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História Behind the Screen - Determinação esculpida em gelo


Escrita por: RyusthLunyia e Skylar1412

Notas do Autor


Gente perdão pela demora, o cap era pra ter saído mais cedo, talvez até ontem, mas eu esqueci de postar e a coautora também kkkkkkk (não me matem por favor).
Narrativa normal pela Kamila hoje, sem mais avisos.
Boa leitura!

Capítulo 7 - Determinação esculpida em gelo


Fanfic / Fanfiction Behind the Screen - Determinação esculpida em gelo

 

 

   - Por que é vermelho? – eu resmungava ainda andando de um lado para o outro, o desespero tomando conta, se continuássemos sem saber quem daria a essência vermelha para Kayn não poderíamos arriscar lutar.

   - Kamila. – Kayn me chamou. Virei meu rosto para ele de forma instantânea. – Por que me atacou?

   Sua feição estava mais calma, o olhar carregava apenas a nítida confusão.

   - Lembra quando disse que deveria me ajudar a provar certas coisas? – esperei que ele respondesse algo, mas apenas um aceno de cabeça foi-me concedido. – Pra isso eu deveria fazer alguns... Testes... E pra isso você deveria estar junto, porque os testes não poderiam ser feitos sem você.

   Levei meu olhar para a arma Darkin que nos analisava em silêncio desde o início. Pude ver claramente que Kayn havia entendido do que se tratava ao dirigir seu olhar para a foice.

   - Podia ter me dito, assim não teria te ferido tão fundo. – ele se aproximou tirando um tecido do bolso e amarrando em meu braço para que a ferida não ficasse exposta ao frio com grandes chances de piorar.

   - Não funcionaria... – desviei o olhar. – Não posso contar tudo, ao menos não agora. – reprimi qualquer vontade de dizer toda a verdade a ele, e em uma súplica silenciosa pedia que não perguntasse mais nada.

   Ouvi um suspiro por parte dele, e quando o olhei vi o ar conflitante que se esbanjava em seu olhar, o dourado e o vermelho cintilavam vivos e confusos, por fim uma decisão foi tomada e ele acenou com a cabeça aceitando meus termos.

   Eu não poderia contar nada a ele naquele momento, explicar como era sua mecânica dentro do jogo era pedir para dar as respostas a foice. Rhaast saberia como tomar o corpo de Kayn com facilidade, afinal ele tinha mais conhecimento do que deixava parecer.

   - Meus cadernos, onde estão? – mudei de assunto.

   - No hotel, onde eu estou ficando.

   - Pode pegá-los pra mim?

   - À noite, certifique-se de que estará num lugar sozinha, eu lhe entregarei sem me mostrar para os soldados, rainha. – ele se curvou dando ênfase na palavra ‘rainha’ enquanto ironizava a situação.

   - Obrigada... – ele se virou para voltar a cidade, depois de me olhar de um jeito estranho novamente, caminhava a passos largos e rápidos. Antes que fosse muito longe o chamei. – Kayn, eu sinto muito... Por não ter dito nada.

   Ele não me respondeu, não olhou para mim, apenas havia parado de andar por alguns instantes se permitindo ouvir o que eu tinha a dizer. Assim que terminei ele voltou a andar como se nada tivesse sido pronunciado.

   Soltei um longo suspiro, estava com arranhões por todo o corpo. Como explicaria isso para Trynda?

   Fui direto para meu encontro com os anciões no final da tarde, a reunião se seguiu sem minha mente estar presente, nem por um segundo sequer. Quando passavam a palavra a mim e me tiravam de meus pensamentos eu apenas movimentava a mão indicando que continuassem independente do que eu deveria dizer.

   - Como foi a reunião?

   - Cansativa. – sorri fraco. Tryndamere arregalou os olhos abismado quando visualizou propriamente meu corpo.

   - O que aconteceu com você?

   - Antes da reunião eu fui dar uma volta na floresta, e dei de cara com um ladrão. Apesar de habilidoso ele era imprudente e fraco. – dei de ombros não parecendo me importar.

   A realidade era diferente. Eu me importava e muito. Gostava de Kayn, e lutar com ele sem ter de dar nenhuma explicação era doloroso. Receber seu olhar assassino e seu tratamento mais frio que a neve de Freljord era mais doloroso ainda. Mas eu merecia, havia traído sua confiança, omitido informações e ainda o atacado sem dar nenhuma explicação.

   Me tranquei na biblioteca até que a hora de Kayn me trazer meus cadernos chegasse. Não havia permitido nenhum servo entrar comigo, nem mesmo Trynda havia essa permissão.

   Horas se passavam, a noite escura com o céu nublado trazia escuridão para toda a terra gélida, onde boa parte dos seus residentes já adormecia, incluindo seu rei. Eu, a rainha, estava muito bem acordada, desejando ver apenas a face que se tornou, sem eu perceber, um alívio.

   - Continua idiota, deveria tê-la matado na floresta, independente de quem seja naquele corpo.

   Ouvi a voz de Rhaast blasfemar contra seu portador, mas Kayn estava calmo, o ignorava completamente.

   - Pare de pensar com seu pênis Kayn e haja como deve agir. Mate todos e perceberá que é gratificante, não terá que sofrer para proteger mais ninguém.

   O ceifador depositou sua arma em cima da mesa escura na enorme biblioteca, seguidamente de meus cadernos. Sem tirar o olhar de mim ele se aproximou ficando face a face comigo. Engoli em seco, de novo eu via aquele olhar. O dourado e o vermelho brilharem com algo que eu ainda tinha que descobrir o que exatamente era.

   - Pare de usar seu pinto como desculpa seu verme e vamos logo sair daqui. Está apenas se deixando seduzir por um par de tetas!

   - Kayn... – murmurei incerta se deveria pedir desculpas novamente.

   Mas antes que eu pudesse continuar com qualquer coisa a feição do ceifeiro mudou, ele me pegou pelo braço e me empurrou até a pilastra mais próxima, apertando ainda mais seus dedos Darkin contra minha pele desnuda. Nos encarávamos, ele penetrando até o último canto da alma e eu ainda tentando entendê-lo.

   - Não me provoque. – ele bufou. – Você ainda não me vê como a ameaça que eu sou.

   - Por que pra mim você não é ameaça nenhuma.

   Com brutalidade ele me virou contra a pilastra e ergueu as mexas prateadas até expor minha nuca. O vento frio que entrava pela janela fazia correr um arrepio por toda a extensão de minha coluna.

   Agora estava claro o olhar nublado que havia me dado desde que havia parado no corpo de Ashe. Era luxúria. Luxúria pura. Ele sentia excitação com o corpo de Ashe e desejava-o, a única pergunta que corria por minha mente agora era por que não o havia feito antes? Ele sabe muito bem que haveria cedido sem antes ter oportunidade de pensar sobre me arrepender, por que somente agora? Haveria ele perdido o controle de si?

   O sorriso malicioso brotou em meus lábios quando senti sua respiração em meu pescoço. Ele não demorou a atacar a área com a boca, dando leves chupões que me arrepiavam de prazer. Uma onda de calor correu por minhas veias, a adrenalina de algo excitante e novo quando Kayn colou seu corpo ao meu, estava com suas roupas tradicionais naquela noite, por isso seu peito quente recostava diretamente em minhas costas.

   Ele se afastou alguns centímetros rindo contra minha pele.

   - Não deveria deixar qualquer um fazer o que quiser com você. – murmurou no pé do meu ouvido, sua voz sensual e sedenta para continuar.

   Não me segurei, inverti nossas posições e, apesar de Ashe ser bem menor que Kayn, me pus nas pontas dos pés para ficar frente a frente com ele. Deixei meu sorriso ficar claro como nunca.

   - Não sabia que Ashe era seu tipo Kayn. – pronunciei seu nome lento e sedutor, como uma sereia que canta para atrair suas presas. – Além de que você estava fazendo exatamente o que eu queria que fizesse.

   Deixei nossos rostos tão próximos que nossos lábios roçavam um no outro. Ele sorriu largo e me beijou com toda sua vontade. Sua mão humana passeou por minhas coxas e logo foi para minha bunda, enquanto que a demoníaca puxou meus cabelos forçando o beijo a ser parado, ele mirou meu pescoço novamente e ali o abocanhou. Chupões e mais chupões até o colo do peito.

   Minhas mãos passeavam por seu peito, mesmo a parte Darkin em seu peito era explorada pelos dedos curiosos e excitados. O empurrei até a parede oposta, seria minha vez ter um pouco de controle. Dei chupões por seu pescoço, colando nossos corpos podendo assim sentir sua ereção já impaciente por atenção dentro de sua calça.

   Desci meus beijos por seu peito o olhando sempre no rosto, queria acompanhar aquela luxúria e malícia crescerem em sua feição. Seria imperdível a oportunidade de ver o prazer estampado de forma tão explícita em um campeão tão sério como Kayn.

   Enquanto isso eu desamarrava a corda em sua cintura para deixar cair a armadura que estava presa, e logo em seguida abaixar suas calças. Para minha surpresa ele estava sem roupa íntima alguma, o que facilitaria ainda mais meu trabalho.

   Não era experiente na prática, mas não era como se fosse uma santa. Já havia assistidos pornôs, lido hentais e visto muitos yaois na vida para saber ao menos como não fazer um oral em um homem. Tudo que me restava era colocar toda a teoria que eu tinha acumulada na prática.

   Fiquei de joelhos e comecei lambendo-o na cabeça, não demorei e eu comecei a chupá-lo por toda sua extensão, aonde a boca não chegava a mão espalhava a saliva o lubrificando por inteiro. Repreendendo alguns gemidos roucos que teimavam em sair de sua boca Kayn mordia com força seu lábio inferior, deixando uma ferida ali que seria visível principalmente amanhã.

   O ceifeiro agarrava meus fios com força, deixando sua mão ser guiada no ritmo do sexo oral. Ele se cansando de esperar, afastou minha cabeça de seu membro e me pôs de pé, rapidamente ele terminou de tirar a roupa que estava caída em seus pés. Logo depois ele voltou a chupar a parte de cima dos meus peitos enquanto me despia, aproveitando cada passada de mão.

   No momento que estava sem peça alguma ele me jogou contra a mesa que Rhaast estava, usufruíamos da única parte livre daquele móvel. Pude ver que a foice fuzilava seu portador com o olhar, e quando se virou pra mim eu sorri largo, me sentindo mais do que vitoriosa.

   Kayn se debruçou sobre mim e me penetrou sem cerimônias, não deveria estar nem um pouco preocupado já que Ashe havia um marido há dois anos. Até mesmo ele sabia que ela não era virgem.

   Senti-lo dentro de mim, duro e quente foi excitante, suas estocadas começaram lentas e com o tempo aumentaram o ritmo, me fazendo gemer de forma manhosa. O ceifeiro agarrou meus cabelos puxando minha cabeça pra trás colocando sua boca no pé do meu ouvido e murmurando.

   - Está bem escorregadia pra quem era tão inocente.

   - E você está bem excitado pra alguém que queria me matar. – retruquei me lembrando da primeira vez que nos vimos.

   Kayn continuou dando estocadas fortes e certeiras no meu ponto G, fazendo-me revirar os olhos de prazer ao senti-lo daquela forma. Não demorou muito para que eu chegasse no limite e gozasse ali mesmo, me derramando por completo no chão da biblioteca. Um gemido rouco escapou por dentre os lábios de Kayn quando gozei, meu interior apertando-o ainda mais.

   Sem dizer mais nada ele continuava me estocando, não pararia até atingir seu ápice também. E eu não reclamava de forma alguma, ainda me sentia nas nuvens com sua penetração, a sensibilidade que ficava depois de gozar era uma sensação indescritível.

   O ceifeiro levou sua mão humana até a minha e entrelaçou nossos dedos, o aperto forte a ponto de suas juntas ficarem brancas. A demoníaca estava perto, mas não havia se movido. Só ali eu havia percebido que o único lugar que ele havia me tocado com aquela mão durante a troca de carícias fora no cabelo, um lugar pressuposto de não sentir dor.

   Vendo que ele não a mexeria eu o fiz por ele, enlacei nossos dedos e os apertei com as ondas de arrepios que corriam por minhas costas. Não demorou muito e ele soltou minhas mãos e se retirou de dentro de mim, o quente de seu gozo caindo em minhas costas, sujando a pele que antes se molhava apenas com o suor dos movimentos.

   Ambos tranquilizávamos nossas respirações, respirando fundo e deixando a saliva umedecer as bocas secas do jeito que deveria ser feito.

   - Por pouco... – Kayn disse por entre sua respiração descompassada.

   - Por pouco? – repeti sem entender na hora, e não foi preciso muito tempo para que por fim a resposta viesse. – Você quase gozou dentro?!

   - Eu tirei, não tirei?

   - Idiota. – rolei os olhos. Não queria puxar mais nenhum argumento estúpido muito menos uma briga, decidi deixar por isso mesmo.

   - Humano estúpido! – Rhaast se pronunciou ao fim de tudo. – A mulher lhe tem na palma da mão!

   - Foi só sexo de uma noite. – o ceifeiro replicou rolando os olhos já cansado. – Está falando sem parar desde hoje de tarde, já pode calar a boca.

   Sexo casual. Eu sabia que o que tinha acontecido era apenas sexo casual e ainda sim me decepcionava desejando internamente que existisse algo mais entre nós.

   - Gosta dele?

   - Sim... – sussurrei sem deixar que Kayn ou Rhaast, que discutiam fervorosamente, escutassem.

   - Diga a ele ao menos.

   Isso seria impossível, ele estava comigo apenas por um trato, um acordo, uma mera troca de informações, dizer isso a ele apenas o faria rir. Aquele não era o momento, e apesar de desejar que um dia talvez ele chegasse não podia me garantir no coração do ceifador.

   - Tudo bem? – Kayn me tirava de meu transe agora já completamente vestido.

   - Apenas cansaço. – sorri amarelo.

   - O que quer fazer agora?

   - Como assim? – indaguei sem realmente entender o questionamento, já pegando minhas roupas para me vestir, mesmo que estivesse toda suja.

   O ceifeiro parecia bem disposto para alguém que acabara de gastar boa parte de suas forças fodendo. Eu me sentei na cadeira já vestida, minhas pernas se recusavam a dar mais um passo devido o cansaço, elas tremiam como nunca antes fizeram.

   - Temos que procurar uma solução para sua mudança de corpo e não acho que vamos conseguir fazer isso em Freljord.

   - É uma terra que usa de magia com frequência, mesmo alguns grandes nomes são daqui... – ficamos em silêncio por um tempo, pensando nos próximos passos. – Não sabe de nenhum lugar que possamos partir de início?

   Ele apenas balançou a cabeça em negação.

   Tínhamos que encontrar alguém que soubesse de magia e fosse antigo, não velho, mas sim que fosse algum personagem antigo no jogo. Jax seria uma ótima opção, contudo não tinha a menor ideia de onde poderíamos encontrá-lo. Ele não era de nenhuma região especifica.

   Fui passando os nomes dos campeões do jogo um a um, relembrando por alto de onde eram e suas histórias.

   - Anivia... – balbuciei.

   - O que é Anivia?

   - Não é o que e sim quem. Anivia é um pássaro ancestral de Freljord, muita história pouco tempo, mas em resumo ela é bem antiga em league of legends e pode saber de algo parecido.

   - Onde a encontramos então?

   - Preciso saber disso também. – eu olhei em volta. – Estamos numa biblioteca, deve ter algo aqui que ajude.

   - Boa sorte procurando então.

   - Nem inventa! – o puxei pelo cabelo antes que pudesse atravessar a parede e fugir pra onde quer que fosse. – Você vai me ajudar a procurar.

   Eu estava ainda cansada, com as pernas bambas, mas me coloquei de pé firme para começar nossa busca por aquela infinidade de livros a nosso alcance.

   Mesmo com a cara emburrada ele se pôs a trabalhar ao meu lado, procuramos em cada livro disposto naquelas prateleiras empoeiradas e mal polidas. Cada livro folheávamos atrás de alguma resposta para as dúvidas que cercavam nossas mentes, dos problemas que nos rondavam.

   A noite se passava ainda mais depressa, quando nos demos por conta já estava amanhecendo. Os primeiros raios de sol passando pelas janelas abertas e trazendo consigo o frio matinal arrasador, nos fazendo ficar sonolentos devido ao sexo que havíamos feito, sem contar as horas que estávamos acordados sem parar para nenhum descanso devido. Assim que a luz da manhã se fez bem presente no cômodo os empregados vieram bater a porta e chamar por sua rainha, mas nenhum deles ousou entrar sem permissão.

   - Você tem que ir, não é bom se te acharem aqui. – o informei.

   - Tem certeza que não quer ajuda? Posso dar conta deles sozinho.

   - Até que enfim uma decisão decente Kayn! – a foice soltava com desdém explícito na voz.

   - Não, é melhor você ir. Manterei contato.

   Ele concordou e saiu do cômodo sem cerimônias. Coloquei minha capa que estava estendida na cadeira da biblioteca para disfarçar a sujeira que já havia contaminado minhas roupas e qualquer outra marca que havia ficado. Dei permissão para que os empregados entrassem no cômodo e viessem me informar sobre minhas responsabilidades daquele dia.

   Eu teria que arrumar tudo o mais rápido possível, afinal eu nem sabia por quanto tempo ficaria no corpo de Ashe. Estávamos correndo contra o tempo.

 

 

 


Notas Finais


Se virem erros avisem, espero que tenham gostado. :)
Vemos vocês em breve!


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