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História Beautiful Crime - Aqui se faz, aqui se paga


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


Devo ter pegado muitos de surpresa com a revelação do último episódio, né? Foi realmente um desafio escrever todo esse contexto. Transmitir o sentimento da Lydia, do Mitch, até mesmo do Quentin e nesse episódio vocês vão entender a raiva do Quentin pelo August e mais ainda como Mitch está longe de Lydia e como ela está após a revelação...
boa leitura!

Capítulo 53 - Aqui se faz, aqui se paga


Fanfic / Fanfiction Beautiful Crime - Aqui se faz, aqui se paga

Lydia Martin

 

Quando eu era pequena, me lembro exatamente do que foi me sentir sem ar. Sentir tão desesperada por trás de oxigênio e não conseguir. Até que um momento, meu pai me puxou da piscina e conseguir respirar. Esse é a diferença de quando eu era criança e agora, eu encontrei.

Agora, exatamente como antes, não consigo respirar. Meu pulso está acelerado, a falta de ar sufocante e a dor no peito que esmaga. E eu choro, choro como ninguém jamais chorou na vida. Sinto uma vontade de me afastar dessa sentimento, dessa agonia que faz minha mão rastejar por meu pescoço, mas não consigo. A sensação como se estivesse sendo sugada, esmagada me fazem agir assim. A lembrança, a certeza que acabei de ver é fria, maldosa.

Meu pai matou o pai de Mitch. O meu pai matou o pai do amor da minha vida. August Martin deu início a toda desgraça que aconteceu na vida de Mitch e isso me dilacera, me destrói.

Meu pai é um assassino.

Porém, me sinto mil vezes pior do que ele.

O óbvio somente aponta a clareza. Eu não contei a Mitch, pois se tivesse contado, eu não estaria com ele hoje. Eu não contei a ele que meu pai assassinou Noah Rapp e isso somente me torna em um monstro. Quem faria isso?

Tuda retorna com clareza pra mim agora. As memórias que já tinha, me recordava de anos atrás, quando eu sentia uma sujeira em mim, mas o fato de não saber o motivo, somente me fez seguir em frente. Agora, eu vejo. Eu não contei a ele e isso me perseguiu por um mês inteiro, escondendo dele a verdade e quando eu ia contar, Hernandez me levou.

A porra de um mês inteiro. Eu menti pra ele, olhei nos olhos dele e escondi a verdade simplesmente por querer poupá-lo de sofrimento e medo de perdê-lo.

As lágrimas que descem copiosamente de meus olhos somente mostram o quão destruída, dilacerada e culpada estou por dentro e eu não consigo encontrar paz.

Minha vida é uma mentira. Meu pai não é nenhum santo, ao contrário. O homem que eu acreditava ter não passa de uma pessoa suja, imunda e mentirosa.

E assim como a minha, a vida de Mitch se tornou  mentira. O fato do pai ter sido arrancado dele tão injustamente foi o que o inspirou a ajudar ao próximo e isso o custou sua irmã, o afastamento e eu o via se lamentar todos os dias por isso e saber que isso é culpa do meu pai, é angustiante.

Me acalmo, ainda ofegante, me apegando ao sentimento de raiva que me domina. Ao levantar meu olhar, vejo a figura de Quentin de pé, me encarando com uma preocupação que pra mim, só faz eu sentir nojo.

— Me diga que você mentiu — Falo firme, sentindo minha respiração pesada — ME DIGA! — Grito, demonstrando toda a fúria que possuo.

Quentin caminha até mim, me encarando sem rodeios e ao ficar frente a frente, ele dá um longo suspiro.

— Seu pai foi um monstro, querida — Ele tenta tocar meu rosto, mas com urgência, do um tapa tão forte em sua mão que o faz pender pro lado. Invés de agir violentamente, Quentin sorri, irônico e dá as costas pra mim, voltando até a mesa, se encostando dela e cruzando os braços — O que ele fez, foi um beautiful crime. Montou todo o cenário pra parecer um assalto, pagou policiais pra isso, fez todos esquecerem e engavetarem o caso de Noah Rapp. O homem que foi alvejado por dois tiros após reagir a um assalto. Foi perfeito.

— Pare, por favor — Peço, sentindo minha cabeça doer mais ainda — Pare — Imploro, angustiada.

— Seu pai seguiu em frente após matar um homem, Lydia. Fingiu que nada aconteceu. Mas é como falam, certo? Aqui se faz, aqui se paga.

— O câncer — Sussurro, lembrando da doença que o matou tão brutalmente.

— Exatamente e acredite, lamentei muito a doença do seu pai, até ele me esmagar com um pedaço de papel. Eu nunca falei isso a você, Lydia, mas o seu pai me expulsou de tudo o que construímos e me deixou sem nenhum dinheiro. Bom, você quer saber porque eu fiz tudo isso? Porque essa é a minha vingança, querida. Aonde seu pai esteja, provavelmente no inferno — Quentin dá um leve sorriso, achando graça do que diz, mas logo volta a ficar sério — Bom, ele deve estar espumando de ódio por saber que a filha querida dele sabe quem ele é e o odeia.

Dei um grunhido de dor escapar da minha boca, deixando mais uma vez a dor me dominar. Meu coração está esmagado, perfurado e eu não consigo me livrar disso. Cada palavra, cada detalhe que Quentin conta é como se ele estivesse me matando aos poucos.

— E claro, você merecia saber a verdade porque eu sei como é difícil ser enganada sem nem ao menos saber que foi. Eu sinto muito em relação a Mitch, mas ele faz parte da sua história e principalmente da do seu pai. E ah! — Quentin leva a mão na cabeça, lembrando de algo — Não me culpe pelo o que acontecer com o seu relacionamento com Mitch, pois foi você que escondeu dele a verdade.

Ouvir isso da boca de um dos caras mais sujos da terra me faz questionar se não estou no mesmo patamar que ele.

Quentin se desencosta da mesa e percebo isso sem nem menos olhá-lo, pois encaro o chão estática, sem conseguir me mover. Ele se aproxima de mim e ao sentir a boca dele perto de meu ouvido, sinto vontade de vomitar.

— Não pense que acabou, querida. Vou precisar de você e de Rapp pra algo, pois sempre há um pingo de interesse, certo?

Ignoro o que ele diz. Não me importo com o que ele faça ou precise de mim, eu só consigo pensar em quão cruel eu fui.

Quentin se afasta de mim e em um lapso, levo a mão na boca pra abafar o meu choro, mas logo sinto tudo em mim fraquejar e meus joelhos batem no chão. Mesmo ao sentir os braços de Joe ao redor de mim, eu choro como uma criança.

 

———————————————

 

1 semana depois

Mitch Rapp

 

Lydia está linda. Deus! O vestido vermelho sereia detalhando cada curva do corpo dela, os cabelos ruivos ondulados jogados pra trás, o olho com uma maquiagem leve e droga, isso realmente está acontecendo? Eu realmente estou diante a mulher mais linda que já vi em toda a minha vida e estamos tendo um primeiro encontro?

Enquanto ela lê o cardápio, eu finjo ler o meu, porém, eu a admiro. Os lábios semi abertos, os olhos verdes passando de um lado para o outro.

— O que acha de crustáceo? — Lydia pergunta e olha pra mim de repente, me fazer fingir voltar a ler o cardápio, mas olhá-la de novo.

— Você é uma garota que gosta de crustáceos, uhn? — Os meus olhos apertam.

— Isso é ruim? — Lydia franze o cenho, olhando para o lado.

— Não — Respondo de imediato, me corrigindo — Só anotando pro nosso próximo encontro.

— Então teremos um segundo encontro? — Lydia fecha o cardápio, apoiando os cotovelos na mesa e ao entrelaçar seus dedos, apoia a mão em seu queixo — Interessante.

— Segundo, terceiro, dez encontros se possível — Do de ombros, mostrando o óbvio pra mim.

— Quem diria. O mais abusado da unidade me levando pra jantar depois de literalmente termos feito tudo juntos.

— Sim, apressamos alguns passos e não estou nem um pouco arrependido disso, mas, é bom voltar alguns só pra começar algo mais… romântico.

— Uau — Lydia se afasta da mesa, encostando-se na cadeira confortável — Mitch Rapp, você realmente me surpreende.

— Você não faz idéia, ruiva.

 

Por toda uma semana que se passou, isso é tudo que me resta. Na verdade, duas. A primeira é me recordar dos momentos com Lydia e o segundo é lutar pra achar respostas do paradeiro dela. Me lembrar do que passamos juntos me faz sentir saudade em uma mistura de raiva que desperta em mim uma vontade incontrolável de passar por cima de todos para encontrá-la.

Assim que recebi alta, me instalei no hotel e todos os dias é a mesma coisa. Ligo pra Irene e recebo nenhuma notícia, somente o fato que ela não está em nenhum lugar em Nova York ou Washington DC.

A falta de notícias de Lydia me tortura. Me torturo ao pensar em como ela está, se está sofrendo, sofrendo em violência que nem com Hernandez, se ela está se alimentando e eu não consigo afastar isso de mim. Eu sei, eu sinto que ela não está bem de qualquer maneira e isso se torna doloroso.

Perdi noção de quantos ataques de fúria tive ao me frustar sem notícia dela. As coisas que quebrei, os socos desesperados no saco de pancada na unidade, os gritos que dei em Hawkins, Irene e por mais que eu desejasse não fazer isso, sou rendido pelo desespero e a raiva.

A única pessoa que consegue me acalmar é Annie e Deus, como eu sou grato por ter ela do meu lado nessa situação difícil. Quando Lydia foi dada como morta, eu me via sozinho e sem uma pessoa do meu lado que pudesse me ajudar e por isso eu me transformei em um lixo sem coração. Com Annie, ela me faz entender que está tudo bem sentir raiva e revolta, mas, ela me impede de fazer qualquer besteira.

Ao mesmo tempo, me sinto inútil.

Sentado na beirada da cama, deixo meus olhos se fixarem na tv, mesmo que ela não passe nada. Mas, sou interrompido por ouvir duas batidas na porta e logo vejo Hawkins entrar antes mesmo que pedisse pra ele fazer isso, com duas sacolas na mão.

— Eu trouxe seu jantar — Ele diz e vai direto para uma pequena mesa próxima da janela e coloca em cima.

— Não estou com fome — Falo, ainda sentado da mesma forma, os cotovelos apoiados nos joelhos, os dedos entrelaçados e o corpo inclinado pra frente.

— O que você está me dizendo, não passa de bosta — Hawkins fala e vejo ele tirando as coisas de dentro da sacola — Venha comer.

— Você é o meu pai? — Alfineto, mas mesmo assim, me levanto da cama e vou até ele.

— Não vejo a hora de encontramos Lydia pra você deixar de ser tão ranzinza — Ele se senta na cadeira, colocando as pernas cruzadas em cima da mesa e começa a comer seu sanduíche.

— Eu deveria bater na sua cara por você dizer isso — Falo sério, pegando o meu sanduíche e me sentado do outro lado da mesa redonda.

Deixamos o silêncio reinar entre nós dois, principalmente por meu lado, pois sei que Hawkins está se coçando com a falta de conversa.

— Eu…

— Não — Interrompo, sem ter cabeça pra nenhum papo.

— Eu te odeio.

— Eu não quero saber de nada que me fruste, Hawkins. Só venha aqui pra me falar o  paradeiro dela e o resto é comigo — Falo, dando uma mordida no sanduíche — Isso é tudo.

— E eu estou cem por cento do seu lado nessa, Mitch. Mas você está fechado pra tudo e eu perdi as contas de quantas vezes tentei conversar com você e nada.

— Porque nada entra na minha cabeça — Sou direto em minhas palavras, sem nem olhá-lo.

— Eu sei que você tem medo de perdê-la, mas você não pode ser assim quando algo de ruim acontece.

— Isso é tudo? — Finalmente o olho, mas sem paciência — Eu sei que você está tentando me ajudar, Annie também e confie em mim, eu estar aqui, já é surpreendente demais. Porque eu sei o quão Lydia iria odiar me ver matar todos pela frente e é por isso que eu estou aqui. Eu não quero decepcioná-la.

— Tudo bem — Hawkins diz, dando de ombros — Só saiba que existem pessoas que estão preocupadas com você.

— Eu sei, mas eu não tenho cabeça pra essa preocupação.

Digo, sem ressentimentos e sem me importar como isso vai chegar em Hawkins. Mas eu sei que ele me entende e que em estado normal, jamais falaria isso.

— Cuide dela, Hawkins — Peço, dando ouvidos a um pensamento que surge em minha mente — Se qualquer coisa acontecer comigo, cuide dela.

— Claro que vou, mas nada, Mitch, nada vai acontecer com você.

— Eu não tenho essa sensação — Falo, voltando a comer meu sanduíche.

Qualquer coisa que eu falasse antes de ouvir meu celular tocando não teria a mesma reação que tive agora. Meu coração acelera, como todas as vezes que eu o escuto tocar e com urgência, largo o sanduíche na mesa e corro até ele, o pegando na cama.

— Rapp.

Querido, eu sei quem você é. Em outro caso, estaria ligando para o seu amigo Nicolas que está bem ao seu lado.

Meu sangue ferve ao ouvir a voz do homem que conheci meses atrás em uma missão e que vem assombrando minha vida e de pessoas importantes pra mim.

— Cadê a Lydia? Eu juro por Deus, Quentin, se você colo…

Você me mata, eu sei — Ele me interrompe, irônico — Fisicamente, ela está bem, porém, psicologicamente eu não posso assegurar.

Não consigo falar nada, somente passo a mão no rosto segurando toda a raiva e a preocupação que me domina.

Ao meu lado, Hawkins me observa preocupado.

— Me deixe falar com ela — Peço, com um fio de esperança que ele poderia fazer isso por mim.

Ela está bem, Rapp. Outro caso, eu não enrolaria pra falar.

O que você quer? Me diga, eu faço qualquer coisa, mas por favor, não machuque ela! — Sinto meus olhos marejarem enquanto as súplicas saem — Por favor, Quentin.

Eu realmente vou precisar de você pra algo, aliás, vocês dois. Venha até mim, sozinho e eu juro por Deus, Rapp, se aparecer algum agente aqui, mesmo não querendo machucá-la, eu irei.

É isso? Isso é tudo? — Pergunto, agoniado — Eu faço. Eu vou ai e faço o que você quiser.

— Engraçado, não é? Toda essa cara de bad boy que você tem, é só arrancar uma pequena parte da sua vida e você vira um cachorrinho abandonado.

— Uma grande parte, Quentin. Ela é a grande parte da minha vida — Sussurro e ao olhar para Hawkins, os olhos deles estão marejados.

Quentin respira fundo do outro lado da linha.

— Você acha que você está caminhando para a salvação dela, Mitch, mas eu sinto muito, ao sair daqui, as coisas não serão as mesmas.

Nem se eu quisesse, conseguiria falar algo. Invés disso, levo a mão na boca e impeço o choro de vir a tona e por isso, somente uma lágrima é derramada.

Me diga aonde você está.

 

———————————————

 

Trenton, New Jersey

 

Lydia observa pela janela a escuridão do lado de fora. Em meio a toda a área de campo, a casa é a única coisa iluminada, enquanto o resto é tão escuro que por pouco consegue diferenciar o céu estrelado com a escuridão pelo campo.

Ela está abatida, mesmo sendo oferecido a ela os melhores tratamentos. Banho, comida, roupas. As olheiras, o cabelo sempre amarrado em um coque, é como se ela estivesse murchando longe de todos que ama e principalmente, carregando nas costas a culpa e tudo o que ouviu dias atrás.

O choro, a culpa são os únicos companheiros de Lydia no quarto.

Ela cruza os braços, os esfregando por cima da manga longa da blusa, sentindo um frio tocá-la.

Ao ouvir o barulho da porta abrir, não sabe se foi o frio ou a sensação que Quentin está por perto. Quando se vira e o vê entrar no quarto gigante, Lydia fica com a segunda opção.

— O que você quer? — Ela pergunta, o enfrentando — Veio me contar o que? Que minha mãe era serial killer?

Quentin sorri, achando graça e até achando bonito o jeito irredutível da filha de seu ex-parceiro.

— Não, querida. Sua mãe era boa e como pode ver, você puxou a ela — Quentin coloca as mãos por trás do corpo em gesto de respeito, parado um pouco longe de Lydia.

— Ela não esconderia algo de alguém que ama, então, isso me faz puxar mais a August.

— Então é August agora? — Quentin ri, coçando o queixo rapidamente e logo volta o jeito que estava — Ele te amava.

— Amar alguém não apaga as coisas monstruosas que você faz — Lydia dá de costas pra ele, voltando a observar a escuridão — Só o faz ser uma pessoa pior.

Quentin respira fundo, desviando o olhar de Lydia.

— E você, o que quer com tudo isso? — Ela pergunta, mas sem olhá-lo — Vocês dois eram iguais, quer dizer, ainda são. A diferença que um está morto e o outro vivo, fazendo atrocidades.

Quentin olha para Lydia e pela primeira vez, as palavras dela o pegam de surpresa.

— Dois monstros — Martin o olha por cima do ombro — É isso que vocês dois são.

— Existem dois tipos, Lydia. Eu não escondo o que faço e não quero me livrar disso, mas você e seu pai, você tem razão, vocês são bem parecidos. Ambos mentem pra quem amam.

— Cala boca — Lydia, com os olhos marejados, se vira pra ele — Não preciso de você me dando lição de moral.

— Você sabe como vai ser sua vida, querida? Quando Mitch descobrir, confie em mim, Lydia, seu lugar será na amargura porque ele não vai querer olhar pra sua cara. Você vai acabar igual seu pai, sem vontade de viver e a diferença é que ele tinha câncer, você vai ter solidão.

Como uma rajada de vento, Lydia avança pra cima de Quentin e com toda a fúria que possui, sua mão para perfeitamente no rosto dele, dando um tapa que o faz pender o rosto pro lado.

Lydia não arrepende, mas ver a maneira fria que Quentin leva a mão no próprio rosto e confere o pequeno machucado que se forma no canto de sua boca, a faz tremer na base.

— Eu tentei ser gentil com você, Lydia.

E com a força triplicada, o punho de Quentin se fecha e acerta um soco no rosto de Lydia que a faz cair no chão. Antes mesmo que ela pudesse se levantar, Quentin a chuta no queixo, fazendo sua cabeça elevar pra trás e bater no chão.

Os olhos de Lydia se enchem de lágrimas e nesse momento, ela não tem vergonha de chorar. Ela não tem vergonha de nada, se vê sem forças pra qualquer coisa e sob o olhar de Quentin, ela chora deitada no chão.

Aos poucos, o olhar de ódio de Quentin se desfaz e a pena toma conta dele aos poucos.

Mas, ao Mitch entrar no quarto perturbado e vê-la caída no chão, chorando e sangrando, essa pena não servirá de nada. Lydia machucada, é apertar o botão da dinamite na cabeça de Mitch Rapp.


Notas Finais


eai, será que próximo episódio a verdade virá a tona pra mitch? sei não ein... e sim, gente, quentin tem seus nuances! ele realmente tem um pouco de apreço pela lydia e nenhuma razão pra machucá-la, mas, ele se trata de um homem monstruoso e por isso fez o que fez nessa última parte do capítulo.
próximo episódio vocês vão entender do porque que ele ainda precisa de mitch e lydia.
até o próximo!


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