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História Believe - Passado e ... futuro?


Escrita por: Milinhas2fofa

Capítulo 16 - Passado e ... futuro?


- não, na verdade eu estava vendo estrelas, melhor sexo da minha vida. – ri puxando seu lábio inferior entre meus dentes, eu não queria largar, mas ele ficou serio e pensativo, e eu sabia o motivo, aquela loira bruaca de farmácia, ele de encostou na cama e me puxou me fazendo deitar entre suas pernas, puxou o lençol sujo e cobriu nossos corpos, me abraçando confortável, estávamos sujos e suados, mas estava tão bom que eu não ousaria levantar.
Deus, eu amo esse garoto.

- eu trai minha namorada. – havia culpa em sua voz, mas não arrependimento, o que me animou, afinal eu me chatearia se ele se arrependesse.

- e eu amo você. – falei baixo e ele me apertou contra ele. – de verdade, você acredita em mim não é? – ele se manteve em silencio, sua respiração agitada foi se regularizando aos poucos, mas eu ainda sentia a força do seu coração, martelava contra suas costelas e o meu não estava diferente.

- Eu não sei. -  respondeu finalmente. Suspirei chateada, mas entendia o lado dele, eu queria que ele confiasse em mim, mas era difícil. – mas eu gosto de você, e amo Ashley também, na verdade estou confuso, não sei nem o que fazer. – ele estava desabafando, me senti mal por complicar as coisas pra ele, mas queria tentar amenizar o estrago, se ele soubesse que é amado, teria um lugar pra fugir quando ela quebrasse ele, e eu vou estar lá esperando, esperando que esse dia não chegue, não quero vê-lo sofrer.

- pode ter as duas se quiser... – eu estava disposta a me sujeitar ao papel de amante, por enquanto.

- não posso. – me virei pra ele e me ajeitei em seu colo, com uma perna de cada lado, acariciei o rosto dele, atenta aos olhos mel, tão lindos.

- porque não? Ela não vai saber, e eu posso controlar o ciúme, ou descontar em outro lugar. – me aproximei dele roçando nossos lábios e fechando os olhos, deixando selinhos breves no seu rosto e boca. – eu preciso ter você... – supliquei.

- ela não merece isso. – insistiu, mas eu não ia desistir. Arranhei seu ombro de leve enquanto a outra mão subia pela nuca, fazendo um cafuné carinhoso no couro cabeludo, chupando seus lábios em minha boca.

- você é meu. Não dela. – sussurrei, sentindo-o suspirar em meus lábios – meu Justin, meu gatinho. Não dela. Você quer, ela não vai sofrer, não vai sentir nada se não souber. – insisti e ele me apertou mais contra ele, invadindo minha boca com sua língua, e aquilo sim que era uma resposta positiva. Ouvimos bater na porta e nos separamos com o susto, encarando um ao outro com olhos arregalados, adivinha, não trancamos, então a mãe dele entrou e deu de cara com a cena constrangedora.

- meu deus, desculpe. – fechou a porta e nos afastamos constrangidos enquanto vestíamos alguma roupa. – só pra avisar que uma garota Ashley esta lá embaixo.

- puta que pariu. – soltei já me vestindo e sai, puxando Pattie para o quarto dela e deixando Justin se aprontar, que diabos Ashley tinha que brotar agora do inferno?  Pattie me encarou com um sorrisinho de canto. – sogrinha, ela sabe que estou aqui?

- com o barulho que fizeram a vizinhança inteira sabe. – riu e eu corei violentamente.

- meu deus você ouviu aquilo? – eu me sentia péssima, foi uma falta de respeito tremenda, ela foi super gentil e educada e eu transei com o filho dela.

- eu só fui na padaria, ouvi tudo, mas não importa, sou bem liberal quanto a isso, é um alivio finalmente ver Justin entrar nessa fase. Mas de qualquer forma, a garota chegou agora, não gostei do olhar superior dela, não sei como ele pode gostar dela. – essa era minha sogrinha, entendeu que a perua não presta.

- Ela é a namorada dele. – ela me olhou chocada, mas depois parecia irritada.

- como assim namorada?! E ele não me contou?! – ela realmente estava brava.

- calma, depois você grita com ele.. – falei. Ela suspirou e depois me olhou de soslaio, arqueando a sobrancelha.

- se ele esta namorando a famosa Ashley que ele sempre foi apaixonado, porque estavam transando? – ela era bem direta, era uma mãe legal, a minha já teria dado chilique.

- longa história, mas eu amo Justin e prefiro dividir ele do que ficar sem ele. – expliquei e ela me olhou triste.

- se o ama vai acabar se machucando. – ela disse, parecia entender o que eu estava passando, eu sorri triste.

- já esta machucando. – ela suspirou e colocou a mão na cabeça.

- espere aqui esta bem? Vamos ver o que essa menina quer. – resmungou e saiu. Ri e andei de costas até a cama, me deixando cair nela, um sorriso total inundou meu rosto, mesmo sabendo que ele estava com ela agora, eu sabia que ele era meu.

Justin pov

Tomei uma ducha rápido, tirando o suor do corpo, estava todo marcado, xinguei mentalmente e vesti algo que escondesse o máximo possível, desci e encontrei a garota impaciente na sala, estava linda como sempre, nunca me cansava de olhar Ashley, ela estava cada dia mais bonita, ela sorriu e veio até mim, me beijando, mas faltou alguma coisa, parecia vazio, ainda ara bom, mas vazio.

- gatinho, eu queria só saber porque você  saiu, abandonou sua anjinha ferida... – falou e fez bico, me lembrei finalmente da briga, agora elas eram definitivamente inimigas e eu me meti entre elas, vou acabar morrendo.

- eu tinha que esclarecer tudo. – falei simples.

- não fale mais com ela. – pediu, há algum tempo eu obedeceria, mas como ia ignorar Lucy, eu transei com ela e gostava de beijar ela, e de seu sorriso, gostava de vê-la rir. – do que esta rindo? – percebi que estava sorrindo e corei.

- só estou feliz por você estar aqui. – menti, meu deus eu sou um cachorro.

- aham.. – ouvimos a tosse atrás de nós, minha mãe estava parada na porta com cara de poucos amigos – então, preciso perguntar?

- uhmm mamãe, essa é a Ashley, minha namorada. – apresentei e Ashley deu levemente de ombros, sorrindo pra minha mãe, que apenas cerrou os olhos.

- sei, namorada? E quando pretendia contar? – engoli em seco, agora teria que explicar pra minha mãe, ela me pegou nu na cama com uma garota e logo em seguida uma outra apareceu como minha namorada.

- logo... – resmunguei e Ashley bufou ao meu lado.

- Olha gatinho, tenho que ir, não se esqueça de que amanhã será nosso dia especial, e como eu disse, não fale mais com a Lucy. – ela selou nossos lábios e lançou um olhar que me pareceu provocante pra minha mãe, depois saiu, fechando a porta atrás dela.

- e agora sogrinha, o Jus não vai mais falar comigo... – Lucy apareceu com falsa chateação, caminhando pra cozinha e sendo seguida por minha mãe, é impressão minha ou viraram amiguinhas?

- não se preocupe querida, ela disse que ele não podia falar... – trocaram olhares maliciosos e eu corei, sim, estavam amiguinhas.

- h-hey vocês, parem de falar besteiras... – resmunguei constrangido.

- hey, gemidos não contam como palavras não é? – Lucy soltou e eu quase me corri pra debaixo da mesa, como elas podiam falar descaradamente assim de mim, na minha frente.

- vocês duas...- repreendi de novo.

- querido, não seja tímido, afinal mamãe ouviu tudo que vocês fizeram, e não norinha, gemidos não são palavras, então ele pode gemer a vontade. – me levantei, desistindo de questionar. Deixei elas conversando e fui pro sofá, havia sido um dia cheio, me lembrei da conversa que havia ouvido, a conversa de meus pais. Meus pais. Justin Drew....Bieber. Baguncei o cabelo aflito, eu tinha um pai, era pra estar feliz, eu sempre quis conhece-lo, mas agora, ele me abandonou, não me queria. Meu deus eu tenho irmãos.

- Justin, meu amor, podemos falar? – me virei e vi que Lucy não estava mais ali, não tinha a visto sair, minha mãe se sentou ao meu lado no sofá e me chamou, me fazendo deitar a cabeça em seu colo, começou um carinho gostoso.

- ela esta lá em cima? – perguntei e ela assentiu sem parar a caricia. Eu conhecia minha mãe, ela sabia que eu tinha escutado e queria falar sobre, mas seu nervosismo era palpável.

- Justin, seu pai estava namorando quando eu o conheci na faculdade, namorava Erin e a amava muito. Mesmo assim ficamos amigos e acabamos nos apaixonando, então decidimos nos envolver escondidos, eu aceitei ser a amante de seu pai, porque eu o amava muito, mas então eu engravidei de você. Jeremy disse que ia embora com Erin para a Austrália estudar, eu decidi contar que estava esperando um filho, afinal nós sempre falávamos disso, ele dizia que era louco pra ser pai e quando tivesse um filho ele daria o nome de Justin, Justin Drew. Pensando nisso eu decidi dizer que estava gravida, mas ele ficou bravo, foi ai que deu a ideia do aborto. – eu me mexi desconfortável e ela beijou minha cabeça. –eu aceitei assim que ele falou, ele ia e eu tive medo de criar um filho sozinha, então tomei alguns remédios, mas por algum milagre de deus eles não tiveram efeito. Então seu pai marcou uma consulta em uma clinica de aborto, e na mesma noite eu tive um sonho. – olhei pra ela ainda deitado e ela chorava, com um sorriso nos lábios- eu vi você em meus braços, dando os primeiros passinhos, me chamando de mamãe, crescendo, se tornando rebelde, se formando, namorando, casando e tendo uma família, uma carreira. Quando acordei eu te amava mais que tudo, mais até mesmo que seu pai, então eu disse a ele que tinha perdido você e fui pro Canadá, te criei lá com seus avos até você fazer sete anos, ai voltamos, nunca mais vi seu pai até o mês passado, quando ele viu você na casa dele soube imediatamente que você era dele, como eu disse, você é a cara dele.

- então, ele me viu cuidando de Jazzye e Jax? – perguntei.

- isso, eu fiquei com raiva no começo, raiva de você por estar tão perto dele, mas parece que deus queria você perto dos seus irmãos, então não falei nada e deixei você continuar com sua ocupação secreta. Mas ai ele veio, Jeremy começou a me pressionar, ele queria que você soubesse de tudo, queria que você aderisse o nome dele e até mesmo contou tudo a Erin, ele disse que contou hoje pela manhã. Ele quer inclusive sua guarda.

- não! – exclamei. Como minha guarda? Ele some por anos e agora volta e quer me tirar da minha mãe?! Isso é um absurdo.

- Justin, estamos afogados em dividas, meu salario mal paga o aluguel dessa casa, vai ser melhor se você for. – tentou me convencer, espera, me convencer? Ela quer que eu vá?

- Não quero! Não vou me afastar de você! – insisti, eu amava minha mãe e nem conhecia aquelas pessoas direito.

– nós voltamos meu amor, apenas pra eu me reerguer, ele vai mudar pra Austrália de novo daqui a algumas semanas e eu estou pensando em voltar a viver com sua vó no Canada. – explicou, mas eu não conseguia ver nada de bom nisso, era tudo horrível, ficar longe de minha mãe, eu não queria. – apenas pense nisso tá, pense com carinho. Jeremy é bastante persuasivo, e ele quer apresentar você como filho pra família.

- eu tenho medo. – falei baixo. Miley vivia falando mal dele e Jazzy e Jax diziam que ele era chato, e a esposa dizia que era ausente. – ele não parece ser legal.

- acredite, ele é, do jeitinho dele. Ele me convenceu de que era o melhor pra você, e eu acho que ele se arrepende mesmo, deixe-o tentar.

- mãe, eu tenho 17 anos, não acha que é tarde pra ele querer ser papai? – perguntei.

- não, e acho que ele vai gostar de ser chamado de papai. – riu e eu fiz bico.

- eu vou pensar. – encerrei o assunto, depois mandaria uma mensagem pra Erin, não sei se ela ia querer que eu fosse amanhã. Por um lado era bom, ter um pai, e a melhor forma de ajudar minha mãe seria dando o tempo que ela precisa pra se erguer, e nesse tempo posso tentar criar o laço de pai e filho com Jeremy, mas tem os contras, a distancia da Austrália pro Canada, e Lucy. – vou subir. – falei e beijei sua bochecha.

- olha lá hein, maneirem no sexo vocês dois que eu quero dormir. – reclamou e eu ri, revirando os olhos.

Subi pro quarto e quando entrei me deparei com uma cena engraçada, Lucy estava de toalha fazendo caretas pro espelho e deformando o cabelo, ri e caminhei até ela, abraçando por trás.

- o que minha rainha esta fazendo? – ela se virou de frente pra mim, rodando meu pescoço com os braços.

- eu estava lembrando de quando roubaram sua roupa no ginásio... –ela sorriu de canto e eu corei, aquilo foi a pior pegadinha que sofri.

- você ajudou eles! Foi lá me fazer bullying! – falei com um bico nos lábios.

- não, não. Eu fui porque disseram que você estava pelado e eu queria ver. – era descarada mesmo, fingi indignação e senti suas mãos escorregando pelas minhas costas.

- estava me tarando é? – perguntei arqueando a sobrancelha.

- estava, na verdade no momento eu quis algo em especial. – mordeu os lábios e senti as mãos pararem abertas em minha bunda, apertando nos dedos. – queria muito morder essa bundinha gostosa.

- safada... – catei ela no colo e levei pra cama, não fizemos mais nada, apenas trocamos alguns carinhos e nos aconchegamos juntos. – meu pai quer me conhecer, me assumir... – falei, o quarto estava escuro e agora ela deitada em meus braços, eu não conseguia dormir, ficava pensando nisso, não sabia se ela estava ouvindo, mas queria tentar.

- uhm, isso é bom? – perguntou sonolenta, enquanto recebia meus carinhos em seu cabelo.

- não sei, ele quer que eu vá pra Austrália com ele. – novamente a parte chata de deixar ela e minha mãe me incomodou.

- e você quer ir?

- você quer que eu vá? – se manteve o silencio, por um momento eu não soube dizer se ela estava acordada, mas como sua respiração estava agitada eu conclui que não.

- eu não tenho o direito de pedir pra ficar, sou sua amante lembra. – apertei mais ela contra mim, eu nem pensei em Ash, minha consciência pesou um pouco por isso, era minha namorada, eu devia ter lembrado que sentiria falta dela. Mas é que eu estava tão próximo de Lucy, ela estava sabendo de varias coisas de mim e eu dela, éramos amigos acima de tudo. Não falamos mais nada, apenas ficamos assim até dormir, eu vou resolver isso, eu acho.



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