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História Beauty and the Beast (hiatus) - Hope


Escrita por: ArumGirl

Notas do Autor


É CAPÍTULO 7 QUE VOCÊS QUEREM? ENTÃO TXOMEM!

😂❤

Capítulo 7 - Hope


Fanfic / Fanfiction Beauty and the Beast (hiatus) - Hope

  A luz fraca do sol matinal iluminou os cabelos cor de cobre de Louise Hempton, traçando um caminho sobre sua pele de porcelana, e parando acima de seu colo coberto por uma fina camisola cor de fogo.

  A garota piscou os olhos até que estes se acostumassem com a claridade repentina, e espreguiçou-se, batendo levemente no rapaz ao seu lado.

 Com um sorriso preguiçoso, se virou para contemplar o namorado. Noah Schnapp parecia tranquilo em seu sono matinal. Como os feixes de luz incidiam também em seu rosto, Louise se permitiu contemplar aquele homem tão lindo que costumava chamar de seu.

 O cabelo castanho bagunçado o deixava sexy, juntamente com os lábios que pareciam ter sido desenhados à mão. A garota ergueu uma mão, acarinhando-o no rosto enquanto continuava a sorrir consigo mesma. Ele era tão ocupado, que passavam pouco tempo juntos. Estava com tanta saudade que não conteve o calor que subiu pelo seu ventre quando o rapaz subiu uma mão pela sua coxa, puxando para si encostando suas pelves, ainda de olhos fechados porém com um sorriso manhoso.

 - Eu senti tanto a sua falta, gatinha... - disse ele, sonolento.

 - Eu também. - ela respondeu, sem parar de acariciar as belas maçãs do rosto dele.

 Noah aproximou o rosto do dela, colando suas testas, e permaneceu em silêncio. Sua mão, ao contrário disso, prosseguia com o passeio pelo corpo da garota, passando pelo quadril bem definido, onde apertou de leve. Louise soltou um gemido baixinho sob o efeito das carícias dele, e inclinou a cabeça para trás no instante em que os dedos ágeis do soldado encontraram a elevação dura de seu seio esquerdo, demorando-se naquela área ao fazer movimentos lentos e circulares. 

 Schnapp observou, com deleite, a expressão de prazer da namorada, tão vulnerável até aos seus mais simples gestos. Baixou a cabeça e beijou-a no pescoço, mordendo levemente os músculos que atravessavam a região de ambos os lados.

 Haviam passado a noite em claro, fazendo amor tantas vezes que se perderam nas contas. Nunca estavam completamente saciados um do outro. Era como tentar apagar fogo jogando gasolina.

 Louise era filha de D. Lourdes, a dama de companhia da rainha, que fora para a Inglaterra com sua soberana. A separação das duas fora um duro momento, mas o rei pouco se importava. Não queria mais despesas com a ex-esposa, levar sua dama já tinha sido mais do que o suficiente.

 A mulher pela qual Noah se apaixonara era doce e gentil, diferente do que muitas pessoas que passassem pelo que ela passou, seriam. E essa era uma das coisas que o soldado mais amava nela: sua capacidade de ser ela mesma, de nunca estar usando máscaras para fingir ser o que não era. Eles estavam juntos há quase dois anos, os melhores anos da vida do casal.

 Ela era a mulher da sua vida. Não tinha a mínima dúvida quanto a isso.

 - Eu te amo. - sussurrou em no ouvido, erguendo o tronco do lado onde estava no colchão, e indo parar acima da menina.

 - Noah...céus...eu também te amo. - respondeu, entre suspiros, fechando os olhos para desfrutar melhor as sensações proporcionadas pelos lábios dele percorrendo suas clavículas.

 E ele sabia que ela realmente o amava.

 Pressionou-se contra sua menina, sentindo-se em chamas quando a notou em ebulição, ocasionando o aumento do aperto em suas calças de linho pretas. Com a falta da camisa, que estava no chão junto com os sapatos de ambos e o vestido longo azul que ela usava no dia anterior, as unhas dela passearam brevemente em seu dorso, fazendo-o contrair o abdômen de maneira involuntária.

 As alças da camisola dela foram baixadas, arrancando outra sequência de gemidos baixos e sensuais quando a boca dele contornou a extensão que quase sempre estava coberta pelo sutiã. Beijou os ombros do mais velho, depositando mordiscadas em sua cintura escapular. Com os anos de treinos e exercícios rigorosos, Noah conseguira um físico digno de um soldado Real. Não possuía músculos demasiados, mas seu tronco era bem definido, seu abdômen terminando em pequenas ondulações que se estendiam até pouco depois do umbigo.

 Suas bocas famintas se encontraram depois do que pareceu ser uma eternidade, buscando saciar a paixão com uma dança erótica de línguas que brigavam por um espaço maior na boca um do outro.

 Os dedos aflitos de Louise encontraram o cordão que mantinha as calças do namorado presas ao quadril estreito, e assim que conseguiu desamarrá-las, uma voz feminina adentrou pelo cômodo:

 - Meus coelhos favoritos, sinto em atrapalhá-los no seu árduo trabalho, mas preciso falar com o NapNap!

 Noah soltou um resmungo de frustração, o que fez Louise rir.

 - Vai lá, amor. - falou, compreensiva, se cobrindo com o cobertor próximo.

 O castanho caminhou até a porta amaldiçoando a amiga por ter chegado justo na hora.

 Em contraste à carranca que se formara em seu rosto, a garota de cabelos rubros estava com um sorriso gigante, propositalmente exposto ao mau humor do mais alto.

 - Bom diaaa! - cumprimentou com a voz regada na mais exagerada empolgação.

 Ele revirou os olhos.

 - O que você quer, Sads?

 - Nossa, NapNap! é assim que você recebe sua amiga  mais linda que veio te chamar para dizer que  já deu um jeitinho para arranjar as alianças do seu casamento? - ela fingiu mágoa, pondo uma mão no peito.

 Os olhos de Schnapp cresceram ao ouvir Sadie dizendo aquilo em voz alta. Pulou para fora do quarto e tampou a boca da ruiva com a mão.

 - Pare de me chamar com esse apelido horrível. - ele reclamou, por mais que no fundo achasse engraçado, mas se Sadie dicasse sabendo, era o seu fim. - E não estrague a surpresa, oras! - reforçou, falando num tom mais baixo.

 Sink deu uma risada divertida, retirando a mão do amigo e lhe dando um soco no ombro de brincadeira.

 - Sim, senhor! 

 


                                                                                                   {¥}

 

 

 - Ei, Caleb! - Finn chamou, encontrando o amigo lendo um livro de capa antiga, no sofá da sala principal.

 Aquela postura à vontade dos serventes que ainda restavam no castelo, foi aceita pelo príncipe após sua transformação. Quando não estavam ocupados em seus afazeres, tinham ampla liberdade para fazerem o que bem quisessem. Isto é, menos tocar no piano do príncipe e ir à Sala da Rosa

 O moreno ergueu os olhos para o soberano, que parecia menos carrancudo do que de costume.

 - Sim?

 - Onde Millie está? - perguntou, tentando ao máximo soar casual.

 McLaughlin arqueou uma sobrancelha para ele, estranhando a pergunta do Wolfhard mais novo. Desde quando ele se importava onde Millie poderia estar?

 - Huh, acho que está ajudando Gaten na limpeza do salão principal ou algo do tipo.

 O cacheado fez uma careta.

 - Isso não é serviço para ela, por que quis fazê-lo?

 - Você sabe como ela é, quando quer uma coisa vai lá e faz. - o outro respondeu, com um sorrisinho ao mencionar a personalidade da garota. 

 Gostava de como ela desafiava Finn sem precisar de muito esforço, e como ele, mesmo que não percebesse, começava a achá-la interessante.

 - Sempre indomável. - Wolfhard bufou.

 - Por que o interessa? - seu amigo quis saber, o dedo indicador marcando a página em que parara para conversar.

 Finn deu de ombros.

 - Só curiosidade, não a vi descendo para tomar café.

 - Mas, Finn, ela nunca toma café com você. - Caleb continuou, confuso.

 - Eu sei o horário que ela geralmente se alimenta, McLaughlin, faz parte da minha conduta saber sobre a refeição de uma prisioneira. - falou simplesmente.

 O moreno assentiu. Ainda lhe era estranho ver o príncipe se interessando sobre o paradeiro de Millie, e isso não queria dizer que estava criando falsas esperanças. Bom, talvez. O fato é que o regente geralmente fingia esquecer da existência da garota na maior parte do tempo, escapulia de quaisquer tipo de aproximação como se a garota fosse uma fera.

 Um sorrisinho irônico surgiu nos lábios cheios de McLaughlin ao pensar nisso. Que metáfora horrível.

 - Ok. - deu de ombros, voltando a atenção a nova página que rolava para o lado.

 Falando algo em despedida, o mais alto se retirou para subir em direção à ala Oeste do Castelo.

  Sim, aquela área abrigava a sala de música, todavia algo mais restrito inibia sua existência por ali também.

 Pensativo, o pianista abriu a porta de madeira da sala de música e entrou no recinto. O lugar parecia muito obscuro quando ninguém estava ali, provavelmente devido a falta de uma boa pintura naquelas paredes que apresentavam pequenos traços de morfo.

 Uma ideia lhe passou pela cabeça: Será que Millie gostaria de ajudá-lo a dar uma repaginada no local? Seria legal ter uma opinião feminina para mudar o visual da sua tão querida sala de música. E pra quê opinião feminina melhor do que a da jovem de personalidade forte que estava presa em sua casa?

 Considerando o pensamento por instantes, concluiu que iria sugerir tal coisa à Millie em outro momento. Por ora, deixaria-lhe ajudar Gaten na limpeza, como tanto quis, e depois passaria pelo salão para averiguar se estava tudo devidamente impecável como queria.

 Passou rente ao Grand Piano, e projetou as pernas para frente, espremendo-se na brecha entre o instrumento preferido e outra porta que quase não aparecia, da cor da pintura gasta. Retirou um molho de chaves do bolso, e escolheu a mais fina entre elas, girando o objeto na fechadura estreita.

 A porta se abriu com um ranger breve, e Finn passou o longo corpo pela abertura, fechando a entrada atrás de si. Respirou fundo e tirou a capa negra que usava para se proteger do frio, depositando-o no cabideiro nude.

 Um grande quadro ocupava a parede de frente à porta, revelando a família Real que um dia morara na cidadela. Finn retirou a máscara que sempre usava no rosto para esconder a grande cicatriz que cobria o lado direito de sua face, seguindo o caminho da sobrancelha até o queixo. Aquele fora o primeiro presente que suas garras lhe deram. Quando se é inexperiente em viver como um monstro, você faz coisas imbecis. As cicatrizes estavam presentes em muitos pontos de seu corpo por diversos motivos, entre eles as próprias transformações pelas quais era obrigado a submeter-se. Mas nenhum daqueles traços marmorizados lhe eram tão preocupantes quanto os que revestiam sua alma. Ferimentos mal curados do passado ainda supuravam e corrompiam a mente sã do homem que vagava pelo castelo com o mesmo título hierárquico que lhe acompanhava aonde quer que fosse.

 Chegou mais perto do centro do quarto, onde a rosa encantada repousava dentro de sua majestosa cúpula. As pétalas vermelhas permaneciam intactas desde a última hora que veio conferir. Costumava cair uma por mês, mas ele tinha medo que algo acontecesse e viessem a se desprender do miolo mais vezes no mesmo mês. Sentia-se minimamente esperançoso ao ver que, apesar de tudo, oito pétalas ainda restavam ali, brilhantes pela magia que as adornava.

 Oito meses poderiam ser o suficiente. Ele precisava acreditar nisso para não se render à escuridão que ameaçava dominar sua alma ferida.

 Mas, quem poderia ser capaz de amar um monstro?"


Notas Finais


Peço desculpas se algo estiver errado, eu só vou ter tempo de revisar o capítulo mais tarde, então é bem provável que tenha alguns errinhos.
Obrigada por aceitarem o "desafio dos 50 favs" 😂, e terem sido tão carinhosos comigo até aqui.

Espero que tenham gostado do capítulo. 💙


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