História Bela dama - Padrasto

Você me tem nas mãos, nem sabe o tamanho do seu poder. Eu me aposto como um gigante, mas caio quando estou perto de você.

                            Justin Bieber P.O.V

Eu demorei a dormir depois do que aconteceu, na verdade, acordei durante a madrugada enquanto a Caissy dormia calmamente ao meu lado como se nada tivesse acontecido. Eu estou dormindo com uma mentirosa, não, não é ciúmes dela, mas eu odeio mentiras e principalmente quando envolve alguém da minha família. Meu próprio pai tem um segredo com a Caissy. Eu vou descobrir o que esses dois estão escondendo e  se eu estiver no meio disso tudo eu vou acabar com eles. Ainda mais que eu sei que a Caissy é ambiciosa, ela consegue tirar qualquer coisa de mim com o sexo, pois ela é maravilhosa nisso, mas eu não sou bom só na cama, eu também sou bom nos tribunas e essa vadia está me escondendo alguma coisa e eu vou descobrir essa porra.

Acordo primeiro que ela como sempre que pelo visto não está acostumado acordar  cedo. Me levanto com todo cuidado pra não acorda-la e vou até o banheiro, tiro minha bermuda e entro no box, ligo o chuveiro e fecho os olhos encostando a cabeça na parede, é tanto coisa pra pensar, mas se isso der merda, a culpa é totalmente minha, eu que inventei essa historia, eu que trouxe a Caissy pra cá. Assim que terminei meu banho, coloquei uma roupa confortável, gosto dessas bermudas de moletom. Saio do quarto e desce, não vejo ninguém na sala, só na cozinha que estava a minha vó


- Bom dia vó

- Oh, bom dia querido. Acordou cedo – disse ela

- É o costume de acordar cedo por causa da empresa – falo

- É verdade! Está com fome? – ela perguntou

- Estou sim vó – sorri me sentando

- Então vou preparar um belo café da manha pra você, pois sei que lá em Nova York você deve comer essas porcarias que vendem por ai. Aquilo é horrível, não faz nada bem pra saudade meu filho

enquanto minha vó falado o quanto aquelas  comida que todo mundo come é ruim pra saúde minha mente estava longe, eu apenas sorria e balançava a cabeça. Depois do café da manha eu aproveitei que não tinha ninguém na sala fui ligar pro Chaz, preciso que ele me faça um grande favor.

- E ai Chaz, não não, mas está tudo certo ai na empresa? Hm..  ta..ta, fala pra ele que irei voltar amanha. Que? Porra, que caralho em .. mas.. ok, mas tá. Quando ..ta Chaz, já entendi, quando eu chegar ai eu resolvo isso. Mas agora eu preciso de um favor seu, e que isso fique entre nos entendeu? .. hm.. certo. Olha ..porra espera eu falar caralho. Isso .. é segredo .. uhum ... olha eu quero que você investigue o meu pai, é Chaz o meu pai..  pra que? Não te interessa, agora faça o que eu mandei ok? Contrate um detetive e qualquer , sei lá. Mas coisa estranha sobre ele, você me liga, eu quero isso pra hoje. Ta .. ok .. beleza, tchau. – desligo

guardo meu celular e ligo a televisão, depois de algumas horas todos começaram a descer pra tomar café, como sempre Caissy foi a ultima, ela estava descendo as escadas quando me viu sentando do sofá, veio até a mim e me deu um beijo no rosto

- bom dia – disse ela

- Bom dia!

- Você acorda muito cedo, Justin.

- É o costume por causa do meu trabalho! – dou de ombro

- Você está estranho, é por causa do que aconteceu ontem não é? – pergunto

- Não gostei do que aconteceu! – falo

- Me desculpa, eu não vou quebrar o contrato e ele já está acabando mesmo. – ela disse

- Exato, está mesmo. Já deu isso aqui, vamos embora amanha. – falo

- Serio? Tão rápido assim? Pensei que queria ficar mais um pouco com sua família. Eles são tão legais.

- Eu gosto de ficar com eles, mas tenho coisas pra resolver em Nova York e Jenny tem que voltar pra escola, ela deve está perdendo muita matéria.

- Entendi! Certo, você que sabe – ela diz

- Sim, eu que sei. Agora vai tomar café da manha que eu estou ouvindo sua barriga roncar. – ri pelo nariz

- Vou mesmo! – ela riu

Eu espero mesmo que o Chaz consegui alguma coisa, meu pai está estranho esses dias, e eu quero saber o porque. Se o Chaz não consegui nada, eu vou arrancar do meu próprio pai a força do porque ele cismar tanto com a Caissy. Meus pensamentos sumiram quando meu avô me perguntou se eu poderia ajuda-lo com algumas coisas no porão e claro que fui, ficamos arrumando algumas coisa por lá até ele cansar assim como eu. Decidimos deixar isso pra depois, saímos de lá e eu fui pro meu quarto e vi a Caissy falando no telefone só escutei “ Tchau amiga” e assim que me viu sorriu e desligou o celular. Mandei uma mensagem pro Ryan perguntando se ele poderia me encontrar em algum lugar e quando ele confirmou isso fiquei bem feliz.

- Vou me encontrar com o Ryan, devo voltar só depois do almoço – falo

- Ta bom! –disse ela

Entrei no banheiro pra tomar outro banho, pois o porão me deixou completamente sujo. Depois me arrumei e me despedi da Caissy com um pelo tapa na bunda gostosa dela e disse pra ela me esperar mais tarde. Sim, eu quero sexo toda hora mesmo, eu estou pagando ela pra que mesmo? Há sim, pra fingir que é minha namorada e come-la é claro.  Pode ser podre meu pensamento, mas é assim que ela trabalha, então não é nem uma ofensa.

[....]

Ryan me olhava sem nem uma expressão no rosto enquanto eu dou de ombro pra sua cara de paisagem.

- Caralho cara, não acredito que contratou um prostituta. E olha que ela nem parece uma, é tão legal e .. linda.

- Sim, não parece. Mas é, gostosa. Era o que eu tinha que fazer pra minha família parar de encher o meu saco Ryan. Era o tempo todo isso quando eu ligava, era um saco.

- Mas inventar isso? Imagina se sua mãe descobre? Você vai parti o coração dela – disse ele

- Eu sei porra, mas ela não vai descobrir. Eu vou voltar amanha eu estou voltando pra Nova York. Depois de alguns meses eu falo que eu e a Caissy terminamos – dou de ombro

- Sim, mas e a Jenny? Ela não vai estranhar de não vê a Caissy com você durante esse tempo?

bufo passando a mão no cabelo mostrando que eu não tinha pensando nisso.

- Eu vou dizer que ela está ocupada e uma vez ou outra eu posso paga-la pra ter uma foda boa e a Jenny não vai desconfiar. Depois falo que terminamos e pronto.

- Justin, você acha mesmo que isso vai dar certo? Que isso vai pra frente? Ela tem sentimentos por você.

- Que? – ri- Caissy? A prostituta que é dona de um bordel tem sentimentos por mim? De onde você tirou isso Ryan? Ela é profissional, é uns dos motivos pra eu contrata-la.

- Você é muito bom em algumas coisas e muito ruim pra outras. Justin, ela morreu de ciúmes de você com a Caitlin. Eu mesmo vi, eu vi ciúmes nos olhos dela e quando há ciúmes, há amor, sentimentos. Tem sentimento envolvido nisso ai.

- Você está vendo coisa onde não tem. Caissy não tem sentimentos por mim Ryan. Ela é profissional, ela dorme com outro homens e não tem sentimentos. Ela sabe como fazer isso. Não tem porra de sentimento nem um.

- Se você está dizendo, beleza.  Mas lembre, os outros homens que ela dormiu, nem um deles levou ela pra conhecer a família e muito menos tratou ela tão bem, como namorada. Pensa nisso amigo, pensa nisso. – disse ele

bufo encostando na cadeira do restaurante onde estávamos almoçando. Não pode ser, Caissy Jones é profissional, nunca se apaixonaria por mim. Isso é loucura, eu nunca, nunca me envolveria emocionalmente como mulher que já deu pra vários, ainda mais por dinheiro. Eu não tenho sentimentos por ela e nem ela por mim, ela não tem certo? Ela não pode ter. Por isso eu contratei ela caralho, isso não pode acontecer. O Ryan está errado.

Sentimos, pra um cara de 27 anos essa palavra não podia colocar medo, mas colocam sim. Sentimentos envolve falar que ama alguém e isso é muito perigoso, pois é a coisa mais poderosa que pode falar pra alguém e única mulher que ouviu isso de mim fora da minha família foi a Caitlin. O resto das minhas “ namoradas” não ouviram nem a metade. Eu só tive um namorada seria, que durou bastante, namorei a Caitlin durante cinco anos, cinco lindos anos. Comecei a namorar com ela tinha 15 e terminamos quando eu tinha 19, pois eu morava em Nova York e ela aqui no Canadá e ela não podia ficar indo e voltando toda hora pra Nova York, ela tinha as coisas dela aqui e isso estava atrapalhando, ela que ela decidiu não voltar pra Nova York, então eu falei que era melhor terminamos, pois não quero namoro pela internet, ela entende super bem e disso que éramos melhor como amigos. E ela está certa, somos muito melhor como amigos e estou orgulhoso de tudo o que ela conquistou até hoje e feliz por ela está feliz com o namorado, ela é maravilhosa e merece tudo de melhor nesse mundo. Eu sou muito sortudo por ter ela ainda está na minha vida como amiga, ela é especial. Caitlin sabe o quanto sou difícil de lidar, Caissy não quer isso pra ela, é melhor pra todos. Mas amanha voltamos pra Nova York e vamos resolve isso, ela vai pra um lado e eu vou pro outro e novamente falaremos apela pelo telefone quando eu estiver necessitado de sexo ela mandara algumas das suas lindas mulheres e tudo voltará ao normal, sem sentimento.

o resto do meu almoço com o Ryan foi agradável, ele não tocou mais nessa assunto e eu fiquei feliz por isso, pois essa parada de falar de sentimentos é muito complicada, eu gosto de está com a Caissy, ela é uma pessoa legal, mas nada além disso e tenho certeza que ela pensa assim também.  Depois da nossa conversa, ele deve que voltar pro trabalho e eu pra casa, e assim fui fazer quando entrei no carro e liguei o som, fui pra casa.

quando cheguei lá, estacionei o carro e sai. Entrei em casa e vi minha mãe conversando com meus avos que assim que me viram me ofereceram comida, chega a ser engraçado.

- Não vó, eu comi na rua com o Ryan.

- Comendo essas porcarias como sempre! – disse ela

- Dona Diana, eu não comi porcaria ok? Eu almocei, fica tranquila – ri beijando seu rosto

- acho muito bom querido. – ela riu

- Mãe, cadê o resto das pessoas? – pergunto

- Jenny está lá em cima com a Caissy, seu pai saiu bem antes de almoço e até agora não voltou – disse ela

- Hm, ok. Eu vou lá em cima vê as garotas – falo

- ta bom! – diz minha mãe

subo as escadas pra ir pro quarto da minha mãe onde a Jenny fica, mas desviei meus passos quando escuto sua voz vindo dom eu quarto. Paro da porta e vejo uma cena interessante da Caissy arrumando a Jenny

- Fica parada Jee – disse Caissy

- Desculpa, é que eu estou nervosa. – disse Jenny

- Nervosa estou eu quando o Justin descobrir que eu estou te ajudando a ir em um encontro – disse Caissy

- Encontro? Você tem um encontro Jenny? – pergunto

Elas olham pra mim assustado fazendo que estou completamente fudidas, Jenny que estava sentada se levanta e eu pude vê sua roupa

- Que  blusa é essa Jenny? Essa porra toda transparente. Vai trocar de roupa agora se não quiser apanhar feio.

- Jay .. – disse Jenny

- Essa roupa não é sua. Essa sua não é Caissy? – a olho feio

- Sim, mas só a blusa e ..

- Cala a boca. Jenny vai trocar de roupa agora antes que eu te arraste a força.

- Mas e meu encontro? Eu tenho que me encontrar com ele daqui a pouco – disse jenny

- Ele quem? Com quem você pretende sair? – cruzo os braços

- Com um amigo, por favor deixa eu ir eu volto cedo.

- Eu não vou deixar se você não falar quem é! – falo

- Por favor pai, por favor – disse Jenny

- Eu quero saber quem é Jee, me fala.

- Justin, deixa disso. É uma hora no máximo, não vai demorar nada. – disse Caissy

suspiro e encaro a Jenny que estava completamente nervosa

- Vai pro quarto e troca de roupa que eu vou pensar se vou deixar você ir. – falo

Jenny sai do quarto fechando a porta e me deixando sozinho com a Caissy

- Nunca, nunca mais coloque essas porcaria de roupas de vagabunda na minha irmã. Você entendeu bem Caissy? Nunca mais.

- Roupa de vagabunda? Olha como você fala comigo, Justin. Não é porque está me pagando que vai me tratar como lixo.

- E você é o que? Uma puta vagabunda.

- Posso ser, mas no momento que está falando isso de modo ofensivo já não me agrada nada. E eu estou ajudando a Jenny se mais mulher, ela tem 18 anos e não 15. – disse Caissy

- Ela vai aprender isso na hora certa. E aquela blusa está mostrando até demais. Você é a puta aqui e não ela. Eu não quero você falando besteira e enchendo a cabeça dela de merda, entende? Da Jenny cuido eu, eu. E se ela quiser um conselho, tem a mãe dela que está lá em baixo que tenho certeza que também não iria gostar nada daquela blusa que você colocou na Jenny. E isso não vai acontecer de novo. Você veio aqui pra uma coisa então faça isso e não se meta com a minha família. Está entendida Caissy?

ela olha pra baixo completamente irritada, eu sei que ela está se controlando pra não me mandar tomar no cú. Mas com a Jenny não, não mesmo. Ela não vai ensinar essas merda pra minha garotinha, não vai mesmo. Eu não coloquei a Jenny em uns dos melhores colégio de Nova York, não paguei curso e aulas de balé pra ela virar um puta.

- Você está prendendo muito a Jenny, Justin. Ela está na idade de querer descobrir a coisas de ter a própria vida.

- Você quer se meter no modo como crio a Jenny? É isso mesmo que estou ouvindo de você? Você não me conhece e muito menos conhece a Jenny. Ela é uma garota completamente diferente de você, ela é garota que você NUNCA foi na vida. Ela tem tudo pra dar certo e não vou deixar uma vadia como você estragar isso. Amanha tudo isso acaba e você está proibida de procurar a Jenny. Entendeu?

- Fala direito comigo caralho! –ela se irrita

- Entendeu vadia? – falo novamente

- Entendi! – ela diz brava

- ótimo! Fique pronta mais tarde, eu vou querer te comer e claro, não vai negar, eu paguei você. – falo saindo abrindo a porta e saindo do quarto

Fui muito duro com ela? Pode ser, mas tudo que eu disse lá era verdade.  Caissy Jones trabalho como o que? Sendo tudo, então por quê ela se ofenderia com isso? Acho que ela estava pensando que eu iria trata-la como minha esposa ou algo assim? Ela ficou acostumada como meu modo educado, mas agora que ela mexeu no meu calo ela viu como eu realmente sou. Ela não pode se iludir, pois sou muito ao contrario de ser um príncipe encantado.

vou até o quarto da Jenny e bato na porta, escuto um “ entra” baixinho e vejo ela já com outra roupa e sentada com a cabeça baixo, acho que está chorando e isso parte o meu coração.

- Não chora vai, eu não queria se rude – falo me sentando ao seu lado

- Eu sei, só quer me proteger do mundo! – disse ela

- é, é isso mesmo que eu quero Jee. Você é a melhor coisa que aconteceu comigo, você foi o melhor presente que Deus me deu. Eu vou te proteger sempre, sempre. Se um dia isso não acontecer mais, é porque eu não estou mais nesse mundo,

- Não fala assim, eu não gosto de pensar nisso Jay – ela diz

- Tudo bem, mas para de chorar, por favor. Isso parte meu coração.

- Eu não estou chorando por sua causa! – ela diz

- É o por quê então?

- O cara que eu iria sair desmarcou tudo. Eu mandei uma mensagem dizendo que eu estava pronta e ele disse que não vai poder ir.

- Eu sinto muito. Mas não vai me dizer quem é esse cara idiota que não quer sair com uma garota linda como você? – pergunto

- Não adianta falar que sou linda ok? Eu sou sua filha irmã, vai me achar linda – ela deita na cama

- Me fala quem é esse cara!- falo

- Esquece isso, eu não quero ficar sozinha. – ela diz

- Conversa comigo, vai .. não fica assim. Ele é um idiota, não sabe o que está perdendo. – falo

- por favor Jay, por favor me deixa sozinha.

- Tudo bem, daqui a pouco eu venho vê você. – me levanto

- ta bom!


suspiro saindo do quarto e tento mais certeza de que essas porras que envolve sentimento se ferra as pessoas. Olha minha garotinha, tem 18 anos e está ai sofrendo por amar e nem posso encher o cara de porrada, eu nem sei que ele é.

vou até a escada e chamo a minha mãe

- Mãe.. mãe

- que foi Justin? – perguntou da sala

- Vem aqui em cima por favor – falo

escuto seus paços, quando ela para no corredor falo pra ela sobre a Jenny

- Jenny está lá chorando por causa de um cara que deu o bolo nela e não quer conversar comigo. – reviro os olhos- ela pediu pra ficar sozinha, mas sei que ela não quer isso no fundo, conversa com ela. Você é a mãe e mulher, deve saber o que dizer.

- Obrigada por avisar querido, eu vou lá vê-la – ela diz

- beleza!

vejo ela entrar no quarto e fechar a porta, faço o mesmo no meu quarto e assim que entrou vejo outra mulher chorando. Hoje é dia do choro? Caralho, odeio vê mulher chorando, ainda mais quando a culpa foi minha. Caissy é uma puta, mas tem sentimentos e eu machuquei.

- Caissy – suspiro me sentando ao lado dela

- Vai querer sexo agora senhor Bieber?

- Há caralho, para com isso. É seu trabalho mesmo, não sei porque está assim.

- Não é o que você falou é o modo como falou, Justin. Isso me .. me lembrou o meu padrasto que abusou de mim. Ele .. ele falava que era pra eu está pronta pra ele, você falo igual, igual.

- Há- fecho meu olho com força e suspiro abrindo novamente- eu ..eu sinto muito Caissy, eu sinto muito que eu trouxe lembranças ruim. Eu sei que fui duro com as minhas palavras, mas era porque eu vi a Jenny daquele jeito e pensei merda, me desculpa. Não chora vai, odeio vê mulher chorando. 

- Ele .. ele falava que

- Ei, não chora e muito menos lembra disso, por favor. Vou me senti mais culpa. Me desculpa, me desculpa mesmo, de coração. – seguro sua mão

- Tudo bem, nunca mais fala assim como entendeu? Está me pagando, mas não tem direito de falar comigo desse jeito fora da cama.

- Eu sei, desculpa. – suspiro

- Ta!- ela limpa o rosto

batem na porta, bufo irritado com tanto movimentação hoje, não parei um minuto se quer. Me levanto e assim que abro a porta vejo que era meu pai

- Justin, comprei algumas coisas que seu avô pediu, me ajuda tirar do carro – disse ele

- tá bom! – falo

- vou te ajudar! – disse Caissy

Não falo nada assim como meu pai e descemos, não vejo a Caissy, acho que ela foi lavar o rosto, fui até o carro ajudando ele, depois a Caissy aparece pegando algumas coisas leves e por ultimo meu pai pega uma caixa grande eu fecho o porta malas pra ele e entro de casa e escuto meu celular tocar no meu bolso.

- licença – falo me afastando

ligação on:

- Fala Chaz

- Cara se estiver em pé senta que é melhor – disse ele

- O que descobriu? – perguntei

- Você sabia que seu pai foi casado? – ele perguntou

- Casado? Não!

- Ele foi casado com uma mulher chamada Cataria Jones. Você conhece?

- Jones? Cataria Jones? – pergunto novamente

- É cara, Catarina Jones, ele foi casado com ela a muito tempo e essa mulher desapareceu cara, desapareceu do nada e ela tinha filha sei lá, que também sumiu. Ninguém sabe onde elas estão e o Jeremy até deu partida na policia anos atrás a procura da esposa, mas ela nunca foi encontrada. – ela diz

Estou com medo de fazer a minha ultima pergunta pro Chaz e se a resposta foi o que eu estou pensando, não vai ser nada legal.

- Chaz, me diz com calma qual é o nome da filha dessa Catarina

- Caissy Jones! – ele diz

- Caralho – falo

- O que foi? – ele pergunta

- Chaz, eu tenho que desligar, amanha conversamos melhor sobre isso ok? – pergunto

- beleza cara, até amanha . – ele desliga

ligação off

Meu pai estava lá conversando com meus avos e a Caissy no meio como se nada tivesse acontecido. Os dois mentiram pra mim e pior, o padrasto que a Caissy odeia lembrar é o meu pai, era meu próprio pai.

Caissy me olha nessa hora e a encaro confuso sem entender do porque dela está perto do meu pai se ela não gosta nem de lembrar dele.

- Justin – ela me chama chegando perto de mim

- meu pai é o seu padrasto, não é? Que abusou de você!

ela arregala os olhos e essa foi a minha resposta, sai de perto dela sem olhar pra trás e fui lá pra fora pegar um ar. Esse sobrenome Jones vai me dar muita dor de  cabeça pelo visto. É muito informação pra minha cabeça, meu pai era o ex padrasto dela, meu pai porra, meu pai.