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História Be Your Everything - Do you love me?


Escrita por: bmt5hh

Notas do Autor


BRASIL, FELIZ 2015 PSDMGPSFMGPOFSMGPOAMF´MASPFOMDSPFMDAPFMASPMFOAPSMFPODSMFGSPDOGMSPFÇDAFNMASÇLDNLNSAPCZMOPC
COMO ESTÃO? COMEÇARAM O ANO BEM? #NinguémLiga
Espero que gostem do capítulo, u posso ter demorado um pouco, mas faz parte né? É.
Pode ter alguns erros, mas me perdoem, eu conserto mais tarde.
Boa leitura.

Capítulo 39 - Do you love me?


Narrador POV

 

- Alguém pode me explicar que diabos está acontecendo aqui? – Daisy perguntou em um tom de voz alto, estava quase gritando.

Lauren e Camila se separaram de súbito, pulando de susto. Camila voltou a se balançar no sofá, sua mente não processava muita coisa no momento. Ela sentia vontade de chorar, mas as suas lágrimas não saíam. Lauren passou a mão nos cabelos nervosamente, ela tinha que fazer algo.

 - Vou perguntar de novo: O que está acontecendo aqui? – Agora a mulher já gritava. Lauren quis tacar aquela bandeja na cara da mulher, ela não as conhecia o suficiente para gritar com nenhuma das duas, principalmente porque os gritos deixavam Camila a ponto de ter surto.

- Calma. – Foi a primeira coisa que saiu da boca de Lauren. – Eu posso explicar e... – Ela se levantou, se virando para Daisy, que parecia soltar fogo pelo nariz de tanta irritação.

- Você não pode explicar nada! – Daisy gritou, se aproximando de Lauren, que tinha o cenho franzido e se perguntava se a mulher era louca. – O que você vai me explicar, garota? Que você está se aproveitando de Camila? É isso que você tem para me explicar?

- Não! Inferno, não! Não é nada disso! – Lauren gritou de volta, já não ligava mais para nada.

- Além do que... – Daisy continuou, como se Lauren não tivesse dito nada. – Vocês são duas meninas e...

- O que tá acontecendo aqui? – Sinu entrou na sala, mas ninguém pareceu reparar.

- Isso não importa! – Lauren gritou para Daisy, cada célula do seu corpo tremia de ódio pelas palavras da mulher.

- Você sabe o que Lauren anda fazendo com Camila? – Daisy gritou para Sinu, que congelou no meio da sala por três segundos.

- Daisy, você precisa se acalmar. – Sinu falou baixo e ela não precisava mais dizer nenhuma palavra para que Daisy percebesse que Sinu sabia sobre as duas.

- E você deixa isso? – Daisy gritou para Sinu. Robert e Tyler apareceram na sala com Maribel atrás deles, que carregava Aidan no colo. Logo o bebê começou a chorar por conta dos gritos e Maribel voltou com ele para a sala de jantar. Nenhum sinal de Agnes. Talvez ela não gostasse de presenciar brigas.

Uma discussão paralela iniciou. Robert e Tyler tentavam entender o que estava acontecendo. Sinu e Daisy discutiam enquanto Daisy gritava para quem quisesse ouvir que Lauren não prestava e estava se aproveitando da inocência da menina. Lauren engolia o choro preso na garganta, ela sabia que iria ter que passar por isso.

Camila chorava alto no sofá e quando todo o falatório e os gritos aumentaram, a menina escorregou para o chão e se arrastou para trás do sofá, abraçando o próprio corpo e inconscientemente cravando as unhas em seus braços, arrancando sangue da pele. Odiava ouvir sua tia gritar aquelas coisas horríveis sobre Lauren, odiava captar partes da conversa de Robert e Tyler que discutiam, agora, também sobre Lauren. E odiava o silêncio de sua namorada, que Camila nem sabia onde estava, mas necessitava desesperadamente que ela estivesse perto dela naquele momento.

Estava a ponto de ter um surto e não se importaria se isso acontecesse, não mais. Ela não precisava mais agradar a ninguém e nem fingir nada. A noite já havia sido destruída e não mudaria nada se Camila surtasse ali mesmo.

- Eu amo a Camila! – Lauren gritou, fazendo todos virarem a atenção para ela.

- É impossível amar uma retardada! – Daisy gritou de volta e todos ficaram em silêncio por alguns segundos. A mulher arregalou os olhos, como se nunca tivesse a intenção de falar aquilo.

Então um vulto vestido de azul passou correndo pela sala e saiu de casa, correndo.

- Merda. – Lauren xingou baixo enquanto corria atrás da menina. Parou no jardim da casa, olhando para os lados. Não havia nenhum sinal da menina em nenhum canto, mas ela não poderia ter ido muito longe. Talvez tivesse caído.

Lauren constatou que ela não estava ali mesmo e abriu o portão, saindo da propriedade. Escutou um choro alto, que só podia ser de Camila e olhou na direção do som, praguejando como se aquilo fosse melhorar a situação. A menina estava ajoelhada no chão, o rosto virado contra o muro. Ela cravava as unhas em suas próprias pernas e Lauren via o sangue escorrer enquanto corria até ela. Camila batia a cabeça freneticamente contra o muro e o primeiro instinto de Lauren foi afastá-la de lá, antes que se machucasse ou coisa pior.

Como Lauren já esperava, Camila a empurrou.

- Me solta, não encosta em mim. – Falou em meio as soluços e empurrou Lauren novamente pelos ombros. Pelo menos ela não estava se machucando mais, porém, quatro filetes de sangue escorriam de diferentes lugares de sua testa e sua coxa também sangrava um pouco.

- Amor... Amor, sou eu. – Lauren tentou se aproximar e Camila a empurrou com tanta força que ela caiu de costas no chão. – Merda. – Disse se levantando e vendo Camila sair correndo novamente.

A menina chorava muito e não enxergava direito o que havia em seu caminho, acabou tropeçando em um buraco e caindo no chão. Ralou o joelho e os cotovelos no processo, se sujou toda, mas ela não tinha mais forças para levantar. Dois segundos depois, Lauren estava do lado dela.

- Ei, ei, eu to aqui, tá? – Lauren se ajoelhou do lado dela e tentou tocá-la, Camila se sentou no chão e a empurrou. Em um movimento rápido, Lauren segurou os pulsos de Camila com uma mão só e a menina tentava se soltar, mas Lauren não deixava. Acariciou-lhe o rosto com cuidado. – Eu não vou machucar você, amor. – Devagar, a mais velha empurrou o queixo de Camila para cima, para que ela pudesse ver seu rosto. – Eu vou cuidar de você, tudo bem? – Camila ainda chorava desesperadamente, mas não tentava mais empurrar Lauren.

- Lo? – A menina pronunciou no meio das lágrimas. Lauren assentiu.

- Sim, amor. Sou eu. – Com cuidado, Lauren abraçou Camila, com medo de que ela a impelisse para longe novamente.

A mais nova apenas se encolheu contra Lauren e seus soluços diminuíram até que ela estivesse cansada demais para chorar. A mulher acariciava seus cabelos e a balançava de leve para frente e para trás, como se estivesse ninando-a. Quando Camila começou a tremer de frio, Lauren tirou sua jaqueta e pôs nela.

Camila não sabia quanto tempo havia se passado, mas ela se sentia calma de novo. Completamente calma e dentro de si. Com sono, até. Cada centímetro do seu corpo doía e ela não queria pensar no que aconteceu hoje, estava muito cansada para pensar.

- Eu acho que tenho que levar você para um hospital. – Lauren disse, analisando a menina em seus braços com os olhos.

- Não. – Camila murmurou. – Hospital não. Só me leva para casa, eu vou ficar bem. – Lauren não se convenceu. – Não tá doendo tanto assim, Lo. Me leva pra casa, por favor.

- Tudo bem, a gente vai para casa. – Lauren se levantou primeiro e ajudou a menina a se levantar, ela o fez com dificuldade e se apoiando na mais velha. – Você consegue andar? – Perguntou preocupada.

- Consigo.

- Nós só precisamos ir até a esquina para pegar um táxi, tá bom? É logo ali. – Camila assentiu e elas foram andando devagar até a esquina, onde logo um táxi passou.

Lauren deu o endereço para o taxista, que olhou estranho para Camila por alguns segundos antes de começar a dirigir. A menina estava de olhos fechados e não viu, Lauren agradeceu por isso. Poucos minutos depois estavam na frente da sua casa, Lauren desejou Feliz Natal ao taxista e elas saíram do carro, entrando em casa.

- Lo. – Camila chamou. Sentia-se cansada, esgotada fisicamente. Suja. – Eu quero tomar um banho. – Lauren assentiu.

- Tudo bem. – Levou Camila para cima e entrou no banheiro, ligando a banheira na água quente.

Depois disso, ela voltou para o quarto e sentou Camila na cama. Tirou-lhe as sapatilhas com cuidado, em seguida a jaqueta e pôs Camila de pé, encarando seu rosto. Ela não olhava para Lauren, tampouco parecia com vergonha. Sua mente parecia estar em outro lugar, não lhe dando chance de sentir coisa alguma.

Primeiro Lauren tirou o laço que Camila usava na cabeça, em seguida o delicado cordão que a menina usava. Colocou as mãos na barra da saia de seu vestido e puxou o pano lentamente para cima. Camila apenas ergueu os braços e Lauren terminou de puxar a peça.

- Vem, a água já deve estar quente. – Lauren puxou Camila delicadamente pela mão e ficou olhando para o chão até elas entrarem no banheiro, não olhando em momento algum para Camila, que usava apenas um conjunto de calcinha e sutiã lilás.

A menina entrou na banheira resmungando algo sobre arder os machucados e Lauren pegou um kit de primeiros socorros no armário, se ajoelhando ao lado da banheira em seguida.

- Tá ardendo muito? – Lauren perguntou e Camila negou com a cabeça.

- Só um pouco. – Lauren pegou os braços de Camila, um de cada vez e analisou. Ficou feliz por não ser nada profundo, assim como verificou que não era em suas coxas, quando tirou suas sapatilhas.

- Ei, eu tenho que lavar isso, tudo bem? – A maior indagou, afastando os cabelos de Camila do rosto.

- Vai doer muito? – Camila perguntou, encarando Lauren com a expressão um pouco chorosa.

- Não sei, talvez. Eu vou lavar bem devagar. – Com muito cuidado Lauren lavou o rosto da menina e constatou que foram apenas arranhões que sangraram demais, nada com o que se preocupar. Agora, ela já podia ver galos nascendo no local. – Doeu?

- Mais ou menos. Você sabe cadê minha mãe?

- Não. – Lauren pegou uma bucha e foi para trás de Camila, esfregando suas costas suavemente. – Quando a gente acabar aqui, eu ligo para ela, ok?

- Tá bom, Lo.

- Você tá com fome? – Perguntou largando a bucha e sentando do lado da banheira, na frente de Camila.

- Não, só to com sono.

Lauren foi até o quarto e voltou com uma muda de roupas na mão. Cinco minutos depois, Camila estava devidamente seca e vestida, deitada em sua cama.

- Ei, acabei de ligar para sua mãe. Ela disse que já está vindo para casa. – Lauren disse, entrando no quarto.

- Ela não falou mais nada?

- Não e... Eu também não perguntei.

- Deita aqui comigo. – A menina chamou e a maior foi até sua cama, deitando ao seu lado e deixando que Camila deitasse a cabeça em seu peito. Lauren começou a fazer um cafuné gostoso na menina, que queria dormir, mas tinha algo rodeando sua mente. – Lo, você me ama?

- Claro que eu te amo, princesa, porque tá perguntando is... – Lauren se interrompeu. – Merda, olha, você não deve ficar pensando nas merdas que sua tia disse, tá bom? Ela não sabe de nada, sabe? – Camila negou. – Isso, exatamente. Por isso não tem como ela saber que eu amo você, e amo muito, tá bom? Essa é a única coisa sobre mim a qual você nunca pode duvidar.

- Obrigada, Lo. Por cuidar de mim. – Camila se esticou e beijou a bochecha da namorada.

- Não precisa agradecer, princesa. Agora dorme, você precisa descansar um pouco.

- Só se você prometer não sair daqui. – Lauren sorriu sem mostrar os dentes e beijou-lhe o topo da cabeça.

- Eu não vou a lugar algum. 


Notas Finais


O QUE ACHARAM BRASEEEEEEL????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO FPGONDFOGNDFOIGNDIOFG
Comentem o que acharam, @coicedalauren
BEIJOS DE LUZ COM GOSTO DE CAMILA SÓ DE LANGERIE


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