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História Be Home - Harry


Escrita por: ohgi

Notas do Autor


Olá! Primeira fanfiction Larry mas estou muito feliz em finamente começa-la! Os dois primeiros capítulos são uma breve introdução e depois deles, tudo fica melhor. Esperarei para ver como as reações dos leitores serão para poder determinar quantos capítulos serão postado por semana.

*A banda não me pertencem, somente a história
*Aceito sempre críticas construtivas e comentários
*Plágio é crime

Espero muito que vocês gostem!

Capítulo 1 - Harry


Fanfic / Fanfiction Be Home - Harry

Quinta-feira, finalmente. Essa semana havia demorado a passar, já estava começando a achar que o final de semana nunca chegaria. Faltava apenas vinte minutos para o meu plantão acabar, quero dizer, para eu poder sair de meu escritório na administração do hospital. Desde que meu pai me colocou para gerenciar as finanças e os trabalhos burocráticos do hospital, eu havia parado de atender meus pacientes por falta de tempo, sentia uma saudade enorme de poder ver minhas crianças, de cuidar delas e ver aqueles sorrisos no final do dia. Ainda que eu passasse pela ala de internação infantil depois de terminar meu trabalho, não era a mesma coisa de quando eu podia realmente sentir que estava os ajudando.

Fechei os olhos encostando minhas mãos nos mesmo e apoiando meu cotovelo na mesa de vidro a minha frente. Ainda não entendia qual era a vantagem de me ter ali mexendo com papeis o dia inteiro ao invés de me ter onde eu realmente pertencia. Não que eu não gostasse desse meu novo trabalho, mas sentia que estar dentro de um escritório não era uma boa forma de levar meus dias. A verdade é que papai não confiava em seus antigos funcionários, sempre achava que alguém estava o sabotando e que seria melhor para todos se alguém da família comandasse o hospital com ele. Me sentia orgulhoso já que ele confiava a mim um trabalho tão importante e essencial mas me sentia mais orgulhoso ainda ao ver uma de minhas crianças totalmente curada.

Minha cabeça latejava e a única coisa que me animava agora era a saída planejada para hoje à noite. Hoje era dia de comemoração com os meninos. Niall estava oficialmente em seu último semestre de Medicina, mais alguns meses e aquele loiro iria finalmente poder trabalhar como o pediatra que tanto sonhara ser. Niall e eu nos conhecemos ainda na época de escola, viramos amigos ao acaso e nunca mais nos separamos. Entrei na faculdade antes dele pois seus pais não tinham condições financeiras para a pagar, sendo assim, Niall precisou arranjar um emprego e batalhar muito para conseguir realizar seus desejos. Hoje, ele trabalha como enfermeiro aqui do hospital e já tem vaga garantida na equipe de médicos.

Olhei o relógio e sorri: hora de ir embora. Arrumei os papéis em cima da mesa, peguei meu casaco e saí do escritório. Me dirigi até o carro, me sentindo péssimo por não falar com as crianças mas hoje eu só queria um pouco de distância do hospital. Às vezes acho que me dedico pouco a elas mas sempre tive em mente que não posso criar uma ligação íntima, sou o médico e não o pai.

Cheguei em casa e fui direto para o banho. Tentei me arrumar o mais rápido que conseguia, já estava atrasado e não queria que Niall me enchesse o saco por isso. Ouvi meu celular tocar e o atendi:

-Oi, Niall!

-Harry, seu fdp, onde você está? Zayn, Liam e eu já estamos aqui!

-Estou quase chegando cara, fica tranquilo – falei pegando as chaves do carro e saindo apressado pela porta. Por que eu estava sempre atrasado?

-Anda logo Harry, a não ser que queria ser banido da comemoração. – falou raivoso mas soltando um riso ao final da frase.

-Não vou ser banido porque seu emprego depende de mim, loirinho! – desliguei o celular antes que pudesse ouvir Niall me xingando do outro lado da linha.

Liam e Zayn. O casal mais adorável que já conheci. Os dois se formaram em Artes na mesma faculdade em que eu e Niall estudávamos. Ficamos amigos graças a nossa paixão pela música, sempre nos juntávamos no campus para tocarmos violão e cantarmos durante toda a noite. Essa pequena distração acabou se tornando uma rotina e quando demos conta, já não nos separávamos mais. Viramos um quarteto fantástico. Pouco tempo depois, Liam e Zayn começaram a namorar e abriram um studio de tatuagens.

Zayn é o tipo de cara que assusta só com o olhar. Um rosto de poucos amigos e poucas palavras, ar misterioso e um incrível sexy appel. Aquele famoso clichê de bad boy mas que de bad não tem nada. Quando se passa a conhece-lo verdadeiramente, é fácil notar sua sensibilidade e sua postura justa diante do mundo, ainda que não fale muito, é uma das pessoas mais sábias que já conheci. Sábia pois possui uma visão distinta e certeira sobre a vida, vive na realidade, sempre procurando formas de combater a angustia e podridão em que o mundo se encontra.

Liam, ah, esse menino encantador. Responsável, inocente, doce. Sempre sorrindo e fazendo de tudo para que todos nós estejamos felizes, é um verdadeiro anjo em nossas vidas. Só tem um defeitinho: fala demais. Fala demais de uma forma absurda, com ele o assunto quase nunca morre e quando morre, ele faz questão de deixar no ambiente um silencio confortável.

Adentrei o estacionamento da boate, parando o carro e passando pela porta de entrada rapidamente. Como sempre, o lugar estava lotado, música alta, cheiro de álcool, pouca luz e a agitação esperada. Procurei pelo meninos e o avistei sentados em uma mesa mais ao longe da pista de dança e perto do bar. Aquela mesa era quase reservada a nós, já que, pelo menos uma vez por semana estávamos aqui.

-E aí galera?!

-Porra Harry! Finamente, já ia mandar um soco pelo telefone pra ver se você se apressava!

-Relaxa Niall, você sabe que eu sempre demoro um pouco – falei me sentando ao lado de Zayn e me servindo da bebida que eles haviam pedido.

-Agora que todos estão aqui – Liam se pronunciou pegando sua taça de champanhe e a levantando até o centro da mesa – um brinde ao último semestre do nosso loirinho!

-Uhuul  - gritamos em uníssono, fazendo Niall abrir um sorriso brilhante e contagiar o lugar. Era ótimo saber que logo logo ele ia poder realizar todos os planos que vinha fazendo.

Me ajeitei melhor no sofá e coloquei minha taça na mesa, a noite estava ótima: um frio agradável, vento um tanto quanto forte e uma leve chuva lá fora, mas eu me sentia incomodado com algo que não sabia identificar o que era. Preferi ouvir os meninos conversando do que participar da conversa, não estava afim de falar e sentia que minha ansiedade estava começando a voltar, novamente sem saber o que estava causando tamanho nó na garganta. 


Notas Finais


Obrigada pela leitura!


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