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História Beati Bellicosi - Não confie em shadowhunters


Escrita por: TrumanBlack

Notas do Autor


olaaarrrrr

Capítulo 7 - Não confie em shadowhunters


―Bem a primeira coisa que eu me lembro era de estar sozinha na floresta, eu não me lembro da minha família, eu não me lembro da minha casa eu não sei exatamente onde eu nasci eu lembro que eu fugia muito de casa naquela idade, mas sempre me traziam de volta até o dia em que os lobos me encontraram e me levaram embora, éramos nômades então é realmente difícil refazer os meus passos e descobrir essas coisas, eu fiquei com eles até os sete anos de idade, o meu antigo alfa enlouqueceu, matou toda a matilha, antes disso a esposa dele que havia meio que me adotado como filha mandou que eu corresse, seguindo o rio até que a polícia do Oregon me achou, logo em seguida a Praetor entrou em ação e me levou pra Vermont, eu não sei por que eles não descobriram quem eram meus pais e me levaram para casa, eu realmente não sei. Mas eu estou vivendo com eles desde sempre. ― eu disse, enquanto as pessoas da sala me olhavam ― Praetor tem como missão cuidar e proteger criaturas sobrenaturais que não possuem o completo controle disso, seja nas transformações, ou na magia, até mesmo na vontade de beber sangue, caso eles não tenham um mestre. Nós enviamos guardiões ou os abrigamos, para alguns lobos é como serviço militar, eles vão até nós para servir, já que é primariamente formada por lobos para lobos.

Coloquei as mãos no meu pescoço, retirando a minha medalhinha com uma pequena pata sobre ela e os dizeres “Beatti Belicossi” e mostrei a eles, ela era prateada o pingente grande  o suficiente para que eles visse.

―É de prata, então queima os lobos é meio que um lembrete para andar na linha em alguns casos.

―Então é um orfanato? ― Lydia perguntou.

―Mais ou menos, eles deixam que alguns lobos fiquem por lá, não gostam muito de outras criaturas do submundo, mas desde os acordos resolveram abrir as portas, shadowhunters na sua maioria estão lá para aplicar a lei e não para ensinar pessoas que foram transformadas sobre elas, é meio complicado isso, porque antes dos acordos shadowhunters não tinham muita restrição em quem matar, se eles achassem suspeitos estavam matando, então o submundo teve que se esconder, muitos humanos eram transformado contra a sua vontade e não tinham nenhum controle do que estava acontecendo, muitos casos nem sabiam o que estava acontecendo então atacavam outros humanos e isso trazia os shadowhunters, então a praetor interveio antes que a clave o fizesse.

―Acho que está faltando a explicação sobre os shadowhunters ― Scott disse.

―Derek é muito incompetente na parte de história. ― reclamei ― Shadowhunters são humanos escolhidos pelo próprio anjo Raziel para se tornarem meio anjos, a muitos anos atrás, eles são humanos mas, o seu sangue tem sangue de anjo, vindo do primeiro shadowhunter, Jonathan. É uma lenda muito antiga, o anjo Raziel desceu a terra para salvar os humanos de serem consumidos pelos demônios e pelo submundo, Jonathan queria salvar o mundo da escuridão e criar uma raça para defender a humanidade, então ele implorou ao anjo que misturasse o seu sangue numa taça para que ele se tornasse capaz de lutar contra esses demônios, Raziel concordou e assim foram criados os nephelim, humanos com sangue de anjo. Se eu me lembro bem ele também deu uns brindes tipo um pague um leve dois, a taça mortal, um espelho e uma espada. Mas eu só decorei isso para passar numa prova, então eu provavelmente estou esquecendo de alguma coisa. Ah, eles fizeram a clave nessa época também.

―Clave?

―A clave é tipo o tribunal de justiça do submundo, eu to seriamente chocada como vocês sobreviveram esse tempo todo sem saber de nada disso, afinal quantas enrascadas vocês se meteram, ou a clave daqui está muito desfalcada em pessoal ou eles não se importam mesmo, se fosse em Nova Iorque, vocês todos estariam presos. Eles tem autoridade para todo o submundo, então se um dia vocês se meterem em algo e umas pessoas aparecerem com uma lâmina de serafim e umas tatuagens esquisitas vocês só devem gritar “ eu me entrego a autoridade da Clave” bem alto, tipo grita isso de verdade tem sempre um espertinho que se faz de surdo. O que me lembra de um ponto importantíssimo, não confiem cegamente neles.

Respirei um segundo do meu, muito longos discurso.

―Shadowhunters por serem tão poucos, muitos deles se sentem muito importantes, muito deles são muito racistas com os submundanos, era um costume no passado que eles mantivessem relíquias dos submundanos que encontravam, patas de lobo, mãos de bruxas e tudo mais, com os novos acordos e até os antigos isso se tornou proibido, é meio que um tratado de não agressão e colaboração entre nós, eles não nos matam e nem nós os atacamos, porém tem muita gente tanto no submundo quanto nos institutos que não concordam com isso, principalmente os mais velhos que cresceram acreditando que são de uma raça superior escolhida pelo próprio anjo e blá, blá, blá eu tenho muita preguiça de shadowhunter, na boa.

―Ady ― Scott me chamou, calmamente ― Se tudo isso é real, como nós nunca cruzamos com nada disso.

―Mas vocês cruzaram, aquela boate no centro da cidade, como é o nome? Tajo, o dono é um vampiro lá é território de vampiro, aquele parque  no sul da cidade? Território do povo das fadas, eu ainda não consegui descobrir onde é o instituto daqui, eles tem uma magia que não permite humanos e submundanos de ter uma real visão da casa deles, então pode realmente ser qualquer lugar. Beacon Hills é um farol para criaturas mágicas, vocês nunca viram porque nunca prestaram atenção ou não sabiam o que procurar, eu posso vê-lo porque eu sei exatamente o que procurar, aquela garota que mora perto de você, na casa aqui do lado, ela só sai a noite e é linda de morrer, tipo a pele dela parece um bloco de mármore esculpido e eu aposto que se você se concentrar bastante você pode sentir cheiro de sangue da casa dela, ela é tão obviamente uma vampira. Meu futuro professor de história, ele aparenta ter uns 40 anos de idade, as aulas dele são noturnas e eu o vi no Tajo uns dias atrás, vampiro. Você nunca vai ver o mundo das sombras se você não quiser ver o mundo das sombras, mas ele está por todo o lugar.

―Eu...eu… entendo isso… ― Scott estava segurando a cabeça com as mãos como se estivesse a um passou de surtar.

―Derek Hale deveria ter te explicado isso, tudo isso quando ele foi embora e te deixou no comando, a praetor achava que todo esse conhecimento para você, assim como Peter passou para ele, já que era o seu único parente vivo e alpha por direito.

―Você está tão enganada que eu não sei nem por onde começar ― Stiles disse.

―Peter nunca foi um alpha, bem ele tentou, transformando Scott e tudo mais, mas derrotamos ele isso dois anos atrás, ele foi o vilão escondido nas trevas por um bom tempo, ele até deu uma coisa pra Lydia para ele matar todo mundo e pegar de volta o posto que ele achava que era direito dele, então ― ele fez aspas com os dedos ―Mataram ele, mas, como vaso ruim não quebra ele está ai rondando o mundo até hoje, Scott não era da panelinha do Derek, nós meio que odiávamos ele, agora não odiamos mais, porém era bem complicado essa história de comunicação.

―Bem, quando Derek disse que os Hale não eram mais protetores de Beacon Hills ele deixou bem claro que Scott e o bando dele eram, sobre Peter chocada mas não surpresa, com a ficha enorme que ele tem com a gente e tantas infrações a clave o meu choque é que ninguém tenha o punido ainda, desculpa Malia, mas são apenas os fatos.

―Eu ainda não entendo porque essa tal de “clave” controla todo mundo, parece meio idiota, quando decidiram isso ― Scott disse.

―Nem eu, acho uma tremenda idiotice, mas, a lei é dura mas é a lei.

―Você parece saber muito e detestar bastante também ― Stiles observou.

―Acontece que tenho um ex que é shadowhunter, longa história a família era muito preconceituosa, eu não sei como está agora, mas eles são extremamente mentes fechada, tipo, shadowhunter misturar o sangue deles com criaturas do submundo.

―Você disse muitas coisas, mas ainda não disse por que deveríamos confiar em você.

―Bem, Scott pode ver ― eu disse, me inclinando e estendendo as minhas mãos ― eu li uma vez peeiras e alphas tem uma ligação mais forte, e ele não precisa enfiar as garras em mim, se as duas partes forem honestas um pode conectar as memórias dos outros.

―Isso é seguro? ― Scott perguntou pra mim, vindo em minha direção e segurando as minhas mãos, por que diabos homens tem mãos tão quentes? Ao seu toque eu já senti as minhas palmas começarem a soarem que nem loucas.

―Eu não sei nem se vai funcionar pra saber se é seguro? ― Eu fechei os meus olhos, pensando na minha vida e nas partes legais que eu queria mostrar para ilustrar que eu sou medalhinha de ouro em caráter e que a minha história era sólida quando uma pedra. Eu não queria mostrar as partes vergonhosas e muito menos eu pelada, é intimidade demais para um primeiro contato.

Por uns bons cinco minutos nada aconteceu, só um monte de estranheza até pequenos focos, como flocos de neve aparecerem dentro na minha cabeça, e cada vez que eu me focava em alguma delas as memórias alheias brotavam na minha cabeça, me lembrei de ter asma, de correr na floresta fugindo de alguma coisa, de repente eu estava beijando uma garota de longos cabelos escuros e cacheados (não estava reclamando nenhum pouco) e num segundo tudo acabou, Scott e eu nos afastamos como se tivéssemos tomado um choque.

―Ela tá falando a verdade ― Ele disse ofegante se apoiando nos braços, e eu também me sentia muito cansada, como se tivesse sido drenada.

―Meu deus, é isso é horrível, nunca mais eu quero fazer isso.


 



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