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História Beating Again - Casos de Família


Escrita por: venusjkm

Notas do Autor


OLHA QUEM VOLTOU?? (As 4:50 da manhã cof cof)
Trouxe em capítulo grande e cheio de pequenas confusões para vocês
AH, tem mais uma memória do passado do nosso couple favorito também, espero que gostem

Nos vemos nas notas finais <3
Perdão qualquer erro, é noix

Boa leitura xuxus

Capítulo 5 - Casos de Família


Fanfic / Fanfiction Beating Again - Casos de Família

– Quero que fique em silêncio e não se pronuncie em relação a nada que for dito agora. –  Foi o que Park Jimin me disse enquanto encarava fixamente o grupo de pessoas a pouco metros de distância de nós.

   O médico ao meu lado continuou a caminhar e respirou fundo como se pedisse forças para alguma divindade, e eu, apenas o segui sem entender nada do que estava acontecendo. Obviamente farei o que ele pediu, não sou louco de desobedecer a ordem de um superior ainda mais quando esse superior é Park Jimin, nada mais nada menos que o prodígio coreano da cardiologia. Me pergunto se ele tem consciência desse apelido que foi dado por muitos médicos ao redor do mundo.

    Ao ritmo em que nos aproximamos mais os parentes de Jeonghan foram se levantando e ficando com uma expressão...espantada? OK, estamos aqui para passar uma notícia importante – boa, por mais que eles não façam ideia – mas as expressões estão longe de serem ligadas a essa notícia pareciam estar todos focados no doutor Park, e de espantados passaram para incrédulos. Menos uma mulher. Ela era alta e possuía longos cabelos negros, além de parecer extremamente com o doutor Jeongguk, e provavelmente era sua mãe. E no momento eu não sabia definir se era uma coisa boa ou ruim obedecer às ordens de Jimin, pois aquela mulher, parecia transtornada na mais pura raiva e só faltava pular no pescoço do Park.

- O que você está fazendo aqui!? – Gritou ela sem ao menos se importar com as outras pessoas que nos rodeavam.

   Eu momentaneamente esqueci das regras do Park e iria me pronunciar para ela fazer silêncio – eram as regras do hospital afinal – mas o loiro colocou o braço a minha frente e eu lhe encarei um tanto incrédulo, mas sua expressão entregava que aquilo não era um assunto do hospital, sim pessoal, e exclusivamente dele. Ele voltou a encarar a mulher a sua frente com total inferioridade. Apenas abaixou a cabeça levemente como se a permitisse dizer tudo o que pensava. E foi quando eu finalmente liguei os pontos com alguns boatos que andavam surgindo no corredor do hospital.

    Alguns parentes seguraram a mulher pelos braços para ela não bater em Jimin, e tentavam de todas as formas acalmar a mulher com palavras, entretanto, não faziam o mínimo efeito.

- Como ousa pôr os pés aqui nesse hospital depois de tudo que você fez? – Gritou novamente e eu fiquei sem saber o que fazer. Ao menos Seokjin estava se movendo para defender o Park. – Como tem a coragem de chegar perto do meu filho... da minha família!

- Senhora Park, se acalme. - Eu reconheci aquela mulher como a esposa do doutor Jeon. Ela passou a frente da situação e com um olhar suplicante se direcionou a Jimin. - Por favor, diga que Jeonghan está bem!

   Aquilo havia virado uma pura confusão. A senhora Park, havia ficado pálida e não se importou de empurrar a pobre mãe preocupada de sua frente indo novamente ao encontro do Park dessa vez não se importando de partir para uma certa forma de agressão segurando o loiro pelo jaleco o forçando a lhe encarar. Todos em volta observavam aquela cena, e não poder fazer nada estava me agoniando. Por que Jimin não pedia respeito? Por que nem mesmo Seokjin interferia? Eu não conseguia entender. Poderia ser um assunto pessoal, mas eram as regras do hospital!

- Você... você que operou, meu querido neto? Teve a audácia de interferir até mesmo nisso? Como... – A mulher levou a mão até a boca ao ritmo em que seus olhos encheram de lágrima. – Não me diga... Oh não... Essa foi a forma que encontrou de destruir novamente a vida de meu filho? Você o matou? Matou o pequeno Jeonghan!?

   Meus olhos arregalaram na mesma hora. Como ela conseguia falar coisa tão pesada com tamanha facilidade? Era de uma vida que estávamos falando! Uma vida! O doutor Park tinha uma carreira brilhante e promissora, nunca acabaria com tudo por conta de uma vingança pessoal, ou pelo menos era isso que eu achava – esperava na verdade. Mas o pior, talvez fosse a frieza no olhar do Park. Era claro o quanto ele estava afetado com tudo que estava lhe sendo direcionado. Mas não ousava dizer nada, e muito menos apresentar alguma reação. Era medonho e ao mesmo tempo inspirador, a força daquele homem ao meu lado era inspiradora. E lá estava eu, surpreso novamente, achei que fosse impossível ficar encantado com Park Jimin novamente – de forma profissional, é claro. Havia me conquistado com sua técnica e agora com sua força, sendo sem dúvida alguém qual eu gostaria de ser.

  Entretanto, como se não bastasse a mulher acabar com a imagem do cirurgião ao meu lado na frente de dezenas de pessoas, ela resolveu passar mal. Foi um choque para todos quando a senhora Park começou a respirar de forma descompassada e cair lentamente sendo aparada por um homem que também era extremamente parecido com o doutor Jeon, entretanto, novo demais para ser seu pai, um irmão, talvez? E durante toda aquela confusão, Jimin foi o primeiro a abaixar indo de encontro a mulher e levando a mão até o pescoço da mesma e em seguida suspirando aliviado.

- Chamem os enfermeiros! – Gritou ele e Seokjin foi mais rápido que eu para realizar tal ação. Em seguida ergueu a cabeça para encarar os familiares aflitos ali presentes. – Ela está bem, apenas desmaiou, possivelmente por conta do estresse. – O Park, ainda ajoelhado e aparando a senhora Park, abaixou a cabeça novamente e respirou fundo. – A propósito, a cirurgia de Jeon Jeonghan foi um sucesso. Ele está na UTI nesse exato momento, possivelmente Jeongguk está lá, mas como é permitido apenas duas pessoas por vez, Sooyeon, poderia nos acompanhar por favor?

    Assim que os enfermeiros chegaram com a maca, Jimin se levantou e os ajudou a colocar a mulher em cima da mesma. Ele passou a mão entre os fios de cabelo e me encarou com uma expressão extremamente cansada, mas foi surpreendido por Sooyeon que lhe abraçou de forma afoita enquanto estava em prantos. Agradecia ao Park freneticamente, enquanto o mesmo apenas correspondeu o abraço da mulher com uma expressão perdida. A curiosidade era algo humano, e por isso não sinto vergonha alguma ao admitir que eu estou com extrema vontade de desvendar o passado dos meus atuais chefes. O que eu sabia, era o que todos do hospital sabiam.

   Park Jimin havia traído Jeon Jeongguk com um superior a cinco atrás, dando fim a um casamento recente.

     Era algo que não saia da boca de todos do hospital recentemente. Mesmo que eu não quisesse saber, era inevitável. Só comentavam daquilo, a um nível estressante. Entretanto, o olhar de Jimin não dizia aquilo. Ele não parecia ter sido a pessoa que deu fim a seu próprio casamento. Ele não parece, na verdade. E isso é o que atiça minha curiosidade. Por que? Era algo que eu queria entende por mais que não coubesse a mim, não era da minha conta. Suspirei aliviado, quando a aparentemente denominada Sooyeon largou meu superior e o mesmo fez menção para que eu os seguisse até o andar do pós-operatório. Era alívio, por não ter que participar calado de uma discussão familiar e de finalmente me afastar da família Jeon que parecia ter um extremo temperamento alto.

Xxx

- Sério mesmo? – Indagou Jinsoul com a boca cheia de comida.

- Eu não mentiria sobre algo tão sério. – Falei dando de ombros enquanto colocava um pedaço de frango na boca. – E no fim, o sênior Jimin não parecia ter feito nada. Ele estava opaco e se recusou a responder as ofensas ou deixar eu me pronunciar para o defender.  

- Nha, isso é papo furado. – Disse Yoongi. – Não duvido nada que aquele cretino tenha dado a bunda para aquele superior. Qual o nome dele mesmo?

- Hm... – Jihoon levou a mão até o queixo buscando o nome na memória. – Shin... Hyun... Joon? Acho que era ele. Pelo que ouvi, era o antigo chefe da cirurgia cardíaca.

- Aha! – Exclamou Yoongi se levantando de supetão. – Agora faz sentido! O Park fez um golpe perfeito! Ficou com o chefe e ganhou pontos na área cardiológica!

- Só diz isso pois está com raiva do sênior, já que o mesmo acabou com sua bajulação barata. – Completou Kyulkyung e o Min deu de ombros se assentando. – Ele parece ser um bom sênior, não acho que tenha feito isso pela carreira.

- Na verdade, eu acho que ele ao menos fez algo como trair o sênior Jeongguk. – Admiti minha posição em relação aquele assunto. – Eu passei horas com ele, e ele parece ser alguém de pulso firme e correto demais para cometer algo desse tipo. – Kyulkyung parou para pensar e depois concordou com a cabeça.

- Até eu faria o papel da santa se levasse um pé na bunda. – Completou Yoongi colocando um pedaço de pão na boca e eu suspirei negando com a cabeça.

   Aquela era a minha turma de internos, monitorada por Kim Minseok. Havíamos construído um certo tipo de amizade naquele longo primeiro ano de internato. Estávamos no fim do nosso primeiro ano com a vantagem de não ter matado nenhum paciente acidentalmente durante esse tempo. Cada um deles, já haviam escolhido sua especialidade, ou era o que parecia. Joo Kyulkyung em pouco tempo mostrou destaque na cirurgia geral, Min Yoongi se sobressaia na neurocirurgia e Park Jihoon era o queridinho do chefe Seokjin por ser um prodígio da plástica. Jung Jinsoul era amante de crianças e logo correu para a pediatria, e tinha eu, que não fazia a mínima ideia de o que seguir. Havia testado todas as áreas, mas nenhuma me deixou apaixonado a ponto de querer aquilo para o resto da minha vida. A especialização cirúrgica era de plena importância, e eu sabia disso. Por mais que ainda me restassem 3 anos para tomar essa maldita decisão, ela não deixava de rodear minha cabeça. Por que eu não conseguia escolher nada?

   Olhei vidraçaria a fora vendo o sol surgir além dos prédios e acabei por bocejar. Não faço a mínima ideia de quantas horas estou de pé, contando o pré-operatório de Jeonghan e sua cirurgia, talvez umas 15 horas no mínimo. Continuei observando aquela imagem enquanto bebericava meu suco de graviola e devo admitir que levei um susto ao ouvir meu bip soar. Não demorei nem 5 segundos para o tirar do bolso temendo o pior, porém, logo respirei aliviado. Era Jimin, apenas.

xxx

  Eu estava extremamente mentalmente exausto. Eu podia ter ficado horas em pé naquela cirurgia cardíaca, mas o cansaço físico nunca chegava aos pés do cansaço mental que a família Jeon havia me causado. Assim que cheguei a porta do elevador, liberei Taehyung para ir comer algo e descansar. O pós-operatório era mais tranquilo, por mais que a monitoração fosse necessária ao extremo. Mas como esperado, Jeon Jeongguk com certeza iria tomar seu lugar como médico de volta e iria monitorar seu filho por 24 horas, sem exceção a não ser que o obriguemos a sair do quarto.

  Passei a mão entre os fios de cabelo respirando fundo. Por que toda a família Jeon sempre deduzia que eu queria matar Jeonghan? Eu não era tão burro assim. As palavras da senhora Junghwa martelavam na minha cabeça. Era pior que ouvir Jeongguk as dizendo. Ou quase. Junghwa era o estereotipo de sogra perfeita, e eu a admirava bastante, e apenas por isso, não fiz a mínima questão de retrucar nada do que ela disse. Por respeito e maturidade. O que ela estava a dizer, não era verdade, e se um dia a verdade explodisse, não queria ser obrigado a pedir desculpas também. As portas do elevador qual eu estava trancafiado com Sooyeon logo se abriram e eu relaxei ao sair do cubículo, ela me encarava com pena e isso me irritava profundamente. Não queria que sentissem pena de mim apenas pelo fato de que minha ex-sogra imaginava que eu era um crápula ao nível de matar uma criança e jogar isso na minha cara na frente do hospital inteiro. Claro que o olhar penalizante de Sooyeon era milhares de vezes melhor do que aqueles que eu estava recebendo de cada pessoa ao virar um corredor. Após aquele escândalo, me olhavam como se tivessem a total certeza de que eu realmente havia sido baixo o bastante para ser infiel no meu relacionamento.

   Quando finalmente adentrei o quarto de meu paciente, Jeongguk estava lá, acariciando os fios de cabelo do garoto e passou o ato apenas para observar nossa entrada. Não fiz questão de dizer nada, apenas caminhei rápido até Jeonghan colocando meu estetoscópio em diversas áreas do tórax do garoto, averiguando que o mesmo estava bem. Os batimentos estavam normais assim como a respiração, o que era um bom sinal para os primeiros momentos após o mesmo sair da cirurgia. Sooyeon puxou Jeongguk para um canto do quarto e parecia estar falando algo extremamente sério com o neurocirurgião, ao ritmo que Taehyung entrava calmamente no quarto com alguns papéis em mãos que eu logo reconheci como o resultado dos últimos exames feitos. Eram básicos, exames de sangue, apenas.

  Me sentia mal pelo Kim de alguma forma. Estava tão exausto que esqueci que ainda precisava de sua ajuda, o liberei por 10 minutos ou menos e o chamei de novo. Uma vergonha, para ser sincero.

   Como esperado, até o momento estava tudo estável para a sorte do pobre Jeonghan. Continuei lendo os exames para não deixar passar nada, entretanto, o olhar de Kim Taehyung sobre mim estava me deixando nervoso e por essa razão, eu ergui a cabeça encarando o moreno e franzi o cenho como sinal para que ele dissesse seja lá o que lhe incomodava. Se fosse alguma dúvida eu lhe responderia prontamente, e ele sabia disso, então para que toda essa enrolação. O Kim pareceu finalmente entender o eu queria saber e arregalou os olhos levemente levando a mãos até os fios de cabelo e coçando o local.

- Doutor... Você está realmente bem?  

   Eu abri a boca para responder, e travei pensando na situação. Seria errado o deixar sem uma resposta, não porque imaginava que ele necessitava saber meu estado mental atual – porque na verdade imagino que isso não lhe diz respeito – e sim porque eu o obriguei a não se manifestar durante uma situação extremamente constrangedora que eu passei. Eu não estava bem. Mas Kim Taehyung, um interno que me viu por no máximo 24 horas, não precisava saber disso.

- Não precisa se preocupar. – Falei rápido, voltando atenção para os papeis. – Agradeço por ter obedecido minha ordem e não se envolvido na situação.

   Ele assentiu com a cabeça, com certeza não convencido. Entretanto, não era necessário o convencer de minha resposta e sim dize-la. Olhei para Jeonghan calmamente e arregalei os olhos.

- Ele acordou. – Soltei com certo entusiasmo o fato, chamando a atenção de todos presentes no quarto para o garoto com olhar sonolento na cama.

   Corri até o mesmo já tirando a pequena lanterna de meu bolso para chegar os sinais neurológicos, e não tardou nem 3 segundos para eu sentir a presença de Jeongguk no meu encalço. Não estou surpreso obviamente, o neurologista com toda certeza estava ansioso para tal coisa e querendo avaliar por si próprio a situação de seu filho. Liguei a lanterna e sorri fraco para o garoto que me encarou e forma lenta e calma – efeitos da anestesia.

- Consegue seguir a luz com os olhos? – Perguntei e suspirei aliviado quando assim o garoto fez. Guardei a lanterna e ergui três dedos a sua frente. – Quantos dedos tem aqui?

- T-três... E antes que... pergunte... – Ele respirou fundo e eu acabei por sorrir, ele estava bem, afinal. – Eu me chamo... Jeon... Jeonghan...

   Sinais neurológicos em perfeito estado. A não ser que Jeonghan rejeitasse o órgão implantado nas próximas horas, tudo ficaria bem, com toda certeza. E era um tremendo alívio para mim. Eu não precisava provar nada a ninguém, não precisava provar que era um bom cirurgião salvando a vida daquele garoto, entretanto, sentia que a perda dele seria algo que eu não aguentaria. Eu havia me adaptado a não ouvir rumores por cinco anos, mas essa trava que eu criei, seria facilmente quebrada, se Jeonghan morresse na mesa de cirurgia ou nos próximos dias. Eu não iria aguentar ouvir tudo o que já estava acostumado a ouvir e mais um pouco, a própria doutora Kato já havia me alertado sobre isso a um tempo. Por isso, ele precisava viver. Por si próprio, por sua família e incrivelmente, por mim também.

xxx

   Senti a mão de Seokjin em meu ombro enquanto observava Taehyung contar aos remanescentes da família Jeon que Jeonghan havia acordado, não achei que seria uma boa ideia me aproximar daquela vez, preferia evitar futuros desconfortos e não dirigir a palavra a ninguém naquela família pelo resto da minha vida.

- Você calou a boca daquela mulher da melhor forma possível. – Disse o Kim se referindo a mãe de Jeon e eu ri soprado.

- Estou na dúvida. Está falando sobre Jeonghan estar bem ou sobre o desmaio graças a sobrecarga que ela recebeu só pela minha presença? – Indaguei e ele riu negando com a cabeça. – Depois de hoje, sinto até medo de como Jeongguk deve ter contato a bomba para eles. Se já foi ruim no hospital, imagino que deve ter sido 10 vezes pior na família.

- Pessoalmente me sinto aliviado por você ter falado isso com tamanha tranquilidade. – Disse ele e suspirou como se tirasse um peso dos ombros. – Significa que já superou.

- Hum... – Ponderei sobre a questão rapidamente. – Em termos, consigo lidar bem com Jeon Jeongguk e sobre tudo que é naturalmente dito, mas minha psicóloga disse que é apenas graças as travas que eu criei para me proteger dessa merda toda.

   O Kim assentiu possivelmente curioso sobre a questão. Eu iria lhe explicar tudo em algum momento, com toda certeza. Seokjin foi o segundo amigo que fiz no hospital, e eu mantenho bastante carinho por ele. Quando eu sumi, ele passou dois anos – sim DOIS ANOS – ligando frequentemente para minha mãe, para saber como eu estava. Mas naquela época, eu ainda não estava muito bem e mantinha distancia sobre tudo ligado a Seul, tudo mesmo, até mesmo meu único amigo remanescente. E eu lhe devo profundas desculpas por isso.

- A propósito, como me encontrou? – Pergunte algo que estava em minha mente fazia um tempo. – Minha mãe jamais passaria meu número a você. Nada pessoal, apenas puro medo.

- Certo. – Ele riu levando a mão ao queixo e coçou a garganta. – Sendo chefe de cirurgia tudo se torna mais fácil, e difícil ao mesmo tempo. Eu tenho ligado para seu chefe desde de que me tornei chefe e descobri onde você estava trabalhando, porém, todas as minhas ligações e e-mails eram interpretados como alguma forma de te trazer de volta para o Hospital de Seul. Até o momento em que seu chefe finalmente me atendeu já que eu liguei milhares de vezes no mesmo dia pois o coração de Jeonghan havia sido encontrado. Eu expliquei a situação, e ele permitiu que eu entrasse em contato diretamente com você e que fosse viesse caso topasse.

- Te devo desculpas por isso. – Falei respirando fundo. – Deveria ter entrado em contato a muito tempo. – Ele sorriu fraco e eu passei a mão entre os fios de cabelo. Claramente uma mania minha. – Sobre o cache, não precisa me pagar nada. Leve essa cirurgia como um presente.

- Eu aceitaria de bom grado, mas você sabe muito bem que o Jeongguk jamais aceitaria isso, já que irá sair do bolso dele. – Confirmou e eu bufei irritado. Jeongguk era irritante de várias formas e ângulos diferentes, disso eu tinha certeza.

- Então aceite o dinheiro, mas não me entregue. Doe para alguma instituição infantil em nome do hospital. Assim como ele se recusa a deixar de me pagar eu me recuso a receber dinheiro dele. – Falei cruzando os braços e bocejei. – Chefe, você permite que eu vá descansar antes que desmaie assim como a senhora Park no meio do hospital?

    Seokjin riu novamente assentindo com a cabeça e disse algo como “você não presta”. Eu avisei a Taehyung antecipadamente que assim que contasse a família Jeon a novidade – e fosse abraçado pelos parentes mais eufóricos, como a tia e a irmã de Jeongguk – ele poderia ir descansar também. Em relação ao monitoramento, Jeongguk estaria lá para isso com toda certeza, assim como a equipe de enfermeiros, sendo assim, eu tinha algumas horas para relaxar a mente. Coloquei as mãos dentro dos bolsos do jaleco do hospital sentindo as pequenas ferramentas guardadas ali em minhas mãos. Segui para o elevador, e por precaução, selecionei o andar do pós-operatório, pois caso algo ocorresse, eu já estaria perto ao menos. Sem contar que era um andar onde eu sabia com certeza de que havia quartos para descanso dos funcionários.

     Adentrei um dos quartos e me sentei na cama sentindo meu corpo doer em todos os lugares possíveis. Consequência das muitas horas em pé não só na cirurgia como rodando pelo hospital. Eu deveria ligar para minha mãe? Talvez. Porém, seria nada agradável deitar a cabeça no travesseiro enquanto ouvia seus sermões piscando em minha cabeça apenas para ter a certeza de que foi uma péssima ideia vir para Seul e encontra com Jeongguk novamente. Mas isso seria pensar só no meu estado, e ignorando a questão, eu não sentia arrependimento algum apenas por ter salvado uma vida. Era esse o meu trabalho, era por isso que eu passei anos estudando e me esforçando para estar onde estou. E mantenho a mesma promessa que fiz a cinco anos atrás em frente a doutora Kato até hoje. Que eu já mais colocaria os meus problemas pessoais a cima da vida de um paciente. E possivelmente, apenas por isso que eu consegui ser firme o bastante para operar Jeonghan. Eu simplesmente me desligava, e via em minha frente apenas alguém qual eu deveria salvar, não uma pessoa querida ou algo do tipo. Era minha única forma de separar meus sentimentos pelos pacientes do meu dever.

   Encostei a cabeça na parede gelada atrás de mim e fechei os olhos. Por mais que eu detestasse recordar minhas memórias antigas, por algum motivo desconhecido por mim, a cinco anos, eu sempre me lembrava de alguma em algum momento aleatório e me crucificava por isso.

   O burburinho das pessoas a minha volta me deixava nervoso, entretanto, não ao nível de eu ter um colapso. Tentava evitar o volume alto das vozes com meus fones de ouvido, e a minha frente um enorme livro sobre tudo o que se precisa saber sobre as veias e artérias e como evitar as obstruir durante um procedimento cardíaco. E me pergunto se é estranho demais fazer tal coisa num shopping. Para mim não. Era normal e um costume. Meus dias de folga eram sempre em sua maioria assim, estudando. Eu não gostava de ir a festas, de ir à praia e nem de fazer coisas que as pessoas costumam julgar interessantes. Sendo assim, a única coisa que eu podia fazer era estudar para no mínimo ter um futuro descente.

   Eu podia até mesmo prever meu futuro. Um apartamento infestado de livros sobre medicina, com móveis cor bege ou marrom para dar um toque clássico ao local, solteiro e sem gatos ou cachorros pois sou alérgico a ambos. Talvez um peixe, quem sabe. Porém o tadinho morreria de fome, pois eu passaria mais tempo no hospital do que em casa, me fazendo ser obrigado a descartar tal ideia. Seria uma boa vida.

   Suspirei voltando o foco para o livro a minha frente, até o momento em que quase gritei ao sentir meus fones de ouvidos serem retirados, mas logo reconheci aquela risada desgraçada em meio as outras e relaxei encarando o garoto – desgraçado - que se sentava na cadeira a minha frente.

- Você deve ser a primeira e única pessoa que eu conheço que vem a um shopping para ler livros. E pior, livros de medicina. – Completou Jeongguk e eu suspirei enquanto ele me oferecia um milk-shake de morango.

- Pensei que tinha plantão hoje. – Falei bebericando a bebida e ele deu de ombros.

- Tinha, mas troquei com o Sungwoon, porque eu recebi um convite para um encontro e não queria mesmo perder.

- E então o que está fazendo aqui, hyung? – Perguntei fechando o livro e ele sorriu.

- Oh! Isso? – Ele bebericou a própria bebida e apoiou o cotovelo esquerdo na mesa e colocou a cabeça apoiada na mão. – Eu estava caminhando ao lado de uma linda garota, até te ver sozinho aqui lendo um livro. Ai sem pensar duas vezes eu dei um bolo nela, comprei dois milk-shakes e aqui estou.

- Você... – Eu fiquei boquiaberto e ele parecia se divertir com minha reação. – Mas por que diabos você fez isso, ficou louco?

- É óbvio, oras! – Retrucou ele. – Conversar com você é bem mais interessante que beijar na boca.

  Pigarreei irritado. Eu detestava profundamente lembrar de memórias boas com Jeongguk. Normalmente elas vinham do nada, como agora. Eu lembrava bem daquela época. Foi quando Jeongguk começou a ficar estranho, bom, pelo menos era o que eu achava na época. Até finalmente cair a ficha. Não deu nem dois meses após aquele encontro shopping e ele pediu para namorar comigo. Seokjin custou para colocar na minha cabeça de forma sigilosa que Jeongguk não estava ‘estranho’ e sim ‘apaixonado’. E aqueles diálogos com Seokjin, oh, aquilo sim era engraçado. Naturalmente me sinto idiota ao lembrar do meu eu de anos atrás. Eu era extremamente inocente, de forma inacreditável. Eu sabia sobre tudo, entretanto, sentimentos sempre foram meu ponto fraco. Eu não entendia as pessoas, então, eu não sabia socializar com elas. Meu irmão até mesmo achou um milagre eu ter perdido a virgindade com 17 anos e não com o Jeongguk por volta dos 22.

  Eu estava me sentindo tão cansado – e irritado por ter divagado sobre meu relacionamento com Jeongguk por mais tempo do que o esperado – que senti meu corpo se entregar ao sono ali mesmo e naquela posição – sentado. Isso até ouvir o barulho da porta abrindo – que eu de forma extremamente burra esqueci de trancar – apresentando na mais nada menos que o culpado pela minha dor de cabeça recente, Jeon Jeongguk. Mas como se o destino pregasse uma peça comigo toda vez que eu o encontrava, ele estava segurando um saco do restaurante do hospital.

- Até que enfim eu te encontrei. – Falou ele fechando a porta atrás de si e eu cruzei as pernas na cama, e lhe encarei intrigado.

- Está calmo demais para ter acontecido algo com o Jeonghan. – Afirmei. – E para falar a verdade, estou decepcionado. Estava contando com você para cuidar dele enquanto eu descansava. 

- Você está bem?

- E desde de quando você se importa com isso? Levando em conta os últimos anos, claro. – Ele revirou os olhos. – Estou falando sério. Essa pergunta não faz sentido assim como sua presença aqui.

- Park Jimin, eu juro por Deus que não tenho a mínima intenção de brigar com você pelas próximas 24 horas e eu ficaria grato se você colaborasse não fazendo eu querer de te matar a cada frase que você diz.

- O que você quer?

    Existe duas coisas que eu não tenho: Vida social e paciência para aguentar Jeon Jeongguk, sendo a última algo que eu descobri nas últimas 48 horas passadas. Não tenho a mínima intenção de fazer algum tipo de pacto de paz com ele. O plano é simples: eu cuido do Jeonghan e ele da vida dele.

- Você ficou horas numa sala de cirurgia, depois foi contar a família do paciente sobre o procedimento e ficou mais algum tempo avaliando resultado de exames. Se não estivesse com fome eu ficaria surpreso. – Disse erguendo a sacola em minha direção e eu franzi o olhar para ter certeza de que ele estava realmente falando sério. O neurocirurgião suspirou e revirou os olhos. – Ou apenas aceite como uma forma de desculpas pelo vexame que minha mãe fez você passar.

- Isso continua sem sentido, até porque ela provavelmente só disse o que você contou para ela.

- Que merda Jimin... – Ele exclamou coçando a nuca. – Por que você não consegue ser bom por pelo menos 5 minutos?

- Só estou respondendo de forma sincera, quer que eu minta?

- Você é extremamente insuportável. – Disse ele por fim, colocando a sacola ao meu lado. – A propósito, de nada.

    E foi a última coisa que ele disse antes de sair do quarto parecendo estar extremamente nervoso. Eu suspirei. Eu já havia sido bom o bastante com ele nas últimas horas. Havia até mesmo o consolado! Encostei a cabeça na parede novamente e fiquei encarando o maldito saco de papel do restaurante do hospital. Ele estava certo em um ponto, eu estava com fome, mas meu cansaço superava essa outra necessidade facilmente, sendo assim, eu apenas iria comer algo assim a acordasse dali a uma hora ou duas. Abri a o pequeno saco e respirei fundo tirando aquele copo enorme dali e voltando a encostar a cabeça na parede gelada enquanto observava aquele maldito milk-shake de morango.

xxx

- Não precisava ter feito aquele escândalo todo. – Falei suspirando e passando a mão entre os fios de cabelo.

- Por que escolheu ele? Pensei que não teria que olhar a cara dele nunca mais. E chego aqui e descubro que esse crápula operou meu neto! Não dava para evitar Jeongguk! – Retrucou minha mãe. – A propósito, porque está defendendo ele!?

- O que? Eu não estou defendendo ele. – Respondi rapidamente e minha mãe revirou ou olhos indo até a cama de Jeonghan parando ali. – E fale baixo, Jeonghan precisa descansar...

    Sooyeon fez questão de reclamar na minha cabeça sobre minha mãe e o quanto ela havia sido desrespeitosa quanto a Jimin. Eu não daria a mínima, sério, mas quando Sooyeon coloca algo na cabeça, ela fica extremamente irritante – mais que o normal. Mas não é como se minha mãe me escutasse, ela estava errada e eu sabia disso. Ao que chegou aos meus ouvidos ela havia feito um escândalo no hall do hospital e na frente de todos, não só manchando a imagem do Park como a minha de certa forma. Me escorei na porta e cruzei os braços, Jeonghan havia dormido novamente, provavelmente acordaria melhor mais tarde. Atualmente, já passavam das 6 horas da manhã. Alguns de meus parentes havia ido para o hotel, e apenas meus irmãos e minha mãe estavam por aqui.

     Fazia uma hora e meia que eu vi Jimin e que ele não dava as caras por aqui. O que para falar a verdade, era melhor para mim e para ele. Eu não consigo imaginar o que mais minha mãe pode falar para ele ao nível que Sooyeon se meta e me traga mais dor de cabeça. No momento, eu não me importo de ser o maior anjo com Park Jimin, pois sinto que tenho uma dívida com ele e pessoalmente isso me irrita. Não queria dever nada a ele – nem mesmo metaforicamente como o caso atual.

   Ouvi passos no corredor e me virei por instinto observando um Park Jimin aparentemente cansado ao lado de um Kim Taehyung... preocupado? Sim, era isso. O Kim, mesmo liberado para descansar, passava aqui a cada 45 minutos, mostrando estar levando o monitoramento do paciente a sério; Sem dúvida um ponto positivo para colocar no relatório sobre ele. O Park andava lentamente com as mãos dentro do bolso, e como um estalo imaginei o motivo da preocupação daquele interno. Ele sabia que minha mãe estava no quarto, e como estava presente durante a cena de algumas horas atrás, possivelmente almejava que a mesma não se repetisse. Chances nulas, para ser sincero.

   Pigarreei. Sooyeon estava dormindo na poltrona do quarto e eu só esperava que minha mãe tivesse o mínimo do respeito de não gritar para acordar Jeonghan e Sooyeon. Seria uma dose dupla de dor de cabeça. De minha esposa por me culpar de não ter feito nada e de Jeonghan por querer saber por que razão a vovó odiava o bonzinho doutor Park.

- Ele não acordou novamente? – Foi a primeira coisa que o Park perguntou quando chegou na porta e eu apenas assenti com a cabeça.

  Talvez, ele sabendo que Jeonghan ainda não havia acordado ele iria embora? Como não havia adentrado o quarto, ele não veria minha mãe e minha mãe não veria ele, era o plano perfeito! Era. Mas como ter sorte nessa vida não é algo que ocorre sempre, Jimin traçou seu destino quando disse:

- Vamos prepara-lo para os próximos exames de rotina. – Disse ele virando para Taehyung que assentiu freneticamente com a cabeça e me encarou como se pedisse socorro.

  A reação do interno foi tão engraçada que eu quis rir. E riria se não fosse uma situação extremamente trágica. Jimin passou por mim adentrando calmamente o quarto seguido pelo Kim e ficou branco igual um papel no instante que encarou minha mãe. Acabou por soltar um muxoxo de frustração e como se detectasse problemas, Sooyeon se remexeu abrindo os olhos lentamente. Pronto, agora merda estava completa.

- Você ainda está aqui? – Foi a primeira coisa que ela disse e eu suspirei baixinho. Talvez fosse obrigado a intervir.

- Infelizmente... – O Park soltou tão baixo que graças a Deus apenas eu e Taehyung ouvimos, enquanto passava a mão entre os fios de cabelo loiro.

    Minha mãe cerrou os olhos intrigada por querer saber quais palavras haviam sido ditas pelo Park, mas logo voltou a sua posição rígida.

- Já deveria ter ido, e finalmente deixar os profissionais de verdade cuidarem desse paciente. Qual o seu problema? Porque não perde uma chance de se aproximar do meu filho? – Dessa fez o Park não aguentou e riu, mas rapidamente colocou a mão na boca ficando vermelho. Essa foi hilária mesmo, devo admitir.

- Senhora Park – Respirou fundo antes de continuar, mas esboçava um sorriso que tentava esconder. Depois daquela ele queria muito rir. – Se acha que estou aqui por algo relacionado a seu filho, está extremamente equivocada.

   Ela saiu de perto da cama de Jeonghan caminhando na direção de Jimin e o mesmo se manteve quieto. Não ousou falar nada nem demonstrar qualquer expressão enquanto encarava a mulher fundo nos olhos. Isso era um problema. Sooyeon me encarava de longe extremamente nervosa e Taehyung pedia por ajuda com o olhar. Mas o que que eles queriam que eu fizesse? Enfrentar a minha mãe? Sim, era isso, e eu sabia. Mas não é como se eu fosse fazer.

- Não deveria ter voltado, ao menos ter pensado em operar meu neto. Sabe o quanto destruiu nossa família? Como conseguiu quase acabar com a vida do meu filho? – Pigarreei, aquela era uma parte que poderia ter sido emitida. – Você não é bem-vindo, e nunca será. E acho bom pensar duas vezes antes de entrar nesse quarto novamente, pois se achou o escândalo lá em baixo ruim, esse vai ser bem pior. Não toque no meu neto, não se aproxime do meu filho e nem da minha nora.

- A senhora poderia se retirar?

  Eu encarei Taehyung totalmente perplexo assim como todos naquele quarto, menos Jimin, claro, que apenas o encarou com uma expressão cansada. E naquele instante vendo como Taehyung havia tomado as rédeas da situação eu me arrependi de não ter interferido. Era uma questão pessoal? Claro, mas ainda era uma questão pessoal sendo discutida dentro do hospital e pior, no quarto de um paciente. Era quase o fim do mundo. Eu deveria defendido Jimin, mas não como amigo ou coisa do tipo, e sim como médico.

- O que disse rapaz? – Indagou minha mãe.

- A senhora está desrespeitando um médico cirurgião renomado dentro do quarto de um paciente. Está sendo incomoda para todos presentes provando não ter o mínimo de ética e educação. – Falou ele e eu arregalei os olhos. Era estranho estar sentindo orgulho de Kim Taehyung naquele momento? – E permita-me dizer, está rebaixando a pessoa que salvou a vida do seu neto a horas atrás, e senhora deveria ser grata a ele por isso independente dos problemas pessoais. Deixamos passar pela primeira, mas não vamos ficar calados dessa vez e se não repensar suas ações teremos que proibir sua entrada nesse hospital por questões de segurança. Exigimos respeito acima de tudo e espero que pense muito bem nisso antes de tentar humilhar um de nossos funcionários e ainda ser ingrata ao nível de não dizer se quer um obrigado.

  O Kim respirou fundo várias vezes e aquela expressão séria foi sumindo enquanto suas bochechas foram ficando avermelhas, talvez se dando conta do que havia acabado de fazer.

- Desculpa hyung, não consegui me calar. – Disse a Jimin que continuou o encarando com aquela expressão cansada. – E-eu vou pedir a preparação das salas para os exames.

   Taehyung saiu do recinto e Jimin apenas inclinou a cabeça levemente em direção a porta enquanto o interno saia. Suspirou negando com a cabeça e encarou minha mãe novamente que parecia possessa com a audácia do garoto, então, apenas sorriu fraco – quase não perceptível – e disse:

- Tenha um bom dia, senhora. 


Notas Finais


Vejamos um Taehyung icone aqui, hoho
A turma de internos do Tae e do Yoongi são compostas por idols. Temos Pristin, Loona e Wanna One (dando amor aos nossos rookies, amém)

Vocês perceberam que o Jimin fala bastante da psicóloga dele, a doutora Kato? Logo logo ela aparece ai de alguma forma para vocês a conhecerem melhor ehehe, uma das minhas personagens favoritas
A propósito, vocês não odeiam a esposa do Jeon não né? Ela é tão amor, vou fazer vcs se apaixonarem por ela logo logo.

AAAA GOSTARAM DA CAPA NOVA!? E DOS BANNERS?
ps: o nome da fanfic foi alterado por conta do NÚMERO ALTÍSSIMO de pessoas pedindo para eu alterar a um nível insuportável (sendo franca) sejam felizes agora

O próximo capítulo é... especial. Esperem ansiosos sksks

Obrigada por lerem! Espero que tenham tido boas festas e aproveitado bastante <3


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