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História Feel the Music -Jeon Jungkook - Cho family


Escrita por: Madsweetie

Notas do Autor


❤️AGUST'D 2... EU TÔ-
O Yoongi não tinha o direito de ter esse efeito sobre mim... Eu não tava preparada... Jesus me ajuda.

💜Os capítulos mais animadinhos vão voltar logo, mas não se empolguem muito não ksksks

🖤Recomendações;
1→ Don't know what to do - Blackpink (combina, na minha cabeça combina em alguns pontos)
2→ Gasoline - Halsey (para representar a vida dos idols.)
3→ Halo - Beyoncé (para o início)
4→ Can You Hold Me - NF

💕Boa leitura.

Capítulo 45 - Cho family


Fanfic / Fanfiction Feel the Music -Jeon Jungkook - Cho family

A INDÚSTRIA DO Kpop podia ser bem insensível às vezes; principalmente quando um afastamento do trabalho estava envolvido. A entrevista marcada para quinta-feira não fora desmarcada, e nenhuma de nós recebeu a permissão para faltar no programa, mesmo com o luto.

Nossa entrevista estava marcada para às duas da tarde, e o funeral de Jang-mi iria começar seis da noite, se dessemos muita sorte, chegaríamos em Daegu —que era onde o velório ocorreria; antes de começar. Porém, de qualquer forma, os pais de Mi entenderam nossa situação e permitiram que passássemos a noite no salão da casa, que era onde o corpo estava presente; ou na sala. Jisoo tinha conversado com Chung-hee enquanto os dois grupos estavam reunidos lá em baixo, e apareceu no quarto antes de eu e Jungkook dormimos, para poder dar a notícia. Aquilo me chateou bastante, já que era quase como um direito um recesso após a morte de alguém conhecido; mas, mesmo que fôssemos muito próximas de Jang-mi, não éramos da família, e não tínhamos o direito a uma folga.

Eu não sei ao certo o momento em que eu peguei no sono, muito menos quando Jungkook começou a dormir; mas eu tenho certeza de que dormimos bastante, já que meu corpo estava até dolorido quando despertei. Me remexi na cama, sentindo o corpo atrás de mim fazer o mesmo. Fechei os olhos novamente, determinada a voltar a dormir, foi quando eu senti beijos suaves em minha nuca, descendo pelo meu pescoço e seguindo em direção ao meu rosto. Meu corpo fora virado com uma facilidade anormal, e selinhos suaves passaram a serem distribuídos por toda a extensão do meu rosto, diversas vezes até mesmo no mesmo lugar. Soltei um sorriso bobo, ainda de olhos fechados; murmurando manhosa logo em seguida, aproveitando de suas carícias.

— Que jeito mais gostoso de ser acordada... —Abri os olhos, encarando a expressão sonolenta do meu namorado, vendo que ele ainda sim sorria. Seu rosto estava inchadinho, provavelmente por ter acabado de acordar, as ruginhas presentes perto de seus olhos apareciam pelo fato de ele estar sorrindo. Deslizei meus dedos pela sua pele, começando no pescoço e subindo para o rosto, passando o polegar por cima da cicatriz em sua bochecha, vendo ele sorrir ainda mais; enquanto meus olhos ainda estavam presos em seu rosto, admirando-o.

— Eu estou começando a ficar com medo. —Murmurou, com os olhos fechados, mas ainda sorrindo. Sussurrei um "hun?", ainda acariciando pontos de sua pele e admirando sua beleza de perto.— Você está me olhando desse jeito já tem um tempo. Você é uma psicopata, minha gatinha? Eu me apaixonei por uma maluca? —Eu dei risada, acertando um tapa fraco em seu braço, vendo quando ele voltou a sorrir, aparentemente feliz por me ver rindo.

— Eu só estava te admirando, seu idiota! —Exclamei, me aconchegando em seus braços novamente. Ele soltou um sorriso ladino, me encarando com uma expressão levemente maliciosa.

— Me admirando, é?!

— Sim. Você é muito bonito, desnecessariamente bonito, eu diria. —Beijei sua bochecha; sentindo Jungkook rolar na cama, me deixando sobre o seu corpo, sentada sobre seu abdômen, com uma perna de cada lado.— Além de ser um puta de um gostoso.

— E você acha que eu te chamo de gatinha por quê? Hun?! —Soltei um sorriso envergonhado, abaixando a cabeça por um segundo; tímida.— Se sente melhor? Quer que eu faça alguma coisa para te ajudar? Seu namorado desnecessariamente bonito e gostoso está disposto a fazer qualquer coisa para te animar hoje. —Eu dei uma risada fraquinha, sorrindo em seguida, agradecendo aos céus por ter feito uma pessoa tão incrível como Jeon entrar na minha vida.

— Eu tenho que trabalhar, e vou para Daegu depois da entrevista; voltando apenas no sábado à tarde. Os show's são apenas semana que vem, então não tem problema nós ficarmos lá até tarde. —Ele assentiu, com um pequeno bico nos lábios, parecendo chateado.— Mas minha manhã e meu horário de almoço estão livres. —Me inclinei em sua direção, fazendo alguns fios de cabelo caírem ao lado do meu rosto.— Como pretende me animar?

— O que você quer de café da manhã? Juro que faço o que você quiser. —Afirmou, colocando algumas mechas do meu cabelo atrás da minha orelha.

— E você sabe cozinhar? —Perguntei, erguendo uma sobrancelha; segurando a risada ao ver sua expressão emburrada.

Yah! Foi eu quem fez a sopa que você tomou ontem! —Reclamou, fazendo um bico com os lábios, soltando minha cintura para poder cruzar os braços; além disso, ele olhou para outro lado, não querendo me encarar.

— Jungkook?

— O que foi? —Murmurou, ainda sem me olhar.

— Aquela sopa não era a que o Jin tinha feito para acompanhar o almoço?

— O QUÊ? Você... Aish! —Arregalou os olhos, me olhando por meio segundo, mas desviando o olhar novamente segundos depois.

— Fica tranquilo, oppa; eu amo você, mesmo você sendo um péssimo cozinheiro. —Ele soltou um sorriso por alguns segundos, mas voltou a expressão séria logo em seguida.— Vamos em uma cafeteria, o que acha? —Jeon concordou, ainda emburrado; se sentando na cama logo em seguida, me fazendo deslizar para as suas coxas.

— De qualquer forma; eu estou aqui por você, hun?! Me use do jeito que achar melhor, eu só quero que você se sinta bem na minha companhia. E se quiser ficar sozinha em algum momento, me avise que eu deixo você pensar.

— Obrigada por isso, amor. —Beijei sua bochecha suavemente.














Oh! não é a Jisoo unnie? —Apontei para a tela em nossa frente, rindo contra o microfone rosa. As garotas deram risada, finalmente reconhecendo a garota na foto.

A manhã se tornara agradável devido a companhia de todos; os garotos respeitaram meu espaço, apesar de me darem alguns abraços e me fazerem rir algumas vezes, tentando me alegrar. Depois de ficar alguns minutos com eles, Jeon e eu saímos, indo em direção a cafeteria mais próxima; ela tinha sido inaugurada a pouco tempo, apesar de outros estabelecimentos da mesma empresa já existirem pela Coréia.

Fora a primeira vez que eu visitei a tão famosa Starbucks. Sempre ouvi falar muito bem, que eles tinham bebidas incríveis, mas acabei nunca tendo a oportunidade de provar. Eu e Jungkook ficamos por volta de uma hora ali, como se fosse um encontro; eu pedi um Frappuccino de Brigadeiro, à base de café, já Jeon pediu um Frappuccino de doce de leite à base de creme. Para não ficarmos sem comer nada, cada um pediu uma fatia de Red Velvet e alguns donuts de sabores variados. Fora uma experiência muito boa, eu tinha realmente gostado de passar aquele tempo com ele —por mais que tivéssemos que tomar cuidado para ninguém nos reconhecer.

No horário do almoço, nós resolvemos ficar em casa mesmo, assistindo alguns filmes e comendo um pouco. Eu já estava melhor, comendo da forma correta, com meu estômago já aceitando a comida corretamente. Enquanto almoçávamos, eu aproveitei a oportunidade para poder verificar as redes sociais, vendo o que eles estavam falando naquele momento. A notícia da morte de Jang-mi já havia sido divulgada, pelos próprios pais dela; e os fãs se afastaram da mídia por conta do luto. Muitos desejaram os pêsames aos pais online, dizendo que sentiam muito, e alguns blinks fizeram o mesmo com nós, por saberem que éramos amigas antes de tudo isso. Algumas outras postagens também foram feitas, algumas pessoas criando a teoria de que fora por conta da pressão feita pela empresa, outras dizendo que fora por ondas de hate, e alguns chegaram até mesmo a dizer que Jang já apresentava sintomas de depressão há algum tempo.

Mas exceto por isso, ninguém comentou mais nada. Quase não haviam postagens sobre as novidades dos grupos de Kpop —como o masculino da minha empresa, que teria comeback em breve; e eu levei um certo tempo para descobrir o porquê. Os fãs da minha amiga levantaram uma hashtag no Twitter, pedindo um dia de luto, e para isso, as pessoas não deviam postar nada nas redes sociais, a não ser que fosse urgente. Obviamente alguns não quiseram e ignoraram isso, mas eu fiquei surpresa ao ver que muitos realmente se afastaram, respeitando o momento.

A internet parou por conta do suícidio de Jang-mi; e eu não podia estar mais emocionada. 


Por volta das 13:00 Jungkook e Hoseok nos deram uma carona para a empresa novamente —usando dois carros para fazê-lo; e disseram novamente que sentiam muito. Eu me despedi de Jeon com uma pequena dor no coração, sabendo que ficaria alguns dias sem vê-lo por conta do funeral; e ele disse que ficaria com saudade, mas que entendia que eu tinha que ir.

A entrevista estava acontecendo em uma rede de televisão coreana, gravada sem platéia. Eram dois apresentadores, que faziam algumas perguntas e nos desafiavam para diversas coisas —muitas delas estúpidas, no meu ponto de vista. No atual momento, eles estão nos mostrando algumas fotos antigas, de quando éramos bêbes, crianças ou adolescentes, e desafiando a descobrir quem era na foto; o único problema, é que essas fotos são extremamente vergonhosas.

Yah! Quem você pensa que é para me expor dessa maneira, sua pirralha! —Ji acertou um tapinha fraco na minha perna, me repreendendo; o que me fez rir.

— Próxima foto. —Informaram; e nós todas voltamos a encarar a tela, esperando mudarem de foto. Para a minha surpresa, uma foto de quando entramos na empresa, praticamente, apareceu, e Jangmi estava presente nela; com um sorriso tão lindo e contagiante que eu acabei sorrindo junto.— Oh! Vocês não tinham tirado essa foto da lista? Pediram para tirar essa foto! —O entrevistador parecia um pouco nervoso e irritado, provavelmente por aquilo não estar mais na programação.

— Não, tudo bem... —Jisoo tranquilizou, sorrindo minimamente para eles.— Sinto saudade dessa época, confesso; éramos tão felizes juntas. —Eu desviei o olhar de Ji, passando a olhar para a tela novamente, já sentindo meus olhos arderem.

— Jangmi tinha uma energia incomparável —Comecei, respirando fundo, tentando inutilmente me controlar.—, as pessoas dizem que eu tenho muita presença de palco... —Sorri minimamente, querendo chorar novamente.— Eu aprendi tudo com essa garota. Ela me deu tantas dicas, e ainda me aconselhou tantas vezes... —Fungei, respirando fundo.— Eu não seria um terço do que eu sou hoje sem ela. Eu amo você Cho Jang-mi; por toda a eternidade. —Aceitei os lenços que eram estendidos em minha direção, abaixando a cabeça em seguida, me entregando ao choro.

O restante da entrevista ocorrera bem; eu tive que me segurar muito para não chorar novamente, mas no final deu tudo certo. Eu e as garotas caminhamos em direção a van que estava nos esperando assim que a gravação acabou; no qual o novo motorista iria dirigir, e eu me sentei no último banco, encostando a cabeça no vidro e suspirando. Jisoo se sentou ao meu lado, deitando a cabeça em meu ombro; e eu logo senti lágrimas molhando a manga da minha blusa.

Dae-ho pediu para se sentar ao meu lado e Ji liberou um pouco de espaço. Meu amigo envolveu meu corpo em um abraço e eu agarrei seu corpo com força; sentindo meus olhos arderem por conta das lágrimas que eu tentava segurar. O caminho inteiro até Daegu fora um completo silêncio, exceto por algumas fungadas que se ouvia às vezes.

A casa dos pais de Jang-mi ficava em uma parte mais rural de Daegu, onde montes de terras ainda se faziam presentes —no qual muitos deles eram usados para enterrar algumas pessoas. O motorista estacionou um pouco longe da moradia, e avisou para nós que iria diretamente para o hotel onde ficaríamos hospedados e que podíamos ligar quando precisássemos dele.

Respirei fundo, criando coragem para finalmente tocar a campainha. Dae ainda estava ao meu lado, com o braço sobre o meu ombro, sussurrando palavras de apoio. Alguns segundos depois, a mãe de Jang apareceu, com olheiras enormes e com o rosto inchado por conta do choro. Meu coração se apertou ao vê-la naquela situação e eu rapidamente abracei o seu corpo, sentindo ela fazer o mesmo comigo.

— Eu sinto muito senhora Cho, sinto muito mesmo. —Aumentei o aperto do abraço, sentindo o tecido da minha blusa sendo molhado por suas lágrimas. Suspirei, não sabendo exatamente o que dizer, já que não existiam muitas palavras de apoio para aquele momento; o que podemos fazer é mostrar que estamos ali, dispostos a ajudar.

— Senhora Cho? —Jennie chamou, fazendo ela se afastar de mim; desviando o olhar para a morena. Voltei para perto de Dae-ho, sentindo ele começar a afagar meu cabelo; também com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto. A verdade era que Mi era uma pessoa incrível, que contagiava a todos com sua alegria, e isso incluía todos os funcionários da Space Music. Jennie abraçou a mãe da nossa amiga, sussurrando algumas coisas; em seguida entregou cinco envelopes para ela, dizendo que aquela era nossa ajuda.

— Vocês são garotas incríveis. —Eu sorri minimamente, vendo a senhora fazer o mesmo.— Jang-mi teve muita sorte de fazer amizade com vocês... Obrigada por tudo o que vocês fizeram à ela... —Fungou, secando a área abaixo dos olhos.— E pelo que estão fazendo por nós agora. —Nós cinco abaixamos a cabeça, como se respondessemos "de nada" silenciosamente.

— Senhora Cho, você quer ajuda com alguma coisa? Qualquer coisa. Eu estou a disposição. —Ela pareceu pensar por alguns segundos, em dúvida sobre aceitar ou não minha ajuda; mas assentiu alguns segundos depois.

— Temos que terminar de fazer as carnes e o arroz que será servido, você se importa em ajudar com isso? —Eu neguei, me afastando de Dae-ho para seguí-la para dentro de casa. No meio do caminho, encontramos Dong-sun, irmão mais novo de Jang-mi. Ele tinha por volta dos dez anos; então já conseguia entender muito bem a situação em que estávamos. Eu caminhei até ele, vendo que o garotinho logo ergueu a cabeça, me encarando com os olhos cheios de lágrimas; eu abri os braços e ele rapidamente me abraçou, tendo o estado de seu choro piorado assim que o fez.

— Eu sinto muito, meu garoto. —Acariciei seu cabelo, sentindo ele envolver seus braços em meu pescoço, cada vez mais choroso. Suspirei, sentindo meu coração doer como nunca antes; esmagado pela sensação angustiante.

— P-por que ela fez i-isso? —Perguntou, chorando em meu ombro. Uma lágrima escorreu pela minha bochecha, e eu tive que fazer força para não fungar.— E-ela não estava feliz aqui, noona? —Suspirei, escolhendo bem as palavras que eu teria que usar.

— Ela está feliz agora, hun?! Pode ter certeza de que ela está muito feliz onde está agora; e vai sempre torcer para o seu melhor, meu garoto. —Ele soluçou por conta do choro, e eu pude sentir meu coração se dividindo em dois.— Olhe para mim, Dong-sun. —Pedi, afastando-o levemente. Ele soluçou novamente, e eu rapidamente levei minhas mãos até seu rosto, secando suas lágrimas.— Você sempre terá ela em seu coração, poderá sempre se encontrar com ela nas lembranças mais felizes, porque Jang-mi estará sempre viva dentro de nós, okay? —Ele assentiu, secando o rosto sozinho desta vez.— Fica bem, meu pequeno. —Beijei sua testa demoradamente; me levantando em seguida, deixando as garotas conversarem com ele agora.

— Contar para ele foi a parte mais difícil. —Me virei na direção da voz, encontrando o pai de Jang ao meu lado.— Dong-sun é tão novo e já está tendo que passar por isso... Além do mais por conta da irmã, que ele era tão apegado. —Eu olhei na direção do garoto, vendo Lisa abraçada a ele, que conversava com o garoto, fazendo-o sorrir levemente.

— Eu imagino... —Respirei fundo; me aproximando no mais velho para lhe dar um abraço.— Meus sentimentos, senhor Cho. —Ele murmurou um "obrigado", demorando um pouco para se afastar de mim.— Eu vou ajudar com as carnes agora, se precisar de mim para outra coisa, é só me chamar. —O ahjussi assentiu uma única vez, e eu caminhei em direção a cozinha, sendo seguida por Dae-ho, que se ofereceu para me ajudar.

Ficamos cozinhando alguns minutos, cortando as carnes e separando-as em panelas diferentes. Naquele momento eu consegui finalmente rir, por conta do jeito brincalhão e animado no meu manager —e porque ele ameaçou a fazer cócegas se eu não risse. Dae conversou um pouco comigo, dizendo que podia descobrir uma forma de me fazer faltar ao encontro, que iria acontecer com o restante do elenco do drama que eu iria participar, sábado; mas eu recusei, dizendo que conseguiria ir. Um representante da Netflix disse que seria bom se nós tivéssemos um encontro antes das gravações começarem, para conhecermos o elenco inteiro, e todos concordaram com a sugestão. O encontro seria neste final de semana, em um restaurante em Seul, e todos os atores principais concordaram em ir.

— Dae oppa... —Chamei, mas fui interrompida pelo toque do meu celular, que estava em cima da bancada. Me virei na direção do aparelho, soltando um sorriso fraco ao ver que se tratava de Jungkook. Aceitei a chamada, levando o telefone até o ouvido, pedindo um instante a Dae-ho, que fez um pequeno drama, dizendo que sempre era trocado pelo meu namorado.— Oi, amor. —Murmurei, pegando uma colher para poder mexer a carne que estava no fogo.

Oi, gatinha... —Respondeu baixinho, como se uma palavra fosse capaz de machucar.— Liguei para saber como você está, por mais que me pareça óbvio. —Soltei uma risada nasal, sorrindo em seguida.

— Eu estou melhor, Jungkookie...

— Com quem você está conversando, noona? —Dong-sun perguntou, adentrando na cozinha; me fazendo dar uma risadinha. Ele se sentou sobre a bancada, mexendo as pernas freneticamente, parecendo um pouco melhor.

— Você pode pedir para ela parar de falar com o namorado e dar atenção para mim, Dong? Porque depois que começa a namorar, não se importa mais com os amigos não, sabe?! —Dae-ho provocou, cruzando os braços e fazendo uma expressão emburrada. Eu dei risada, sendo acompanhada por Jungkook, que provavelmente ouvira tudo.

— Você está namorando? —Dong-sun perguntou, parecendo entristecido.— Eu pensei que eu fosse o seu garoto... —Dei uma risadinha, caminhando até ele, bagunçando os fios macios de seu cabelo.

— Você é. Mas não conte ao meu namorado, está bem?! —Sorri de forma sapeca, fazendo o garoto fazer o mesmo, concordando com a cabeça.

YAH! —Jungkook exclamou do outro lado da linha; falsamente enciumado. Eu dei risada, cobrindo a boca para não fazer barulho.— Eu posso falar com esse seu garoto, aí?

Hum... Eu vou ver com ele. —Afastei o celular do ouvido, encarando Dong com um sorriso sapeca no rosto; sem cobrir o microfone do telefone.— Meu namorado ciumento quer falar contigo. Você quer falar com ele, Dong? —O menor assentiu e eu coloquei a chamada no viva-voz; deixando meu celular com o menor enquanto voltava a mexer a carne no fogo.

— S/n noona é minha namorada a muito tempo... —O garotinho começou, segurando o celular próximo ao próprio corpo. Caminhei até ele, me sentando ao seu lado na bancada.— Você é um intrometido. Chegou querendo roubar minha noona!

Olha aqui, garotinho... —Eu repreendi meu namorado, dizendo que Dong-sun era apenas uma criança e que ele tinha que controlar as suas palavras.— Mas amor...

— Não chame minha namorada de amor! —Dong-sun interrompeu, quase gritando para o telefone. Eu mordi o lábio, contendo um sorriso e desviei o olhar para Dae-ho, vendo que ele fazia o mesmo; se divertindo com a situação.

Minha gatinha... —Chamou, manhoso.- Ele...

— Ele era o meu namorado primeiro. —Provoquei, balançando minhas pernas; tendo ciência da expressão irritada do maior do outro lado da linha.

Certo, eu não quero discutir agora; resolvemos isso depois... —Pareceu respirar fundo.— Pode tirar do viva-voz agora? Eu quero conversar contigo. —Eu concordei, pedindo o celular para Dong-sun; que me entregou um pouco receoso. Abracei o menor de lado, olhando para Dae-ho e apontando com o queixo para a panela com a carne. Ele murmurou um "folgada", mas fez o que eu pedi.

— Pode falar, meu gatinho. —Acariciei o braço do garotinho ao meu lado, vendo que ele estava atento ao meu rosto; parecendo tentar escutar o que nós estávamos falando.

Você está bem mesmo, amor? Eu queria estar aí contigo, eu ia encher seu rosto de beijinhos, do jeito que você gosta; e ia te dar o meu abraço mais apertado. —Soltei um sorriso fraquinho; agradecendo novamente por ter um namorado tão maravilhoso.

— Eu queria que você estivesse aqui... —Murmurei.

Você quer que eu vá aí?

— Você faria isso?

Tem alguma coisa nesse mundo que eu não faria por você, minha gatinha?


Notas Finais


❤️Okay, eu tô apaixonada pelo meu próprio personagem... Eu crio uma meta de namorado tão alta, que eu acho que nunca vou namorar nessa vida.

💜Todos de coração partido pela morte da Jang-mi... Eu acho que o pior para mim nesse capítulo foi escreve a reação do irmãozinho dele; doeu até em mim.

🖤Caso alguém queira ver a roupa da entrevista em diante;
https://pin.it/3p1pieH

Xoxo, Juh💕


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