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História Beautiful Stranger - Today, I'm In Control


Escrita por: lstssone e Maphrodite

Notas do Autor


ATENÇÃO AQUI.

Eu, Lais com L de linda e a Maria com M de maravilhosa, decidimos deixar esse capítulo todinho de Yulsic, então quem não gosta do plot delas, sinto muitíssimo.

APRECIEM SEM MODERAÇÃO, porque deu trabalho, rs. Beijos!

(Desculpem se tiver qualquer erro.)

Capítulo 19 - Today, I'm In Control


A sala da mansão Jung, continuava a abrigar três mulheres, no entanto, elas agora se encontravam sentadas no sofá grande, onde Yuri se instalava no meio e as irmãs, cada uma em um lado da Kwon. Sentaram lá assim que terminaram os cumprimentos e Krystal deixou sua mochila no quarto da irmã.

É claro que, na televisão, a programação era diferente.

– O que esse balde de pipoca está fazendo no chão? – Krystal soltou o comentário quando finalmente reparou naquele detalhe, em um breve desvio de atenção da TV.

– Ah... – Jessica começou a tentar se explicar, porém por estar sem uma ideia de explicação, houve uma pausa generosa, em que ela olhava boquiaberta para qualquer ponto do aparelho eletrônico, pois sua coragem faltou na hora de olhar a recém chegada.

– É porque eu estava sentada no chão e a Jess no sofá, há um tempo antes de você chegar. Quando resolvi descansar a minha bunda no sofá, esqueci de trazer o balde para cima também. – Yuri tomou partida, mostrando o seu lado talentoso para mentir nos momentos em que precisava.

– Oh, entendi. – Poderia não estar por dentro do que realmente aconteceu, mas ficou desconfiada, até mesmo estreitou os olhos para as duas mulheres. Por que Jessica demoraria tanto para responder se fosse só aquilo mesmo? De qualquer forma, ela resolveu deixar para lá por enquanto.

Seguidamente, a mesma voltou a sua feição normal e juntamente, entrelaçou o braço destro no braço canhoto da neurologista do lado, como também chegou a beijar a bochecha esquerda da mesma.

Do outro lado, a cirurgiã plástica observava e revirava os olhos, o que não passou despercebido por sua enteada, essa que segurou a risada e fez questão de provocá-la de volta. Sendo assim, tombou a cabeça para o lado, encostando a lateral de sua cabeça no topo da de Krystal.

Obviamente aquilo fez a Jung mais velha apenas girar os olhos mais uma vez e soltar um suspiro pesado, ao tempo que cruzava os braços com certa brutalidade.

Você está com ciúmes, Jess?

Piorando a situação dessa mulher, sua irmã não ficou satisfeita só com aqueles contatos.

– Yul... – Krys chamou de forma manhosa.

– Diga, baby.

– Estava com saudades de você. – Afirmou, fazendo um bico leve nos lábios.

– Estava mesmo? – A Kwon perguntou de forma irônica, um tanto convencida. Embora não precisasse da resposta - exigia por pura massagem de ego - recebeu o confirmar em forma de manear positivo com a cabeça. – Também estava com saudades de você, baby Jung. – No final da sentença, sentiu seus lábios serem tocados pelo da Jung mais jovem em forma de selinho. Por causa disso, quase no mesmo instante, olhou de canto de olho para sua madrasta, a qual devolvia o mesmo olhar, só que essa última formava uma careta em reprovação ao que estava vendo. Desaprovava tanto que se levantou rapidamente do sofá, passando a dar passos pesados à escadaria.

– Irei dormir. Boa noite para vocês. – Foi a única coisa que disse subindo os degraus disponíveis.

– Não tranca a porta, vou dormir com você, mana! – A outra Jung pediu de forma mais alta, para que a mais velha escutasse.

Automaticamente, a vice parou seu caminho, passando a olhar na direção em que a caçula estava abraçada à Yuri e abrindo um sorriso de canto um tanto sarcástico, ditou.

– Dorme com a Yuri, assim você consegue matar as saudades dela. – Riu soprado, voltando a caminhar pelos degraus.

– Mas eu também estou com saudades de você, sis! – Sentindo o tom irônico da oposta, a mais nova se defendeu.

– Vou fingir que acredito, Krystal. Vou fingir que acredito.

– Sis, volta aqui. – Na tentativa de conversar melhor com a irmã, Krystal saiu do entrelaço com a neurologista e passou a subir as escadas de maneira apressada. – Fazia tempo que você não tinha ciúmes de mim. O que rolou? – Sua voz ía ficando distante da sala, conforme sumia no corredor e logo após, entrava num dos quartos do corredor.

Na sala, a morena só conseguia sustentar um sorriso vitorioso.

Ela amava ser motivo de ciúmes, principalmente de mulher bonita.

Louca...

– Fecha essa porta! – A dona do quarto ordenou atravessando o cômodo e seguindo ao banheiro. Com tal exclamação, a recém chegada fez o que foi mandado.

– Agora me diz o que deu em você hoje. – Seguindo o caminho da irmã, questionou. Enquanto Jessica tentava se concentrar em fazer sua sinkcare na força do ódio, Krystal ficou encostada no bocal da porta, esperando.

– Não deu nada em mim. – Passava o sabão no rosto em movimentos circulares.

– Imagina se tivesse. – Girou os olhos e cruzou os braços. – Você acabou de ter uma mini crise de ciúmes lá embaixo, só porque eu falei que estava com saudades da Yul. Até parece que não me conhece, é claro que senti sua falta também. Nem sabia que ela estaria aqui, só vim por você. – Encolheu os ombros, colocando sua sinceridade em tais palavras.

Por um tempo, o silêncio reinou, até que a mulher dentro do banheiro, finalizou o enxágue do rosto.

– Você não entendeu nada mesmo. – Puxou a toalha de rosto e usou-a para secar bem a pele recentemente molhada, devolvendo ela ao gancho não muito depois. Posteriormente, pegou um tônico em forma de um pequeno spray com o conteúdo, começando a borrifar pela própria face.

– O que eu não entendi? – Confusa, Krys perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

– Exatamente nada. – Tendo concluído aquele seu pequeno ritual noturno, saiu do banheiro, passando por sua irmã e seguiu à cama, onde subiu e sentou com as pernas cruzadas, apoiando as costas na cabeceira.

– Então me explica. – Partindo da entrada do banheiro, a jovem praticamente suplicou. – E me explica direito. – Decidiu se sentar no colchão também, só que de frente à médica.

– Será que devo mesmo contar para você? – Estalou a língua, olhando de forma desconfiada.

– Por que não deveria, oras? – Fincou a testa.

– Porque você é namoradinha daquele ser lá embaixo. – Puxou um dos travesseiros extras ao seu colo.

– Eu não sou namoradinha dela. – Soltou uma baixa risada pela alegação. – Estou conhecendo uma outra pessoa. Só quis aumentar o ego da Yuri. – Deu de ombros.

Alguém avisa que o ego daquela criatura já está alto o bastante?!

– Você? Conhecendo alguém? Logo você que é uma Yuri 2.0? Para de piada. – Soltou uma risada soprada.

E ela não mentiu. Krystal também amava paquerar várias ao mesmo tempo, igualmente Yuri.

– As pessoas mudam, okay? Principalmente quando aparece alguém que as conquistam bem mais do que as outras. – Desviou o olhar brevemente, suspirando durante um mínimo sorriso bobo.

– E posso saber quem realizou esse milagre?

– Não muda o foco da conversa, Jessica Jung. Você sempre faz isso. Me conta o que aconteceu primeiro, depois eu falo quem é. – Constatou firmemente. Esse era o poder da sua curiosidade.

– Argh. – Reclamou entredentes. – Ok, ok. – A mais velha se deu por vencida. Na sua pequena pausa, mordeu levemente o lábio inferior, o que denunciou seu nervosismo para contar aquilo. – Eu fiquei com ciúmes da Yuri. Satisfeita? – Praticamente cuspiu a confissão.

Tal frase demorou para fazer sentido na cabeça da caçula, por isso, ela ficou paralisada olhando o rosto de sua frente, com os lábios entreabertos.

– Não, minha gente, espera aí. Foi isso que eu ouvi mesmo? – Elevou as sobrancelhas em surpresa.

– Não vou repetir. – Formulou uma feição séria.

– Estou chocada com essa nova informação e estou tentando processar tudo. – Seus olhos ficaram vidrados em Jessica por mais alguns instantes. – Calma. Não era você que não gostava dela? Que até disse para eu não me misturar com ela?

– Não foi você que disse que as pessoas mudam? Pois é...

– Então você a considera como filha agora? – Indagou, com o objetivo de entender mais profundamente sobre o tal ciúmes.

– Sai para lá com esse papo de filha. Todo dia isso, meu Deus. – Bateu a destra na própria testa em reprovação, lembrando que já era a segunda pessoa alegando aquilo de mãe e filha.

– Irmã, então? – Fez uma careta, arriscando mais um palpite.

– Não, Krystal. Não. – Permanecendo com a mão na testa, começou a balançar a cabeça negativamente.

– Mãe?!  

– Amante, porra. Amante! – Já sem paciência, Jessica alterou minimamente o tom de voz, ao mesmo tempo que voltava a encarar a mais nova.

– WHAAAT?! – Praticamente gritou, já que não esperava por aquela resposta. – Você quer a filha do seu marido?! – Abaixando o tom de voz, quis saber.

Vale ressaltar que ela tinha os olhos mais esbugalhados do que espiga de milho.

– Você ouviu bem. – Suspirou fundo. Seu suspiro saiu dessa forma, provavelmente pela menção do marido, que a fazia se sentir minimamente culpada por aquele desejo.

– PARABÉNS, MANA! – Mudando totalmente sua expressão de choque, para uma animada, a mulher se agitou bastante.

– Oi? Parabéns? – Formou a expressão digna de uma pessoa completamente confusa.

– Os seus gostos finalmente evoluíram! – Se explicou com um sorriso orgulhoso no rosto. – Finalmente enxergou que você merece mais do que aquele velho do meu cunhado. – Expressou uma careta de nojo.

– Krystal! – Ralhou o nome como se fosse uma repreensão.

– Que foi? Eu não menti, só fui sincera. – Soltou uma risada baixa, quase igual as que a pequena Irene solta de forma sapeca. – Ela sabe? Já rolou algo entre vocês? – Começou a deixar seu lado curioso a levar para longe.

– Já nos beijamos algumas vezes aí... – Respondeu olhando para baixo e brincando com os próprios dedos. – E teríamos avançado se você não tivesse chegado. – Elevou o olhar minimamente apenas para ver a reação alheia.

– Sério? Não acredito que fui empata foda! – Falou indignada consigo mesma, até chegou a bater levemente no colchão. – Pois então levante essa bunda daí e vai foder, agora. – Usou um indicador para apontar no rumo da porta.

– Não! – Tirou o travesseiro de seu colo. – Agora já era. Vou dormir. – Começou a ajeitar os outros travesseiros atrás de si e a retirar a coberta abaixo deles.

– Não acredito que uma mulher tão inteligente vai ser tão burra agora. – Krystal se indignou, levantando do colchão antes que a dona da cama a expulsasse.

– Burra por eu querer dormir? – Parou que fazia para olhar intrigada à oposta. – Só se for...

– Burra por não querer dormir e sim querer ir transar, mas mesmo assim ficar de negação. – Explicou o óbvio. – Eu duvido que a sua vontade de transar com ela tenha passado de uma hora para a outra.

– Não estou em negação. – Foi se enfiando suas pernas por baixo do cobertor. – E sim, a minha vontade passou. – Mentiu. Ela sentia vontade sim, e muita. – Agora deixa eu ir dormir e trata de ir também, ou então desce logo. – Se ajeitou na postura que costumava dormir, prestes a virar no rumo da parede, entretanto, viu Krystal ponderar para discursar mais alguma coisa. – E se tocar nesse assunto de novo, te expulso daqui. – Ameaçou, agora enfim se virando de costas.

Sem mais alternativas, a que ficou em pé, somente bufou, buscou sua mochila e pegou seu pijama, indo vestí-lo no banheiro. Quando finalizou o ato, retornou ao quarto, mais especificamente à cama, se sentando na beirada.

– Que dia o meu cunhado volta? – Sabia que a médica não dormira nesse tempo, por isso puxou o assunto.

– Eu não sei e sinceramente...nem quero saber. Por mim ele pode ficar o resto do ano por lá. – Pontuou, soltando uma risada baixa e cortada.

– Sis... – Torceu os lábios, virando-se para a mulher chamada, mesmo que essa estivesse de costas.

– Hum? – Balbuciou, indicando que estava escutando.

– Por que você continua com o Sang-Woo se nem ama ele mais? – Mesmo estando receosa de tocar naquele assunto, colocou para fora.

Aquela dúvida a martelava principalmente depois da mais recente confissão da mais velha.

– Krys... – Soltou um suspiro, anteriormente a sua ação de girar seu corpo, olhando a irmã. – Eu não posso simplesmente terminar com ele agora, do nada. Muitas coisas estão em jogo. Acha que ele vai me manter na vice presidência sem estarmos casados? Ou que vai me manter empregada lá? Não vai. E eu não quero sair tão cedo, principalmente agora, com tanta gente precisando da minha ajuda lá... – Por um instante, lembrou da situação de Seulgi. – Não posso abandonar o barco de repente. Às vezes temos que abrir mão do que queremos fazer, para o que precisamos fazer. – Finalizou, suspirando mais uma vez.

– Faz sentido. – Balançou levemente a cabeça. – Sinto muito por isso. – Findou a distância entre elas, depositando um selar na testa da médica.

– Está tudo bem. – Sorrindo brevemente de canto, tentou tranquilizar.

– Sei que estaria bem melhor se estivesse sendo fodida pela Yul agora. – Sem resistir, a caçula provocou.

– Para de ficar mencionando ela! – Bateu num dos braços alheios. – Se não me arrependo de ter te contado.

– Irei tentar. – Massageando o local tapeado, direcionou uma piscadela.

– Idiota. Vai dormir. – A seguir, se virou novamente para o outro lado, puxando a coberta mais acima de si.

No outro lado, Krystal riu, sabendo que era um fato o que tinha dito anteriormente, apesar do orgulho de Jessica em dizer.

– Boa noite, sis.

– Boa noite, pirralha.

Dessa maneira, a mais nova foi apagar a luz e por último, se acomodou em seu lado da cama. Essa, por sorte, conseguiu dormir rapidamente, tanto que já praticamente babava pelos cantos da boca ao se passar cerca de 10 minutos. Contudo, a mulher do lado se passava por uma situação diferente.

A vice não conseguia dormir, virava para lá e para cá o tempo todo, com a agitação em mil por hora.

Se você não sabe o motivo, acorde.

Uma certa moradora da casa não saía dos pensamentos da Jung, muito menos o que quase fizeram naquele sofá. Sua mente foi trabalhando além, em como poderia ter sido maravilhoso continuar rebolando no colo da enteada ou como teria sido maravilhoso sentir aqueles dedos habilidosos dentro de si. E foi nisso que ela entrou em curto circuito novamente...

Seu corpo voltou a ficar quente - não preciso nem mencionar como ficou entre suas pernas - mas ela não poderia se tocar com a irmã do lado. A outra solução que se passou pela cabeça da cirurgiã foi: banho.

Ok, vai ser no banho de novo.

– Que ódio, Kwon. Que ódio... – Sussurrava, levantando cuidadosamente da cama pela parte traseira, a qual dava acesso direto ao banheiro, cômodo cujo entrou em passos apressados e o fechou. Lá dentro, parou de frente para o banheiro, conseguindo observar seu corpo suar um pouco. – Eu te odeio, Yuri. Odeio muito... – Colocava sua tensão sexual para fora em forma de xingamentos.

Típico de Jessica.

Durante suas profecias, levou suas mãos para as barras da própria blusa. Tirando-a vagarosamente, foi impossível não lembrar dos toques da dona de seus pensamentos, mais cedo no andar de baixo.

Aquilo tirou o resto de sanidade da Jung.

– Quer saber... – Voltou sua blusa para baixo. – Foda-se. – Tendo falado essa última fala, saiu do banheiro e conseguinte, saiu do quarto, sem esquecer de fechar as portas. No meio do corredor, pensou em dar meia volta, só que o meio de suas pernas fazia questão de a lembrar do porquê estava indo até lá, então continuou firme em seu caminho.

No quarto antecessor, a outra médica também estava deitada, mas sem cobertas e sem sua tipoia, uma vez que o calor também a banhava. Tentava a todo custo pregar os olhos, porém sempre que fazia isso, a visão de sua madrasta em seu colo, o som daquele gemido rouco e a textura molhada dos lábios vaginais da mesma, lhe invadiam, a impedindo de dormir em paz.

Por causa disso, a morena afirmou que só existia um jeito de sanar aquele desejo no momento, já que o motivo dele, não estava ali.

Se tocar.

Com esse pensamento, não ponderou em abaixar sua mão mais sadia para baixo de sua calcinha. A sensação dos dedos molhados foi a preenchendo à medida que deslizava-os por suas carnes, no entanto, antes que pudesse se concentrar em seu clitóris, batidas na porta foram ouvidas.

Da cama, a morena gruniu em decepção por ter seu momento interrompido, cogitou em ignorar, fingindo que estava dormindo, entretanto, mais batidas foram ouvidas depois de uma pequena pausa. Então, mesmo que a contragosto, se levantou e foi atender os chamados.

Surpresa...

Surpresa foi a palavra escolhida para definir o que Yuri sentiu ao ver a Jessica do outro lado da entrada.

– Uau. – Um sorriso de canto surgiu. – Você batendo na minha porta pela segunda vez só hoje? Acho que...

– Cala a boca. – Interrompeu já adentrando o quarto, empurrando a enteada para trás pelos ombros dessa. Em seguida, usou um calcanhar para fechar a porta e avançou seus lábios nos alheios, iniciando um beijo necessitado. A Kwon precisou de alguns segundos para raciocinar o que acontecia, mas logo tratou de segurar a cintura da Jung, puxando-a para mais perto. Ao decorrer do beijo, a primeira tentava controlar seu sorriso vitorioso, porém era quase impossível, por isso foi com ele nos lábios, que ela foi empurrando a mais velha no rumo da cômoda, chocando as costas da mesma naquele móvel, sem interromper o contato de bocas.

Ali, elevou uma das mãos até entre as madeixas castanhas, enquanto a restante permaneceu em um lado da cintura. A mão que estava em cima, foi entrelaçada nos fios e os puxou, arrancando um suspiro alto da dona deles entre o beijo.

Aproveitando tal contato, um tempo depois, Yuri puxou a cabeça da madrasta para trás, separando seus lábios, com o intuito de avançar no pescoço alvo.

Ao passo em que as investidas no pescoço ocorriam, ora com beijos, ora com chupões, Jessica mordia o próprio lábio inferior, tentando descontar parte de sua excitação naquele ato e subia uma de suas pernas, a entrelaçando com as da mais nova.

Quando se satisfez - por enquanto - daquele pescoço, a morena subiu vagamente seus dentes para o lóbulo de uma das orelhas alheias, o mordiscando, antes de sussurrar.

– Sentiu minha falta, foi? – Aquela voz rouca e baixinha perto do ouvido da castanha num momento tão sensível, fez ela quase subir pelas paredes.

– N-não importa... – Sua voz também saía baixa, mas de forma mais falhada, denunciando sua fragilidade.

Aquilo despertou ainda mais o ego e confiança da neurologista.

– Importa sim. – Começou a trilhar beijos salpicados pela mandíbula da Jung, ao mesmo tempo que guiava a mão da cintura à parte interior da coxa suspendida da mesma, chegando a vagar levemente seus dedos pela extensão daquele local, até apertá-la.

– Grr. – Proclamou entredentes, fechando os olhos ao sentir o aperto juntamente com os selinhos que agora intercalavam entre sua mandíbula e bochechas. Tudo de maneira mais lente e provocante que a Kwon conseguia. – Sim, eu senti...inferno... – Confessou.

– Hum... – Pausou os selares, passando a arrastar a ponta do nariz por uma das bochechas da madrasta, até o pescoço, arrastando as narinas por aquela extensão. Ela queria gravar cada centímetro daquela mulher. Conseguinte, substituiu seu nariz por sua boca, com o objetivo de abocanhar novamente aquele pescoço alvo. E foi o que fez. Mordeu com gosto o ponto de pulso daquele membro, sem se importar com a possível marca que ficaria ali. Quem sabe ela até quisesse que ficasse...

– Yuri... – Divagou de forma sôfrega por ter sentido um grande arrepiar em sua pele. Nesse momento, ela chegou também a apertar os ombros que segurava.

A neurologista sentiu um leve incômodo no ombro machucado, mas ela largou o foda-se. Nem que voltasse a estaca zero, mas ela foderia a sua madrasta.

– Sabe... – Assim que se livrou do pescoço, subiu seu rosto de novo, agora ficando com ele frente a frente com o da outra. – Eu estava prestes me tocar pensando em você... – Encarando a castanha, Yuri confessou sem medir a luxúria em seus olhos.

– Primeira vez? – Jessica não poderia mentir que ficou satisfeita com aquela informação, mas preferiu deixar seu ego de lado para sustentar a áurea daquela conversa, por essa razão, perguntou baixinho sobre as vezes em que Yuri se tocou pensando nela, isso sem desviar o olhar.

– Primeira vez. – Afirmou levando seus lábios para tocar os da madrasta, em um selinho demorado.

– Amadora... – Provocou ao fim do curto selar.

– Por que eu sou amadora? – Arqueou uma de suas sobrancelhas, intrigada com tal acusação.

Em resposta, a castanha, sem se desfazer das mãos de Yuri em si, inclinou minimamente até um dos ouvidos dessa segunda, onde deixou sua boca bem próxima.

– Já me toquei várias vezes pensando em você...  – Murmurou de forma provocante e após, chupando o lóbulo daquela região, percebeu a pele da Kwon se arrepiar. Ao terminar o que pretendia, voltou-se em sua posição normal, encostada na cômoda, com uma perna suspensa e sendo segurada pela coxa e pelos cabelos.

– É mesmo? – Desenhando um sorriso sacana, questionou, querendo ouvir a confissão novamente.

– Não vou repetir... – Não queria dar aquele gostinho para a enteada mais uma vez.

– Repete... – Pediu, deixando mais um selinho nos lábios alheios, o qual foi finalizado com uma leve mordida no inferior da Jung.

– Não vou... – Fechou os olhos, tentando não se render.

Yuri, por sua vez, subiu a mão da coxa, para uma das nádegas da mais velha, ao mesmo tempo que apertava os dedos entre as madeixas da mesma. Puxando os fios castanhos e apertando a bunda da oposta, fez questão de trazê-la para mais perto, causando um choque ainda maior entre seus corpos. Aquilo fez Jessica gemer arranhado e fechar os olhos, principalmente por sua intimidade ter se encostado na parte interna das coxas da morena.

– Repete, Jessica... – Ditou com uma voz firme, mais próxima do rosto da frente. – Olha para mim e repete... – Continuou, sustentando o olhar nos olhos agora fechados da madrasta, esperando-a fazer aquilo que praticamente ordenou.

– Te odeio... – Vociferou, conforme abria os olhos. – Eu... – Começou sua repetição. – Me toquei...pensando...em você...várias vezes... – Falava de forma pausada, provocando a neurologista. – Várias e várias vezes. – Subiu seus dedos para a nuca alheia, iniciando um traçado com suas unhas ali.

Acharam mesmo que ela tinha feito isso só uma vez naquele chuveiro?

– Céus... – Fechou um aperto mais forte de suas mãos nos membros alheios, ao passo que mordia a ponta do próprio lábio inferior. – E você cansou de fazer isso sozinha, hum? Por isso veio aqui, para eu te tocar?

– Eu não quero que você me toque... – Sentenciou, deixando os seus arranhões mais fortes na nuca em que os depositava.

– O que você quer, então?

– Eu quero que você me foda, Yuri. – Seu tom de voz estava mais firme, igual suas unhas. Eram pedidos indiretos para que sua enteada parasse de enrolar tanto. – Agora.

O discurso fez o meio das pernas de Yuri pulsar involuntariamente, pois aquela versão de Jessica completamente erótica, com o bônus de mandona, era tudo que precisava.

– Porra, Jessica... – Sem mais nenhum pingo de sanidade, retirou a mão da cabeça da mais velha e a levou para a nádega até então vazia. Segurando firmemente aquela parte traseira, agora com as duas mãos, Yuri suspendeu a castanha, fazendo-a entrelaçar a outra perna também em seu corpo, igualmente os braços. Dessa maneira, as guiou à cama.

Por cima, Yuri deitou Jessica no meio da cama. A seguir, se apressaram em retirar as peças de roupas que as atrapalhavam, jogando-as em qualquer canto do quarto.

Já despidas, a Jung fez questão de passear seu olhar cravado pelo corpo da morena, tirando a conclusão de que ele era ainda mais maravilhoso sem aqueles tecidos malditos. Ao passo disso, ela recebia alguns selares pela clavícula que íam subindo pelo pescoço até atrás da orelha.

Além disso, a Kwon usou uma de suas pernas dobradas para encostar um joelho no meio das pernas da madrasta, onde conseguiu sentir a tremenda umidade. Automaticamente, a vítima daquele toque soltou um gemido generoso devido a sensibilidade do local, como também elevou suas mãos às costas da oposta, região a qual cravou as unhas e as arrastou na medida em que o joelho massageava sua região íntima.

– Você está mais molhada do que antes... – Murmurou perto do ouvido da mais velha, ainda com o joelho passeando os lábios vaginais da mulher. No mesmo tempo, por usar uma das mãos para se apoiar no colchão, utilizou a livre para traçar uma lateral do corpo nu abaixo de si,  passeando principalmente por parte da cintura e coxa do respectivo lado. – O meu pai te deixa tão molhada assim, hum? – Era uma de suas maiores cartas na manga para provocação. – Deixa?

Maldita seja essa voz que fazia Jessica perder as estribeiras.

– Não... – Sua voz saiu falhada, mas não ponderou em nenhum momento sua resposta. – Só você me deixa assim... – Com isso, obviamente a morena não deixaria de sorrir vitoriosa. – Mas... – Continuou, voltando suas mãos aos ombros de cima. – Não pense que você está no comando por isso. – Por último, empurrou para um lado o corpo da jovem, invertendo as posições. Agora Jessica estava em cima. – Today, i'm in control. – O olhar cheio de desejo, assim como a voz embargada da mais velha dando o veredito em sua língua nativa, fizeram a pele de Yuri se arrepiar.

A neurologista sempre gostou de ter suas presas aos seus pés o tempo todo, com ela sempre se saindo por cima mandando, mas pela primeira vez, uma mulher a fez ficar de pernas bambas com a possibilidade de ela ser a mandada da vez.

Conseguinte, Jessica atacou os lábios da enteada novamente, de forma mais intensa do que das outras vezes, ao tempo que sentava por cima do corpo da mesma, unindo ambas as íntimas. Tal ato arrancou um gemido abafado das duas partes, mas Yuri precisou romper o beijo quando começou a sentir a reboladas em cima de seu clitóris sensível.

– Jess... – Segurou fortemente a cintura acima de si, na mesma intensidade que mordia o próprio lábio inferior. As investidas em seu colo a levavam do céu ao inferno em segundos.

Aproveitando a fragilidade da mais nova, Jessica desceu suas mãos aos seios da mesma, iniciando uma massagem fervorosa ali, o que arrancava ainda mais súplicas da vítima daquelas investidas. A que as fazia, não estava tão diferente, já que não conseguia evitar seus gemidos enquanto movia seu quadril no outro, ora indo intensamente, ora diminuindo aquela movimentação, apenas para aumentar o inferno pessoal da Kwon.

Sem parar o que fazia com o quadril, a mais velha subiu seu dorso minimamente, agora transferindo suas mãos ao colchão para melhor se apoiar. Moveu seu corpo desse jeito para conseguir encaixar um dos seios no rumo da boca alheia, em forma de pedido para que a mais nova investisse lá.

E sem pensar duas, foi isso que Yuri fez.

Abriu seus lábios, encaixando um daqueles seios, começando a chupar o mesmo.

Os corpos misturados estavam quentes e suados, o que só aumentava com as reboladas mais fortes da mais velha, igualmente o trabalho habilidoso que Yuri fazia naqueles seios, sugando-os e deixando marcas sem piedade, quadro que fazia Jessica enterrar as unhas pelo lençol e a Kwon cravar as unhas pela cintura da primeira.

Passando-se algum tempo, a Jung começou a sentir que chegaria em seu ápice a qualquer momento se continuasse, mas ela não queria isso ainda, em função disso, parou com o que fazia e retirou os seios do rosto da morena.

– Céus, Jessica...não faz isso... – Yuri suspirava frustrada.

– Fica quieta e senta. – Foi firme em sua fala, olhando diretamente à neurologista.

– O que...

– Eu falei para ficar quieta e sentar, Kwon Yuri. – Esbravejou entredentes, deixando claro que ela não desistira da ideia sobre estar no comando dessa vez.

Mal sabia que a excitação de Yuri só aumentava com aquilo.

Sendo assim, a Kwon não disse mais nada, apenas obedeceu, passando a se sentar encostada nos travesseiros, o que possibilitou que Jessica sentasse em seu colo, igualmente estavam no sofá.

– Jessica...

– Me dê a sua mão mais forte. – Exigiu, sem querer saber o que a enteada queria falar primeiramente.

Em segundos, Yuri elevou sua mão não machucada, a qual foi capturada pela madrasta. Essa separou o indicador e o dedo do meio, pouco antes de levar aqueles dois dedos até sua boca, chupando-os, sem retirar os olhos da mulher de sua frente.

Tal visão fez a morena suspirar pesadamente.

Quando deixou os dedos devidamente molhados, a castanha os guiou até o meio das próprias pernas, fazendo ambos percorrerem seus lábios encharcados, até que as pontas deles estarem em sua entrada.

– Vai, Yul... – Levantando-se minimamente, somente para dar espaço de ser invadida, proferiu, pedindo para que a oposta colocasse os dedos em si. Aproveitou para apoiar suas mãos nos ombros a frente.

Obedecendo, a mais jovem empurrou seus dedos para dentro da Jung, os quais deslizaram com tamanha facilidade que fizeram ambas gemerem em protesto.

– Porra... – Yuri balbuciou, sentindo a as paredes vaginais apertarem fortemente em seus dedos. A sensação era deliciosa.

Assim que Jessica começou a se mover vagarosamente, para cima e para baixo, Yuri levou seu rosto para a curvatura entre o pescoço alheio, voltando a investir lá.

Apesar do espaço da mais nova ser limitado, ela aprofundava seus dedos, na medida em que de cima quicava neles, aumentando o ritmo ao se acostumar com aquelas extensões em si.

– Ah! Isso... – Chegando eu seu ponto mais sensível, a Jung gemia perto de um ouvido da morena, pois a mistura do prazer entre suas pernas e as investidas intensas em seu pescoço, estava fazendo-a ficar louca, tanto que precisou entrelaçar uma das mãos nos fios pretos de cabelo para lhe dar um suporte melhor. – Por Deus, Yuri...

No instante em que Jessica usava toda a velocidade que conseguia, Yuri parou suas investidas no pescoço e passou a olhar diretamente na figura em cima de si, cuja continuava a quicar, lançando a cabeça para trás e soltando gemidos cortados através dos lábios entreabertos.

Para essa mulher, a visão da madrasta daquela forma era incrível, poderia ficar horas admirando aquele corpo quente rebolando e ouvindo seu nome ser proferido daquele jeito tão atrativo. Mas o que mais queria acima de tudo, era ver Jessica gozar, então levou a mão livre até a bunda dessa, apertando-a e consequentemente, dando mais suporte para que a de cima fosse com mais força.

Já que estava com a mão naquele membro o qual muitas vezes ansiou em tocar, deixou seu lado sádico falar mais alto e desferiu um tapa na extensão da nádega que segurava. De volta, recebeu um grito agudo de Jessica pela surpresa.

Pela surpresa, porque por desaprovação, jamais. Foi por isso, inclusive, que recebeu outro, seguido de um aperto, o que dessa vez, fez a Jung soltar um grunhido alto entredentes.

Com o passar do tempo, a de cima foi perdendo as forças, já indicando que seu ápice estava próximo, então Yuri precisou aumentar o movimento de vai e vem dos seus dedos. Contudo, isso não precisou ser feito por muito tempo, pois logo a Jung sentiu o tão conhecido formigamento e a sensação de alívio adjunto com prazer percorrendo todos os seus poros, sendo resultados de um árduo trabalho erótico, igualmente ao seu líquido que agora escorria pelos dedos e coxas da Kwon.

– Caralho! – Foi o que Jessica soltou durante seu orgasmo, seguido de um gemido arrastado, ao passo que apertava em suas mãos o cabelo e ombro que ainda segurava.

Perfeita.

Perfeita foi como Yuri descreveu aquela visão.

Tentando recuperar seu fôlego, a Jung apoiou sua testa na da neurologista. Essa seguida, no segundo que percebeu a madrasta com a respiração mais estável, capturou suavemente os lábios dela em um selar mais delicado, retirando os dedos de onde estavam até então, o que arrancou um suspiro principalmente de Jessica.

E ficaram por um tempo assim, com os rostos colados, apenas trocando respirações e curtos beijos, sem palavras colocadas para fora.

Se dando por satisfeita com aquele momento de descanso, Jessica aprofundou um dos beijos trocados. Embora estivesse sentindo a moleza em seu corpo pós sexo, a castanha queria tentar devolver para sua enteada, o prazer que lhe foi proporcionado, por esse motivo, ao cortar o beijo, foi descendo sua boca para um dos seios medianos dessa, onde começou a chupar, chegando vez ou outra a mordiscar o mamilo daquele lado. No outro, a mão de Jessica o preenchia, fazendo uma massagem.

Em troca, a neurologista não prendia os seus gemidos de aprovação, fazendo questão de empurrar a madrasta ao seu favor.

Terminando com aquilo, Jessica foi descendo seus lábios com uma trilha de beijos pela barriga da jovem, enquanto uma de suas mãos descia arranhando aquele local também, até que enfim chegou na virilha daquela mulher. Antes de continuar o que pretendia, a Jung se colocou um pouco mais para trás, entre as pernas alheias e agarrou as coxas torneadas da mesma, as puxando para baixo. Como resultado, obteve uma Yuri completamente deitada, com as pernas abertas.

Sem perder tempo, a cirurgiã plástica colocou seu rosto na frente da região íntima da mais nova e sem desviar o olhar do rosto dela, molhou os lábios, antes de iniciar uma trilha de beijos molhados pela parte interna das coxas, virilha e pelos lábios vaginais - sem esquecer do clitóris. -

Em contrapartida, a vítima de tais toques, em um ato de reflexo, levou suas mãos para a cabeça da castanha, tentando a empurrar o rosto dela para mais perto de si. Essa segunda, amou ter aquele tipo de desespero expresso, então agarrou as coxas de seus lados, apertando-as para provocar a enteada em um nível maior, enquanto agora, substituía seus selares pela língua, passando ao decorrer da entrada íntima.

– Eu vou enlouquecer, mulher... – Se contorcendo no colchão brevemente e apertando os fios castanhos, a neurologista inquiriu arrastado.

Na mesma posição, a Jung ameaçou penetrar a língua, porém apenas colocou a ponta e retirou. No ato seguinte, fez a mesma ameaça com um indicador, arrancando um suspiro pesado do outro lado.

– Você quer que eu entre aqui, hum? – A castanha sussurrou, causando mais calafrios na morena.

– P-por favor... – Implorou, torcendo os dedos dos pés no lençol.

– Pede direitinho... – Deixou um chupão na parte interna de uma das coxas abaixo de si.

– Merda... – Soltou em um fio de voz, como se estivesse se repreendendo por estar tão cedida pela madrasta. – Coloca seus dedos em mim, Jessica!

Tal pedido foi uma música para os ouvidos da mais velha, contudo, não iria realizá-lo agora.

O objetivo da Jung era mostrar que Yuri não iria deter o poder nas mãos todas as vezes - pelo visto o conselho da Tiffany foi muito bem escutado - em razão isso, continuava a provocá-la com movimentos sutis, passando o músculo quente na entrada, entre os lábios e por fim, no clitóris inchado, onde demorou por mais tempo, até que enfim usou sua boca por completo para começar a chupar aquela última região. O gemido alto da Kwon só serviu como incentivo, então continuou com aquilo, no mesmo instante em que adentrava três de seus dedos na íntima alvo.

Jessica chegou a gemer abafado juntamente com a oposta, pois percebeu que apesar da experiência, a enteada era mais apertada do que esperava. Assim, usou mais força para colocar seus dedos por completo ali, antes de começar a movimentá-los.

Yuri, para descontar seu prazer, empurrava o rosto alheio ao seu favor e fazia questão de mover seu quadril no mesmo sentido em que os movimentos os quais recebia, intensificando as sensações de prazer em si.

Qualquer um que passasse no corredor, ou até mesmo se Krystal acordasse, poderiam ouvir o que se passava naquele quarto, porque as duas não faziam esforço para fazer silêncio, ou seja, elas não estavam se importando com qualquer outra coisa, a não ser com o que estavam fazendo.

Mais uma prova disso, foi que a castanha, em um ato de vingança, desferiu dois tapas seguidos na coxa em que segurava, ocasionando em gemidos mais altos por parte da vítima deles.

Pelo amor, quem não gostaria de apanhar da Jessica?

As chupadas e mordiscadas no clitóris alheio, adjuntas com o vai e vem dos dedos nos pontos sensíveis de seu interior - sem contar as provocações anteriores - que continuaram, fizeram a Kwon entrar em combustão não muito depois, dessa forma, lá estava ela, proferindo o nome da madrasta como uma suplica conforme seu líquido saía e suas costas eram suspensas minimamente do colchão.

Posteriori ao momento de êxtase, Jessica retirou seus dedos banhados pelo gozo da outra e em atos lentos, saiu de lá, engatinhando por cima do corpo alheio. Chegando na altura do rosto abaixo, viu a enteada abrir os olhos. Devido a isso, elas ficaram se encarando por longos segundos, mesmo quando a Jung levou os próprios dedos melados até a boca, chupando-os.

A única coisa que a mais nova fez ao observar aquela cena ter fim, foi puxar a madrasta para um beijo desconcertado por causa do cansaço de ambas. Tendo o contado separado segundos depois, Jessica deitou seu corpo pelo da neurologista, sem forças para se mexer.

– Ei... – Tentou iniciar um diálogo, todavia, fora interrompida.

– Shhhiu! – Exalou e deixou um beijo castro num dos ombros da morena – Amanhã nós conversamos... – Acomodou-se mais em uma posição confortável.

Se dando por vencida, Yuri concordou e enlaçou o corpo de baixo com ambos os braços, em um abraço aconchegante.

Será que vão conversar mesmo?

Quem sabe...

A única certeza por enquanto, é que ambas não demoraram para cair no mundo do sono.

...

O som dos pássaros cantando do lado de fora, juntamente a luz do sol que adentrava a janela esquecida aberta na noite anterior, fizeram aquela Jung sair do seu mundo de sonhos, voltando a realidade vagarosamente ao tempo que se espreguiçava na cama. Um grunhido saiu de seu âmago, quando esticou todos os seus membros, passando assim a tatear o lado oposto do colchão, só então se dando conta de que estava sozinha no mesmo.

Krystal abriu os olhos e olhou para o lado, apenas para ter certeza de que de fato sua irmã não estava ali. Com o cenho franzido, ela levantou seu dorso, olhando também todo aquele cômodo.

– Sica? Está aqui? – Chamou na esperança de ouvir alguma resposta, todavia, tudo o que recebeu foi o silêncio como resposta. Em vista disso, preferiu se levantar, indo ao banheiro e para sua surpresa, nada de Jessica lá também. Aproveitando que estava naquele cômodo, fez sua higiene matinal e conforme escova os dentes, um pensamento tomou sua cabeça.

– Será...? – Indagou para si mesma após cuspir a pasta na pia. Um sorriso malicioso estampava seu rosto quando ela terminou de escovar os dentes e se apressou em sair do quarto da Jung mais velha.

Só duas portas era o que dividia um quatro do outro, sendo assim, em poucos passos, Krystal Jung já estava parada em frente à porta do quarto de Yuri, com uma das mãos na maçaneta.

Não deveria estar fazendo isso, certo? Deveria estar respeitando a privacidade da irmã e da neurologista, seja lá em qual situação estivessem...

Ah! A quem Krystal quer enganar?! Sua curiosidade gritava em seu interior todas as mais diversas frases de incentivo para abrir aquela porta e bem, foi exatamente o que fez, sem mais delongas.

– Deveriam ter trancado a porta se não quisessem telespectadores. – A baby Jung murmurou, tentando fazer o mínimo de barulho possível enquanto abria aquela porta. Diferente do quarto da irmã, aquele não estava nem um pouco bem iluminado. As cortinas blackouts com as janelas bem fechadas, garantiam que nenhuma luz de fora adentrasse aquele cômodo, por essa razão, Krystal abriu mais a porta, fazendo uma fresta de luz adentrar o local, iluminado parte do caminho cujo o mesmo ela seguiu.

Seu primeiro obstáculo veio no momento em que seu pé se embaralhou com algo no chão. Ela puxou o pano enrolado em seu membro, cujo mesmo quase a fez cair e prendeu o riso quando reconheceu a peça como sendo a parte de cima do babydoll da irmã.

"Eu sabia que ela não ía conseguir dormir sem fazer isso!” – A fala foi jogada num de seus pensamentos.

Jogando a peça de roupa novamente no chão, avançou mais alguns passos e novamente algo se prendeu em seu pé. Não foi difícil identificar a calcinha box como sendo a de Yuri, afinal a lingerie preta e minúscula de Jessica estava um pouco mais a frente.

A bagunça que estava aquele quarto, misturado com o cheiro de suor...

Não tinham para onde correr ou o que fingir, porque tudo ali gritava a sexo.

E se Krystal chegou a algum momento duvidar do teor sexual existente naquele cômodo, isso acabou quando enfim ela chegou de frente para a cama. O ar condicionado deixava o ambiente gelado e talvez por isso e só por isso - claro - aquelas duas mulheres estavam tão grudadas uma na outra.

Enquanto Jessica tinha a cabeça no peito de Yuri, essa segunda envolvia os dois braços no corpo da Jung, como num abraço de urso deveras apertado. O edredom cobria apenas a parte inferior das duas, sendo assim, o dorso de ambas as médicas estavam completamente despidos. Krystal imaginou que seria uma ótima ideia pregar um susto nas duas, armar um flagra apenas para olhar na cara da irmã mais velha e dizer "eu disse que você não iria aguentar!"

Entretanto, desistiu de seu lado traquina apenas porque acreditou que tirar uma com a cara delas mais tarde seria ainda melhor. Por fim, refez o caminho em direção a saída totalmente em silêncio, dessa vez desviando dos obstáculos espalhados pelo chão.

Com um sorriso animado no rosto, desceu até o primeiro andar, à cozinha, onde havia uma funcionária que terminava de preparar o café.

– Bom dia, senhora! – Exclamou para a mais velha, que a respondeu com um acenar tão animado quanto e estendeu uma xícara, já contendo o líquido quente para a Jung, que aceitou de muito bom grado e foi no rumo da mesa, passando por uma figura masculina sentada, e se sentando ao seu lado. – Bom dia Sang-Woo... – Bebeu um gole do café, porém ao se dar conta de quem estava ao seu lado, Krystal cuspiu todo o líquido na mesa. – Sang-Woo? – O encarou assustada e o marido de sua irmã repetiu as feições pelo fato da cunhada ter cuspido todo o café.

– Mas o que deu em você, Krys? Olhe isso, sujou toda a mesa! – Apontou para a extensão do móvel.

Do outro lado, a Jung mais nova limpou os cantos da boca. – V-v-você n-não estava viajando? – Odiou o fato de ter gaguejado.

– É, mas eu já cheguei da viagem. – Afirmou o óbvio.

– Que horas você chegou aqui? – Tentava esconder o desespero em sua voz ao máximo.

– Agora a pouco... – Continuava olhando intrigado para a mulher, agora franzindo a testa. – Isso é um interrogatório?

Sorrindo um tanto sem graça, a mais nova respondeu. – C-claro que não, eu só...eu só fiquei surpresa de te ver. Quer fazer surpresa para a Sica? – Puxou a próxima pergunta para disfarçar o seu nervosismo.

Como resposta, o homem assentiu com um sorriso no rosto. – A senhora Kim me disse que ela ainda não acordou, então pedi que ela preparasse uma bandeja com um belo café da manhã para eu poder levar à ela.

Engolindo a seco, a Jung aumentou deu um sorriso nervoso. – Olha só como você é atencioso... – Mordeu a ponta do lábio de baixo, mudando seu foco de visão para a senhora mais atrás e a bandeja, que faltavam poucos itens. – Como eu sou desastrada, não é? Me molhei toda de café, vou trocar de roupa. – Mudando o assunto, se levantou e foi com toda velocidade possível para ela, que tal Jung correu em direção às escadas e, incorporando o Bolt, assim como a irmã, ela invadiu o quarto de Yuri sem qualquer cuidado dessa vez e pulou na cama, passando a balançar ambas as mulheres sonolentas.

– Jessica, sua desgraça, acorda logo! – Deu tapas nos ombros da irmã e nos da neurologista, as quais acabam por despertar com o jeito nada sutil da outra.

– Krys?! – A primeira a se assustar com a mais nova dentro daquele cômodo foi Yuri e ela se apressou em tampar as partes íntimas  como se Krystal já não tivesse visto alguma vez. – N-não é nada disso q-que você está p-pensan...

– Me poupe, Yuri! – Alegou entredentes, cortando Kwon e voltando sua atenção para a Jung mais velha que tentava entender o motivo da irmã estar ali. – Corre para o teu quarto porque o Sang-Woo está lá embaixo!

Ouvindo a nova informação, Jessica arregalou os olhos.

– O Sang-Woo o que?!

– O Sang está aí, miséria! – Desferiu um tapa no rosto alheio pra ver se conseguia alguma reação. – Você está esperando o que para correr?!

– Você sair de cima de mim, inferno! – Empurrou a irmã caçula, a qual acabou por cair no chão, mas logo levantou, se pondo de pé e correndo até a porta, onde já podia ouvir os passos do cunhado.

– Ferrou, caralho! – Olhou para a irmã que tentava vestir a calcinha por cima do short do pijama. Aquela Jung não sabia agir sob pressão.

E foi por isso que a mais nova tomou as rédeas da situação e foi até a escada em que Sang subia com a bandeja.

– Cunhado...já falei o quão incrível você é para a minha irmã? – Mentindo descaradamente, parou em frente ao mais velho, que a encarou confuso. – É sério, eu acho você um cara incrível...a forma como você cuida da Jess...sou muito grata por ela ter um marido como você.

O Kwon sorriu, esboçando toda a sua timidez com aquelas palavras.

– Omo! Você me pegou desprevenido...eu não esperava por isso.

Logo após, Krystal deu uma olhada para trás para ver se Jessica já tinha saído do quarto da Kwon, mas nenhum sinal da castanha, então ela soltou uma risada nervosa.

– Eu acho que tenho uma responsabilidade afetiva em ter que te dizer isso. – Deu um passo para frente, bloqueando totalmente a visão do mais velho quando um barulho vindo do cômodo onde as amantes estavam, chamou a atenção da figura masculina. – Imagino o quão duro deve ser para você trabalhar incansavelmente para dar o melhor para minha irmã.

– É o que eu mais almejo, o melhor para s Jessica. – Ajeitou a bandeja em mãos e fez menção de continuar seu caminho. – Agora se me dá licença...

– É que eu fico pensando... – Ignorando a tentativa alheia, continuou. – Será que um dia eu vou ter alguém na minha vida assim como Jessica tem você na dela? Porque, sabe... – Tocou num ombro do outro. – Eu vejo amor nos seus olhos, assim como eu vejo muito, MUITO MESMO... – Deu ênfase nas duas últimas palavras. – Amor nos olhos dela por você.

– Tenho certeza que você vai achar alguém que te ame tanto assim. – Alegou voltando a desenhar um sorriso, agora convencido. Por conseguinte, impulsionou seu corpo para passar pela cunhada, mas ela parecia estar muito comunicativa naquela manhã.

– Você acha mesmo? Porque eu realmente não acredito em amores verdadeiros, mas quando eu olho para vocês... – Levou ambas as mãos a sua cabeça e fez um "mind-blowing". – É como se Jessica fosse a Elsa de Frozen e você... – Fez uma pequena pausa. – O Sven.

Sang, mais uma vez, fincou o cenho sem entender aquela comparação, mas decidiu apenas ignorar a Jung mais nova.

– Ok, Krystal. Eu já entendi, eu sou importante na vida da sua irmã... – Equilibrou a bandeja em uma das mãos e usou a recém liberada para afastar a figura feminina. – O café está esfriando, então...

– Você é muito importante mesmo! – Tentou voltar a tampar a passagem do Kwon, mas o mesmo foi mais rápido e antes de qualquer outra tentativa de o impedir de continuar o percurso até o quarto, o homem já terminava de subir as escadas e percorria o corredor até a porta de seu quarto.

Era isso, tudo o que pôde fazer, ela fez. O que lhe restava agora era rezar para que Jessica tenha se vestido a tempo e já estivesse de volta ao quarto do casal, fingindo que nada aconteceu.

Ainda parada na escada, Krystal escutou o barulho de uma porta se abrindo e logo a imagem de uma Yuri de cara lavada e vestida, surgiu. A Kwon caminhou até a irmã de sua madrasta e ao chegar a escada, a neurologista piscou de um olho só para a baby Jung, a qual soltou um suspiro aliviado, entendendo que tudo havia dado certo. Ao fim, a morena deixou um beijo numa bochecha alheia e seguiu seu rumo ao primeiro andar, deixando uma Krystal pensativa para trás. Em sua cabeça, ela imaginava até onde aquela história toda iria parar.

– Essas duas... – Balbuciou para si mesma antes de seguir os passos da médica, para enfim, terminar de tomar seu café sem mais surpresas.

Realmente, Krys...

Até onde a história toda dessas duas vai?


Notas Finais


Estão vivos? Gostaram? Possuem teorias do que vai ser daqui para frente com essa dupla?


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