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História Be Your Everything - Unexpected


Escrita por: bmt5hh

Notas do Autor


OI BRASEEEEEL
e não, não se acostumem com cap dois dias seguidos e.e
só to postando hoje pra deixar vocês com as pregas acesas e agora vai demorar u.u
HUAHUAHSUAHUSHAUSAS
enfim, espero que gostem ^^
boa leitura

Capítulo 2 - Unexpected


Fanfic / Fanfiction Be Your Everything - Unexpected

 

- Precisa de ajuda? – Sinu enfiou a cabeça pela porta do quarto e Lauren sorriu, negando com a cabeça e terminando de guardar algumas roupas na cômoda.

- Não tia, obrigada. Eu já estou terminando.

- Ok então. Só não demore, o jantar vai ficar pronto daqui a poucos minutos. – Avisou Sinu, arrumando os óculos e voltando para descer as escadas e ir até a cozinha. Lauren assentiu mesmo sem Sinu ver e parou no meio do quarto, vendo que tudo já estava arrumado exceto uma coisa: seu violão. Ele estava jogado em cima da cama, praticamente gritando “me toque, me toque”.

- Só amanhã. – Ela pegou o instrumento e se virou para guardá-lo no guarda roupa, percebendo que havia acabado de falar com seu violão. – Deus, eu realmente estou enlouquecendo. – Lauren riu de si mesma, colocando o objeto em seu devido lugar e descendo para jantar, como Sinu havia pedido.

- Bem na hora. – Sinu sorriu, colocando uma travessa com frango assado na mesa. – Camila, vem jantar! – Ela berrou e foi até a geladeira pegar uma jarra de suco.

Lauren se sentou em uma das cadeiras da mesa, mexendo em seu celular e se perguntando se Camila havia ouvido os berros de sua mãe. Ela ainda não havia visto o rosto da menina e estava particularmente curiosa para isso. Já que havia sido completamente ignorada quando tentou falar com ela no momento em que chegou, tentaria atrair nem que fosse o mínimo de atenção dela agora, no jantar. Apesar disso, Lauren não estava chateada pelo fato de Camila não lhe dado atenção, mais cedo. Ela entendia que isso não era culpa da menina e realmente iria tentar ser gentil com a filha de Sinu.

Só não sabia por que estava tão interessada na menina. Quer dizer, Lauren sempre costumou gostar mais de meninas do que de meninos, se é que me entendem, mas Camila estava longe de ser vista por ela com aqueles olhos – até porque, Lauren nem sabia mesmo como era o rosto da menina. Talvez ela só estivesse curiosa em relação à garota, já que não estava acostumada a lidar com esse tipo de gente.

- Oi filha. – Sinu sorriu para a porta da sala de jantar e Lauren ergueu os olhos do seu celular para finalmente ver a menina.

Camila se sentou de frente para Lauren e sua mãe se sentou na cabeceira da mesa, permitindo que Lauren olhasse a menina a sua frente o quanto quisesse. Em momento nenhum Camila se atreveu a levantar o olhar para a mulher a sua frente, era quase como se ela tivesse medo de ter contato com outras pessoas.

Antes de começar a comer, Lauren parou por alguns segundos e deu uma boa olhada nos traços latinos da menina a sua frente, esperando guardar todos eles para imaginá-los da próxima vez que ela resolvesse falar com a menina e ela fingisse que Lauren não existia. A mulher não teve medo de admitir para si mesma que achou Camila bonita até demais, não entendendo como diabos ela conseguia ser tão fofa sem nem ao menos abrir a boca para falar um “boa noite” ou fazer outra coisa que não fosse comer.

- Obrigada por me deixar ficar aqui, tia. – Lauren resolveu puxar assunto, percebendo o silêncio que se instalara na mesa, apenas com o barulho dos talheres batendo nos pratos e os copos sendo repousados na superfície de madeira.

- Que isso Lauren, sua mãe é minha melhor amiga, você é praticamente da família. – Sinu disse gentilmente e Lauren riu um pouco, erguendo o olhar de seu prato por um momento para observar o que Camila fazia. Incrivelmente ela ainda comia, como se nada estivesse acontecendo e estivesse sozinha na mesa.

 

Camila queria morrer a continuar naquela mesa com Lauren e sua mãe conversando animadamente. Não que ela se importasse com a conversa, ao longo dos anos ela aprendeu a não se incomodar com as risadas altas das pessoas a volta dela, afinal, rir era sinal de alegria e Camila ficava feliz de saber que as pessoas a volta dela estavam felizes.

O problema de tudo era Lauren. Não que ela sentisse alguma empatia ou sentimento ruim por Lauren, mas é que a presença da mulher lhe incomodava. Camila não sabia se a incomodava de um jeito ruim ou bom, apenas incomodava. Ela ouvia sua mãe e Lauren falarem dos mais variados assuntos e evitava olhar para a mulher a sua frente, pois não queria ser pega fazendo aquilo, ainda que não fosse nada ilegal ou de outro mundo uma pessoa olhar para a outra. Por outro lado, Camila preferia ter um ataque cardíaco a ficar sentindo os olhos de Lauren sobre ela, que pareciam queimá-la suavemente.

- Então, você vai começar a faculdade de que mesmo? – Sinu perguntou e Camila apurou os ouvidos, querendo ouvir mais sobre Lauren.

- Informática Biomédica. – Respondeu empolgada e Camila franziu o cenho, encarando seu prato. Que raio de curso era esse que ela nunca havia ouvido falar sobre? – Eu sei, eu sei, ainda não é muito conhecido, mas é uma área que vem crescendo muito ultimamente no mercado.

- Mas no que consiste?

- Aplicar os conceitos da informática em áreas médicas. – Lauren fez uma pequena pausa e Camila quis levantar o rosto para ver a expressão que ela fazia enquanto explicava, mas permaneceu na mesma posição. – É uma área bem ampla, na verdade. Pode-se usar a informática para ajudar a solucionar problemas relacionados às áreas de sistemas de informação em saúde, epidemiologia, bioinformática e processamentos de imagens médicas. Ainda pode ser usado para robótica e coisas do tipo.

- Nossa, é bem diferente, mas parece ser interessante. – Sinu comentou, parecendo impressionada.

- É sim, eu estava meio em dúvida sobre qual curso escolher, mas quando descobri esse, não tive dúvidas, pois envolve duas coisas que eu gosto. – Hm, então Lauren gostava de informática e biologia? “Não tem cara de ser nerd, mas com certeza deve ser inteligente” Camila pensou com seus botões, demorando um pouco mais para terminar de comer apenas para ouvir mais alguma coisa sobre Lauren, já que ela não iria perguntar mesmo.

- Você está com quantos anos mesmo? – A mãe de Camila perguntou a Lauren, antes de acrescentar. – Me desculpe todas essas perguntas, eu ando meio esquecida ultimamente.

- Que isso, sem problemas. – Lauren riu e Camila aproveitou, por um segundo, o som daquela risada gostosa. Depois de ouvi-la quase o jantar inteiro, já lhe parecia familiar e por um segundo desejou que ela mesma tivesse feito Lauren rir. – Eu tenho vinte e dois anos. – Camila se permitiu imaginar que, como Lauren era mais velha do que as pessoas as quais ela costumava conviver, talvez por isso ela fosse mais madura e resolvesse ser mais gentil com ela por esse motivo.

- Mas minha filha, as pessoas geralmente não entram na faculdade antes dos vinte anos? – Sinu perguntou assustada, contando mentalmente quantos anos Lauren precisaria ter repetido para chegar à faculdade quatro anos “atrasada”.

- É que, como eu já disse, estava em dúvida sobre qual faculdade escolher e passei esse tempo fazendo uns cursos profissionalizantes. – Camila não se aguentou e levantou o olhar a tempo de ver Lauren dando de ombros, como se aquela informação não fosse importante. Ela ainda curvou um pouco a boca para baixo antes de continuar e a menina voltou a encarar seu prato de comida, imaginando porque será que tinha tanto pânico de que Lauren visse que ela a olhava. – Fotografia, informática e até comecei um de gastronomia, mas não gostei muito. Depois eu trabalhei um pouco como fotógrafa e decidi que estava na hora de tomar vergonha na cara e fazer uma faculdade que nem todo o mundo. – Ela riu novamente e Camila sentiu novamente o olhar de Lauren sobre ela, querendo se matar a sentir aquela mistura de vontade de sair correndo com levantar a cabeça e olhar diretamente dentro daquelas duas esmeraldas. Só não o fazia porque não conseguia / não podia / não se permitia / provavelmente sairia correndo depois disso.

Camila pode se sentir aliviada quando acabou de comer, levantou a cabeça e percebeu que Lauren não se encontrava mais na mesa. Sua mãe fez um gesto estranho em direção ao prato de Camila e a mesma franziu o cenho, tentando entender o que a mãe estava tentando lhe dizer.

- Eu perguntei se você já acabou. – Sinu falou pacientemente, lembrando que a Síndrome que a filha possuía não lhe permitia compreender claramente a linguagem não verbal.

Camila assentiu uma vez, seguindo sua mãe até a cozinha e sentando em um dos bancos que ficavam perto da bancada, se sentindo ridícula por não ter entendido um gesto tão simples. Ela odiava essa maldita Síndrome, odiava as outras pessoas por não compreenderem-na e, principalmente, odiava a si mesma por não conseguir vencer a doença e ser uma pessoa normal.

- Tia, eu já vou dormir, amanhã é meu primeiro dia na faculdade e eu não quero chegar atrasada por acordar tarde, seria horrível. – Lauren surgiu na cozinha assim que Camila havia pensado em se levantar para ir para seu quarto.

- Tudo bem minha querida, vai lá. – Sinu sorriu para Lauren, que lhe deu um beijo na bochecha antes de se aproximar de onde Camila estava.

A menina abaixou a cabeça, em um completo estado de pânico enquanto Lauren se aproximava até estar perto o suficiente para que Camila conseguisse sentir seu cheiro. Apesar de tudo, ela se permitiu parar por um momento e inspirar devagar, absorvendo o cheiro de ervas e sabonete que emanava da mulher. Ao mesmo tempo em que a menina se sentia incomodada quando pessoas se aproximavam dela, ela sentia falta de pessoas assim, tão perto dela, que não fosse sua mãe. Camila não soube o que sentir quando Lauren se aproximou mais, o suficiente para que a menina não conseguisse mais levantar o olhar sem ver Lauren.

- Boa noite, Camila. – Sua voz soou ainda mais rouca do que mais cedo, talvez por causa do sono e do tom baixo. Camila gostou do tom duas vezes mais gentil com o qual Lauren disse aquela frase, antes de se afastar sem nem esperar resposta, como se soubesse que ela não iria lhe responder.

Não importava, de qualquer forma. Um sentimento começava a brotar dentro de Camila e ela não sabia explicar o que era. Parecia que quando Lauren falava com ela – das duas vezes que ela fez isso em um único dia – era apenas com ela e que a mulher queria deixar Camila ciente disso. Seria gratidão? Por Lauren estar sendo gentil com ela e ser a primeira pessoa da face da terra que tentava se aproximar da menina em, sei lá, toda a sua vida?

Mas Camila não era burra. Ela sabia que as pessoas não são boas, principalmente as pessoas normais. Claro que ela não estava dizendo que Lauren era uma serial killer disfarçada de universitária ou algo do tipo, pois era filha de Clara e ela e sua mãe se conheciam desde sempre. Então ela tinha que encontrar um motivo para Lauren estar sendo legal com ela ou iria acabar acreditando que ela realmente estava fazendo aquilo porque era uma pessoa boa.

Contudo, Camila não podia deixar de se deixar levar pelo jeito com o qual Lauren se dirigia a ela. Parecia sincero demais para ser uma mentira. Apesar de que, a menos que Lauren fosse uma psicopata, ela não teria motivos para fingir ser legal com Camila. Elas podiam apenas se ignorar e estaria tudo certo. Então talvez Lauren fosse legal mesmo e era nisso que a menina se forçava a acreditar no momento. [...]

 

- Camila, o café já está pronto! – Sinu gritou da cozinha enquanto Camila terminava de por seu laço vermelho. – Vem logo, filha, se não você se atrasa para a escola! – Ela quis gritar um “já estou indo” como todas as pessoas normais faziam nos filmes, mas ela não conseguia, ainda mais sabendo que Lauren estava em casa e poderia ouvir seu grito. Então preferiu apenas pegar sua mochila e descer as escadas com pressa.

Se amaldiçoou por descer as escadas rápido quando perdeu o equilibro no último degrau e se espatifou no chão. Sua mochila foi para um lado, ela foi para o outro e, para completar, seu joelho estava ralado. Que droga!

Ela rolou no chão e conseguiu ficar sentada, apoiando-se nas mãos para levantar. E ela estava se saindo bem na tarefa, até que viu uma calça jeans e um par de all stars na sua frente, que não podiam ser de outra pessoa que não fosse Lauren, afinal de contas, sua mãe não usava tênis. Ficou alguns segundos no chão esperando que as risadas da mulher começassem, mas nada ela ouviu então levantou o rosto lentamente, encontrando a mão de Lauren estendida, oferecendo-lhe ajuda para levantar.

Camila não tinha dúvidas de que aceitaria sua ajuda para levantar, mas antes ela achou que fosse o momento certo para ver qual era a expressão de Lauren, sabendo que ela a olhava incessantemente. Então levantou o olhar lentamente, passando pela pele clara do braço dela e depois pelo seu colo quase desnudo pela regata branca que ela usava. Continuou subindo, passando pelo seu pescoço e estremecendo quando chegou ao queixo de Lauren. Incrivelmente, a mulher de pé não mexia um músculo, respeitando o espaço de Camila e esperando que ela tivesse coragem e segurança para encontrar os olhos dela.

De repente, Camila não sentia mais aquele pânico. Deixou a curiosidade tomar conta de si e levantou o olhar de vez e encontrando os olhos verdes de Lauren. Ao contrário do que ela pensava Lauren não a encarava de um jeito evasivo ou curioso. Seu olhar era doce e reconfortante e Camila pensou ter se perdido naquela imensidão de verde por um segundo antes de segurar na mão da mulher para levantar.

Outra sensação nova veio com aquele toque, além da dor no joelho que Camila sentiu para levantar. Era a primeira vez que elas se tocavam e, particularmente, Camila odiava quando algum estranho ou pessoa desconhecida a tocava. A pele de Lauren era macia e quente, de um jeito que fazia a menina querer tocá-la por mais um tempo, se impedindo de fazer tal coisa e soltando a mão dela assim que conseguiu se sustentar de pé.

- Seu joelho está ralado. – Lauren disse preocupada, depois de fazer uma pequena inspeção no corpo da menina com o olhar para ver se ela não tinha se machucado. – Vem, vou limpar isso e passar um antisséptico para não inflamar. – Ela gentilmente levou a ponta dos dedos de sua mão até a mão de Camila, que pendia ao lado de seu corpo, em uma tentativa de chamá-la para sentar no sofá. A menina foi um pouco confusa. – Fica aqui, eu já volto ok? – Lauren saiu apressada da sala e Camila encarou seu joelho, que nem estava doendo tanto assim.

 Além de ter uma doença mental, Camila era desastrada. Ela caía praticamente todos os dias e sempre acabava com um ou dois arranhões. Até sua mãe já estava acostumada com isso, não dando mais tanta importância aos tombos quase que diários da filha. A questão era: Porque Lauren se importava?

Logo Lauren estava de volta à sala, se sentando ao lado de Camila e colocando um pouco de soro fisiológico em uma gaze. Ela levou a ponta dos dedos à panturrilha da menina, tocando-a de leve e empurrando para trás, em um pedido silencioso para que Camila dobrasse a perna. Ela dobrou devagar, não sabendo o que fazer com toda aquela atenção que estava recebendo de Lauren. Depois de limpar com a gaze, Lauren pegou o antisséptico e olhou para Camila por um momento.

- Isso vai arder um pouco... – Avisou antes de começar a passar o medicamento no local. O pior é que ardia mesmo, mas não era nada de outro mundo. – Pronto. – Lauren falou mais para si mesma do que para Camila e simplesmente se levantou e recolheu as coisas, enquanto Camila a olhava se sentindo o pior ser humano do mundo por não conseguir dizer um simples “obrigado”.

Lauren saiu da sala sem nem ao menos aguardar uma resposta de Camila. Parecia que ela sabia que a menina não ia responder e isso lhe alarmava um pouco, pois as pessoas já não falavam com Camila normalmente – tirando sua mãe – então, o que levaria uma mulher como Lauren a tentar estabelecer algum tipo de comunicação com ela, sabendo que seria “ignorada”?

Depois de muito quebrar a cabeça, Camila entendeu que não entenderia nada do que Lauren queria com ela a não ser que se aproximasse mais. Mas... Como ela ia fazer para se aproximar de alguém? A Síndrome não permitia que ela falasse perto de outras pessoas, era estranho, mas parecia que ela tinha que ser mais forte do que a doença para conseguir vencê-la e Camila não se considerava uma pessoa forte. Qualquer outra pessoa na idade dela, portadora da mesma Síndrome, já teria evoluído bastante no tratamento e estaria 50% mais sociável do que Camila era atualmente. O problema é que ela sempre saía correndo quando a mãe dela tentava levá-la a alguma clínica para iniciar o tratamento, o que a fazia ficar cada vez mais atrasada com relação a isso. Não que ela tivesse se sentido incomodada, até agora.

Também, por outro lado, Camila tinha medo. Medo de Lauren, de repente, perder o interesse que ela parecia ter em se aproximar da menina, deixando-a novamente em seu mundo recluso entre Camila e ela mesma, nunca sabendo quando teria a oportunidade de se aproximar de alguém legal como Lauren novamente. Se é que teria.

Ela se sentia perdida e confusa, mais do que quando pessoas falavam frases não coesas nos filmes ou quando sua mãe começava com aqueles gestos de comunicação não verbal que ela dificilmente entedia. Era quase como se Lauren fosse um enorme código binário que estava sendo esfregado na cara dela desde ontem e provavelmente seria assim por um bom tempo, Camila esperava. Fosse o que fosse, Camila sentia que Lauren podia fazer coisas que ninguém nunca havia feito antes. Ela despertava a curiosidade da menina, além de fazê-la querer superar os limites dela mesma para manter algum tipo de comunicação com a mulher.

E, em todos os seus dezesseis anos, Camila sentiu como se alguém finalmente estivesse despertando algo nela. 


Notas Finais


eu não sei o que eu to fazendo com essa fic gente, é sério
SHAUSHAUSHUAHSU espero que tenham gostado, sei lá, comentem, xinguem, me chamem de maluca, qualquer coisa ahsuahsuahuas
beijos <3


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