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História Be With You - Capítulo Único


Escrita por: shigaswift

Notas do Autor


oi sou eu de novo, com mais uma shigadabi




VOU DEIXAR VCS LEREM, ME DESCULPEM PELOS ERROS

Capítulo 1 - Capítulo Único


                Já passava da meia noite quando Dabi voltou para o esconderijo do exército de libertação. Ele e Twice haviam ido numa missão da qual Shigaraki não sabia nada sobre e, aparentemente, não tinha sido fácil.

                Dabi entrou em seu quarto e de Tomura, sangue caindo de seu queixo até o chão, alguns de seus grampos que deixavam sua pele junta tinham se soltado. Shigaraki estava jogando um jogo qualquer, já que ele estava de férias por um tempo, até colocarem o maior plano deles em ação.

                Assim que o azulado viu seu namorado, levantou correndo e foi até o outro. Os machucados estavam bem feios, mas já tinham lidado com isso antes, portanto não era nada novo para os dois.

                — Como caralhos você fez isso? Você disse que era uma missão simples!— Shigaraki disse enquanto ajudava o outro a chegar ao banheiro.

                — E foi! Só teve um imprevisto, mas eu tô bem. — Dabi disse enquanto se sentava no vaso sanitário, olhando para Shigaraki que pegava as coisas necessárias para limpar e fechar os ferimentos de seu namorado. O moreno não pôde deixar de notar como o azulado mordia o lábio, coisa que este somente fazia quando estava preocupado, então Dabi deu um sorriso fraco, tentando mostrar ao outro que estava tudo bem. Shigaraki sorriu de volta e colocou um kit de primeiros socorros e um grampeador em cima da pia.

                — Então,— Tomura sussurrou, começando a limpar o rosto do mais velho com algumas gazes que estavam no kit. — Sobre o que foi essa missão? Você disse que o Re-Destro o mandou junto com o Twice, mas não me explicou nada sobre ela.

                — Ah, não foi nada. Só tivemos que pegar umas coisas para ele. Foi bem fácil, só tivemos uma pequena surpresa no final. Nada que você precise se preocupar.

                Shigaraki pressionou a gaze com força no rosto do outro, fazendo Dabi gemer com a dor. Tomura odiava quando seu namorado mentia para si.

                — Ai! — Dabi disse. — Por que você fez isso?

                — Você acha que eu não te conheço? Eu sei que foi alguma coisa importante, se não fosse, você nem teria ido.

                Ficaram em silêncio, Shigaraki ainda cuidando do outro e Dabi observando o rosto do outro cuidadosamente. Ele estava preocupado, qualquer um conseguiria notar, mas estava lidando com a situação bem melhor do que da ultima vez que o moreno apareceu com os grampo fora do lugar.

                — Então você não vai me contar? — Tomura perguntou, olhando de soslaio para o namorado, logo voltando sua atenção para a bochecha do outro.

                — Eu já te disse, amor. Ele precisava de mim para pegar uma coisa e foi isso que eu fiz. Eu não tava fazendo nada quando ele pediu, então por que eu não o faria?

                Tomura arremessou a gaze suja na lata de lixo ao lado do vaso e começou a tirar os grampos soltos do rosto de Dabi, tomando muito cuidado, mesmo que sua vontade no momento fosse de socar a cara de seu namorado por não o contar a verdade. Shigaraki estava frustrado. Ele costumava saber tudo que acontecia com a Liga, mas desde que se juntaram ao exército de libertação, tudo mudou. O azulado passou a saber menor cada vez mais. Às vezes, ele nem sabia onde seus companheiros estavam.

                — Ei, – Dabi disse, suas mãos indo até a bochecha do outro, depositando um carinho no local. — Você pode confiar em mim, Tomura. Não foi nada.

                Se encararam, Shigaraki procurando por algum sinal de que o outro estava mentindo, mas não achou nada. Assentiu e deu um beijo na testa do moreno.

                — Eu sei que posso confiar em você, Dabi. É só que eu me preocupo com você. — ele disse, pegando o pregador e colocando alguns grampos dentro deste. — Você nunca mais tinha aparecido tão machucado desse jeito e aí você aparece desse jeito e age como se fosse nada.

                — Mas foi nada. Nós estamos acostumados com esse tipo de coisa, não é? Isso já aconteceu milhares de vezes. — Dabi disse, suas mãos tocando as cinturas de seu namorado e beijando o peito do outro.

                — Tá bom, mas e se fosse comigo? Você não ficaria preocupado também?

                — É claro que eu ficaria, mas eu tô bem, Tomura. Eu tô aqui e você tá cuidando de mim e isso é tudo que importa. — Dabi disse, sua voz ficando abafada pela roupa do outro.

                Shigaraki ficou em silêncio por um tempo e então assentiu, apontando para o grampeador. O rosto de Dabi se contorceu só de pensar na dor que iria sentir. Já estava acostumado, mas mesmo assim a dor ainda era muita.

                — Vai acabar rápido, você não vai nem perceber, — Shigaraki afirmou, seus dedos correndo pelos cabelos do outro. Colocou sua mão sobre a de Dabi, a mesma ainda na cintura do azulado. — Se doer muito, aperta minha mão, ok?

                Dabi sussurrou um “sim” em resposta, tirando sua cabeça do peito do outro e fechando seus olhos, esperando Tomura começar. O mais novo já havia feito aquilo umas três vezes, mas não conseguia se acostumar com a situação, não conseguindo lidar com o barulho e o rosto de seu namorado contorcido em dor.

                O azulado começou e tentou seu melhor para não parar quando viu a expressão do outro. Dabi estava acostumado, mas ainda era difícil para si e Tomura sabia disso.

                — Você tá indo muito bem, amor. — Shigaraki disse tentando confortar seu namorado. — Já tô acabando, aguenta firme, ok?

                O moreno não respondeu, mas apertou a mão do mais novo, fazendo esforço para não apertar o outro com força. Era doloroso, mas ele não queria machucar Tomura.

                — E... Pronto! — disse colocando o grampeador no chão. Os olhos de Dabi se abriram e deram de frente com os vermelhos de Shigaraki. — Viu? Acabou.

                O mais velho assentiu, sorrindo para seu namorado. Começaram a limpar todo o banheiro, Dabi limpando seu próprio sangue do chão e Tomura colocando tudo em seu devido lugar.

                O azulado se deitou em sua cama, o vídeo game totalmente esquecido, enquanto o outro tomava banho. Sentia-se ansioso por alguma razão, uma ansiedade que nunca havia sentido antes e isso o estava matando por dentro.

                Confiava em Dabi, mas por que este não queria contar a Tomura sobre a missão? Sabia que estava exagerando ao ficar tão preocupado com isso, mas não conseguia evitar a sensação de impotência toda vez que lembrava daquilo. O líder costumava saber de tudo que a Liga dos Vilões fazia e agora nem mesmo sabia o que seu namorado havia feito o dia inteiro.

                Dabi saiu do banheiro usando roupas limpas, nenhum rastro de sangue à vista. Sorriu para Shigaraki e se deitou ao seu lado na cama.

                — Então, como foi seu dia, bebê? — Shigaraki revirou os olhos ao ouvir esse apelido sair da boca do outro, mas não falou nada.

                Os dois estavam deitados de lado, cara a cara, narizes quase se tocando. Tomura sentiu que recarregou todas suas energias só de encarar o moreno.

                — Foi normal. Só fiz algumas coisas de líder. Fui em algumas reuniões, apertei a mão de várias pessoas que ficaram com medo de eu as desintegrar sem querer. Foi engraçado, mas foi até que cansativo. — o azulado disse, seus olhos quase se fechando, sentindo os dedos de seu namorado correndo por seu cabelo num carinho.

                — Verdade? Bom saber. Você parece cansado, mas você pode relaxar agora, ok?

                Tomura assentiu sentindo suas pálpebras pesarem. Queria dormir, mas ainda queria falar com Dabi. Sentia como se o outro estivesse escondendo alguma coisa e ele não conseguiria dormir até descobrir o que era.

                — Dabi? — sussurrou com seus olhos fechados. O moreno continuava acariciando o cabelo do outro, prestando atenção ao rosto do outro.

                —Hm? — respondeu.

                — Por favor, me diz o que aconteceu hoje.

                O mais velho conseguiu ouvir a preocupação na voz de seu namorado e se sentiu a ponto de contar tudo.

                — Por que você quer saber tanto disso? — o moreno perguntou. Os olhos de Tomura se abriram e de repente os dois estavam se encarando novamente.

                — Por que eu quero saber mais, ok? — Shigaraki disse cobrindo os olhos com suas mãos, como se não quisesse dizer o que ia falar e olhar para Dabi ao mesmo tempo. — Eu to me sentindo impotente, porra. Eu não sei mais o que vocês fazem, sinto como se eu nem fosse mais o líder de vocês.

                Era isso? Dabi sorriu e levou suas mãos até as de Tomura, afastando estas no rosto do outro. Encostou o nariz do outro com o seu e os olhos se encontraram.

                — Amor, isso é tão burro. — o azulado semicerrou os olhos, como se não acreditasse no que o moreno havia falado. — Eu te amo muito, Tomura, mas você é muito burro às vezes. Tudo que a gente faz, nós fazemos por nós e por você.

                O mais velho deu um beijo delicado nos lábios do outro. Ele sabia que seu namorado iria falar alguma coisa para o contrariar, então o impediu de fazê-lo antes que tentasse.

                — Só acredite em mim, ok?

                Tomura suspirou, mas assentiu. Aceitou que não saberia o que realmente havia ocorrido naquela tarde.

                Mas ele estava errado.

                — Tá bom, eu te digo. Mas só pra você saber, você que vai estragar tudo.

                Os olhos de Shigaraki se arregalaram e Dabi riu. O azulado com certeza ia ficar muito puto.

                O líder ficou em silêncio, não sabendo o que dizer e o que esperar, então o moreno somente se levantou e pegou algo numa bolsinha que sempre usava na cintura. Tomura se sentou na cama e o mais velho fez o mesmo. Os dois se encararam e Shigaraki não sabia o que pensar. O que era culpa dele?

                — Não era para ser assim, mas você é tão insuportável às vezes, — Dabi disse e deu um beijo na pálpebra do outro. — Eu sei que é bobo e bem fora do nosso alcance, mas eu quero algo que prove que você é meu e eu sou seu.

                Tomura parecia confuso, qualquer um que o visse afirmaria isso. De que porra o Dabi estava falando?

                — Eu e o Twice fomos numa loja hoje e roubamos isso.

                Shigaraki não havia percebido antes, mas o moreno segurava dois anéis. O azulado olhou para as joias e depois retornou seu olhar para os olhos de Dabi.

                — Eu...

                — Shh, bebê, me deixa terminar antes, ok? Eu não vou pedir para nos casarmos, mesmo que isso seja uma das coisas que eu mais quero, mas não temos tempo para festas e nem para tornamos isso oficial, mas eu quero que você seja meu marido. E eu quero ser o seu.

                Ele pegou a mão esquerda de Shigaraki e encostou sua boca nos dedos do outro, dando vários beijos neles, ficando mais tempo no qual o anel ficaria, caso o outro aceitasse seu pedido. Tomura estava chocado, mas sentia uma coisa   que não sabia como explicar. Talvez fosse felicidade? Talvez ele estivesse se sentindo amado? Ou talvez ele estivesse tão apaixonado por Dabi que seu peito doía.

                — Não é um “casa comigo?”, mas se você aceitar, vamos estar casados. Isso faz sentido? Me desculpa...

                — Cala a porra da boca e continua, — o azulado disse, um pequeno sorriso em seus lábios.

                Dabi riu e perguntou:

                — Então... Quer ser meu marido? E assim que nós acabarmos com essa sociedade, podemos nos casar de verdade, ter uma festa enorme e tudo mais que você merece. O que você me diz?

                Shigaraki estava em choque, mas fez seu melhor para assentir e sorrir. Dabi pegou seu rosto com as mãos e beijou o outro devagar.

                — Sim. Sim. Porra, eu não consigo acreditar que eu amo tanto você, mas eu amo. Então sim. Eu quero ser seu marido. — Tomura disse com os lábios ainda colocados no do outro.

                Sorriram e encostaram suas testas.

                — Eu te amo, Dabi. Puta merda, eu te amo, por favor, nunca me deixe.

                — Eu nunca vou te deixar. Não enquanto você ainda me quiser do seu lado. A gente tá junto nessa, ok?

                — Sim. E os heróis estão tão fodidos.

                — Sem dúvidas. Nós vamos ser o casal mais perigoso de todos, o mais poderoso.

                — Eu não poderia concordar mais com você, amor. 


Notas Finais


espero que tenham gostado, me desculpem mesmo se tiver erros!!!

----yuri


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