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História Beautiful Crime - Formalidades


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


Vai ter ação, momento mapp fofinho e menção ao 6x01 rsrs
Boa leitura!

Músicas do capítulo:
- Weird fishes/arpeggi (Radiohead)
- Your soul (RHODES)

Não tive tempo de revisar esse capítulo, então perdão por algum erro, bjos

Capítulo 10 - Formalidades


Fanfic / Fanfiction Beautiful Crime - Formalidades

Ao saírem do quarto, Mitch e Lydia dão de cara com Irene, acompanhada de Hawkins.

— Lydia — Hawkins cumprimenta Lydia com um aceno com a cabeça.

A ruiva só o vira umas duas vezes ao lado de Irene, mas é o suficiente pra saber o nome do homem que matou Hernandez.

Antes que pudesse cumprimentá-lo de volta, a voz de Irene toma uma proporção pelo corredor, tomando a atenção de Mitch e Lydia para ela.

— Mitch, você foi designado pra uma missão em Seattle. Tráfico de drogas adulteradas. Coloquei você, Annika e Hawkins no mesmo hotel do chefe, então sejam cuidados. É somente pra vocês ficarem de olho nele e o seguirem pra onde ele for, ok?— Ela passa as informações com precisão, sob o olhar de todos presentes — Provavelmente vocês retornem depois de amanhã.

— Certo. Mais alguma coisa? — Pela primeira vez, ele parece prestativo a Irene.

— Não, é o suficiente.

Irene e Hawkins se retiram, deixando os dois a sós.

Lydia está tão acostumada em ter Mitch ao seu lado todos os dias, desde que se reencontraram que se pergunta como vai ser passar uma noite sem ele naquele apartamento. É um pequeno pensamento que passa pela sua cabeça, mas que a incomoda levemente. Mas o que a realmente a incomoda é assistir Mitch ir a uma missão que é cercado de perigos, então, Lydia não evita de se preocupar, mesmo sabendo que ele pode se cuidar sozinho.

— Vai ser rápido, ok? — Mitch fica de frente para Lydia, colocando a mão entre a bochecha e o pescoço dela, acariciando sua bochecha com o dedão.

O contato físico entre Mitch e Lydia vem se tornando tão natural que as vezes é possível assustar ambos. Todas as vezes que a ruiva sente o toque da pele macia e quentinha dele faz com que ela sinta um frio na barriga e um conforto somente em senti-la. Desejaria mais do que tudo controlar as sensações que somente um toque dele a provoca, mas ela não evita de apreciar o tsunami que Mitch causa dentro dela.

Rapp desde que voltou a trabalhar, não evita de pensar em Lydia todas as vezes que sai para uma missão. Até mesmo quando ela estava completamente protegida dentro dessa mesma unidade, não se esquiva da apreensão em deixá-la sozinha. Pensar em Lydia naquele apartamento sozinha, causa uma inquietude nele. Lydia poderia esquecer de tomar o remédio, poderia ter algum ataque de irritabilidade e ele não consegue afastar seus pensamentos disso.

De modo delicado, Lydia toca a mão dele que está em seu rosto. Não escapa de sentir um pequeno alento e deixar seus olhos fecharem, entregue ao toque dele. Mas, Lydia retira a mão dele com cuidado e a segura, evitando que as sensações de tê-la tão próxima façam com que ela se entregue demais. No entanto, ela não solta a mão de Mitch.

— Eu vou ficar bem. Se alguém tentar invadir o apartamento, eu uso meus belos socos.

Mitch sorri e afasta a mão da dela delicadamente. Lydia por mais que se sinta levemente constrangida com o toque dele, sente falta assim que ele a retira.

— Vamos — Ele faz um sinal com a cabeça para ela andar — Vou te levar ao seu restaurante preferido.

Mitch e Lydia seguem corredor a frente, dando de cara com um lugar que já conhecem dos pés a cabeça. No hall, pegam o elevador e Mitch incansavelmente explica para Lydia como os agentes geralmente agem nas missões.

Ao chegarem no estacionamento subterrâneo, ambos entram no carro.

Lydia liga o rádio, deixando o carro ser tomado pelo toque inicial de Weird fishes de Radiohead.

— Céus! Que hino!

 

In the deepest ocean

The bottom of the sea

Your eyes

They turn me

Why should I stay here?

Why should I stay?

 

Antes de dar a partida no carro, Lydia já canta a primeira estrofe da música com tanta vontade que Mitch sorri vendo ela tão animada.

 

I'd be crazy not to follow

Follow where you lead

Your eyes

They turn me

 

— Ok. Você realmente quer se agente do FBI?

— Cala boca e dirige, Rapp.

 

—————————————————————————————————————————

 

Lydia está sentada na beira da cama, observando Mitch jogar alguns pertences em sua bolsa. Ele usa um tênis preto, uma calça de moletom cinza e um casaco azul escuro. Seu cabelo está com uma boa parte jogada somente para um lado, porém está um pouco bagunçado. O tempo que ele usa pra se ocupar é o suficiente para Lydia observar cada passo que ele dá e até mesmo ele.

— Aqui — Ele se dirige a ela, mas somente quando está perto o suficiente, mostra a Lydia uma pistola que ele retira de trás, que estava ensacada.

— Não precisa, Mitch — Lydia evita tocar na arma, incomodada.

— Lydia, você não se lembra mas eu me lembro muito bem de todos que nos ameaçaram. Eu não vou deixar você aqui desprotegida, mesmo com seus belos socos — Mitch fala de maneira cuidadosa, enquanto Lydia não tira os olhos apavorados da arma.

— Certo. Coloque em algum lugar que eu possa saber.

Mitch se dirige até a gaveta do lado da cama e coloca dentro. Ele retorna para Lydia, que já está em pé de frente a cama, com as mãos no bolso traseiro de sua calça jeans. Sem saber o certo como se despedir brevemente dele, balança o corpo levemente pra frente e pra trás com o impulso dos pés.

— Eu vou ficar bem, Mitch Rapp. Só… tenha cuidado, ok?

Antes que Lydia pudesse pensar em algo para fazer, uma mão de Mitch toca seu pescoço com delicadeza. O toque é o suficiente pro seu coração se acelerar. Uma avalanche de sensações tomam conta de Lydia ali mesmo na frente dele, rendida ao toque que ele não teve vergonha nenhuma de proferir nela.

— Mitch… — Ela deixa sua voz escapar fraca, perdendo forças com as batidas fortes do seu coração. Sua voz sai com um certo tom de aviso para ele não continuar.

A maneira que o nome dele sai de sua boca não afasta Mitch, pelo contrário, ele se mantém do mesmo jeito. Seus olhos perfuram a alma de Lydia com tanta convicção que ela acaba se tornando refém da situação, sem conseguir se mover e sem conseguir pedir pra que ele se afaste.

A diferença de altura entre eles provocam a Lydia uma sensação a mais por se ver com os olhos fixados na boca avermelhada dele, perdida na vontade insaciável de sentir a eletricidade que o toque entre seus lábios possa provocar nela.

É um ciclo vicioso que pode resultar em algo a mais ali. Seus olhos verdes exploram os olhos dele e a boca, sem saber pra onde olhar exatamente. Se sente tão vulnerável a ele, pela primeira vez, que a segunda opção se torna mais tentadora.

Ambos sentem uma agitação dentro deles, como se necessitassem seguir adiante ao que o momento os provém. A respiração deles se torna audível pelo silêncio enorme que toma conta de todo o apartamento e por mais que Lydia quisesse falar algo, as palavras simplesmente não conseguem sair de sua boca.

Mitch não tem a mínima noção porque deu início a esse momento tão delicado. Ambos lutam contra um desejo tão poderoso, mas mesmo com o desejo estampando cada parte de seus corpos, a noção que não é o certo a se fazer os fazem acordar da atmosfera que criaram juntos.

— Eu não vou beijar você, até você me dizer que é o certo a se fazer — Mitch lança para ela um sorriso confortante, a acariciando — Até lá, eu não vou fingir que o amor que eu sinto por você não existe.

Ele se afasta de Lydia, deixando-a saudosa de seu toque.

Lydia não consegue negar que a presença de Mitch é fundamental pra ela. Qualquer pessoa a perguntaria como ela se aproximou tão rapidamente a ele, já que não lembra dele, mas, Martin sabe que é o amor que ele sente por ela que faz com que Lydia confie em Mitch.

Ela só não esperava que esse amor fosse cativá-la tão rapidamente.

Petrificada com o que acabou de acontecer, ela vê Mitch colocar a bolsa de lado em seu ombro, pegando a chave de seu carro e a carteira. Ele se dirige até a porta e a abre, mas antes de sair, se vira pra ela.

— Veja no youtube como usar uma arma, ok?

Lydia ri, recebendo uma piscada de olho dele. Mitch sai, deixando a ruiva completamente sozinha no apartamento.

Todos os momentos que ficou sozinha no quarto na unidade, nada se compara a esse. Lydia respira fundo, cercada por um apartamento vazio. Se sente tão debilitada pra fazer alguma coisa, que o tédio a atinge com picos extremamente irritantes.

Como melhor opção, ela se joga na cama, encarando o teto.

Ao olhar de relance pro lado, vê a porta do guarda-roupa aberta e no compartimento de cima, vê uma caixa que está com folhas para o lado de fora, extremamente desorganizada. Seu senso de organização e querendo ou não, de curiosidade, fala mais alto, fazendo-a se levantar.

O guarda-roupa é tão alto que Lydia fica de ponta de pés para tentar alcançar a caixa. A ponta de seus dedos tocam o recipiente de papelão, mas ao tentar puxar, vê a caixa cair no chão diante seus olhos. Lydia respira fundo, irritada com o que sua estatura baixa a provoca, mas se volta para a caixeta de madeira.

Seus olhos se focam nas inúmeras fotos que estão espalhadas no chão. Fotos dela e Mitch.

Finalmente, Lydia consegue enxergar como ela e Mitch eram juntos e isso faz seu coração acelerar.

Martin fica de joelhos e pega uma foto em mãos, a olhando minuciosamente.

Somente uma fotografia é capaz de mostrar o quão possivelmente Lydia e Mitch eram felizes. Mitch, com os cabelos mais curtos e uma aparência levemente mais jovem, está com os braços a arrodeando, com um sorriso tão aberto e lindo que ela acaba se perdendo e encantada nesse mesmo detalhe. Lydia também estampa um sorriso vivo e alegre, enquanto ambos olham para a câmera.

São tantas fotos, mas ela faz questão de olhar todas. Por último, Lydia se vê segurando uma foto que chama sua atenção. Mitch aparenta estar exatamente como ele está hoje, o cabelo bagunçado jogado pro lado, a barba rala. Ele veste uma camisa xadrez aberta azul com branco e por dentro, uma camiseta azul. Lydia se vê na foto com o cabelo dividido ao meio, ondulado e segurando uma garrafa de café. Provavelmente, deve ser a foto mais recente que eles tiraram antes de Lydia ser dada como morta e isso faz com que surja um nó em sua garganta.

As lágrimas urgentemente surgem, ao mesmo tempo que ela fita a foto que está em suas mãos. Lydia se permite chorar da mesma dimensão dos seus sentimentos agora, já que ela sente seu coração apertado com a situação que está agora. Se tem algo que ela verdadeiramente deseja se lembrar, é dos momentos e seu amor por Mitch. Se recordar das noites de amor ao lado dele, dos beijos, das brigas, principalmente desses momentos que ela vê nas fotografias.

Remember. Remember.

As palavras simplesmente saem da boca de Lydia como se fossem súplicas, que verdadeiramente são. Seus olhos se apertam, deixando as lágrimas rolarem enquanto queimam suas bochechas, ao passo que não se livra das palavras que insistem em sair.

Remember. Remember.

 

—————————————————————————————————————

 

Seattle, Washington, Estados Unidos

 

Mitch sai do banho, secando os cabelos com a toalha branca. Veste uma calça jeans e um blusa preta de manga longa, o deixando confortável para passar a noite.

Irene hospedou somente Mitch, Annika e Hawkins no melhor hotel de Seattle, justamente porque dois quartos depois, Quentin Fosters está hospedado. A ação não tem o mínima ordem para acontecer esta noite e com isso, culmina a Mitch uma noite de descanso.

Não consegue afastar os pensamentos de Lydia, se questionando como ela está. O máximo que Mitch se afastou dela foi da unidade para o seu apartamento e agora está a cinquenta minutos da ruiva e isso já é o suficiente para sentir falta dela. A preocupação o atinge depois de vê-la sofrendo com dores mais cedo e teme que possa acontecer novamente.

Já sentado na cama, dois toques na porta o fazem se levantar, se dirigindo até a porta. Com cuidado, coloca a mão na arma que está ensacada atrás, mas ao abrir a porta, não vê perigo em dar de cara com Hawkins e Annika.

Ao ver a cara deles, dominados pelo nervosismo, ele percebe que algo está errado.

— O que foi? — Mitch pergunta, dando espaço para eles entrarem. Fecha a porta e se vira para eles, dando toda a atenção possível.

— Os outros agentes estão mortos, Mitch! — Hawkins está tão nervoso que seu corpo está inquieto, andando de um lado pro outro.

— Eles sabem que estamos aqui. — Annika aparenta estar mais calma que Hawkins, mas ainda é possível sentir desespero em sua voz.

Mitch, Annika e Hawkins estão á mercê dos homens de Quentin e isso é óbvio. Mesmo não entregues a derrota, Mitch já consegue sentir a preocupação bater e começa a pensar em algo pra fazerem alguma coisa, chamar reforços, mas tudo se torna impossível com o estrondo na porta, que é derrubada.

No mesmo segundo, os três desensacam as armas e apontam aos homens que entram armados no quarto. Pela grande quantidade de homens, nenhuma bala sai da arma. Um tiroteio em um hotel cheio de pessoas inocentes é algo fora de chance.

O clima no quarto está rarefeito, quase impossível de respirar com a tensão que querendo ou não, aborda todos ali. Nada disso estava nos planos e agora tudo parece complicado, sem uma saída.

Mais um homem entra. Seus cabelos são pretos, bem penteados pra trás em um topete, veste roupas de requinte e logo os três os reconhece como Quentin. Ele entra no quarto com uma certa moral sobre si, estampando um sorriso como se estivesse se deliciando com o momento. O ar dilatado dentro do quarto não parece afetar Fosters, é como se ele estivesse aproveitando um chá da tarde, em um dia ensolarado e isso realmente irrita Mitch. Ele o lembra Hernandez e essa lembrança o provoca ódio.

— A porta não estava trancada, idiotas. Só precisava ter batido. — A voz de Hawkins quebra o silêncio, lançando um olhar enfurecido para Quentin. Antes de devolver o comentário do agente, ele lança um sorriso maldoso, abaixando a cabeça rapidamente.

— Sempre é um bom momento para uma belíssima entrada, mr. Hawkins — A voz dele sai arranhada, com um sotaque espanhol familiar — Agora, por gentileza… abaixem as armas.

— Nem no inferno eu faria isso — Mitch afronta, recebendo a atenção não desejada de Quentin.

Por alguns segundos, Mitch percebe a mudança de expressão do projeto de traficante. O sorriso provocador deu lugar a uma expressão séria. Esse pequeno lapso de Quentin se mantém até mesmo quando o homem atrás dele se projeta pra atirar em Mitch, mas ele faz sinal para não atirar.

— Mitch, seja gentil. Não tenho a mínima intenção de machucá-lo, acredite. — O que acaba de sair da boca de Quentin faz Mitch franzir o cenho, sem entender o que ele quis dizer — Quer dizer, não machucar nenhum de vocês — Mesmo se retratando, o que ele falou incomodou Mitch ao extremo, deixando-o pensativo, mas não desatento.

— Então porque abaixar a arma, uhn? — Hawkins dá um passo a frente, irritado.

— É só uma formalidade, gafanhoto — O homem revira os olhos, debochando.

— Não ligo pra formalidades, seu doente.

Antes que Hawkins pudesse avançar, um dos homens de Quentin toma Annika mais ao canto e entrelaça seu braço grande ao redor do pescoço dela, prendendo e deixando a mulher sem ar,  enquanto tenta reagir e escapar do que a prende, porém, a força do homem é maior. Sua arma cai no chão, a impossibilitando de usá-la contra o capanga, deixando-a somente com a opção de reagir de forma corporal. Porém, não faz.

— De joelhos, crianças. — Quentin fala cobrindo a ordem com um sorriso falso.

Hawkins e Mitch se sentem impossibilitados de atacar com Annika como refém. Qualquer passo fora culminaria em um tiro na cabeça da mulher e isso está longe do que eles querem. Ambos se olham, já percebendo o que devem fazer. Os garotos se desarmam enquanto se ajoelham, colocando as armas no chão e em seguida colocando as mãos na cabeça, também reféns de Quentin e principalmente de dois homens, que apontam armas para ambos.

— Bons garotos — Ele dá um tapinha na cabeça de Hawkins, que deixa escapar um grunhido de irritação.

— O que você quer? — Mitch pergunta, amargo. Mesmo de joelhos, faz questão de olhar nos olhos negros de Quentin, que respondem ao olhar de Mitch.

— Eu não vim aqui pra matar vocês, pequenos. Ao contrário, vim aqui para avisá-los pra ficarem fora dessa. Os Hurley, Carlos Hernandéz, vocês conseguiram, mas, não se acostumem. Meu trabalho e dos meus colaboradores é simplesmente oferecer prazer aos jovens de uma maneira nova, o que tem de errado nisso? — Quentin passeia pelo quarto de maneira entediada, sem receber mais os olhares de Hawkins e Mitch, no qual encaram um ponto fixo.

— Eles estão morrendo! — Annika esbraveja, ainda refém do bandido. Ela impulsiona o braço dele, tentando diminuir a força do mesmo contra sua garganta — A droga está matando eles!

— Bom, isso eu realmente não tenho como impedir. Pessoas morrem, love. — Quentin para na frente de Mitch, se inclinando para a frente e encarando o agente com um olhar de provocação. Porém, Mitch não devolve o olhar — Não é mesmo, Mitch?

Por fora, Mitch parece tão calmo que age como se Quentin não estivesse ali e essa é a sua forma de provocar. Homens com o ego tão inflado como dele, precisam de atenção e quando não tem, se irritam.

Suas veias dos braços estão tão saltadas, fluindo sangue e adrenalina pelas suas correntes sangüíneas. Ao contrário da visão de fora, Mitch está tão puto por dentro que deseja mais do que qualquer coisa enfiar uma tiro na cabeça de Quentin e fazê-lo agonizar até a morte.

— Não é mesmo, Mitch? — O homem dá ênfase novamente no questionamento desnecessário, recebendo mais uma vez o silêncio do Mitch.

A pele fria de Quentin toca Mitch através de um soco bem na bochecha, mas que não o incomoda. Dói, ele sente como se seu maxilar fosse empurrado para o outro lado, mas não o importuna. Ao se flexionar levemente para o lado pelo impulso do soco, Mitch volta a ficar de maneira ereta e ainda de joelhos com a expressão séria.

O maxilar de Mitch dói, mas ele está travado por causa da irritação que ele sente, tentando se controlar o máximo que pode. Não evita de sentir o desejo de matar Quentin aumentar dentro dele, mas sabe que sua serenidade o irrita.

— Você é abusado, já me falaram isso.

Quentin dá dois tapas no rosto de Mitch, agindo como se ele fosse algum tipo de pessoa vulnerável e isso irrita Mitch.

Pra caralho.

Em um piscar de olhos, Mitch agarra o pulso do homem que estava ao seu lado com uma força imensa e da uma cotovelada rápida no estômago dele. O tempo que o homem arfa de dor é o tempo que Quentin já sumiu de sua frente e como segunda opção, Mitch atira em um dos homens que corria em direção a ele.

Ele não tem tempo pra ver como Annika e Hawkins se saem, por causa do mesmo homem que surge na sua frente. Mitch agarra o pulso dele da mesma maneira e impulsiona o braço dele para o lado, fazendo-o atirar contra a janela de vidro e todo o material se quebrar em um barulho rápido. Mitch dá dois socos no estômago do homem e se agacha, puxando o braço dele e impulsionando com força para ele cair pra frente passando levemente por cima da cabeça de Mitch. Ainda segurando o braço dele, Mitch pega a arma do homem, que grita de dor com a mal jeito que Mitch deu no braço dele e o alveja com dois tiros, o matando.

Outro que já estava no chão se levanta por trás do agente e seu reflexo o avisa, fazendo Mitch dar uma cotovelada urgente em seu rosto, sentindo o nariz do homem estalar com a pressão do golpe. Com a arma em punho atira em mais dois que vê na frente, que caem no chão explodindo sangue por onde a bala foi alojada.

Ao olhar ao redor, o chão e as paredes estão marcadas por sangue humano. Vê Annika e Hawkins se recuperando da luta que tiveram, no qual ambos lançam um sorriso de alívio para ele. Entretando, s sorriso dos agentes não duram muito, para a desconforto de Rapp.

— Atrás de você, Mitch! — Hawkins grita o avisando, olhando para alguma figura por trás do rapaz.

Quando se vira, no mesmo segundo sente a bala se alojar em sua barriga, perfurando seu corpo, o provocando uma aflição e uma agonia infernal.

Mitch perde as forças, caindo de joelhos por causa da dor que se espalha o provocando uma tortura.

— Merda.


Notas Finais


o que acharam??? deixem comentários, é muito importante saber a opinião de vocês!! até o próximo sz


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