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História Beautiful Crime - Família


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


Mais um pra vocês, boa leitura!

Capítulo 26 - Família


Fanfic / Fanfiction Beautiful Crime - Família

O clima na mesa de jantar é calmo e amigável. Inúmeros assuntos já foram abordados, contaram histórias e deram boas risadas. Eles estão visivelmente confortáveis, exceto Mitch.

Ver todos ali, postos na mesa, conversando, sorrindo e felizes o faz se lembrar de sua família. Mas não é isso que o lembra e sim ao contrário, como nunca teve a oportunidade de se sentar na mesa com Annie, Noah e Alice Rapp. E por não ter essa oportunidade, se pega pensando em como seria estar com eles.

Sua mente flutua a anos atrás, de quando Alice engravidou de Annie e Mitch era completamente ansioso pela chegada de sua irmã, ajudar a cuidar dela junto a mãe. Annie nasceu e por uma grande tristeza, Alice foi a óbito. A família que estava a ser de quatro pessoas, voltou a ser de três. Annie, Noah e Mitch. Foram cercados pelas lembranças da linda mulher, choravam, se lamentavam, mas construíram tudo a base de bons momentos juntos.

Mitch não se sente incomodado com o fato de ver todos felizes e sim, por imaginar o quão épico seria seu pai, sua mãe, sua irmã e ele juntos.

— Então, Mitch… — A voz de Benjamin acorda Mitch de um transe, fazendo-o saltar minimamente na cadeira e olha para o diretor — Foi você que ajudou a treinar Lydia?

— Sim, a gente se estranhava um pouco, mas sim — Ele explica com a voz arrastada, sob o olhar atento de todos.

— Eu e Hawkins que o diga — Irene comenta, dando de ombros e recebe uma risada de quase todos — Pareciam duas crianças.

— Eu me lembro de pouca coisa, mas é isso mesmo — Lydia comprime os lábios, inclinando o corpo para frente e cruzando os braços, apoiando-os na mesa.

— Eu sinto muito pelo o que aconteceu, Lydia — O diretor lamenta, logo após soltar os talhares com delicadeza em cima do prato.

— Está tudo bem — Lydia ameniza verdadeiramente.

— Desculpe interromper — Hawkins entra na conversa com o foco de matar sua curiosidade, sem rodeios. Logo ele atrai o olhar de todos para ele — Você disse que tinha um convite para fazer, então…

Benjamin percebe a verdade e logo se desencosta na mesa, ficando em silêncio, enquanto Irene não entende o que está acontecendo e olha para o diretor.

Harry, come em silêncio.

Mitch e Lydia se entreolham ao perceberem o clima que foi criado e Hawkins espera a resposta, ansioso.

Verdadeiramente, Irene foi pega de surpresa com o que Hawkins disse. Benjamin não passou nenhum tipo de informação para ela sobre convite e logo seu cérebro batalha para imaginar o que provavelmente esse convite seria.

— Que convite? — Irene pergunta, séria. Ela tenta disfarçar o incômodo e logo coloca um pedaço da carne na comida, encarando o prato enquanto espera a resposta do diretor e amigo.

— Bom — Benjamin arranha a garganta — A sede está de porta aberta para vocês, assim como Quantico.

Até mesmo Harry, que comia e não prestava atenção no assunto, solta os talhares em choque.

Mitch sente uma vontade de rir com a cara de Irene, mas se segura e pensa somente em quão chocante o convite dele é. Basicamente, quer transferi-los da unidade para a unidade sede, em Washington DC e querendo ou não, Mitch fica nervoso. Praticamente ao lado, é aonde sua irmã vive.

Lydia se choca também com o convite, mas mantém a calma.

— Eu quero vocês em Washington, mas claro, só se vocês quiserem — Benjamin continua, sem perceber a cara de incômodo de Irene para ele e o assunto — Mas vejam esse convite como uma nova oportunidade. Eu não quero insistir, longe disso, só quis deixar vocês três cientes que há algo maior.

— Você quer roubar meus agentes de mim? — Irene cerra os olhos, visivelmente irritada.

— Merda — Hawkins fala baixinho, sabendo o que vem adiante.

— Não, Irene — Benjamin se defende, calmo — Você sempre soube do interesse que nós temos nós três.

— O que? — Mitch entra no meio, sem acreditar — Irene está com ciúmes?

— Quem não teria, Rapp? — O diretor dá de ombros, mostrando o óbvio da pergunta — Mitch Rapp, ágil, rápido e um pouco duro nas missões. Lydia Martin, minuciosa, esperta, passou por um inferno e mesmo depois disso, continua a mesma e Hawkins? Tem experiência, corajoso e fiel. Me digam, quem não teria?

— Você deveria ter falado todo o ponto desse jantar, Carter — A voz de Irene sai mansa, mas visivelmente entristecida e chateada.

— Você nunca me deixaria chegar neles por outro motivo, Irene.

— Parem de falar como se não estivéssemos aqui, por favor — Mitch pede, revirando os olhos — Eu agradeço o convite, sr. Carter. Ok? Mas eu preciso de um tempo para pensar. Bom, eu digo por mim.

— Eu digo o mesmo — Lydia segue a linha de raciocínio dela que é igual a de Mitch.

— O mesmo — Hawkins continua — Essa unidade é importante pra mim e acredito que para Mitch e Lydia também, então, vamos ter um pouco de paciência.

— Eu entendo perfeitamente — Benjamin assente com a cabeça — Eu só quero que vocês saibam que temos muitas propostas boas.

— Basta.

A voz de Irene faz todos ficarem intactos. Mas antes que o clima pudesse ficar mais pesado ainda, ela continua.

— Vou pegar a sobremesa.

 

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O resto do jantar meio ao clima meio incômodo, acabou levando o mesmo rumo de antes, conversaram, deram boas gargalhadas, enquanto Irene se mantinha calada, pensativa e somente falando o que era necessário.

É aceitável o incômodo da mulher. Viu Mitch entrar no FBI disposto a ajudar as pessoas, combater o crime. Viu Lydia entrar sem rumo e Hawkins por um grande e enorme sonho de ser agente. Acompanhou todo o percurso deles, das derrotas, das brigas, das missões sem sucesso e hoje os vê como seus filhos. Irene é como uma mãe que erra, uma mãe novata, ao mesmo tempo que é uma mãe durona, não quer mostrar seus verdadeiros sentimentos a Mitch, Lydia e Hawkins.

Pensar na idéia de ver sua unidade e sua vida sem eles, chega a ser angustiante.

Se despedirem cordialmente, Benjamin foi embora primeiro, deixando os agentes com Irene e Harry. Após um papo totalmente sem pensar em FBI, logo depois foi Hawkins e agora, Mitch e Lydia.

Ao sair de dentro do prédio, o frio na noite da cidade de Manhattan faz Lydia se apertar contra seu casaco longo somente com um braço, enquanto seu outro braço está com sua mão entrelaçada na de Rapp.

Sobem as escadas e logo estão no mesmo plano que toda a cidade. Logo em frente a eles, uma avenida completamente movimentada em quesito de trânsito pois aonde eles estão, poucas pessoas andam.

Em um relapso, Mitch solta sua mão da de Lydia e começa a tatear os bolsos de sua calça.

— Merda! — Ele esbraveja baixinho — Esqueci meu celular lá em cima.

— Vá buscar — Lydia diz, se apertando agora totalmente dentro do casaco — Eu espero aqui em baixo.

— Tem certeza? — Mitch pergunta, meio receoso em deixar a namorada ali, já que está tão tarde — Vamos comigo.

— Mitch, vá. Eu fico aqui — Lydia descansa o olhar, levemente incomodada com a preocupação do namorado.

— Tudo bem.

Delicadamente, ele toca o rosto de Lydia e une seus lábios em um selinho carinhoso.

— Venho já — Mitch fala baixo ao se separar do selinho, mas ainda com a mão no rosto dela.

Naturalmente, Lydia sorri com a fofura do namorado e assente com a cabeça.

Mitch desce as escadas apressado sob o olhar de Lydia, que não evita de deixar o sorriso ainda ali, admirando a pessoa que tem em sua vida. Até mesmo já dentro do prédio, consegue ver a figura dele pela fachada de vidro e de repente, não consegue mais vê-lo.

Lydia se volta para olhar a avenida bem diante seus olhos. Os carros não param, poucas pessoas caminham e as poucas, conversam, mexem em seus celulares.

Vê o carro de Mitch mais no lado e caminha até ele e logo se encosta, deixando suas pernas eretas e os braços cruzados, esperando pelo namorado.

Ao tentar se imaginar longe de Manhattan, Lydia deixa a curiosidade dominá-la. Está tão acostumada com a cidade, que se imaginar em outra é quase engraçado. Se sente tão firmada ali, gosta da unidade, com quem trabalha que pensar em trabalhar com outras é estranho. Mas ao mesmo tempo, é a sede. E praticamente ao lado da sede, tem Quantico.

Seus pensamentos são cortados quando seu nome sair da boca de alguém. E querendo ou não, Lydia reconhece essa voz, mesmo que só a ouviu em um dia.

Caleb.

Só mover a cabeça um pouco para o lado e vê ele parado a encarando. Os olhos azuis, o cabelo loiro escuro em um topete, a barba rala e bastante desenhada. Querendo não, Caleb, dono de um porte médio, braços grossos, é bonito. Caleb é dono de uma simpatia que Lydia se recorda perfeitamente, até mesmo depois de apontar uma arma para ele.

Inconscientemente, o corpo dela se desprende do carro, ficando parada para o homem.

Ele a encara em choque, ao mesmo tempo que abalado.

— Eu deveria esquecer o rosto da mulher que apontou uma arma pra mim — Caleb corta o silêncio, arrancando de Lydia um sorriso nervoso.

— Eu fiz o que é preciso, não é o que dizem? — Lydia responde, um pouco nervosa. Logo, se recorda do acontecimento posterior — Sinto muito pelo seu tio.

— Ele era um homem ruim, não era? — Caleb se aproxima e dá de ombros — Porque você se sente? Foi você que perseguiu ele.

— Eu não matei ele, Caleb — Lydia se defende sem ao menos saber porque — Tentaram me matar também.

— Não precisa se defender, Lydia — Caleb diz, calmo. Mas ao mesmo tempo, existe um pouco de angústia na voz dele — Não tinha outras maneiras de chegar nele?

— Como assim? — Lydia cerra os olhos, sem entender o que ele quer dizer.

— Você me usou pra conseguir informações, Lydia.

— Esse é o meu trabalho, Caleb — Lydia mais uma vez se defende, mas agora tem um pouco de indignação em sua voz — Seu tio trabalhava pra alguém que está matando inúmeros adolescentes por ai.

— É. E pelo o que eu ouvia, esse alguém não vai desistir fácil.

Lydia se assusta com o comentário de Caleb, que mesmo com a chegada de Mitch, ela não tira os olhos do sobrinho de George.

— Desculpe interromper — Mitch faz Lydia voltar ao normal, acordando do transe.

— N-não. Está tudo bem — Lydia fala nervosa, sem saber pra quem olhar.

Rapp força a vista e finalmente reconhece o homem com quem Lydia conversava. Se lembra perfeitamente dele sentado ao lado de George Waiden, na missão em Long Island. Se recorda que Lydia usou dele para obter informações do traficante e logo percebe o que está acontecendo.

— Sinto muito pelo seu tio — Mitch fala, estendendo a mão para Caleb, que encara o ato do agente. Mitch se mantém ali, mas logo Caleb aperta rapidamente e solta.

— E você, quem é? — Ele pergunta, cerrando os olhos.

— Mitch, Mitch Rapp. Namorado da Lydia — Mitch responde, educado.

O senso de Mitch aflora no mesmo segundo que os olhos de Caleb fitam Lydia, que está olhando para Rapp. O desânimo e o incômodo se estampam no olhar, na expressão de Caleb e por mais que Mitch não devesse se incomodar com o rapaz, ele sente uma certa raiva.

Por alguns segundos, é praticamente como Mitch não estivesse ali. Caleb encara Lydia na frente dele e inconscientemente, Rapp sente o ciúme apertar seu coração.

Para Caleb, é algo que ele não queria. Mesmo sendo alvo da arma de Lydia naquela noite, não negou a beleza descomunal da ruiva e obviamente, se interessou opor ela e saber que ela tem um namorado, o desanima.

Caleb fecha os olhos e volta a olhar para Mitch, tentando disfarçar.

— Você é agente também? — Ele pergunta, mas percebe a cara fechada de Mitch para ele.

— Sim — Mitch é seco e extremamente direto — Eu sou.

— Ótimo — Caleb comprime os lábios, visivelmente sem jeito — Bom, eu vou indo.

— Tranquilo, boa noite — Rapp toma a frente, sem esconder o incômodo com ele e urgentemente, Lydia abaixa a cabeça, achando graça do ciúme do namorado — Bom ver você, cara.

Antes de sair, Caleb lança outro olhar pra Lydia e por mais que quisesse falar algo, não consegue e somente acena com a cabeça para ela e da um sorriso de lado.

Mitch dá um sorriso falso para o homem e o observa dar de costas e sair, deixando Mitch e Lydia sozinhos.

— Abusado — Mitch cerra os olhos e Lydia ri do ciúme do namorado — Abusado demais pro meu gosto.

— Ele falou normalmente com você, amor — Lydia fica de frente pra ele, cruzando os braços.

— Eu reconheço um homem interessado, Lydia — Mitch coloca as mãos na cintura, irritado — Você tinha que ver a cara dele olhando pra você.

— Eu não vi, sabe porque?

Lydia, manhosa, coloca seus braços ao redor do pescoço de Mitch. Ele continua incomodado com Caleb e por isso não olha para a namorada, somente encara por trás dela.

— Isso vai sair um pouco clichê — Lydia avisa e finalmente recebe a atenção do namorado que somente a olha, ao mesmo tempo que reluta e mantém as mãos na cintura — Mas eu não vi, porque eu só tenho olhos pra você, ok?

— É, isso foi bem ultrapassado.

Mitch dá de ombros ao mesmo tempo que comprime os lábios, recebendo uma risada de Lydia.

Somente a risada gostosa dela faz ele desarmar e ceder ao carinho de Lydia, colocando suas mãos na cintura desenhada da sua namorada.

Eles se olham ali, em meio a noite na cidade de Manhattan, mas é como se não tivesse nada ao redor deles.

— Ele é bem bonito, boa pinta — Mitch volta ao assunto, enquanto Lydia revira os olhos e pesa rapidamente seu corpo no dele — O que foi?

— Mas ele não é você, ok? Nenhum outro homem me atrai, Mitch. No final do dia, é você que me provoca as melhores noites de amor.

— Lydia! — Mitch a repreende, gargalhando.

— Brincadeira, mas é sério.

— Você só me usa pra isso, então? — Rapp finge birra, fazendo graça — É pra isso que eu sirvo?

— Não, idiota — Lydia volta um braço somente para dar um tapa leve no peito de Mitch e logo volta do mesmo jeito que estava — Você sabe que não — Ela fala calma, fitando os olhos castanhos dele.

— É. Eu sei.

Lydia morde o lábio inferior, encarando a expressão tranquila do namorado. E sem aviso prévio, une seus lábios grossos aos de Mitch.

 

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A porta do elevador se abre, dando caminho para Mitch e Lydia entrarem no hall do andar da sala de Irene.

Lydia usa um short jeans com um uma blusa solta e nos pés, uma bota bege. Seus cabelos estão jogados para frente e ela se sente completamente confortável, não usa roupas de treinamento justamente porque foi chamada somente para uma conversa com a diretora, juntamente com Mitch e Hawkins.

Mitch usa uma calça jeans, seu tênis surrado da adidas e uma camisa básica preta. Seu cabelo está mais brilhante que o normal, mas com o mesmo jeito bagunçado.

De mãos dadas, eles caminham até a porta da sala de Irene e logo ele bate, recebendo a ordem vinda dela para entrar.

Ao entrar, vêem Irene sentada na sua cadeira mexendo em alguns papéis e do lado oposto, Hawkins mexendo no celular.

— Estava morrendo de tédio já, ainda bem que vocês chegaram — Hawkins diz sem ao menos olhar pra eles, totalmente atento no seu celular.

— Tédio? — Irene solta os papeis que estavam na sua mão, em cima da mesa. Reage indignada com o comentário do seu agente — Chegou cedo porque quis, eu falei que só conversaria com os três juntos.

— Vamos lá, Irene — Hawkins cerra os olhos — Todos nós sabemos que o assunto aqui é o seu ciúme.

— Verdade — Mitch entra no assunto e como tem somente duas cadeiras e uma já está ocupada, faz sinal para Lydia sentar, de forma educada — Chega a ser bonitinho, você sabe… — Mitch, de pé, cruza os braços e coça o maxilar com a mão mais livre — Tirando que você escondeu da gente.

— Eu preciso de vocês aqui — Irene se encosta na sua gigante poltrona, enquanto argumenta.

— Percebe-se — Lydia comenta, sem olhar para a diretora.

— Eu estou falando sério, ok? Eu preciso de vocês pra derrubar o esquema de Quentin, preciso de vocês pro que vem por ai — Ela explica, sob o olhar de todos seus agentes — Vocês são os melhores e eu quero vocês aqui comigo.

— Não passa pela sua cabeça que você está sendo um pouco egoísta? — Hawkins pergunta, se ajeitando na cadeira — Poderia ser uma grande oportunidade para todos nós.

— Justo — Mitch complementa — Bom, eu não tenho o interesse de ir, me sinto bem aqui em Manhattan, mas, você pensou na possibilidade se a gente quisesse? Praticamente você está nos obrigando a ficar.

— Você nos tem como seus filhos, não é? É por isso que você não quer que a gente vá.

A pergunta de Lydia faz todos se calarem mais ainda. Enquanto Lydia percebeu isso agora, Mitch e Hawkins nunca tiveram isso em mente. Irene é uma boa diretora, uma boa pessoa, porém só agora ao ouvir a pergunta de Lydia, se deixam levar pela idéia que sim, todos os três possuem uma conexão além de trabalho com Irene.

Antes que pudesse responder, um homem de expressão bastante preocupada entra na sala, atraindo o olhar de todos. Ele veste o colete do FBI por cima de uma camisa branca e usa uma calça jeans, no qual possui a arma ensacada na faixa que possui na coxa.

— O que faz aqui, agente Andrew? — Irene se levanta da sua cadeira, colocando somente as pontas dos dedos na mesa de vidro.

— Desculpe interromper, sr. Walker — O homem de cabelo preto e olhos negros, meio agoniado, diz — Mas nós achamos.

— O que? — Mitch pergunta, curioso. Percebe toda a tensão espalhada pelo homem e logo vê que é algo sério — O que acharam?

Andrew puxa do bolso um pedaço de papel dobrado e se aproxima na lateral da mesa, colocando ali e descansando o corpo. Ele respira fundo, com um ar cansado que fica visível para todos.

O agente tira a mão de cima do papel, revelando a foto de um homem barbudo, em seus 50 anos e na foto, está vestido como um verdadeiro boçal. A foto foi retirada na rua, ele mexe no botão de seu terno enquanto olha para outro lugar, sem perceber que foi fotografado.

— Esse é Matt Rupper e nós finalmente temos a localização dele.

— Finalmente — Irene cruza os braços, dando um longo suspiro.

— O que ele faz? — Lydia pergunta, curiosa, enquanto se levanta e se aproxima para ver a foto.

— Tráfico — Irene responde por ele, com os olhos fixos na imagem.

— De mulheres, sr. Martin. Matt Rupper trafica mulheres.


Notas Finais


será que os três vão aceitar o convite? será que ficaram mexidos? hmmmm
espero que tenham gostado e comentem, por favor! a opinião de vocês é muito importante pro desenrolar da história, ok?
até o próximo!


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