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História Behind the Scenes - Dois lados


Escrita por: thatazinhaomg

Notas do Autor


Olá meus amores! Como é bom estar de volta. Behind the scenes retorna hoje um pouco diferente do que de costume. Inicialmente, leremos o ponto de vista de Tat, por isso retornaremos um pouco na linha temporal (que tal saber um pouco sobre como ela realmente se sente?). Mas relaxem que ainda neste capítulo, Ali volta como narradora oficial dessa fanfic. Espero que gostem e espero que tenham sentido falta da fic, rs. Boa leitura!

Capítulo 11 - Dois lados


POV – Tat

Semanas antes

Eu sabia que a veria na mesa de leitura. Não adiantava mais eu adiar. Ela merecia uma satisfação da minha parte, mas não sei bem o porquê, eu me tornava uma covarde quando a questão era ela.

Ela estava linda e cativante como sempre. A pele um pouco mais corada do que de costume, resultado de sua visita ao Brasil. Minha vontade mesmo era de correr até lá, sem aviso prévio, e beijar aqueles lábios. Contudo nem tudo é do jeito que a gente quer. A vida é feita de escolhas e eu tinha feito a minha. Tentei uma abordagem inicial logo que nos vimos.

— Oi Ali. — cumprimentei hesitante.

— Oi Tat. Como tem passado? — ela perguntou friamente, quase que por educação.

— Estou bem. Eu preciso falar com você.

— Jura? Não pareceu nos últimos dias. — recebi a frase como um tapa na cara, mais do que merecido. Fiquei completamente sem palavras. Não demorou até Tom aparecer repentinamente e arruinar completamente o que eu pretendia. A mesa de leitura teve início e não mais tivemos oportunidade de conversar.

À noite fui surpreendida pela visita inesperada de Ali. Sorri assim que a vi. Sua presença era capaz de fazer isso sem esforço.

— Posso entrar? — ela me perguntou.

— Claro. — respondi prontamente, ansiosa e agradecida por Tom ter saído.

— Os seus fãs brasileiros mandaram muitos presentes pra você e eu fui incumbida de entregá-los. — Ali explicou.

— Jura? Que gentil.

Olhei cada um daqueles presentes de maneira muito especial. Com o passar dos anos passei a valorizar mais e mais minha conexão com os fãs. Gravamos, ao fim, um vídeo, no qual eu agradecia de coração pela dedicação e carinho de cada um deles e postei nas redes sociais.

— Tenho mais uma coisa pra te entregar. — ela anunciou logo em seguida.

Abri o que parecia ser mais um presente com um misto de curiosidade e tensão e tive a maior das surpresas.

Todos aqueles presentes dos fãs foram especiais, mas os dela pra mim mexeram com meus sentimentos e a minha racionalidade. Eu fui uma filha da puta, eu sei. Eu prometi que seria honesta com ela e não fui.

— Nossa Ali. Eu amei. — não consegui conter a emoção. — Você lembrou.

Ali se levantou pra ir embora. Antes de sair, no entanto, indagou com tristeza evidente:

— Por que não me atendeu?

— Não consegui. — fui honesta.

— E o nosso combinado?— ela não se conformou com o que ouviu.

— Não conseguiria voltar pra ele se continuasse te vendo. — respondi segurando seu pulso instintivamente, queria reduzir o espaço entre nós. — Te ver agora, já tornou tudo bem mais difícil.

Seus olhos marejaram. A puxei ainda mais pra perto de mim e nossas testas se tocaram. Como eu queria tê-la naquele momento. Sua respiração contra meu rosto eram suficientes para fazerem minha pulsação acelerar.

— Boa noite Tat. — ela se despediu e saiu porta afora.

Os dias seguintes foram difíceis. A presença dela mexia comigo mais do que eu conseguia prever. Quando estava com Tom isso ficava ainda mais óbvio. A frieza com ele era inevitável e dava remorso perceber que ele fazia de tudo pra me agradar, sentindo nosso afastamento. O sexo não era mais o mesmo, sendo quase cumprido por tabela.

Em um dos poucos momentos que tive de privacidade e descanso me peguei stalkeando Ali. Durante uma das buscas encontrei a entrevista que ela havia dado para um site de entretenimento brasileiro, há um tempo atrás. Estava em português, mas graças aos fãs fanáticos de OB, encontrei uma legenda em inglês que me fez simplesmente derreter. Ela conseguia ser doce, engraçada e cativante, tudo ao mesmo tempo. Em certo ponto da entrevista, ela foi perguntada sobre o que achava de mim. Nem eu mesma via tantas qualidades assim em mim. Não parei por aí, depois de inúmeras buscas consegui achar a música que ela havia tocado quando conheceu a minha família e eu perdi as contas de quantas vezes a ouvi. Relembrei cada uma das vezes em que fizemos amor. Não me esqueci de uma sequer. Cada toque, beijo, gesto. Foi aí que tomei a decisão que mudaria minha vida. Eu ficaria com ela. Se ela me quisesse, claro. Depois do que tinha feito, não estranharia se ela me mandasse pro espaço. Resolvi não perder mais tempo.

— Preciso falar com você. — anunciei à sua porta.

Estava com ansiedade à flor da pele e ela pôde sentir, abrindo espaço para que eu entrasse. A atração que eu sentia quando estava perto dela chegava a ser inconveniente.

— O que foi? — Ali questionou.

— Eu não aguento mais. — admiti.

— O que houve? Tá tudo bem? — ela se mostrou preocupada.

— Eu não consigo tirar você da minha cabeça.— confessei colocando as minhas mãos em cada uma de suas maçãs do rosto.

— Também não tem sido fácil pra mim. — ela finalmente disse e aquilo foi encorajador.

— Eu vim dizer que eu decidi que vou deixar o Tom. Só vou esperar as gravações acabarem, pra não constrangê-lo, já que ele está ficando aqui. Quero evitar um escândalo ainda maior, se é que me entende.

Ali ficou sem reação com o que ouviu de mim e resolvi continuar.

— Quero também que você saiba que eu não espero que você me queira, que me aceite novamente.

— É claro que eu te quero. É só o que eu quero.

Assim que ela disse a melhor frase que eu poderia ouvir, não pude me conter e avancei sobre seus lábios e corpo como se nada mais importasse. Nos afundamos naquele beijo, fiquei literalmente sem fôlego. Só me recuperei do estado inerte quando ela nos interrompeu e Ali estava certa em fazê-lo.

O plano era esperar o fim da série e terminar com Tom. Eu assumiria Ali de verdade e para todos. Não de imediato, pois poderia ser prejudicial para a imagem profissional de ambas, mas certamente o faria o quanto antes. No entanto, fui pega por Tom desprevenida. Nunca falamos de casamento antes, nem sequer cogitamos a possibilidade.

Quando ele subiu ao palco, tive um mal pressentimento. Assim que eu ouvi a pergunta, fiquei por um momento sem ação. Eu não podia falar não na frente de todos. Ele ficaria destruído e apesar de tudo, ele significava muito pra mim. Disse sim, ainda que soubesse o golpe que seria para Ali. Mas ela tinha que entender que eu estaria expondo ele brutalmente. Esperei o turbilhão de cumprimentos cessarem para procurá-la. Encontrei-a completamente bêbada e enfurecida.

— Nós precisamos conversar. — essa frase pelo visto sairia com uma certa frequência da minha boca.

— Definitivamente não temos mais nada pra conversar. — ela exclamou sem se preocupar em ser ouvida.

— Fala baixo, por favor. Vamos pra algum lugar. Eu preciso te explicar. — tentei contê-la.

— Me esquece Tatiana. Você não precisa me explicar nada, ok? — ela se desvencilhou de mim e se afastou.

Jordan anunciou que estenderia a festa e percebi que ela o acompanharia. Naquelas condições em que ela se encontrava, eu não podia deixar que ela fosse sozinha. Aproveitaria pra ter uma chance de me explicar propriamente. Falei com Tom que queria ir e, ainda bem, ele não se opôs.

Ela não parava de beber, nem mesmo dentro do carro. Chegamos na Second City e, diferente do que pensei, ela não quis ficar no camarote reservado pelo namorado de Jordan. Alicia foi para a pista e não demorou até que se atracasse no primeiro homem que encontrou. Minha vontade era de ir lá e tirá-la a força. Odiei ver aquela cena. Tom reparou minha inquietação e perguntou se eu queria ir embora, lógico que eu disse que não. Aproveitei a oportunidade e segui em seu encalço quando a vi caminhando em direção ao banheiro. Ela tinha que me ouvir. Agi rápido e a puxei para o interior de uma das cabines do toalete, sem ser notada.

— O que pensa que está fazendo?!

— Não te devo satisfações da minha vida. — ela contestou rispidamente.

— Você está bêbada e eu me preocupo com você. Aquele cara pode se aproveitar de você nesse estado. — tentei me explicar.

— Mais fácil eu pedir pra ele me proteger de você!

Novamente não fui ouvida e pior, ela deixou o local com aquele cara. Fiquei possessa. Chamei Tom para ir embora. Jordan optou por ficar mais. Fizemos o trajeto em silêncio e eu não consegui esconder meu desapontamento.

— Você não devia ter feito isso. — não me contive e o repreendi ainda enquanto ele dirigia.

— Como assim?

— Eu não quero me casar. Eu não quero continuar Tom. Não é mais a mesma coisa e você sabe disso.

— Mas pode voltar a ser Tat. Você que não dá oportunidade. Esse passo adiante vai nos tirar da monotonia, tenho certeza disso.

— Eu não te amo mais Tom. — revelei firmemente.

— Você não pode fazer isso comigo, não pode. — ele começou a chorar compulsivamente e em resposta começou a acelerar o carro.

— Não faça isso Tom. Encosta o carro! - exclamei percebendo o seu nível de insanidade naquele momento. Ele em contrapartida não me dava ouvidos. A velocidade do carro aumentava e os movimentos que ele fazia começavam a ser mais bruscos e arriscados.

— Encosta o carro, Tom! — berrei a plenos pulmões com o desespero à flor da pele.

Repentinamente, um animal cruzou a pista. Tom em reflexo desviou rapidamente e o carro derrapou, por conseguinte sendo lançado ao acostamento. Fiquei trêmula e suando frio. Por muito pouco teríamos sido lançados barranco abaixo.

— Presta atenção. — ele disse, olhando na minha direção. Eu não tive condições de encará-lo. —Você não vai me largar, entendeu? Ou eu acabo com a minha vida. E te levo junto.

A mensagem me transmitiu pavor e nojo ao mesmo tempo. Ele soube ser bem convincente em sua ameaça. Onde tinha ido parar o Tom pelo qual me apaixonei? Certamente, foi substituído por alguém psiquiatricamente desajustado. Seu desequilíbrio tinha alcançado o nível máximo. Dormir ao lado dele naquela noite foi uma das piores experiências da minha vida. Apesar de ao longo do nosso relacionamento ele eventualmente ter apresentado alguns rompantes, ele nunca tinha agido de uma forma da qual eu pudesse temer. Não consegui dormir naquela noite. Fiquei de pé antes dele e resolvi procurar aquela que realmente me importava.

Entrei no apartamento de Ali com a chave que ela própria me deu. Assim que entrei, a encontrei desmoronada no sofá. Caminhei até seu quarto a procura do acompanhante, mas ele não estava. Pelo menos não mais. O banheiro estava inundado em vômito. Limpei como pude. Retornando a sala, ela notou minha presença, pois movimentei algumas das cortinas, o que a despertou.

— O que você está fazendo aqui? Que horas são?

— Já passa da hora do almoço. Eu tinha que ter certeza que você estava bem. Você saiu num estado…e com aquele cara.

— Achou mesmo que eu traria pra minha casa alguém que eu tinha acabado de conhecer? Se eu quisesse vingança, bastava eu aceitar as dezenas de investidas que seu irmão faz por mensagens. — ela estava muito ferida e buscava me ferir como podia. Não tirava sua razão.

— A gente pode conversar? — insisti.

— Certo. Preciso de um banho antes. Pode esperar? — concordei e os minutos pareceram uma eternidade.

Ela estava bastante abatida. Expliquei o que tinha acontecido, após ela retornar disposta a me ouvir, mas preferi omitir a parte de que ele havia me ameaçado, afinal não queria que ela se envolvesse nisso e acabasse se arriscando também. Ela ficou decepcionada e aquilo me doía.

— Fique tranquila então. Você tem todo tempo do mundo, porque pra mim já deu.

— Não me trate assim, por favor. Não sabe como está sendo difícil pra mim. — as lágrimas afloravam.

— Tem razão. Me desculpa. A culpa não é sua. Eu sei disso. Na verdade a culpa disso tudo é somente minha. Você desde o início me propôs apenas uma amizade com benefícios e eu que fui a imatura da história. A culpa é minha por ter me apaixonado por você.

Eu não estava preparada para dizer adeus, muito menos para ouvir ela dizer que estava apaixonada por mim. Simplesmente travei. Minha vontade era de dizer que também a amava, porém isso só tornaria tudo ainda mais complicado.

******
POV Alicia

Silêncio. Foi a única resposta que obtive, após me declarar. Me senti um castelo de cartas desabando. Um trem descarrilhando. O verdadeiro cocô do cavalo do bandido. As lágrimas queriam vir à tona ainda com mais intensidade. Eu não poderia deixar isso acontecer. A humilhação já tinha sido suficiente.

— Eu preciso ficar sozinha. — anunciei abrindo a porta logo atrás dela.

Ela se deteve mais um pouco e então saiu. Não antes sem me olhar. Não sabia dizer o que as lágrimas dela significavam, talvez sejam de dó da minha pessoa. Esse ser humano estúpido que se apaixonou com tanta facilidade, como se estivesse em um conto de fadas. A fã que vira atriz e se apaixona perdidamente pelo ídolo. Só na ficção mesmo algo desse modelo poderia dar certo.

Assim que ela saiu e eu fechei a porta, desmoronei ali mesmo. O choro veio incontido e acompanhado de uma dor fulminante. Como a dor sentimental podia ser tão ou mais potente que a própria dor física? Quando recuperei o fôlego, minha primeira atitude foi ligar para Josh.

— Olá minha atriz predileta. — ele brincou do outro lado da linha. Pena eu não estar devidamente com humor para responder.

— Josh será que você consegue antecipar minha ida pra Los Angeles?

— Claro. Quando?

— Tem voo pra hoje?

— Aconteceu alguma coisa Ali? — ele questionou preocupado.

— Acha que consegue? - tentei me esquivar do interrogatório.

— Certo. Vou tentar. Arrume suas coisas.

— Obrigada.

Tentei me concentrar na arrumação das coisas, mas perdi um tempo considerável desfalecida em lágrimas. Meu celular tocou no meio da tarde era Susana. Nem me preocupei em enxugar as lágrimas, para atendê-la.

— O que houve Ali? — sua cara de preocupação era diretamente proporcional a minha cara desolada.

— Eu sou a pessoa mais otária do planeta.

— Não fala uma merda dessas Ali.

— Ele pediu ela em casamento na frente de todo mundo, ela disse um SIM bem grande. — voltei a chorar me lembrando daquele pesadelo.

— Talvez ela não soubesse que isso aconteceria.

— Segundo ela não. Isso é o de menos. Eu finalmente me declarei. Disse com todas as palavras. Sem entrelinhas dessa vez.

— E ela?

— Me respondeu com silêncio. Vai se casar com o escroto e ainda veio com a desculpa que tem medo que ele se mate e blábláblá. Não acredito em como pude ser estúpida em acreditar por algum momento que era correspondida.

— Que vaca. Tô com um ranço dessa mulher. Ali, você fez o que tinha que fazer. Não se arrependa de nada. Ela não merece seu amor, simplesmente isso.

— Eu sei, eu sei. Mas isso dói pra caramba. — odiava a fragilidade na qual a situação me deixava.

— Não vou mentir. Vai doer ainda por um tempo minha irmã. Mas sei que vai arrumar uma forma de virar o jogo. E eu tenho certeza que vai achar alguém que realmente te faça feliz.

Somente assenti.

— Me ligue quantas vezes for necessário. Não vá fazer nenhuma besteira.

— Ok. — garanti.

Peguei um voo ainda naquele dia para Los Angeles. Minha mãe sempre diz que o tempo cura feridas. Somado ao tempo, nada melhor que a distância. Obviamente eu a veria novamente e em breve. Com o final das gravações, mais algumas semanas e a série seria lançada e eu provavelmente compareceria a alguns eventos, conforme previsto no contrato. Entretanto, uma certeza eu tinha, tudo se restringiria ao profissional.

Em Los Angeles tudo havia sido organizado por Josh. Não sabia mais como viver sem aquele anjo em minha vida. O apartamento que ele conseguiu pra mim era simples, mas confortável, que era o que importava. Quem acha que início de carreira de ator é fácil, se engana. E os aluguéis em LA não são nenhum pouco baratos. Senti falta imediata do Canadá, em relação a isso. Por intermédio de Josh, soube que Tatiana havia procurado por mim. Como não me achou no apartamento e eu não atendia suas ligações, provavelmente a única alternativa que lhe restara foi saber meu paradeiro através de Josh. Ele me perguntou se estávamos bem, preferi me esquivar do assunto, ou pelo menos adiá-lo ao máximo.

Poucos dias depois da minha chegada se iniciaram os testes de figurino e maquiagem. Pra esse papel, meu visual mudou. Confesso que no início fiquei com receio, mas amei o resultado. Minha nova personagem exibiria um corte mais curto, com pontas alongadas, e com algumas mechas mais claras. Algo bem moderno. Iniciei um laboratório com a polícia de Los Angeles e essa talvez tenha sido uma das experiências profissionais mais marcantes até ali. Aprendi o manuseio adequado de armas e acompanhei o dia a dia de uma policial do departamento local. Observei desde procedimentos burocráticos, até ações táticas. A adrenalina no sangue e o trabalho intenso eram uma fórmula incrível para esquecer um coração destroçado.

A mesa de leitura e ensaios da nova série se iniciaram. E com isso veio uma aproximação que eu não esperava. Jason, o mesmo rapaz das audições para série, tinha conseguido o papel de protagonista e se tornou um companheiro para todas as horas.

— Ouvi falar que você vai pro Canadá no próximo fim de semana. — Jason comentou enquanto caminhávamos rumo ao estacionamento. Ele me dava caronas, uma vez que eu morava em seu percurso, ou, pelo menos, era o que ele dizia.

— Vou sim. Vai ter meio que uma premiere no lançamento do primeiro episódio e depois um painel e eu devo comparecer. Mas volto no domingo à noite.

— Assistirei então.

— Mas você disse que não acompanha a série.

— Vou maratonar. Você merece o esforço. — ri com sua fofura.

Durante o trajeto falamos de assuntos triviais. Assunto não era dificuldade nenhuma pra ele. Difícil era ele ficar calado. Logo pensei se ali havia um virginiano. Quando ele parou em frente onde eu morava, me despedi rapidamente, porém fui contida pelo braço assim que me movimentei para descer do carro.

— Ali, eu gostaria de te falar uma coisa. — ele disse um pouco ruborizado e menos confiante do que o usual.

— Pode falar. — incentivei.

— Na verdade, eu prefiro agir. — ele nem me deu tempo pra pensar e me roubou um beijo. 


Notas Finais


Obrigada a todos que acompanharam e nos vemos na próxima semana. Será que há esperanças pra Ali e Tat? Esse Jason vai encaroçar nosso angu? hahahaha
Ótima semana para vocês! bj bj ;*


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