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História Begin Again - Capítulo Um


Escrita por: Anniex2000

Notas do Autor


Booooa meus docinhos, tudo bem com vocês?
Vim trazer essa história que estava borbulhando na minha mente kkkkkkkk
Apesar do nome fofo, essa história não é exatamente fofa, já quero avisar desde agora.
Não sou de enrolar em romance mas talvez eu enrole um pouco pelo desenvolvimento da história.
Ainda sem capa, infelizmente, se alguém quiser fazer pra mim, eu aceito kkkkkkk
E é isso, aproveitem o primeiro capítulo de Begin Again e desculpem os erros.
ps: Por um acaso estou procurando um beta também, hihi

Capítulo 1 - Capítulo Um


O despertador tocou era cerca de 7 da manhã e diferente da maioria das pessoas que precisam acordar cedo, o homem não o colocou no modo soneca, simplesmente o desligando. Puxou as cobertas para fora de seu corpo, sentindo o ar gelado arrepiar sua pele exposta já que vestia apenas um short para dormir. Assim que seus pés tocaram o chão gelado, pode finalmente soltar a respiração num suspiro, alongando as costas o máximo que conseguia e que sua idade permitia – não que estivesse tão velho assim.

Descalço mesmo, foi direto para o banheiro em seu quarto, nem se olhando no espelho antes que tomasse um bom banho.

A água quente relaxou seus músculos sempre tão tensos, se lavando devagar, tudo bem demorar no banho, ele trabalhava muito então podia se dar o luxo de gastar um pouco a mais de água. Claro que usar a banheira estava fora de cogitação, ele não a usava desde que, bom, estava sozinho.

Depois de escovar bem os dentes, finalmente saiu da fumaça de vapor do cômodo. Olhou as horas, 7:15, certo, como sempre estava dentro do horário. Mas então ele parou na frente do grande espelho em sua parede.

O que ele via não era ruim, pelo contrário, Levi nunca se achara feio, pelo menos não por fora. Mas por dentro? Ah, isso sim era feio. Um homem egoísta, frio, indiferente e pouco empático. Pelo menos fora isso que sua ex-esposa lhe disse antes de arrumar as malas e esfregar na sua cara os papéis do divórcio.

Petra era a mulher perfeita, ou pelo menos era o que ele achou por um tempo. Não apenas o corpo, que era muito bonito, mas sua personalidade era calma e estéril e Levi sempre achou que precisava de alguém assim. Alguém que não ficasse triste quando ele não viesse jantar por causa do trabalho, que seguisse suas manias, seguisse suas ordens.

Mas depois de dois anos nisso, ele não entendia porque Petra começou a se distanciar, mal olhando em seus olhos, e quando ele finalmente notou que a chama que os uniu estava extinta não teve nada que pudesse fazer. A mulher praticamente surtou, chorando e gritando consigo, dizendo o quanto ele merecia estar sozinho e que não merecia o amor de ninguém enquanto não aprendesse a ser um pouco mais humano com as pessoas. Menos de um mês depois, ele tinha o divórcio assinado e a última lembrança da mulher que amou era a aliança fina de ouro, que guardava dentro da caixa escondido dentro da gaveta do seu criado mudo.

Respirou fundo, colocando seu uniforme, arrumando o coldre no peito e na perna, colocando seu coturno preto e um sobretudo que ia até seus joelhos, estava frio la fora então ia servir.

Decidiu tomar café na rua mesmo, passaria num Starbucks – odiava aquele lugar mas precisava de café – e iria direto para a delegacia em que era chefe do departamento de investigação de crimes sobre o tráfico de drogas e pessoas.

Pegou suas chaves, saindo do apartamento e trancando a porta.

Estacionou na sua vaga na delegacia, um expresso duplo em mãos com bastante, mas bastante mesmo, cafeína. Saiu do carro já sabendo o que o esperava em seu local de trabalho, só respirando fundo mais uma vez e abrindo a porta.

- LEVIZINHO! – O grito fez toda a delegacia parar para olhar a morena de rabo de cavalo envolver um braço ao redor do pescoço do Ackerman, que fechou ainda cara se isso fosse possível. – Como está a sua manhã, hum?

- Ótima ate eu te ver, desgruda quatro olhos. - Tirou o braço de cima de si, caminhando até sua sala, ainda sendo seguido pela morena chata e praticamente sua única amiga, Hange.

Foi até atrás de sua mesa, sentando na cadeira razoavelmente confortável, quase rosnando quando Hange sentou na cadeira a sua frente, por quê ela tinha que o importunar logo hoje? Estava cheio de trabalho para fazer, uma papelada que parecia nunca acabar, não estava com saco hoje.

- Abriu um café novo aqui na esquina e adivinha? Uma beldade morena é o atendente de lá, eu acho nós poderíamos fazer uma visitinha, o que me diz baixinho?

- Hange, já mandei parar de ficar me arrumando pretendentes, eu não quero me relacionar com ninguém agora.

- Qual é Levi, já fazem oito meses desde que a Petra foi embora, você precisa de alguém pra te amansar e aliviar esse estresse. – Levantou, indo em direção a porta mas olhando sobre os ombros com um sorriso aberto. – Eu venho te buscar na hora do almoço para irmos.

- E quem disse que eu vou?

- E quem disse que você tem escolha? - Riu alto, saindo da sala.

Maldita quatro olhos”, respirou fundo mais uma vez, era uma mania que tinha adquirido com o tempo para não explodir e sair atirando nas pessoas, okay, ele também não faria isso, talvez.

Começou a ler os papéis que estavam em sua mesa.

Aparentemente, estavam começando a investigação de mais um caso de tráfico de drogas. Não deu muita importância, de uns tempos para cá seu trabalho estava monótono, chato digamos assim. Ele gostava da ação, de estar nas ruas, como era antigamente, estar sentado atrás de uma mesa apenas lendo um amontoado de coisas era irritante. Passou as mãos nos cabelos, os jogando para trás, se concentrando no caso a frente.

Mal notou as horas passarem, aquele caso… Precisava investigar melhor. Aquilo era o total contrário de tedioso e na verdade, o preocupava.

Sua porta abriu um pouco, a cabeçona de Hange e seus óculos apareceram e com aquele sorriso ele já sabia que não ia conseguir recusar o maldito pedido para ir no café.

Só levantou, pegando seu sobretudo que estava no encosto da cadeira, saindo e trancando a porta do seu escritório, odiavam quando entravam lá para vasculhar alguma coisa e algo lhe dizia que esse novo caso deveria ficar apenas consigo.

O café Sweet Carter’s – fala sério, que nome horrível – ficava apenas algumas quadras da delegacia, sendo fácil ir a pé. A Zoe não parava de tagarelar ao seu lado, fazendo uma leve dor de cabeça começar a surgir além da vontade de a mandar calar a boca. Conhecia Hange desde o colegial, a mulher fora testemunha de seu casamento no civil e claro, seu trabalho como médica forense e cientista foi de uma grande ajuda em muitos casos em que Levi estava envolvido. E por isso, apenas por isso, ele a tolerava de sua própria maneira, uma das poucas pessoas em que Levi podia contar e ser o mais “humano” possível.

Assim que entraram no estabelecimento, um sininho pendurado no batente avisou sua chegada, trazendo alguns olhares para os dois, estes que se dissiparam rapidamente.

- Eren! – Hange chamou.

A partir dai, Levi perdeu o fio da meada.

O garoto – porque ele era jovem demais para ser chamado de homem – que vinha em sua direção era realmente uma beldade como a Zoe havia lhe dito. Ele era mais alto que si, talvez uns dez centímetros, cabelos castanhos curtos com a franja presa por duas presilhas rosas, o rosto marcado de forma suave, lábios cheios estilo coração e os olhos, ah, aqueles olhos tinham a cor da esmeralda mais bonita que ele já vira.

- Senhortita Hange, é bom te ver aqui novamente.

- Ah para com isso, pode me chamar só de Hange. – Ficaram em silêncio por alguns segundos, notando que seu amigo ranzinza não ia se apresentar por si só, resolveu dar uma ajuda. – Eu trouxe mais alguém comigo hoje.

Um sorriso tímido foi dirigido a Levi, que sentiu seu coração falhar e voltar a bater com tudo. Mas que merda-

- Prazer, eu sou o Eren. – Estendeu a mão para o Ackerman.

- Levi Ackerman.


Notas Finais


comecinho bem mixuruca, mas eu tenho algumas cartas na manga pra essa história, obrigada por lerem pessoal e até mais!


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