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História Beijo de sangue - Cap. 8


Escrita por: Tamarat26

Notas do Autor


Olá melhores leitores do mundo!!!
Contando todas as vezes que eu reescrevi este capítulo ao todo foram 6, espero de verdade que gostem de como foi feito!!!
Boa leitura.

Capítulo 8 - Cap. 8


    Embora não foce sua obrigação contratual, sempre que tinha uma folga no escritório Alice descia para ajudar os vendedores com o atendimento aos clientes, era uma forma de conhecer melhor o perfil dos clientes mas  depois de ver Mikhail agarrado a uma das clientes que atendeu aquela tarde correu para seu escritório e não voltou mais a loja. A volta pra casa foi embaçada pelas lágrimas. Por mais que tentasse  Alice não conseguia parar de chorar.

   Mikhail passou a tarde despersso, constatou que tinha adquirido o talento de fazer Alice chorar. Observava Jhoane arrumar a mala para uma viagem de emergência, algo sobre um problema na filial da Rússia que só se resolveria com a presença dela.

    A jovem caminhava pelo apartamento juntando seus pertences e falando em russo no celular com algum empregado. Mikhail teve pena do pobre homem, não queria estar na pele dele quando ela o encontrace.

  Se perguntou como uma garota tão boa no trabalho de organizar suas empresas e manter sua identidade icognita de todos não conseguia organizar a própria mala? Ela só tinha passado uma noite ali e ainda sim tinha espalhado suas coisas por todos os lugares. Quando finalmente ela terminou de jogar tudo lá dentro, a mala não fechou, nem mesmo quando a jovem se sentando sobre a pobre mala o zíper correu. A  bela negra gritou um palavrão em italiano, sua língua materna, e foi para o quarto dele. Alguns minutos depois voltou com uma das malas do chefe. Ele apenas tombou a cabeça em questionamento. 

   -O que foi? Eu devolvo. -ela dice com a sombrancelha arqueada tentando se fazer acreditar.

  -Sei… exatamente como as outras milhares que já afanou de mim. Queria saber, o que você faz com tantas malas em casa?

  -Você é rico, elas não vão te fazer falta. Vil meus sapatos? Os pretos que eu estava usando quando cheguei.

   Ele apontou para perto da poltrona onde ela encontrou o pé esquerdo. Jhoane precisou se ajoelhar para conseguir alcançar o pé direito.

   -Espero que esteja se divertindo. -ela soprou o cabelo que havia caído em seus olhos.- Vai me levar ao aeroporto?

  -Pode ser.

  -Então vamos.

  Mikhail a ajudou com as malas e o elevador não demorou a subir. Jhoane entrou o fazendo se sentir um carregador de hotel ao invés do chefe que era. A moça coloria os lábios com um batom vermelho enquanto ainda reclamava com o empregado, agora no fone de ouvido, de maneira ainda mais ríspida.

   Quando a porta se abriu no térreo os dois ocupantes do elevador demoraram alguns segundos até perceber a presença de Alice a frente deles. Ela esperava para subir, e vê-los juntos pela segunda vez aquele dia quase a fez cair para trás.

   -A moça da livraria! -Jhoane gritou apontando pra ela com o batom de uma marca famosa em riste.

   -Boa noite. -a morena respondeu sem graça e se sentindo inferior.

   Mesmo espantada aqueles meros segundos bastaram para que Alice tivece tempo de capturar cada detalhe da cena. Jhoane estava no celular falando com alguém no fone de ouvido em outro idioma e passando batom ao mesmo tempo, ela parecia nervosa. Mikhail levava duas malas com cara de enfado. Sua mente gritava que eles eram namorados, talvez ele estivece indo viajar com a garota pra algum lugar.

  -Jhoane, -ela estendeu a mão depois de guardar o batom em sua bolsa de grif- não nos aparesentamos na livraria.

  -Alice, muito prazer. 

  -Alice? -Jhoane teve um choque de realidade e arregalou os olhos. -Ouvi falar de você.

  -Quem falou de mim? -será que Mikhail zombava dela com a namorada.

  -Temos um amigo em comum, Edgar.

  -Eu não diria que eu e ele somos amigos.

  -Pensando bem… eu também não me encaixo bem nesse substantivo. Vil? Mais uma coisa em comum.

  Jhoane tomou as malas de Mikhail e lhe deu um beijo no rosto. Não era costume dela se despedir assim dele mas queria força-lo a ficar e se explicar com Alice. Jhoane tinha gostado muito da moça e fazia votos para que eles se entendecem.

  -Deixo seu carro no aeroporto e mando sua mala pro vinhedo. Assim que tudo estiver resolvido na filial em Sóchi te mando um relatório. 

  -Jhoane! - Mikhail tentou para-la 

  -Acho que você terá coisas mais importantes para resolver, "chefe".

  -O quê? - ele teve vontade de espancar a funcionária.

  -Foi um prazer conhecê-la Alice, sei que seremos boas amigas no futuro.

  Alice suspirou. Eram coisas de mais pra ela absorver. Como assim, chefe? Mal percebeu Mikhail ao seu lado no elevador. Nunca sentil que aquele elevador demorou tanto pra subi quanto aquele dia, quando ia sair sentiu um puchão no braço de leve.

  -Precisamos converssar.

  -Não temos nada pra falar um com o outro. -ela puchou o braço- Se me dá licença, tenho mais o que fazer.

  -Alice... eu preciso falar com você.

  -Olha, eu já vi esse filme antes, tá! O cara rico, a garota pobre, o amigo idiota do cara rico, a namorada rica do cara rico, ou sei lá o que aquela Jhoane é sua, todos se juntam pra zombar dos sentimentos da garota pobre…

   -Do que você tá falando, Alice?

  -De nós. -ela levou o dedo indicador de seu próprio  peito ao dele- Não ficou claro pra você? A história acabou sem ao menos ter começado. Eu não vou fazer parte desse seu jogo doentio Mikhail, minha vida já tem drama o suficiente. Orfã morando em um apartamento caindo aos pedaços, mal conseguindo pagar as próprias contas, trabalhando pra um chefe idiota com tendências a criminoso sexual. Eu estou satisfeita! -gritou.

   Ele estava estático. Ouvir Alice autodepreciar-se só o machucava.

  -Eu te amo Alice.

  As lágrimas que rolaram no rosto dela pela primeira vez eram de raiva. Ela queria esgana-lo por ser falsso a esse ponto.

  -Você é "sádico"? Tem prazer em me ver sofrer, gosta de ver as mulheres chorando por você Mikhail, é isso?

  - Eu te amo. Você é a primeira pessoa que me fez sentir dessa forma, -ele a segurou forte- eu sinto que não conseguirei amar ninguém além de você. Nunca mais.

  O barulho da mão dela no rosto dele ecoou pelo corredor. Alice percebeu tarde de mais a falta de controle mas gostou da reação que seu corpo tomou para se defender.

   -Nuna mais repita isso. Você só pode ter ficado louco! -A passos largos ela caminhou em direção ao seu apartamento.

  -E se eu disesse que todos os seus sonhos comigo foram reias.

   Alice parou com a mão na maçaneta. Mikhail tinha capturado a atenção dela e não a deixaria escapar até contar tudo.

  -Magnólia te contou? -A raiva só crescia dentro dela.

  -Ela é sua melhor amiga, acha mesmo que ela me contaria algo assim? -ele se aproximou devagar para não assusta-la.

  -Ela te deixou no hospital comigo mesmo sabendo que eu não gostaria, ela pode ter te contado muita coisa.

  -Me escute com atenção, por favor. Eu não tenho nada com Jhoane nem com ninguém eu só pensso em você desde que te vi pela primeira vez. Só você Alice.

   -Então porquê? Porquê me trata com tanto desprezo depois que eu te contei o que sinto?

  -É impossível ficarmo juntos. Minha vida é… complicada… eu sou complicado.

   Ela apenas o fitava cheia de raiva

   -Chega! Pare de rodeios, se quer me dar um fora apenas diga, não fique me fazendo de idiota. - ela seguiu rumo a seu apartamento.

  -Eu nunca te faria de idiota, Alice. Só me deixe terminar. -ele suplicou colocando-se no caminho entre ela e a porta.

   Mikhail procurou manter uma certa distância dela pra que ela se sentice segura quando ouvice toda verdade. Contar pra alguém comum o quanto ele era diferente nunca havia sido tão difícil. As palavras pareciam fugir da mente do moreno, seu corpo formigava de inquietação. Ele sempre se vil partindo não sendo rejeitado por ela. Mikhail tinha se preparado para lhe dar com a dor de abandona-la não para a rejeição. Respirou fundo.

   -Eu já te contei isso antes mas você achou que eu estava brincando então eu te fiz esquecer junto com o que vivemos aquela noite. -ele bagunçou os cabelos- Eu te amo muito Alice, mas a razão pela qual não podemos ficar juntos é ainda maior que o que sinto por você. Se minha família descobrir que eu amo uma mulher comum, ela correrá sérios riscos de vida.

   Definitivamente ele não estava fazendo nem um sentido pra ela.

   -O que você está falando? Por acaso você e sua famia são criminosos?

   Ela o interrompeu sem paciência. Queria que ele foce direto ao assunto pois sua mão já estava coçando para lhe bater outra vez. Duas coisas a impediam de agredi-lo, primeiro o desejo masoquista de levar um fora oficialmente pra poder seguir em frente e segundo, a curiosidade em descobrir o nível de sadismo que ele escondia atrás daquele rosto bonito.

  -Não existe uma forma mais simples para explicar que não seja usando mitos e inverdades que você já conhece. - ele olhou bem dentro dos olhos dela- As pessoas comuns nos chamam de vampiros…

   Ficaram se encarando por alguns segundos. Mikhail não sabia o que esperar da reação dela. Alice apenas curvou a cabeça e estreitou os olhos tentando segurar as lágrimas que insistiam em desfocar sua visão. A pequena sentil várias coisas diferentes, quiz bater nele, quiz rir dele, quiz pergunta-lo até onde ele iria com aquela brincadeira mas no fundo ela estava extremamente magoada por saber que não significava nada pra ele. Na visão dela, Mikhail continuava brincando com seus sentimentos.

   -Saia da minha frente.

   -Alice, por favor me escute. - Ele segurou a mão dela na sua mas ela se soltou- Eu posso te mostrar.

  -Seria mais fácil você dizer que aquela Jhoane é sua  namorada, não precisava bancar o doido pra se livrar de mim.

  -Acreditaria em mim se eu dicesse que você perdeu a virgindade dentro de um carro na faculdade?

   Aquele era um segredo que Alice planeja levar pra o túmulo, como ele saberia sobre a faculdade?

   -Como sabe? Quem te contou? -ela sussurrou ainda de cabeça baixa envergonhada.

   -Vamos entrar e eu te conto todos os detalhes.

   - Não! Você é louco.

   Ele a encarou. A incedulidade não era o que o incomodava mas a tristeza na voz dela. Tinha certeza que Alice estava sofrendo por causa dele outra vez.

   Forçou suas presas em um sorriso caótico, a habitual dor na gengiva se fez presente. Não queria assusta-la, foi um ato de desepero, ela nunca acreditaria nele sem uma prova. O olhos escuros se arregalaram, a boca se abril e ela deu um passo para trás.

  -O que está acontecendo? -a voz dela era trêmula.

  Ele se aproximou dela e retirou o chaveiro pendurado em sua bolsa. Fez um rasgo em seu antebraço com uma das chaves. Viu ela levar as mãos aos lábios para abafar um grito.

  -O que você é? -ela sussurrou espantada ao ver o ferimento começar a se fechar.

  - Eu nasci doente, assim como todos o da minha raça mas vocês nos chamam de vampiros. 

   -Chega. Você não passa de um louco!

  Ela começou a se esquivar, queria correr pra segurança de sua casa. Mikhail percebeu o medo que cercava Alice.

  -Se acalme.

  Olhar nos olhos dele fez o corpo da moça enrrigecer. Cada músculo estava a mercê da voz aveludada e grave do moreno. A mente de Alice estava em branco, seu coração parecia querer sair pela boca e seu estômago dava voltas. Ela tentava entender mas nada fazia sentido.

   -Hipnose. -ele respondeu a pergunta que estava no olhar dela- Você ainda não acredita em mim?

  Tentava se mover em vão e o medo começou a domina-la por completo.

  - Fique calma, eu nunca te faria mal. Eu só quero te contar tudo que aconteceu. - ele recolheu as presas.

  Alice não conseguia controlar as batidas do próprio coração. As lágrimas voltaram a rolar por sua face, a impotência em não controlar o próprio corpo era devastadora, ela só  queria entender tudo aquilo. Ele a guiou pela mão até a segurança do apartamento dela e a sentou no sofá. Esperou que o coração da moça voltace ao normal.

  -Eu tirei suas memórias pra que você não sofrece mas no fim te causei um mal ainda maior. Nada do que eu te contace faria sentido agora e você nunca acreditaria em mim, posso fazer você se lembrar de tudo e depois, se achar melhor eu posso te fazer esquecer minha passagem por sua vida.

   Estava disposto a acatar a decisão dela depois que o ouvice, mesmo se ela optace por esquecer tudo entre eles  até mesmo que foram vizinhos durante aquele ano, ele aceitaria qualquer coisa sem pestanejar mas precisava se explicar.

  Alice não podia negar os fatos diante de seus olhos, se ela não estivece presa em mais um de  seus sonhos loucos seria bem possível que ele estavece falando a verdade?

  A moça não exitou em querer descobrir a verdade  por trás de seus sonhos mas ponderou alguns segundos sobre viver assombrada o resto da vida ou, permanecer na ignorância e levar uma vida tranquila sem um único traço dele. Ainda não tinha se decido mas ter suas memórias pareciam a única forma de não se sentir enganada. Mas será que poderia confiar em suas memórias? Talvez tudo aquilo foce apenas fruto de sua imaginação. Um escape emocional para todo o sofrimento que acumulara durante anos. 

   Contra fatos não existem argumentos e aquelas presas pareciam reais de mais além de ele ter controle sobre ela usando apenas a voz, ela o encarou por alguns segundos e ele parecia realmente devastado.

  -Eu quero me lembrar. -Ela ainda tinha medo, só não sabia se era dele.

  -Tudo bem… Olhe em meus olhos e relache.

  Ela sentiu uma grande calmaria extasiar seu corpo imediatamente, como se flutuace. 

  -Agora se lembre de todos os nosos encontros desde a primeira vez que estive aqui com você.

   A moça curvou a cabeça, no fundo queria que tudo realmente tivece acontecido, queria que não foce loucura ou uma brincadeira de mau gosto. Seria maravilhoso se lembrar do toque dele em sua pele.

    A voz dele a transportou por um túnel de memórias, Alice caiu sonolenta no sofá. Era uma sensação estranha, sabia que não estava desacordada pois sentia Mikhail segurando sua mão mas seus olhos não lhe obedeciam, teimavam em ficar fechados.  

  Diante de suas palpebras pesadas ela via flashes e borrões formando imagens. Aos poucos a sensação se transformou, logo parecia estar assistindo a um filme. Ela viu com clareza o dia que se conheceram, o dia que transaram, até o último dia que ele esteve em seu apartamento, quando ele a rejeitou. Mas a lembrança que mais a chocou foi quando ele a mordeu pela primeira vez.

   Depois de duas horas ela finalmente abriu os olhos. Se levantou depressa de mais, perpelexa e nauseada. Fez vômito em meio às lágrima, tocou o pescoço se lembrando da sensação das presas invadindo sua pele e sugando de suas veias o líquido vital. Ela não tinha mais dúvidas,  tudo aquilo realmete tinha acontecido. Enrrolouos braços sobre as pernas ficando em posição fetal, lembrou-se de cada toque, cada arrepio que os beijos dele lhe causavam. Apenas chorou.

   Mikhail se apressou em limpar o cômodo e depous de algum tempo a observando chorar no sofá estava preocupado com o estado mental dela. A morena não parava de encara-lo. Ele tocou seu rosto com um misto de pesar e alívio mas ela o afastou bruscamente se encolhendo mais.

   -Afaste-se. - ela retirou a mão dele de sua face.

  -Alice… eu… me deixe explicar.

   -Você apenas me usou! -As lágrimas teimavam em rolar.

  -Não! -foi quase um grito de desespero.

  -Sim! você me usou! Me usou como uma bolssa de sangue, e quando vil que tinha ido longe de mais quando foi pra cama comigo me fez esquecer de tudo sem dar o mínimo respeito aos meus sentimentos.

  -Nunca Alice, nunca fiz pouco dos seus sentimentos. Foi exatamente por eles que eu nunca me permiti tocar em você tão intimamente, mesmo te desejando tanto, mesmo que meu corpo gritace por você eu sempre te respeitei.

  Ela apenas riu de maneira debochada.

  -Eu juro.

  -Desde quando você me trata como seu bichinho de estimação?

  -Você nunca foi nada disso. - Ele se ajoelhou para ficar mais perto dela tomando cuidado de não invadir o espaço entre eles que a fazia se sentir segura- As coisas saíram do meu controle, no momento que percebi seus sentimentos eu não era mais eu.

  -E porquê começou a me usar? Não passou por sua cabeça me perguntar se eu queria te doar meu sangue? Já que você consegue apagar memórias seria bem mais honesto de sua parte.

   -Eu ter me alimentado de você foi um acidente. -ele não quis olha-la nos olhos- Antes de me mudar pra cá eu assinei um contrato com uma família que me venderia sangue mas eles tiveram uma emergência e precisaram sair da cidade antes que eu chegace aqui. Eu não conseguia achar outro humano confiável disposto a assinar um contrato de sangue comigo e o tempo foi passando e passando e existe um limite de tempo que conseguimos ficar bem sem consumir sangue. Você se tornou minha tábua de salvação aquele dia, eu já estava começando a apresentar os sinais de abstinência quando você passou por mim no corredor.

   -Claro. Uma presa fácil, se eu morrece ninguém sentiria minha falta.

  A visão dele começou a embassar. Odiava quando ela mesnosprezava a si mesma mas odiou ainda mais que ela estivece certa sobre o que ele penssou.  Mas era a abstinência que o fazia penssar daquele jeito, em seu estado normal ele nunca teria cogitado ataca-la como fez aquela primeira vez.

   -Seu cheiro, no estado que eu me encontrava, me fez sair de mim. Não consegui evitar e quando vi estava com as presas grudadas na sua jugular. -lágrimas escorriam pelo rosto do moreno-  Eu jurei pra mim mesmo que aquilo não iria se repetir mas fui fraco, continuei te visitando e como vampiro não foi dificil perceber seus sentimentos, chegou um ponto que eu não queria mais resistir a você. Todas as vezes que eu voltava aqui jurava que seria a última mas nunca consegui parar de te ver… porquê eu comecei a te amar também.

   -Eu nem sei o quente dizer.

   -Me deixe te contar tudo sobre mim. Eu quero que você saiba que não sou o monstro que está parecendo agora fale com Jhoane, ela pode te confirmar tudo que eu dicer só te peço que, por favor me dê a chance de contar cada detalhe sobre mim antes de me tirar de vez da sua vida.

  -Eu preciso ficar sozinha. Preciso penssar.

  Ele se levantou e limpou os olhos não queria força-la a nada. Sabia que ela precisava mesmo penssar e reorganizar suas lembranças pra poder tomar uma decisão clara.

  - Eu vou partir em poucos meses. Espero que você me visite antes que eu vá.

  A porta bateu deixando o apartamento pequeno de mais para o desespero dela. Não sabia o que penssar todas as lembranças bombardiavam seu coração, despertando sua pele para sensação de ser tocada por ele. Se lembrou exatamente de toda a alegria que sentia quando ele a beijava, pra ela sempre era a primeira vez, os lábios dele eram macios e ele tinha um gosto doce. O desejo que sentiram um pelo outro era vivo dentro dela. A lembrança dele sempre partindo com arrependimento estava fixa na mente dela.

   Não queria acreditar. Era apenas outro de seus sonhos mirabolantes. Foi pro quarto, se banhou ainda em choque e tentou dormir, ainda sentia o toque dele em sua pele. 

   Uma ultima lembrança, o dia em que ele finalmente a tomou invadiu sua mente como um filme. Aquela sexta-feira foi mágica. Por mais que ele tenha lutado contra, por tanto tempo, não conseguil ir embora aquele dia. O corpo inteiro da pequena mulher tremeu ao se lembrar dos beijos e carinhos trocados entre eles. Se lembrar de ouvi-lo sussurrar seu nome em meio ao prazer a fez dejesa-lo mais uma vez. Todas as sensações eram vívidas, como se estivece acontecendo em tempo real. Seria mesmo tudo real?

   Lembrou-se dele contando com triteza ser um vampiro, e que não achava justo toma-la sem a permissão dela. Chorou mais uma vez aquela noite. Seria mais fácil condena-lo por tudo mas acabou sentindo pena dele.


 

   


Notas Finais


Espero não ter deixado passar erros muito graves ao ponto de atrapalhar a experiência da leitura pra vcs!!!😪😪😪
O que acharam???? (Me imaginem tremendo de medo por perguntar😂)
OBRIGADA POR ESTAREM AQUI!!!😘😘😘😘


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