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História Be Your Everything - Idiot


Escrita por: bmt5hh

Notas do Autor


OI BRASIL
sou boazinha e preferi NÃO deixar vocês na curiosidade e postar rápido <3 me amem e me beijem por isso...
AGORA
HSUAHSUAHUAHSUAUHA
enfim, boa leitura (vão nas notas finais catar o link da música plmdds)
não sejam preguiçosos e coloquem a porra da música ;)

Capítulo 7 - Idiot


Fanfic / Fanfiction Be Your Everything - Idiot

Lauren POV

 

Meu queixo caiu e as malas das minhas mãos também. Prendi a respiração e encarei Camila por alguns segundos, que estava começando a corar. Eu não podia acreditar no que havia acabado de acontecer. Ela falou comigo. Camila falou comigo! Ela me deu bom dia! ELA FALOU COMIGO PORRA!

Sua voz era tão... Doce e suave enquanto dizia meu nome lentamente, quase como se hesitasse errar em algo. Passei a língua pelos lábios, não crendo no que havia acabado de me acontecer e imaginando quando é que iria acontecer de novo.

- Que? – Foi tudo o que saiu pela minha boca.

- Você me deu bom dia... – Camila sorriu tímida antes de suas bochechas ficarem mais coradas. – Eu só estava respondendo. – Ela abaixou o olhar e eu sorri tanto que achei que meu rosto fosse explodir.

- Eu sei. – Disse me aproximando dela um centímetro.

- É estranho, não é? – Perguntou escondendo os braços atrás do corpo e levantando o olhar para mim.

- Você falando? – Arqueei uma sobrancelha e ela assentiu. – Na verdade, é lindo. – Suas bochechas só conseguiam ficar mais vermelhas e eu tinha vontade de beijá-las de tão fofa que ela ficava quando corava. Mas eu me controlei e espantei esses pensamentos da minha cabeça.

- Lauren, cadê você? As malas não estão tão pesadas assim garota, vem logo! – Sinu gritou e nós duas rimos.

- É melhor eu ir... – Falei suspirando. – Até daqui a pouco. – Sorri e pisquei, vendo Camila acenar um pouco enquanto eu catava as malas do chão e ia até o carro, depois de fechar a porta com o pé.

Francamente, eu amava Sinu. Eu realmente a considerava como minha tia e todo esse blá, blá, blá. Mas enquanto eu estava no carro com ela e dirigia para o aeroporto, sabendo que não era ali que eu queria estar, a única coisa que eu queria era me livrar logo de Sinu. Não porque toda a sua tagarelice estava me incomodando – eu sequer a ouvia – mas acontece que havia um lugar onde eu gostaria bem mais de estar agora do que levando-a para o aeroporto. [...]

 

O pensamento de que eu teria cinco dias com Camila acalmava meu coração cada vez que eu achava que iria me tacar pela janela do carro. Para começar: eu odiava carros. Sentia-me uma sardinha em uma lata cada vez que entrava em um, por mais espaçoso que o carro fosse. Com minha moto eu me sentia livre para ir onde eu quisesse, ainda que o carro tivesse a mesmíssima função.

Não obstante, eu tinha que literalmente sossegar o cu. Não parecia justo essa porra de ter quase a droga da certeza de que eu estava me apaixonando por Camila, ainda que isso fosse quase a mesma coisa do que pegar uma plaquinha escrito “eu quero apanhar porque gosto de sofrer” e ir para uma boate masoquista.

Camila era uma menina linda, cheia de qualidades e que realmente estava se aproximando de mim. Eu, como qualquer outra pessoa, fiquei feliz por isso. Feliz até demais. Meu Jesus, é pedir demais querer ser legal com alguém sem transformar os olhos em dois enormes corações cada vez que a via? Porque caralho isso tem que acontecer com a gente? Cadê a porra do cérebro para ser racional e calculista quando a gente precisa?

Obviamente, parece que o filho da puta é desligado nessas horas propositalmente. O pior é que tudo isso só vai me levar a um lugar: Minha cama, sozinha, com os olhos inchados, assistindo a algum filme triste e tentando sair de uma profunda depressão. Era essa a visão que eu tinha do amor ou de estar apaixonado (a) por alguém, porque na verdade, eu acho que nunca estive então pegava os exemplos de coisas que via por ai e tentava enfiar na porra da minha cabeça que eram apenas mais motivos para não me apaixonar. O problema era que a porra da minha cabeça não dizia absolutamente nada sobre esse assunto, porque ela não coordenava nada.

Já havia deixado Sinu no aeroporto e havia acabado de colocar o carro dela na garagem. Saí do veículo, feliz por estar “livre” e entrei cuidadosamente no jardim, segurando uma sacola com as coisas que eu havia comprado no Starbucks antes de vir para casa. Sim, eu tive o cuidado de comprar alguma coisa para tomarmos café, visto que Camila provavelmente não havia tomado. E, se já tivesse, eu comeria tudo sozinha, sem problemas.

Suspirei, vendo Camila sentada em um banco, desenhando no mesmo caderno o qual “conversamos” ontem. Alguma coisa se agitou em meu peito e eu quis me jogar no asfalto quente e rolar nele até que isso parasse de acontecer cada vez que Camila se punha no meu campo de visão.

- I’ve got to put all my feelings on a shelf. – Cantarolei baixinho, imaginando porque raios meu cérebro não podia me obedecer.

- Tá desenhando o que? – Perguntei me aproximando dela e a menina quase caiu de susto, me deixando um pouco arrependida por ter feito isso.

- Hã? – Ela levantou a cabeça, um pouco confusa, fechando o caderno.

- Deixa. – Dei de ombros, erguendo a sacola em minhas mãos. – Tá com fome? – Ela assentiu e começamos a caminhar para dentro. Fomos até a cozinha e ela se sentou no balcão, me olhando com curiosidade enquanto eu colocava a sacola ao lado dela, tirando as coisas que comprei de lá de dentro e colocando na sua frente. – Aqui tem donuts de chocolate e frapuccino. Espero que goste. – Camila sorriu um pouco tímida e eu me sentei do seu lado, começando a comer um donut. Jesus, eu estava morta de fome.

- Obrigada Lauren, não precisava se incomodar e nem gastar dinheiro, eu... – Interrompi, sorrindo.

- Não foi nada, relaxa. Só me diz se você não gostar, porque ai eu posso... – Dessa vez, foi ela que me interrompeu.

- Na verdade, eu adoro. – Sorriu tímida e começou a comer. Sorri de volta para ela, vendo-a corar e imaginando porque Camila tinha que insistir em corar dessa forma.

- Você tem noção do quão linda você fica com as bochechas vermelhas? – Simplesmente deixei escapar e quis enfiar a cabeça na privada e dar descarga enquanto a via ficar cada vez mais vermelha.

- Para Lauren. – Ela socou meu braço de leve. – Eu fico com vergonha.

- Eu percebi. – Meu sorriso se alargou.

- Idiota. – Falou baixo e eu sorri mais ainda. – Quer parar com isso?

- Isso o que? – Arqueei uma sobrancelha.

- Sorrir. – Foi impossível deixar de abrir um sorriso divertido.

- Tá me mandando parar de sorrir? – Perguntei fingindo ofensa.

- Não, é que... – Camila abaixou a cabeça.

- Pode falar. – Disse, tirando o tom brincalhão da minha voz e temendo que ela realmente estivesse incomodada com alguma coisa.

- É que eu... – Ela ergueu o olhar, que encontrou o meu. – Eu amo seu sorriso. – Ok. Minha vez de corar.

- Todo o mundo ama. – Falei estufando o peito.

- Idiota. – Ela mordeu um donut, rindo.

Ficamos em silêncio a maior parte do tempo depois disso e eu não iniciei nenhuma conversa, na intenção de lhe dar espaço. Camila parecia à vontade terminando de comer e eu fiquei pensando em quantas vezes na minha vida eu havia sorrido tanto em apenas alguns dias. Provavelmente nunca ou quando era criança e ria por qualquer merda que falassem / fizessem.

Não importava se era errado. Não importava se parecia “abuso” aos olhos da sociedade de babacas que vivíamos hoje em dia. Não importava se provavelmente eu seria atirada Mount Lee se minha mãe ou Sinu descobrissem meus reais sentimentos por Camila. Estar perto dela, seja como amiga, colega, filha da amiga da sua mãe, boba da corte ou qualquer coisa do tipo, me feliz. Não importava se estávamos falando ou em silêncio, sorrindo ou presas em seus próprios mundos interiores, eu me sentia feliz do mesmo jeito.

 

Camila POV

 

Eu falei com a Lauren. Sabe a Lauren? Aquela linda que mora aqui em casa que é filha da amiga da minha mãe e que vem sendo uma fofa desde que ela chegou aqui? Então, eu falei com ela e não me arrependo disso.

Não sei o que me deu na hora, eu simplesmente abri a boca e as palavras saíram. Aliás, é assim que as pessoas normais falam não é? Digam que é, por favor. Só o que me falta é eu ter falado com a Lauren e ter parecido mais retardada do que quando ficava de boca fechada. Não tecnicamente de boca fechada, porque eu podia abri-la para rir, mas boca fechada no sentido de não falar nada. Que droga que eu to falando? Tenho toda a certeza de que vocês não são imbecis e me entenderam.

O sorriso que Lauren abriu na hora que eu falei com ela foi a coisa mais linda que eu já vi em toda a minha vidinha monótona. Foi o sorriso mais lindo que eu já a vi abrir e francamente? Eu quis desmaiar, mas continuei de pé, ali, falando algumas poucas palavras.

Lauren é tão fofa que trouxe donuts de chocolate e frapuccino para tomarmos café, acreditam?

Ok, eu to sendo ridícula e vou parar com isso agora antes que se encham o saco de mim e parem de ler essa porcaria. Isso era para ser normal. Tem que ser normal, pois todas as pessoas são normais, incluindo Lauren.

Arregalo os olhos com uma constatação: eu to falando comigo mesma dentro da minha própria cabeça. Cacete, é quase como se eu lesse meus próprios pensamentos. Mas espera, se eles são meus, não tem como eu lê-los, porque tecnicamente sou eu que estou pensando neles para eles serem pensamentos, certo?

Desisto.

- E então, o que você costuma fazer depois que toma café? – Lauren perguntou, me despertando dos meus devaneios retardados da minha cabeça bagunçada cheia de pensamentos estranhos e que me faziam perguntar novamente se eu estava falando comigo mesma.

- Eu... – Comecei a responder, me sentindo uma idiota por gaguejar. Qual é, era uma droga de pergunta normal. Mas porque ela queria saber? E, o pior: Porque eu não respondia como uma pessoa normal? – Não sei.

- Você não sabe o que você mesma faz? – Perguntou rindo e eu quis encher a pia de água e me afogar ali mesmo. Ela devia estar me achando uma retardada. E eu era.

- Eu costumo desenhar. – Respondi sem conseguir parar de torcer minha mão na outra e encarar o chão. – Ou... – Procurei algo em mente que pessoas normais fizessem e não me deixasse tão anormal. – Vejo televisão... Desenhos animados. – Dei de ombros e ela sorriu sem mostrar os dentes, em seguida ficou séria.

Quase tive um ataque cardíaco quando sua mão segurou a minha de leve. Acho que nunca vou me acostumar com esse contato direto de nossas peles. E, considerando seu olhar na direção do meu, eu com certeza iria ter um ataque cardíaco.

- Camila Cabello... – Ela arqueou uma sobrancelha, abrindo um sorriso galanteador e me puxando de leve até que eu descesse do banco onde estava sentada. –... Daria-me a honra de assistir desenhos animados com você? – Senti minhas bochechas esquentarem e comecei a rir, sem saber o que responder.

Eu estava querendo entender como alguém como Lauren podia ser tão gentil comigo, apenas uma garota desengonçada que tinha Síndrome de Asperger. Aquilo não podia ser real, não mesmo. A qualquer momento eu iria acordar na minha cama e dar de cara com a minha vida sem graça. Era isso. Tinha que ser.

- O que foi? – Lauren perguntou, se aproximando de mim. Perto demais.

- Por quê? – Perguntei levantando a cabeça, observando Lauren me olhar preocupada. Como se tivesse dito e feito algo ruim. O problema era exatamente esse, ela não tinha feito nada dessas coisas.

- Porque o que? – Seu rosto continuava com um semblante sério e eu quis fechar os olhos quando ela levantou a mão que não segurava a minha para afastar uma mecha de cabelo do meu rosto.

- Porque você é tão legal comigo? – A expressão de Lauren mudou na hora e eu me amaldiçoei por não conseguir manter a boca fechada. Provavelmente ela odiou a minha pergunta e iria sair por aquela porta agora sem nunca mais olhar na minha cara. Ou eu era exagerada. Opção dois.

- Para falar a verdade... – Passou a mão nervosamente nos cabelos, na intenção de afastá-los do rosto e eles caíram todos novamente, para o outro lado. – Eu não sei. Só sei que quero ficar perto de você. – Se aproximou mais um pouco e eu tinha toda a certeza de que ela já havia sentido o suor frio em minhas mãos.

- Também quero ficar perto de você. – Minhas bochechas pegaram fogo e Lauren abriu um sorriso de canto, antes de me puxar lentamente pela mão na direção do sofá.

Sentamos-nos no mesmo, mas ela não ligou a televisão.

- O controle está na sua mão... – Falei cautelosamente, com medo de estar sendo anormal demais ao avisá-la que o controle estava na mão dela e que, se quisesse, já podia ligar a televisão. 

Eu não sabia como as pessoas normais agiam, somente o que eu via nos filmes e coisas do tipo. A única pessoa com a qual eu convivia era minha mãe, que não tinha a mesma idade que eu, dificultando a minha vida no sentido de saber como eu deveria agir perto de Lauren.

- Acontece que você ainda não me respondeu se queria ver desenhos animados comigo, por mais que eu tenha lhe convidado de um jeito bastante cuidadoso, na minha concepção. – Falou séria e eu comecei a rir.

- Idiota! – Ri mais um pouco, vendo Lauren me acompanhar nas risadas. – É claro que eu quero, sua boba.

Ela ligou a televisão e ficamos ali, lado a lado, vendo “Pica Pau”. Se eu, que tinha dezesseis anos, já era considerava velha para assistir essas coisas, quem diria Lauren. Ainda assim, lá estava ela, assistindo e – fingindo que estava – gostando. A vantagem de isso tudo, é que na minha condição, isso podia ser considerado um retardo de crescimento ou qualquer coisa do tipo.

Na de Lauren não.

E era isso que me deixava em pânico, pois o que a levaria a sentar nesse sofá e assistir essa idiotice se não fosse por minha causa? Até porque, ela que veio perguntar o que eu fazia depois do café da manhã. Ela que fez aquela gracinha toda só para me chamar para ver TV e vocês estão de prova disso.

Até porque, nem em um milhão de anos eu teria coragem para tal coisa. Nunca mesmo. [...]

 

- Até que a sua comida dá para o gasto. – Lauren brincou, secando os pratos.

- Idiota. – Falei rindo. Nunca me cansaria de chamá-la de idiota, pois ela realmente era uma idiota. De um jeito bom, é claro. – No jantar, você vai comer vento.

- No jantar a gente vai pedir pizza. – Anunciou e eu sorri um pouco.

- Amo pizza.

- Eu sei. Você “disse”. – Ela fez aspas com os dedos e terminou de secar o último prato, jogando o pano de prato em cima da pia.

- Vem. To te devendo uma coisa. – Antes que eu pudesse processar, senti aquele frio na barriga gostoso quando ela segurou minha mão e me puxou. Não sabia para onde estávamos indo e eu realmente não ligava. – Senta ai. – Ela apontou para o banco do jardim e eu me sentei, esperado pacientemente três minutos e quarenta e seis segundos até que ela voltasse. Que foi? Fiquei com tédio e resolvi contar os segundos, você liga? Espero que não.

Ela se sentou ao meu lado e começou a tocar as primeiras notas. Primeiro meu coração disparou e depois ele bateu tão fraco que eu duvidei mesmo que ele estivesse funcionando. Eu não sabia o que fazer e muito menos como agir. Queria cavar um buraco e me enfiar no meio ao mesmíssimo tempo em que queria ficar parada ali escutando Lauren tocar para sempre. Isso tudo e ela ainda nem havia aberto a boca.

- Eu sei que você pediu uma música do Ed Sheeran, eu sei. Mas essa também é dele, tecnicamente falando. – Assenti de leve, sabendo que eu curtia tanto aquela música que não me importava de não ser dele.

 

Narrador POV

 

All I knew this morning when I woke

Is I know something now, know something now

I didn't before

And all I've seen since eighteen hours ago

Is brown eyes and freckles and your smile

In the back of my mind making me feel like

Tudo que eu sabia esta manhã quando acordei

É que eu sei de uma coisa agora, agora sei de algo

Que não sabia antes

E tudo que eu vejo há 18 horas

São olhos castanhos, sardas e seu sorriso

Na minha memória, me fazendo sentir que

 

Lauren piscou para Camila quando trocou a letra da musica, de “verdes” para “castanhos”. A menina não sabia como reagir perante aquilo e por um mísero segundo se arrependeu de ter pedido para Lauren cantar algo assim. Algo crescia continuamente dentro dela e ela não sabia o que fazer em relação a isso, pois mal sabia o que era. Tudo o que Camila sabia era que, pelo menos dessa vez, a música não era aleatória. Haviam inúmeras canções do Ed que Lauren podia cantar apenas por cantar, mas porque escolheu justamente essa, se ao menos era dele sozinho?

Não foi aleatório, não pode ter sido.

 

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you, know you, know you...

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer, te conhecer, te conhecer

 

Lauren não sabia o que estava fazendo. Sua razão provavelmente foi dar uma volta no inferno, mas ela não conseguia obrigá-la a voltar quando Camila estava por perto. E, naquele dia, ela se manteve o tempo todo perto. A mulher não sentiu falta das novas amigas da faculdade, nem de ficar grudada no vício do celular o dia inteiro – sequer lembrou se havia pego alguma vez naquele dia.

Ela não podia, ela não podia... Mas parecia tão certo, principalmente quando Camila dava aquele sorriso que fazia Lauren pensar que realmente ela não estava mentindo ontem quando lhe disse que ela fazia a mais nova se sentir bem. E, saber e ter a confirmação daquilo, fazia não só o rosto da mais velha sorrir, mas seu coração também.

 

'Cause all I know is we said "hello"

And your eyes look like coming home

All I know is a simple name

Everything has changed

All I know is you held the door

You'll be mine and I'll be yours

All I know since yesterday

Is everything has changed

Porque tudo o que eu sei é que nós dissemos "Oi"

E seus olhos são familiares

Tudo o que eu sei é um simples nome

Tudo mudou

Tudo o que sei é que você segurou a porta

Você vai ser minha e eu serei sua

Tudo o que sei desde ontem

É que tudo mudou

 

Camila não sentia mais vontade de sair correndo, como fez da primeira vez. Não importava o que Lauren dissesse, ela não ia mais sair correndo. Os motivos pelos quais ela precisava ter “medo” de Lauren sumiam a cada minuto que ela passava com a mulher. Era tão bom esta com ela, ouvir as coisas idiotas que ela dizia e suas brincadeiras e o jeito com o qual ela tratava Camila.... Parecia que ela não era real.

 

And all my walls stood tall, painted blue

I'll take 'em down, take 'em down

And open up the door for you

And all I feel in my stomach is butterflies

The beautiful kind makin' up for lost time

Takin' flight, making me feel like

E todas as minhas paredes são altas e pintadas de azul

Mas eu vou derrubá-las, vou derrubá-las

E abrir a porta para você

E tudo que eu sinto são borboletas no estômago

Do tipo bonito, recuperando o tempo perdido,

Pegando voo, fazendo eu sentir que

 

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you, know you, know you...

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer, te conhecer, te conhecer

 

'Cause all I know is we said "hello"

And your eyes look like coming home

All I know is a simple name

Everything has changed

All I know is you held the door

You'll be mine and I'll be yours

All I know since yesterday

Is everything has changed

Porque tudo o que eu sei é que nós dissemos "Oi"

E seus olhos são familiares

Tudo o que eu sei é um simples nome

Tudo mudou

Tudo o que sei é que você segurou a porta

Você vai ser minha e eu serei sua

Tudo o que sei desde ontem

É que tudo mudou

 

Não era certo, não era justo, com nenhuma das duas. Camila não tinha a mínima ideia do que estava sentindo naquele momento, tudo o que ela tinha consciência era de que queria ficar perto de Lauren e essa vontade era tão incontrolável que a queimava por dentro de uma forma avassaladora. Ela não sabia o que era aquilo e uma parte dela não queria descobrir.

Já Lauren desejava ser uma pedra de gelo ou simplesmente poder controlar seus sentimentos. Ela sabia bem até demais o que estava acontecendo e, enquanto todo o corpo dela lhe gritava por suas entranhas e seus nervos que aquilo era errado, uma pequena e notável parte dela não queria fugir. Ela via nos olhos de Camila que alguma coisa semelhante estava acontecendo com ela e largar a menina sozinha com seus sentimentos confusos não era uma opção. Nunca foi.

 

Come back and tell me why

I'm feeling like I've missed you all this time

And meet me there tonight

Let me know that it's not all in my mind

Volte e me diga o porquê

Estou me sentindo como se tivesse sentido sua falta durante todo esse tempo

Me encontre lá esta noite

E me deixe saber que não é tudo coisa da minha cabeça

 

I just want to know you better

Know you better

Know you better now

I just want to know you, know you, know you...

Eu só quero te conhecer melhor,

Conhecê-la melhor

Conhecê-la melhor agora

Eu só quero te conhecer, te conhecer, te conhecer

 

Camila sorria com os olhos e com os lábios, fazendo Lauren se derreter cada vez mais. Porque aquilo tinha que acontecer tão rápido? Qual era a intenção do destino ao fazer aquilo com elas duas? Era algo tão improvável, tão distante... Literalmente onde ela menos esperou. Lauren veio para Los Angeles para estudar e não para cair de amores pela filha da melhor amiga da sua mãe. Mas seus planos estavam todos desmoronando diante dos seus olhos e ela não conseguia mover uma palha para mudar isso.

 

'Cause all I know is we said "hello"

And your eyes look like coming home

All I know is a simple name

Everything has changed

All I know is you held the door

You'll be mine and I'll be yours

All I know since yesterday

Is everything has changed

Porque tudo o que eu sei é que nós dissemos "Oi"

E seus olhos são familiares

Tudo o que eu sei é um simples nome

Tudo mudou

Tudo o que sei é que você segurou a porta

Você vai ser minha e eu serei sua

Tudo o que sei desde ontem

É que tudo mudou

 

All I know is we said "hello"

So dust off your highest hopes

All I know is pouring rain

And everything has changed

All I know is a new found grace

All my days I'll know your face

All I know since yesterday

Is everything has changed

Porque tudo o que eu sei é que nós dissemos "Oi"

Então se livre das suas maiores esperanças

Tudo o que lembro é a chuva caindo

E tudo mudou

Tudo o que conheço é um novo encanto

Por todos os meus dias lembrarei-me do seu rosto

Tudo o que sei desde ontem

É que tudo mudou

 

Lauren terminou a canção com uma constatação sendo esfregada na cara enquanto o sorriso de Camila aumentava. Por mais que ela quisesse, por mais que ela tentasse e lutasse, a sua pequena parte estava vencendo e tomando conta de tudo. Ela ia se foder? Claro que ia.

Mas ela não podia mais fugir.

- Eu adorei. – Camila falou sorrindo e Lauren assentiu, deixando o violão de lado.

- Eu sabia que adoraria. – Disse convencida.

- Idiota. – Ao dizer isso, a menina se aproximou de Lauren.

Foi tão rápido, mas tão rápido, que se Lauren tivesse piscado, ela teria perdido. Camila pulou do banco onde estava sentada e beijou o rosto de Lauren, muito rapidamente. Tudo o que se pode ouviu foi o barulho dos seus lábios na bochecha da outra e logo Camila estava se levantando e andando timidamente para dentro de casa.

E Lauren ficou ali parada, com cara de bocó, vendo a menina entrar e controlando a vontade que ela tinha de devolver o beijo. Só não o fazia porque ela sabia que não seria exatamente seu rosto que ela beijaria.... 


Notas Finais


Link da música - https://www.youtube.com/watch?v=w1oM3kQpXRo

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comentem o que acharam, beijos, amo vocês <3


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