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História Be Together - Ring of Yggdrasil: o despertar do herdeiro


Escrita por: fireandsoul

Notas do Autor


BE TOGETHER ESTÁ SENDO REESCRITA!

Olá meus amores.
Mais um trabalho meu aqui para vocês. A Be Together surgiu de uma paixão minha pelo mundo dos heróis e das mitologias, então resolvi juntar tudo isso e compartilhar com vocês.
De antemão, peço perdão aos erros que posso vir a cometer, eu não sou muito bem informada sobre os quadrinhos, minha base sempre foram os filmes, pesquisas na internet e fanfics. Ah, não posso esquecer da minha curiosidade que um dia ainda irá me causar problemas.
Espero que gostem e todo o tipo de ajuda opinião é bem vinda.

Capítulo 1 - Ring of Yggdrasil: o despertar do herdeiro


Fanfic / Fanfiction Be Together - Ring of Yggdrasil: o despertar do herdeiro

 LOKI.

     A luz passou como um rasante pelo céu de Asgard, o brilho azul tão intenso que parecia o oceano. O anel em meu dedo tremeu, para depois queimar. Arranquei a jóia e esfreguei o dedo, encarando o objeto prateado em cima da mesa. Droga.

     Corri para os corredores do palácio, olhando para o céu entre as grandes lacunas douradas e vi que a luz azul desaparecera, sem deixar rastros e a escuridão da noite me engoliu novamente.

Estava acontecendo. O Herdeiro despertou. 

Voltei para o meu quarto às pressas, meu anel estava onde eu o havia deixado e, cautelosamente, o peguei. Esperei por alguns segundos, mas dessa vez ele não me queimou. Ainda assim existia uma diferença, era como se ele estivesse vivo pela primeira vez desde a conexão que eu havia feito a séculos atrás.

     Meus nervos estavam à flor da pele. Queria arrancar os cabelos só de pensar naquele anel, o que mudaria nossas vidas para sempre.

Anos atrás, quando tive total capacidade de domar todos os meus poderes, uni o anel adormecido ao meu, assim quando ele despertasse eu saberia na mesma hora. Agora, com tudo se tornando realidade, poderia confessar que estava um pouco amedrontado pelo o que viria.

Thor não poderia nem imaginar que a preciosidade estava vagando espaço a fora. A única coisa que consegui fazer há séculos atrás, foi ligar os anéis, mas a jóia adormecida é poderosa demais para ligá-la a algum feitiço de rastreamento.    

Depois de tantos anos tentando me redimir pelos meus erros, pelas minhas inúmeras falhas quando tinha uma cabeça imatura, estava com a maior missão em minhas mãos: encontrar o herdeiro. Bom, isso não seria tão complicado.

 Saí às pressas do meu quarto, ignorando qualquer pessoa que passasse ao meu lado, principalmente quem me olhava assustado. Podia crer que estava vermelho enquanto marchava para o salão de relíquias. Aquele lugar tinha tanta antiguidade que juntando tudo dava mais anos do que Odin tinha.

Odin, que continuava em seu sono, enquanto Thor assumia o trono de Asgard até que ele se recuperasse da exaustão que sentia. Logo Thor, aquele que não tinha a mínima ideia do que fazer da própria vida, imagina o que fazer com os nove reinos. 

Eu estava a semanas trancado naquela biblioteca, estudando e pesquisando sobre o anel, sobre seus poderes e como identificar o real dono, a quem ele pertencia e a única coisa que eu descobri de útil nos livros, era que seu dono, na verdade, seria uma mulher midgardiana.

- Alteza. - A voz de uma serva se fez presente. A olhei rápido, estava sem tempo.  - O que é?

     - Chegou uma carta para o senhor. - Peguei rapidamente o envelope de sua mão.

      - Pode se retirar.

     A mulher saiu às pressas. Abri o envelope com ansiedade.

     "Alteza, como eu havia prometido, consegui localizar o paradeiro do anel de Yggdrasil. Como as lendas haviam previsto, está em Midgard, em uma cidade chamada Nova York. 

  - Lofar."

      Aquele anão pelo menos uma vez sendo útil.

Aquilo me intrigava. Como uma simples midgardiana poderia estar com algo tão poderoso e tão especial? Seja quem fosse, ela não era párea para o poder que aquele anel tinha. Mas não podia me preocupar em encontrá-la, Thor o faria, eu tinha assuntos importantes para resolver. Ele teria que lidar com ela, já tínhamos sua localização, o problema, no entanto, era outro.

Quando o anel foi feito e a profecia foi inserida nele, foram formados dois planetas, ambos chamados Midgard. Um estaria fadado ao fracasso, seus habitantes pagariam um alto preço por tudo o que fizeram ao planeta. Já o outro contava com forças especiais, amigos de meu irmão, como Stark. Eram pessoas com poderes, cada um ao seu modo, mas esse planeta estava acostumado com o sobrenatural. 

A herdeira do anel estava na Midgard condenada, ela era a ligação entre os dois planetas, a conexão entre as duas realidades. Os dois mundos andavam em equilíbrio, assim posso dizer. As mesmas pessoas que habitavam um mundo, existiam no outro, com uma exceção: ela. A herdeira era uma peça única no universo, assim como nos dois mundos. Um nunca entrou em contato com o outro, mas agora o portal poderia ser aberto e a herdeira era a chave.

Assim que o anel estivesse com ela, Thor poderia ir pela primeira vez a Midgard, ele precisaria de ajuda, por isso chamou seus amigos Vingadores. Seria um caos.

Meu anel queimou no meu dedo mais uma vez e eu sabia que o anel de Yggdrasil havia encontrado sua respectiva dona.

Deixei uma carta para Thor com tudo o que ele precisava saber. Não seria fácil, aquele mundo não estava acostumado com heróis e vilões à nossa maneira. Os midgardianos irão surtar, será tenso, os governos terão que ser fortes.

Segui para a Bifrost. Precisava embarcar na minha viagem, eu confiava que pelo menos para isso, Thor daria conta. E que a força de Deus esteja ao nosso lado.

  

EVA.

     Eu estava absorta na minha cama, olhando para o teto e sem conseguir dormir. Já havia me virados para todos os lados, mas nenhum conseguiu me aconchegar. As noites passaram a ser o meu pior pesadelo desde que eu comecei a trabalhar na empresa nova. Minha ansiedade atingiu um nível caótico e eu me sentia sufocada. 

Levantei, sabendo que não conseguiria dormir do mesmo jeito. Meus remédios haviam acabado, eu estava à própria sorte.

  Enchi um copo com água e bebi um gole, sem ao menos estar com sede. E, como nos filmes de terror, o ar ficou gelado, um vento forte me atingiu, fazendo meu corpo estremecer. Abracei meus braços e corri em direção a sala para verificar se havia alguma janela aberta, mas todas estavam fechadas. Permaneci parada em busca de uma explicação.

O barulho da porcelana espatifando no chão em milhares de pedaços fez com que eu virasse assustada. Todas as xícaras e pratos caíram como uma avalanche no chão da cozinha logo atrás de mim. Meu coração martelava no peito. Que diabos estava acontecendo? 

Um pontinho brilhante acendeu no meio da sala, pequeno, mas potente. Não demorou para a luz crescer e ser definida como azul. Eu estava petrificada, por mais que eu tentasse mover meus pés, eles não me obedeciam.  

A luz se aproximou de mim, gelada, emanando algum tipo energia que me puxava para ela. Quase não consegui manter meus olhos abertos, era tão brilhante. 

O vento se intensificava cada vez mais, o frio estava prestes a rasgar a minha pele. Foram milésimos de segundos até ela se intensificar mais. Antes que eu pudesse reagir, alguma coisa me atingiu em cheio no peito, quicando no chão em seguida. A luz apagou tão rápido quanto apareceu.

Passei a mão entre meus seios, onde havia sido atingida, não machucou. Corri para acender a luz da sala, procurando desesperadamente pelo objeto que me atingiu. Não foi preciso procurar muito, a pedra azul ao pé da estante refletia na luz do ambiente. Me aproximei devagar, decidindo se pegava ou não. Como ninguém pegaria por mim, resolvi pegar de uma vez.

 Ao chegar mais perto e pegar a pedra azul na mão, constatei que não era só uma pedra e sim um anel. A pedra azul estava presa em um arco prateado escuro, na cor chumbo, supus. Era todo detalhado, o arco do anel pareciam raízes entrelaçadas umas nas outras e se conectavam a pedra azul, bem no topo, como uma árvore.

Deslizei o anel em meu dedo anelar da mão direita e como mágica, a pedra se acendeu, brilhando tão intensamente quanto a luz de antes, mas dessa vez não machucou meus olhos. Um frenesi atravessou meu corpo, o senti queimar por dentro. 

O espelho do outro lado da sala mostrou o que eu não havia percebido, meus olhos brilhavam tão intensamente quanto a pedra e dentro de mim as veias pegavam fogo. Queimava tanto que eu tinha vontade de arrancar a  roupa. Esfreguei meu corpo, desesperada por alívio, mas ele não veio. Estava me consumindo rápido demais, era enlouquecedor. Comecei a ficar mole, estava tão cansada, meus ombros pesavam, assim como os meus olhos. Tentei lutar com toda a força que me restou, mas a escuridão me engoliu em cheio, mal senti o baque seco do meu corpo atingindo o chão.  

 


Notas Finais


Espero que gostem das alterações que estou fazendo por aqui.


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