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História Beauty and the Beast - Liberdade


Escrita por: CraZy-CupCakE

Notas do Autor


Desculpa gente, ontem minha net estava uma porcaria. Pra vocês terem noção, não conseguia pesquisar no google que é a plataforma mais leve da net. e como toda tristeza pra pobre é pouco, meu computador não estava querendo ligar hoje cedo, so consegui ligar agora pouco, mais ele ta travando muito. Então desculpa mesmo.

Capítulo 4 - Liberdade


Fanfic / Fanfiction Beauty and the Beast - Liberdade

                Oswald acordou com o barulho da aporta se abrindo.

-- Quem está aí?

-- Por aqui Monsieur, não quer ver o seu quarto?

                Lhe disse uma voz escondida pela parede.

-- Meu quarto? Não sou um prisioneiro? Afinal, quem está aí?

                Pegou a vasilha onde era colocada a comida e começou a andar devagar sempre olhando para todos os lugares.

-- Meu nome é Harvey, sou um servo no castelo.

-- Aonde você está?

                Oswald saiu da sela com cuidado e quando olhou para direita deu de cara com um candelabro de ouro puro com o formato humano: cabelos até os ombros, colete, calças, rosto, tudo o que uma pessoa normal tinha ele também possuía.

-- Olá monsieur.

                Oswald deu um grito estridente e jogou a vasilha cegamente em Harvey.

-- Mon Dieu! Não precisa tentar me matar garoto! Agora vamos ao seu quarto.

-- Vo-você fala!

                Oswald estava totalmente paralisado. Quando sonhou que estaria frente a frente com um objeto falante, nunquinha!

-- Infelizmente sim, meu querido.

                Um pequeno relógio de pendulo que subia as escadas falou.

-- Vocês dois falam...

                Agora Oswald estava mais confuso ainda. Será que estava dormindo e sonhando com tudo isso? Talvez ainda estivesse em sua casa com sua mãe e seu cachorro.

-- Que rude da minha parte, meu nome é Alfred, e o seu pequeno?

                Alfred estendeu as pequenas mãos de ouro para Oswald que ficou uns segundos parado.

-- O-oswald senhor.

-- Vamos Alfred, vamos mostrar o quarto para o jovem.

                O candelabro bateu no “ombro” de Alfred e começou a descer as escadas.

-- O mestre Jim não vai gostar...

                Jim... estão esse era o nome da fera que me aprisionou. Pensava Oswald enquanto seguia os dois ainda um pouco atormentado.

-- Não nos assustamos não é querido?

                Oswald olhou para baixo com um olhar sarcástico.

-- Imagina! Faço isso todos os dias.

-- Não precisa ser grosso também.

                Falou Alfred.

-- Agora que está aqui poderá ir a qualquer lugar, cozinha, quarto, sala de festa, sala de jantar, jardim...

-- Todos os lugares menos a ala oeste.

-- Alfred

                Gritou Harvey enquanto parava e andava para frente de Alfred tampando-o da visão do jovem.

-- Não tem ala oeste. Não temos nem oeste no castelo. Por favor não o procure!

-- O que tem lá?

-- Nada!

                Disse Harvey.

-- Entulho.

                Disse Alfred.

-- Entulho.

                Harvey.

-- Nada!

                Alfred.

-- Lixo!

                Finalmente disseram os dois.

                Se entreolharam e começaram a andar em direção a outra torre. Desceram as escadas chegando a um imenso corredor com várias portas decoradas com rosa e azul. Andaram para o meio do corredor e pararam em frente a maior porta.

-- Seu quarto é esse. O melhor do castelo, perfeito para um rei.

-- Futuro rei.

                Retrucou Alfred enquanto tentava abrir a grande porta com seus bracinhos. (Não aquento, acho o Horloge uma fofura!)     Quando abriu o jovem percebeu que o quarto era realmente o que haviam falado: era grande e espaçoso, não tinha tanta coisa assim somente o básico: uma cama de casal com grandes e grossas cobertas rosa e azul, na verdade quase todo quarto era rosa e azul, somente a grande penteadeira era roxa clara, tendo um destaque especial no quarto.

-- É lindo!

                Sussurrou o garoto enquanto olhava em volta passando as mãos finas por todos os detalhes da penteadeira.

-- Não passe as mãos aí! Que pouca vergonha!

                Repreendeu a penteadeira que parecia ter “acordado” quando o jovem tentava abrir uma das gavetas.

-- Monsieur Oswald, esse é nosso melhor costureiro: Edward Nygma.

                Apresentou Harvey.

-- Prazer garoto, o que é preto, culto, e com pontos?

-- É um enigma?

                De primeira Oswald achou a penteadeira, ou devo dizer: “o penteadeira”, muito estranho. Mas gostava de enigmas e queria ter amigos naquele castelo, então tentou ser amigável.

-- Não sei. O que é?

-- Suas roupas. São horríveis! Saiam garotos, eu tenho trabalho pra fazer com esse garoto.

-- N-não precisa...

-- Ele é todo seu. Vamos Alfred.

                Falou Harvey enquanto empurrava o relógio para fora da sala.

-- Agora tire essa cartola velha.

                Edward tirou a cartola e as luvas do garoto. Ele tentou protestar, mas parecia que tudo era em vão. Então Edward o segurou pela cintura e o colocou sentado em sua cadeira. Retirou seu terno, seu colete, suas calças e os sapados deixando o jovem somente com suas ceroulas e um rosto completamente vermelho.

-- Senhor! Minhas roupas!

                Gritou.

-- Não se preocupe, eu vou colocá-lo em outras. Alguém já disse que parece um pinguim Oswald?

                O rubor que estava ruim, ficou pior. Parecia um pequeno tomate.

-- Senhor!

-- Oh! Claro! Suas roupas.

                Tirou um terno azul de umas de suas gavetas, colocando-o no jovem com muito cuidado, como se ele fosse se quebrar a qualquer momento.

-- Prontinho querido. Olhe no espelho.

                Oswald estava realmente lindo. O terno destacava muito bem seus olhos já que a cor era quase a mesma, também realçava sua cintura fina dando um ar mais feminino no garoto. Oswald realmente gostou, mas não poderia ficar lá por muito tempo. Tinha que voltar para seu pai. E ao olhar para as grandes cobertas teve uma ideia.

 

                                                    (★^O^★)

 

-- Mamãe! Mamãe! Tem um moço novo no castelo!

            Gritava uma pequena xicara que descia correndo a lareira.

-- Claro Bruce! Eu ouvi!

            Falava um bule de chá que estava em pé em um carrinho de bandeja esperando seu filho descer e se juntar a ela para levarem chá para o novo convidado.

-- Mamãe, será que ele gosta de chá?

            A pequena xícara com o nome de Bruce pulou direto para o lado de sua mãe.

-- Cuidado querido! Pode se quebrar de novo.

 

                                                    (((o(*゚▽゚*)o)))

 

                Jim entrou correndo pela porta da sala de jantar se sentando em uma das pontas. Só haviam dois lugares postos na mesa, para si e um que julgou ser para o prisioneiro.

-- HARVEY!!

                Gritou entrando na cozinha.

-- Calma Alfred, eu explico.

                Falou para o relógio enquanto ambos tremiam de medo.

-- Explique-se.

                Mandou Jim quando entrou ficando em frente ao candelabro.

-- Achamos que queria companhia senhor.

-- Primeiro queria dizer que não tenho nada a ver com essa loucura. Jantar, dar-lhe roupas novas, a suíte da ala leste...

-- Deram um quarto pra ele?

                Falou Jim enquanto andava de um lado para outro com os braços cruzados.

-- Foi ideia dele!

-- Belo amigo você Alfred. Mas se ele for o garoto que vai quebrar o feitiço! Um jantar pode ser um jeito de se aproximarem! Você sempre tem boas ideias Alfred!

-- O QUE!

                Gritou o relógio olhando com raiva para Harvey.

-- Que ideia idiota! Jantar com ele? Um filho de uma ladra? Como acha que ele vai ser como marido?

                Resmungou a fera.

-- Não pode julgar os filhos pelos pais não é senhor?

                Repreendeu Lee, o bule enquanto subia na mesa ficando cara a cara com Jim.

-- Que droga.

 

(*≧▽≦)ノシ))

 

            Jim bateu na porta do quarto de Oswald, se todos faziam questão, ia chamar o garoto para o jantar.

-- Vai jantar comigo. É uma ordem.

            Disse e se virou para seus criados que estavam logo atrás dele.

-- Seja gentil.

                Disse Lee. Jim então bateu novamente. Agora com mais delicadeza.

-- Gostaria de lhe fazer um convite. Satisfeitos?

                Sussurrou a última parte.

-- Melhorou.

                Oswald que estava jogando os cobertores amarrados uns nos outros pela janela, se virou.

-- Estou aqui.

-- Viu senhor! Ele está ali. Agora seja doce...

                Disse Harvey.

-- Galanteador...

                Lee.

-- Educado...

                Bruce.

-- E quando ele sair, lhe mostre um grande sorriso! Vamos, mostre um sorriso!

                Jim tentou sorrir mas saiu algo parecido com o coringa misturado com George Clooney. Os servos se assustaram.

-- Tá bom, sem sorriso.

                Jim revirou os olhos e se virou para a porta.

-- Me acompanharia em um jantar?

                Oswald suspirou indignado.

-- Você me manteve como prisioneiro, me tirou minha mãe e ainda acha que eu vou jantar com você? Sem chance Jim!

                Jim se estressou. Quem o garoto pensava que era? Não passava de um prisioneiro fraco! Se quisesse já o teria matado.

-- Se não vai jantar comigo não janta com ninguém!

                Gritou enquanto saia praticamente pisoteando o chão. Quando estava fora de vista, Alfred saiu de traz da mesa que estava escondido colocando as mãos na cintura e franzindo as sobrancelhas.

-- Não pode falar assim com o garoto! Eu o proíbo! Ah, já foi. Eu ia falar na cara dele dessa vez.

-- Mestre! Você ouviu?

                Harvey disse se virando para o lado onde Jim havia partido.

                Alfred deu um pulo de susto se virando, encontrando um Harvey risonho.

-- Palhaço.

-- Quase te peguei.


Notas Finais


Como meu computador está travando muito (muito mesmo) eu resolvi postar só essa parte. Amanhã eu juro que posto a parte da música, eu estava com medo de que o computador desligar sem que eu salve essa parte e perca tudo. Então amanhã eu juro que posto o próximo capitulo.
Desculpa mesmo.


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