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História Beautiful Confusion - The other June 7


Escrita por: mii-riggsdixon

Notas do Autor


Heyyyyy passando aqui para desejar uma ótima leitura a todas vocês!!!
Para quem ainda não viu, eu já iniciei uma nova fic com o Chandler porque sabemos que essa já está chegando ao fim ;(
O link estará nas notas finais e boa leitura!!!
Espero que gostem do cap e da nova fic!!
xoxo

Capítulo 101 - The other June 7


Fanfic / Fanfiction Beautiful Confusion - The other June 7

Alguns meses depois...

Eu estava dentro do carro sentada entra Sam e Juliet enquanto a mesma cantava uma musica irritante junto com Cory que dirigia prestando atenção no transito caótico de Atlanta. Pelo que eu sabia, era de algum desenho animado que a garota havia viciado nos últimos meses e que agora não parava de ouvir por um minuto sequer.  A minha cabeça doía constantemente nessa ida até a minha casa onde Finch esperava por mim para passarmos a tarde junto. Eu estava exatamente de oito meses e duas semanas e qualquer enjôo que eu dava era motivo para a minha família não querer me deixar em paz, por isso ele seria a minha babá já que não tinha nada melhor para fazer hoje. Eu me entreolhei com Hana que estava no banco da frente e ela revirou os olhos provavelmente não agüentando mais ouvir essa cantoria que vinha desde que saímos do sidewalk há alguns minutos atrás.

-Ah, mas que porra... –Sam xingou em um tom baixo. -Odeio músicas infantis, minha filha vai ouvir musica de gente não esse tipo de coisa que entra na sua cabeça e frita o seu cérebro... –ele resmungou ao meu lado e eu sorri de lado respirando fundo por saber que era exatamente isso que estava se passando pela minha cabeça. Olhei meu celular procurando por alguma mensagem do Chandler que estava em mais um de seus plantões no hospital e meu estomago revirou me obrigando a me manter de olhos fechados para esquecer o que estava a minha volta. Carro abafado, uma criança gritando as músicas ao meu lado, Hana gemendo de dor por estar sentindo contrações já há dois dias, Sam resmungando e barulhos de buzinas por todo o transito parado bem cena de inicio de apocalipse começando.

-Podíamos parar em algum lugar que tenha banheiro... –eu pedi ofegante tentando esquecer a sensação estranha que se alastrava por todo o meu esôfago. Comecei a me abanar olhando em volta e soltei um suspiro cansado colocando a mão em cima da minha barriga.

-Bom, tecnicamente já estamos parados Liz... –Cory disse e buzinou para que o carro da frente se movesse logo de uma vez.

-Não vejo à hora de tirar um cochilo, não durmo bem há dias e nesse momento só estou pensando na minha maravilhosa cama... –Hana falou se virando para trás. -Acho que a Kate nascerá ainda essa semana. Com certeza não passa dela, porque sinto que ela não está agüentando ficar aqui dentro mais.

-Eu espero também espero você está ficando péssima. –Sam disse abrindo a janela e eu agradeci mentalmente pelo vento que começou a bater em mim me fazendo respirar. Hana desligou a musica fazendo um silencio surgir e bufou sentindo a paz se instalando no carro mesmo que isso trouxesse uma Juliet brava.

-Não me lembro da Brooke ter passado tão mal assim... A Annelize esta ganhando de todas vocês. –Cory disse me olhando pelo retrovisor e eu assenti com a cabeça com sono.

-Talvez seja porque há dois dentro de mim se esticando há cada um segundo e espremendo todas as minhas costelas de uma maneira que as quebrariam... –eu falei e puxei o ar com força. -Sinto falta da minha antiga barriga, e das noites de sono que eu não levantava mais de uma vez para fazer xixi. –comentei passando a mão em minhas costas doloridas por causa do peso. Dei ânsia de vomito de repente e fiz uma careta que fez o Sam arregalar seus olhos preocupado com o que poderia acontecer. -O meu enjôo voltou e eu esqueci os remédios em casa... Puta merda. –eu sussurrei.

-Não, não... Por favor não Liz, não aqui.–ele pediu e eu assenti ficando preocupada com o calor que se alastrava pelo meu corpo mostrando que só pararia quando eu colocasse todo o meu almoço para fora. Sem conseguir me conter me virei vomitando sobre o colo de Sam por eu não ter conseguido segurar nem por mais um minuto. Ele e Juliet começaram a gritar em pânico e eu tossi ouvindo o garoto dando vomito enquanto Cory e Hana se viravam para nos olhar. Cobri minha boca com as mãos vendo Sam tampando o nariz e vomitei mais uma vez antes dele entrar em pânico e começar a chorar.

-Droga Liz, meu carro... –Cory disse indignado.

-Meu colo! –Sam falou apavorado e de olhos arregalados. –Ai meu Jesus, caiu em minhas mãos... CAIU NAS MINHAS MAOS!

-Titia você está bem? –Juliet perguntou e olhou para Hana por não saber o que fazer. -Tia Hany liga para o tio Chair, ela vai vomitar os bebes...

-Ela vai vomitar o fígado em mim! –Sam gritou. -Cory me tira daqui, me tira daqui agora, eu estou passando mal... EU JURO QUE EU ESTOU PASSANDO MAL... O MEU MIOCARDIO ESTA FALHANDO!

-Sam me desculpa. –eu pedi o olhando.

-Eu te desculpo em outra hora, mas agora sinto que vou vomitar... Ai que nojo, não consigo nem olhar para baixo... Que cor está? Verde ou branco tipo leite?  –ele perguntou encarando o teto do carro com seus olhos começando a ficar avermelhados pelas lágrimas.

-Cor de cenoura... –Juliet respondeu e ele deu vomito. Sam abriu a porta do carro e saiu correndo até o jardim no canteiro enquanto as pessoas o olhavam se perguntando o que aquele doido estava fazendo. Ele balançou a roupa e então se curvou vomitando por não ter agüentado.

-Eu realmente peço desculpas! –eu disse em um tom alto para que ele ouvisse enquanto Hana ria dentro do carro.

-Trouxa... Você é um saco de vomito Sam! –ela falou e ele ergueu seu dedo do meio para ela fazendo Cory arregalar os olhos.

-Filha tampa os olhos, eles são mal educados... –ele disse olhando Juliet que fez o que ele pediu.

**

Eu estava sentada no sofá de casa já de banho tomado, que foi obviamente a primeira coisa que eu fiz quando cheguei. Entrar dentro do meu moletom era com certeza a melhor parte do dia. Finch se sentou no sofá segurando um balde de pipoca e jogou em mim a coberta que eu havia pedido para que ele trouxesse. Esse estava sendo exatamente o terceiro filme que estávamos assistindo e as únicas pausas eram quando buscávamos algo para comer ou para eu ir ao banheiro como de costume.

-Não comentei antes, mas adorei o quarto que você montou para os bebezinhos... –ele comentou e eu sorri de lado pegando a minha garrafinha com vitamina de banana que não era tão gostosa por sinal. -Achei chique no ultimo e achei fofa a idéia de vocês os colocarem para dormirem em um mesmo quarto, vai ser tão fofo os ver crescendo.

-Ahhh que bom que gostou, eu realmente fiquei com medo de você me encher por não ter pedido a sua opinião em nada... –comentei e ele revirou seus olhos empurrando minha perna fracamente enquanto encarava a cena do filme Fundamentals of Caring que se passava na TV. - E eu não estava considerando os colocar no mesmo quarto, porque sei que quando um chorar vai acabar acordando o outro... Mas a Gina meio que nos obrigou. Falou que é bom eles acostumarem a sempre estar juntos um do outro e olhando pelo lado certo, isso é algo bom. –peguei um pouco de pipoca para comer e ele assentiu concordando. -Gina Riggs e Jessica Waldorf têm um grande poder de persuasão...

-Elas têm razão... É importante Ethan e Florence sempre estarem unidos, igual a você e o seu irmão, mas dessa vez com a mesma idade. –ele falou e eu sorri de lado por também ter pensado nisso antes. Eu realmente queria que eles tivessem esse tipo de relação mesmo. -Quando o Chandler volta? Ele já ligou para você?

-Já, ele perguntou se estava tudo bem com você por aqui. –eu disse me ajeitando e acompanhando com o olhar Prada que passou andando pela sala até ir até sua caminha. -Ele volta ás seis da manhã... Todas as pessoas daquele avião que pegou fogo hoje cedo estão indo para lá então ele vai estar bem ocupado...

-Nossa, que horrível né? Eu fiquei extremamente em choque com tamanha coisa. Muito assustador. –ele disse e eu concordei sentindo um chute na minha barriga. Eu peguei a mão de Finch para que o mesmo sentisse e ao ter outro chute ele arregalou os olhos. -Meu Jesus... Esses são bem fortes. Florence ou Ethan?

-Ethan. –respondi e sorri de lado. -Milagrosamente é ele porque geralmente quem é causadora de problemas é a Florence. –ele riu se abaixando e pegou as barras de proteína me entregando para que eu comesse.

-Toma... A gente tem que ter lixo para esconder o Mc Donalds que você me fez buscar a pé... Meus pés doeram, vai me dar calos.  –ele falou e eu comecei a rir junto com ele por ver um monte de coisas de comida espalhadas por toda essa sala. -Passar o dia com você me trás prejuízos Evans, morrei nos abdominais essa semana para diminuir a minha pequena barriga que se formou pelas coisas que comi durante essa tarde... É como se eu estivesse grávida de quatro meses.

-Claro Finch, todos iriam desconfiar disso. –eu falei ironicamente e ele me bateu fracamente me fazendo arregalar os olhos e rir alto.  –O que? –perguntei arregalando meus olhos. -Estou comendo por três não se esqueça disso...

-Lide com as conseqüências das suas safadezas com o Riggs meu bem... Achou o que ne? –eu ri não acreditando e ele acabou rindo pela cara que eu havia feito. Me deitei no colo dele para voltar a ver o filme e o mesmo começou a brincar com o meu cabelo fazendo um monte de trancinhas até que eu peguei no sono surpreendentemente.

**

Não havia muito tempo que Finch havia ido embora. A casa já estava trancada e com todas as luzes apagadas a não ser a do meu quarto. Eu estava deitada na cama conversando com o Chandler por vídeo e ri fraco quando seus olhos se arregalaram no momento em que uma maca passou por ele rapidamente.

-Meu Deus, você viu isso?!

-Agradeço mentalmente que não... Essa está sendo a única parte do dia que eu não estou me sentindo mal então... –ele riu fraco e me olhou por um tempo. -Finch saiu daqui com dor nas costas... Eu o obriguei a terminar de organizar todas aquelas roupinhas hoje.

-Todas aquelas caixas? –ele perguntou e eu assenti rindo para confirmar. -Liz, estou quase fugindo daqui para ir para casa. Estou com saudades de vocês... –eu sorri para ele e fiz um biquinho piscando algumas vezes.

-Também estamos com saudades de você meu amor, quase não te vimos hoje. –eu falei e abri a boca de sono por quase estar dormindo sentada. -Olha só... Os bebês não estão chutando pela primeira vez no dia, isso é novidade. –ele riu fraco e se sentou em cima de uma maca.

-É porque ouviram a minha voz... Eles sempre param de chutar quando eu converso com eles e também devem estar morrendo de saudades do pai mais gato que existe em todo esse mundo... –ele comentou e eu soltei o barulho de um riso.

-Olha aqui meu filho, eles gostam de ouvir a minha voz também, viu? –eu perguntei arqueando uma sobrancelha. -E a do meu irmão quando ele resolve cantar para eles o que é bem engraçado... –nós começamos a rir e ele assentiu com a cabeça concordando. -Irá me matar se eu disse que quero desligar? –perguntei. -Estou realmente com muito sono. –ele cerrou seus olhos para mim e eu sorri abertamente para ele como uma forma de me desculpar.

-Tudo bem... Nos vemos amanhã cedo. –ele falou e eu assenti. -Não se esqueça de tomar sua água, estou falando sério.

-Ok Riggs... Prometo que não irei esquecer. –ele assentiu. -Amamos você e é melhor já estar aqui quando eu acordar. –ele riu.

-Também amo vocês... E pode deixar.

Quando terminamos a chamada, eu coloquei meu celular do meu lado e me deitei na cama. Puxei a coberta me cobrindo e então apaguei a luz me preparando para dormir assim que soltei o meu cabelo do coque em que estava preso. Abracei o travesseiro virando de lado e soltei um suspiro antes de me entregar ao sono.

**

Eu abri meus olhos durante a noite me sentando na cama apressadamente. O quarto ainda estava escuro por ser duas e meia da manhã e eu fiz uma careta de dor colocando a mão por cima da barriga. Pelo que eu sei, eu estava tendo uma contração e eu achava estranho porque nunca aconteciam no meio da noite, elas sempre estavam vindo durante as manhãs nesse ultimo mês. Eu respirei fundo apertando a minha barriga e acendi o abajur tentando conter a dor que se alastrava pelo meu corpo. Iria ser apenas um mal estar se não fosse seguido pela segunda contração um pouco mais forte do que a primeira. Eu me levantei calçando o crocs e acendi a luz do quarto antes de ir até o banheiro. Passei uma água no rosto por eu ter estar começando a suar e puxei o ar com força para que as minhas costas e o meu abdômen parassem de doer.

Duas contrações.

-Está tudo bem, Liz... Está tudo bem. –eu falei a mim mesma para eu não me apavorar com as contrações que eu sabia que eram normais nesse mês. Inspirei e expirei calmamente e me apoiei na bancada da pia me concentrando na dor. Outra contração chegou ainda mais forte que as duas primeiras e minhas pernas fraquejaram o que me obrigou a me ajoelhar. -Ok fica calma... Fica calma, você não completou nove meses e os seus bebes não vão nascer agora. Não se apavore, são apenas contrações que logo irão passar e você vai continuar dormindo. –eu me segurei na parede para me levantar e quando saí do banheiro, uma quarta contração chegou me fazendo começar a chorar por não estar suportando mais aquilo. Era horrível. Era como se uma cólica menstrual estivesse me invadindo só que 50x mais forte. Eu peguei meu celular e me sentei na cama calmamente para ligar para o Chandler. Se fosse para alguma coisa acontecer, eu preferia estar com ele no celular para que ele me dissesse o que fazer. A chamada começou e eu coloquei no viva-voz para que eu segurasse a minha barriga que parecia que iria cair pela intensidade da dor. -Por favor fiquem quietinhos... Por favor...

-Liz? O que houve? –Chandler perguntou com uma voz preocupada assim que atendeu.

-Hmm eu estou tendo contrações, e estão muito fortes... Eu não sei se tem algo de errado. –eu respondi um pouco assustada por estar aqui sozinha.

-Ok, me escuta... Já se sentou? Não quero que fique em pé, isso não é bom. –ele falou calmamente o que fez a minha pulsação começar a diminuir pela tensão estar indo embora.

-É, eu estou sentada... –falei ofegante.

-Certo... Agora eu preciso que me fale quantas você já teve e qual a intensidade da dor. –ele pediu e eu o ouvi falando com Jensen brevemente sobre algo que eu não consegui raciocinar o que seria.

-Foram quatro... Acho que todas foram em uma escala de 6. –eu disse e fechei meus olhos tentando fazer o ritmo do meu coração disparado diminuir. Eu me mantive na mesma posição e logo minha pernas começaram a parar de tremer.

-Que bom que não teve oito contrações, isso seria algo ruim... Significaria que eles estariam prestes a nascer com você aí sozinha. –ele disse e eu assenti mesmo sabendo que ele não poderia ver. -Como você está? Ainda doendo? –eu fechei meus olhos respirando fundo. -Preciso que fale comigo Liz.

-Está diminuindo... Mas eu estou assustada, isso nunca aconteceu antes. –eu falei. -E se as dores voltarem? Não acha melhor eu ir para aí?

-E vir dirigindo sozinha? Você enlouqueceu? –ele perguntou. -Eu sei que está doendo, mas sem apavoramentos ok? Fique sentada um pouco mais e comigo no celular... Me diga a verdade, se ainda estiver doendo me fale porque eu terei que ir para aí nesse exato momento. –ele pediu e eu me ajeitei na cama.

-Não está doendo mais... Já parou. –eu disse e o ouvi soltando um suspiro aliviado. -Olha meu celular esta acabando a bateria então eu vou colocá-lo para carregar. Se eu ligar para você do telefone será porque tem algo muito errado ok? –eu ouvi algumas vozes do outro lado da linha e então ele concordou.

-Certo... E me ligue mesmo Evans, agora eu vou correr, tem alguém gritando do lado de fora deixando os enfermeiros loucos, eu vou resolver. –nós nos despedimos e o meu celular se desligou por ter acabado a bateria. Me levantei pegando o carregador e o conectei na tomada antes de descer as escadas para pegar um pouco de água. No momento em que eu desci as escadas Prada se levantou vindo até mim e eu sorri para ela brincando rapidamente com a mesma. Peguei um copo de água e bebi todo o liquido sentindo uma dor aparecendo na minha coluna novamente. Eu sabia que eu não poderia ter mais de oito nesse intervalo de uma hora, e sabia também que a quinta contração estava chegando. Me segurei no balcão da pia não acreditando que ainda não havia acabado e no momento que a dor subiu de 6 para 8 eu ouvi um barulho alto que me fez dar um pulo. Franzi o cenho tentando adivinhar da onde havia vindo isso e então abaixei o olhar sentindo a água escorrendo pelas minhas pernas. Arregalei meus olhos vendo o meu short encharcado pela água e pulei a poça tomando cuidado para não acabar escorregando enquanto a água ainda saia. Eu comecei a chorar de desespero e de susto e corri pela sala agarrando a chave do carro sabendo que eu esperasse alguém vir, eu acabaria dando a luz aqui sozinha. Passei pela porta rapidamente e a tranquei antes de ir até o carro lutando para eu não ter um surto de desespero. Liguei o carro fazendo uma careta de dor e comecei a dirigir em direção ao hospital com as minhas pernas tremulas de medo.

**

-PAI! –eu gritei assim que estacionei em frente à casa deles ao saber que eu não conseguiria chegar ao hospital pela dor que eu estava sentindo. -JHONNY! MÃE! –eu gritei subindo as escadas da entrada rapidamente. Eu toquei a campanhia desesperadamente e bati na porta ofegante mal me agüentando em pé. -PAI! PAI ABRE A PORTA RÁPIDO!  JHONNY! –eu segurei minha barriga com força e gemi de dor ao ver a luz da sala sendo acesa. A porta foi aberta e meu irmão abriu a porta me olhando com uma cara confusa enquanto seu cabelo loiro estava uma bagunça e ele usava apenas uma cueca preta.

-O que... –ele começou esfregando os olhos.

-A minha bolsa estourou e eu estou tendo contrações... Acho que vai nascer agora. –eu disse chorando e seus olhos arregalaram em desespero. Ele me ajudou a entrar na casa e eu me sentei no sofá respirando rapidamente para eu me controlar para eu não puxar o meu short.

 -MÃE ACORDA! –ele gritou correndo até a escada. -MÃE É A LIZ PORRA, ACORDA AGORA! –eu caí lado  chorando no sofá e ouvi vozes no andar de cima enquanto as luzes eram acesas. -Respira fundo... A gente vai te levar para o hospital. –ele falou voltando até mim.

-Liga para o Chandler... Liga para o Chandler agora porque eu acho que vai nascer nesse exato momento. –ele correu até o celular e eu vi meus pais descendo as escadas correndo para saber o que acontecia. -AI eu estou dando luz merda... Eu estou dando a luz porque a minha bolsa já estourou! –eu gritei nervosa. -LIGA LOGO PARA ELE JONNATHAN!

-Ai meu deus querida... –minha mãe disse vindo até mim e passando a mão no meu cabelo já molhado de suor. -Você veio até aqui sozinha? Pegou suas coisas?

-Não não... Eu não pensei nisso. –eu disse e passei a mão no rosto sentindo dificuldade de respirar. -Liga para a Brooke e avisa. Ela sabe onde fica a chave reserva, ela vai pegar... –minha mãe assentiu pegando o seu celular.

-Querem que eu chame uma ambulância? –meu pai perguntou enquanto Jhonny andava de um lado para o outro falando ao celular.

-E ouvir um monte de cara me dizendo para eu ficar calma? –eu perguntei o olhando. -Não obrigada pai...

-O QUE?! –Jhonny perguntou ao celular e arregalou seus olhos na minha direção. -Puta merda...

-O que aconteceu? –eu perguntei o olhando. -FALA LOGO! O que é, você vai ter que fazer o meu parto é isso?! –eu perguntei com medo e apavoramento.

-Para de gritar comigo! –ele respondeu gritando de volta. -É que a Hanna acabou de dar entrada no hospital, a bolsa dela estourou. –eu arregalei os olhos não acreditando naquilo. Eu segurei a minha barriga e me levantei saindo andando da casa.

-Ai Jesus... –meu irmão disse vindo atrás de mim apressadamente. -Não sai andando na frente eles vão escorrega pela sua perna.

-Eu vou segurar os bebes ate o hospital... Eles só vão nascer quando a Kate nascer. –eu disse. -Sinto muito seu bitch, mas sisters são sisters até o final da história.

**

Eu desci do carro vendo Chandler nos esperando na porta do hospital e o mesmo arregalou os olhos quando o meu irmão desceu atrás dos meus pais apenas de cueca segurando a chave.

-Não me julgue, ela não me deixou colocar uma roupa. –ele falou e eu me segurei no Chandler o olhando seriamente.

-Eu tive treze contrações ao todo... O quão doloroso isso foi? 10. –eu disse e ele assentiu passando um dos seus braços em volta da minha cintura para me ajudar a entrar. -Eu quero ir até a Hana... Me leva até a Hana por favor, o bebe dela já nasceu?

-Ainda não nasceu. Ela está no andar de cima no quarto com o Sam... –ele disse andando comigo pelo corredor enquanto minha família ficava na recepção. -E não, é claro que eu não vou te levar para lá... Você vai para outro lugar ou terá nossos filhos bem aqui... –eu o olhei brava e respirei fundo.

-Eles não vão nascer aqui... Porque não está na hora deles nascerem! –eu disse me soltando dele e indo até o elevador.

-Dá para parar um pouco?! –ele perguntou e eu o encarei o olhando normalmente para ele ver que não iria me fazer mudar de idéia.

-Estou indo até a Hana. –eu falei e cruzei os braços pelo elevador estar demorando a chegar. Eu fiz uma careta de dor e ele me olhou nervoso.

-Ah, mas que caralho... –ele falou se abaixando e eu arregalei meus olhos quando ele se abaixou e me pegou. Ele abriu a porta da escada de emergência e começou a subi-las o que me fez sorrir. -Sem bebes no corredor, por favor. –ele disse e eu sorri para ele o beijando. -Você esta pesada e o seu short está molhado. –ele brincou.

-Cala a sua boca... –eu disse seriamente e ao chegarmos ao outro andar ele me colocou no chão me fazendo poder ouvir a voz da Hana vindo do primeiro quarto. Eu corri até lá fazendo Chandler arregalar seus olhos e vir atrás de mim apressadamente. Cheguei até o quarto a vendo deitada em uma cama gemendo de dor e assim que ela me olhou seus olhos se arregalaram.

-Meu Deus... –Sam falou e Chandler apareceu atrás de mim.

-Oi sis... –eu falei fazendo um biquinho e ela começou a chorar e a rir ao mesmo tempo. Eu sorri para ela sentindo que eu iria chorar e fui até ela me sentando ao seu lado.

-Deixa eu adivinhar... Treze contrações? –ela perguntou e eu assenti vendo Chandler se sentando perto do Sam. -Esse vai ser o melhor sete de junho certo?

-Vai sim... –eu disse e nós nos abraçamos fortemente.


Notas Finais




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