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História Be My Mistake - Capítulo 23 - Fénix.


Escrita por: xPINK

Notas do Autor


Passei muito mal semana passada, fui melhorar só hoje e por isso não teve 3x capítulos para finalizar a semana. Porém tudo voltara ao "normal" agora que melhorei sz

Capítulo 23 - Capítulo 23 - Fénix.


Chego em casa feliz depois da noite que acabei de ter com o Natsu, eu realmente não esperava que no final de tudo terminaríamos como namorados. Me contive o bastante ao seu lado, mas quando cheguei em casa pude me soltar e comemorar animadamente, com direito a pulinhos e gritinhos.

Ouço um barulho vindo da cozinha e automaticamente estranho. Ainda não estava na hora da minha mãe chegar, então se não fosse ela, com toda certeza era um invasor. Mesmo pensando nessa hipotética possibilidade, caminho tranquilamente e entro na cozinha. Dando-me de cara com um homem, alto, musculoso e com o cabelo até os ombros. Ao se virar ele nota minha presença e fica incrédula igualmente eu, com toda certeza nunca o vi antes. Seu cabelo é ruivo e tem uma barba rala que de alguma forma, me parece bastante familiar agora.

Penso em gritar, na verdade penso em mil coisas. Mas ao vê-lo segurar uma lasanha que havia acabado de tirar do forno, me pergunto o que está acontecendo.

— Filha! Você chegou! — minha mãe surge atrás de mim e eu me alivio por não ter feito nenhuma bobeira antes. — Eu estive ansiosa a noite toda para apresenta-los. — disse animadamente segurando minha mão e me puxando até a mesa. — Essa é a minha filha, Lucy. — ela me apresenta e confusa eu sorrio gentilmente. — Esse é o enfermeiro que eu estava saindo, meu namorodo Gildarts. — apresentou-o e a minha ficha finalmente caiu me fazendo ficar boquiaberta por um momento.

Ele colocou a lasanha sob a mesa e ergueu sua mão me cumprimentando gentilmente.

— É um prazer conhece-la, sua mãe fala tanto sobre você que sinto que já te conheço. — Gildarts diz humoradamente.

— Pois é, eu digo o mesmo. — falo de volta e ambos soltamos uma risada fazendo minha mãe sorrir orgulhosa por estarmos nos dando bem. — Foi você que fez a lasanha? — deduzo, ela estava com uma cara ótima.

— Foi sim. Como adivinhou? — ele perguntou e todos nós sentamos.

— Minha mãe é uma ótima cozinheira, mas nunca foi o forte dela fazer lasanhas. — conto com sinceridade e os dois dão risada. — Desculpa, mãe. Mas você já experimentou a torta de maçã dela? — pergunto curiosa e ele nega com a cabeça. — Garanto que quando você experimentar, vai se apaixonar ainda mais. — digo sorridente.

— Mais? — ele pergunta surpreso e encara minha mãe ansioso. — Você tem que fazer essa torta para mim. — pediu com urgência e minha mãe riu ficando vermelha.

— Então... Como vocês se conheceram? — pergunto, interessada em saber os dois lados da história. Talvez ele fosse mais detalhista que minha mãe que só me contou que se conheceram no trabalho.

— Foi em um plantão. — ele começa a contar, animadamente. — Eu lembro que estava muito cansado e quase dormindo sentado na cadeira, quando sua mãe apareceu e me ofereceu um café pra me ajudar a ficar acordado. Era o meu primeiro plantão.

— Ele estava quase caindo da cadeira. — minha mãe acrescenta rindo.

— Eu não sabia como era cansativo fazer um plantão e a Layla, ficou conversando comigo a noite inteira. Então eu parei para pensar sobre isso por um momento e pensei... Quando que uma mulher bonita e divertida conversa comigo? Eu não deveria deixar essa chance passar.

Ele continuou contando, a história era fofa e longa. E pela cara da minha mãe, ela nunca se cansaria de ouvir a história sobre o dia que se conheceram, ela realmente parecia apaixonada e feliz.

Jantamos todos juntos, lavamos a louça e brindamos apenas para experimentar um espumante de laranja que ele comprou. Depois que ele foi embora, o sermão — ou quase isso. — veio.

— Querida, onde você estava ontem à noite? Te liguei, fiquei preocupada. — ela começa a perguntar e eu me sento ao seu lado no sofá, eu não fugiria dessa conversa.

— Fui na casa do Gajeel, ele deu uma festa ontem. — conto esperando que ela não ficasse brava. — Eu acabei bebendo um pouquinho... E não achei que estivesse muito boa pra voltar para casa, então dormi por lá. — termino de contar, pulando as partes que eu bebi todas e transei com meu vizinho.

— Oh, então era isso. — ela diz aliviada. — Não gosto quando não me avisa que vai ficar nos lugares, me assusta. — murmurou séria.

— Eu sei, desculpa mãe. — peço sorrindo e ela concorda com a cabeça me abraçando. — Aliás, eu e o Natsu estamos namorando. — aproveito o momento para contar, porém ela não diz nada. — Mãe? — a chamo.

— Sim?

— Você acabou de ouvir o que eu disse, certo? — pergunto para ter certeza.

— Claro que ouvi. — respondeu e a sua reação não era coerente com a notícia que acabei de dar, pensei que ela surtaria de felicidade ou algo bem mais próximo que isso. — É estranho, mas eu já sabia que isso aconteceria em breve. — afirmou e eu me afastei para encará-la.

— Como você poderia imaginar? — questiono curiosa.

— Lucy, eu não sou cega. — falou rindo. — Eu sempre via vocês chegando dos seus encontros, sempre se beijando, rindo... Onde mais isso iria dar? — perguntou arqueando suas sobrancelhas e eu ri ao notar que ela tinha razão.

No final das contas, não conseguimos esconder nossa “amizade colorida” por muito tempo de ninguém.

Continuei conversando com minha mãe na sala, quem diria? Nós duas estamos namorando e agora combinando um jantar com ambos em algum final de semana qualquer. 

X

Segunda-feira havia chegado, era dia dos namorados e Natsu esteve ocupado durante o resto do final de semana. Trocamos apenas algumas mensagens, apesar de morarmos literalmente do lado um do outro.

De qualquer forma, não me estressei nenhum pouco com isso. Enquanto eu caminhava em direção a escola, esperei que ele me acompanhasse com seu carro e buzinasse em algum momento.

— Oi. — ouço a voz de Natsu assim que ele puxa meus fones de ouvido e estranho.

— Oi. — digo de volta, confusa. Ele não estava com o seu carro. — Cadê o seu carro? — questiono olhando em volta.

— Eu resolvi vim andando hoje. — contou me deixando surpresa, eu realmente não esperava que ele saísse de dentro daquele carro tão cedo. — Como você está? — perguntou quando voltamos a caminhar e eu ainda processava a ideia disso estar realmente acontecendo.

— Bem. — respondo rapidamente. — E você?

— Bem também. — respondeu olhando em volta e eu encaro sua mão. Eu sentia vontade se segurá-la, para andarmos até a escola de mão dadas, mas ao mesmo tempo penso que se ele quisesse, faria isso por si mesmo. Então continuei esperando que isso acontecesse, mas não me controlo o suficiente e acabo segurando-a.

Sem dizer nada, ele entrelaça nossos dedos e eu me alivio. Não sei porque ainda estou tensa com nossa relação.

— Hoje é dia dos namorados, né? — ele toca no assunto e eu me gelo, eu não havia comprado nada, nem mesmo escrito uma carta boba para compensar, pois eu tinha me esquecido completamente.

— É... — respondo murmurando e após isso ficamos em silêncio.

Assim que chegamos na escola, caminhamos em direção a escada onde Erza esperava, comendo uma maçã. Mas ao nos ver chegando e de mãos dadas, eu pude sentir que ela quase se engasgou para processar a informação diante dos seus olhos e disfarçou.

— Olha só, parece que vocês estão sérios agora! — ela deduz animadamente.

— Acertou. — conto e ela fica boquiaberta nos encarando. — É sério. — completo e ela se levanta me abraçando fortemente.

— Eu sabia que esse dia chegaria! — comemorou alegremente. — Felicidade à vocês dois! E só avisando que quando se casarem, eu quero que o vestido das madrinhas sejam azuis ou se preferir roxo, eu fico tão bem nessas duas cores. — comentou, se perdendo na sua própria fantasia do vestido me fazendo rir.

— Eu acho que você tomou muita cafeína essa manhã. — deduzo humoradamente e ela sorri.

— Você me conhece tão bem. — a ruiva murmurou voltando a se sentar na escada. — Fiquei a noite toda estudando pro teste de física, precisei de cafeína. — desabafou.

— Era isso que eu estava esquecendo. — Natsu disse se lembrando do teste quando Erza tocou no assunto. Os dois faziam física juntos.

— Hã... Hoje é dia dos namorados também. — ela diz tossindo disfarçadamente, como se eu não pudesse escutar essa informação.

— Eu sei. — ele falou firmemente e ela arqueou a sobrancelha confusa.

— Legal. O que vocês compraram um pro outro? — eu poderia matar Erza agora.

— Sinceramente? Nada. — Natsu respondeu e em seguida me encarou para poder ver minha reação. — Eu não sabia que era dia dos namorados, faz anos que não namoro ninguém e fiquei sabendo só de última hora. — contou com honestidade.

— Se é para sermos sinceros, eu também não me lembrava. — resolvo contar, era um alivio saber que nós dois tínhamos esquecido, assim eu não me sentiria tão culpada.

— Vocês são péssimos namorados. — Erza nos julgou.

— Ah, é? — pergunto ironicamente e me sento junto com Natsu. — O que você comprou para o seu querido professor, Jellal Fernandes? — indago em um sussurro.

— Um relógio. — ela respondeu simplesmente e sorriu, às vezes eu me esquecia que Erza vivia de um jeito diferente. E com isso quero dizer, que ela é rica e um relógio como esse pode não parecer nada para ela, mas para alguém como eu, chocolates sempre vão parecer uma boa opção.

— E você espera ganhar o que dele de volta? — Natsu pergunta curioso ao ver o presente que ela daria. — Se esqueceu que ele é a porra de um professor? 

— Claro que não me esqueci. E o que exatamente isso tem a ver? — ela pergunta não entendo, mas dá de ombros. — E literalmente qualquer coisa que ele me der eu estou aceitando, até mesmo um beijo. — contou alegremente.

— Você realmente está necessitada. — Gajeel comenta ao chegar de mãos dadas com Levy e Erza bufa.

— Por que não me apaixonei por outro aluno? — ela se perguntou. — Agora vou parecer uma solteirona no meio de vocês, obrigada! — agradeceu ironicamente e sorriu.

— Mas você namora, só que não podem serem vistos. — a lembro e novamente ela bufou.

O sinal bateu e todos entramos, cada um para um lado diferente. Mas como de costume, me encontrei com Natsu, Gajeel e Levy na aula de literatura. E sinceramente, é estranho encarar o professor Fernandes e imaginar que ele está se envolvendo romanticamente com minha melhor amiga e em outras palavras, sua aluna.

Ele começa a sua aula e eu não consigo parar de encarar aquele relógio pendurado em seu pulso.

De repente, Natsu joga um bilhete em cima da minha mesa e isso me distrai.

“Vem atrás de mim.” Ele pediu e eu franzi meu cenho confusa, até vê-lo se levantar e pedir para ir ao banheiro. Esperei alguns minutos, até a fraca mente do Jellal se esquecer que deixou alguém sair para pedir o mesmo e ele deixar.

Assim que saio de sala o vejo no corredor, encostado no armário e me aproximo cruzando meus braços sorrindo, tentando imaginar o porquê de eu estar aqui.

— Feliz dia dos namorados. — ele diz sorrindo e me entregando um pirulito em formato de coração.

— Meu Deus, faz tanto tempo que não ganho um. — comento sorrindo abobalhada. — Nem sabia que ainda faziam essa coisa de entregar pirulitos pra quem você tem uma queda. — completo rindo, mas logo paro e sorrio. — Obrigada.

— O que é aquilo? — ele pergunta franzindo seu cenho ao olhar por cima do meu ombro e eu me viro, mas não havia nada.

— O quê? — pergunto curiosa e volto a encará-lo, mas dou de cara com cordão que ele segurava em frente ao meu rosto com o pingente de uma fénix. — Mas... Você disse que tinha se esquecido também! — comento confusa, ao mesmo tempo que fico muito feliz.

— Eu sei, não queria fazer você se sentir uma péssima namorada na frente da sua melhor amiga. — contou me provocando e sorriu de canto.

— Natsu! — reclamo, mas logo deixo um sorriso surgir em meus lábios, novamente boba com o seu presente. Eu realmente não esperava nada e ficaria muito contente só com o pirulito. — Obrigada... — agradeço, mesmo estando feliz agora eu me sentia culpada por ter me esquecido.

— Se vira, vou colocar pra você. — disse e eu concordei com a cabeça, puxando meu cabelo para o lado e sentindo o colar gelado tocar meu pescoço. O pingente da fénix é realmente lindo e é obvio, que isso me faz lembrar dele automaticamente. 

— Sério, obrigada. — digo realmente feliz ao me virar e encará-lo nos olhos novamente. — Me desculpa por ter-

— Tudo bem. — ele me interrompe e me mostra um sorriso sem magoas.

— Eu prometo que vou comprar algo pra você. — digo rapidamente, mas ele nega com a cabeça.

— Você não precisa, Lucy. — diz com sinceridade tocando meu rosto.

— Mas eu quero. — insisto. — Eu quero que você tenha algo que faça se lembrar de mim também. — completo e ele sorri, segurando em minhas mãos e me puxando para mais perto. Onde consigo sentir sua respiração tocar minha pele.

— Pensando por esse lado, eu acho que vou aceitar. — sussurrou com seu sorriso de canto atrevido estampado em seus lábios, que usou logo em seguida para me beijar.

Minhas costas bateram contra o armário e eu afundei minhas mãos em seu cabelo rosado, enquanto o sentia me pegar pela cintura. O beijei como se minha vida dependesse disso, eu gostava da sua boca, principalmente quando estava pressionada contra a minha.

Sinto sua língua se aventurar dentro da minha boca e quase me perco, mas logo tenho consciência da onde estamos e o afasto com muita dificuldade para longe de mim. Sorrio sem folego e o sinal bate fazendo os alunos e professores saírem de sala.

Ele não parecia se importar, provavelmente continuaria me beijando mesmo com todos olhando e comentando. Tanto que sorriu malicioso, passando a língua em seu lábio inferior e se aproximou de mim novamente. Mas apenas me deu um beijo na testa e me avisou num sussurro que parecia inocente, até sair da sua boca:

— Deu sorte que estamos no meio do corredor.


Notas Finais


Lucy e Natsu começam a namorar: a
Erza: tá bom, quando é o casamento?

Bem, aproveitem os momentos fofos dos dois. Sinto que isso não vai durar...


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