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História Bem-vindo a Tallahassee. - Bem-vindo a Tallahassee.


Escrita por: JessNorth

Notas do Autor


Quero agradecer a todas vocês que me acompanharam nesse mini jornada rs Foi trabalhoso escrever BVAT, um pouco kkk, pois tudo o quê vocês leram nessa fic, desde a distância de uma cidade a outra, ou dos lugares por onde elas passaram, tudo absolutamente tudo foi pesquisado. Todos os lugares realmente existem, desde os hotéis ao posto de gasolina kk mas apesar desse "trabalhão", foi muito prazeroso pra mim, escreve-la. Era uma ideia que há tempos queria passar para o papel, por assim dizer.
Enfim, espero que curtam esse último capítulo e eu vejo vocês nas notas finais. 😉

Capítulo 8 - Bem-vindo a Tallahassee.


Fanfic / Fanfiction Bem-vindo a Tallahassee. - Bem-vindo a Tallahassee.

Seis meses depois...


Emma dirigia tranquilamente em direção a sua nova casa. Durante todo o trajeto, se lembrara de tudo o quê havia se passado nos últimos meses de sua vida, principalmente no momento em que tudo mudou, ao atravessar a fronteira.


Flashback


— Aguente, meu amor... eu vou conseguir ajuda. — Swan, após colocar Regina inconsciente no carro e dar partida, dirigiu a toda velocidade pela estrada, não tardando a entrar na pequena cidade de Hector Calderon.


Ao começar ver as pessoas caminhando pela cidade, gritava colocando a cabeça para fora da janela, enquanto dirigia.


— Por favor, Hospital... Por favor! — A maioria a olhava assustada, não entendendo o quê a loira dizia.


— Ei, moça. — Escutou alguém lhe chamar, quando já estava chorando desesperada e perdendo as esperanças. — Hospital... É só seguir em frente. — Olhou para atrás sem parar de dirigir, vendo um rapaz apontando a direção.


— Gracias. — Disse, a única palavra que sabia em espanhol.


O trajeto que era pra ser feito em vinte minutos, fora feito em cinco por Swan. Assim que chegou na porta do Hospital México Americano Nuevo Laredo, abriu a porta detrás do carro, e pegou Regina em seus braços. Não demorou muito para que uma equipe com três enfermeiros chegassem rapidamente com uma maca e tirassem Regina de seus braços, a levando rapidamente para dentro do hospital.


— Senhora, terá que aguardar. — Disse um dos enfermeiros, assim que entraram pelo corredor e Emma estava ao lado, segurando a mão fria de Mills. Ele entrou na frente da loira enquanto os outros dois enfermeiros levaram a morena por uma porta, fazendo Swan a perder de vista.


— O quê? Eu não entendo. — Emma disse, desesperada. Ainda com olhar na porta, por onde tinham levado Regina.


— Por favor, senhora. Em breve o médico vira conversar com você. — O enfermeiro disse, já virando de costas e andando apressadamente.


— Não, por favor. Eu preciso estar com ela... ela é minha mulher. Eu.. eu não sei falar o seu idioma. — Emma deslizou pela parede, se sentando no chão, agarrando os próprios joelhos enquanto chorava.


Se passaram mais de duas horas e Swan permanecia do mesmo jeito. Quem a havia, pensava até que a loira tinha dormido mas não, Emma chorou até suas lágrimas secarem, enquanto pensava em como seria sua vida sem Regina Mills nela. Balançou a cabeça em negação por diversas vezes... ela não conseguiria mais sem ter a morena ao seu lado.


— Senhorita? — Foi desperta de seus pensamentos ao ouvir a voz lhe chamando. Levantou a cabeça, se deparando com o jovem rapaz de cabelos castanhos e olhos negros. — Sou o doutor Gonzalez. Tenho noticias sobre sua amiga.


Swan se levantou rapidamente, secando seu rosto e agradecendo internamente por pelo menos o médico falar seu idioma.


— Ela é minha esposa. — O médico assentiu. — Como ela está? Eu já posso vê-la? O quê...


— Se acalme, senhorita...


— Swan. Swan Mills.


— Ok, senhorita Swan Mills. — O médico lhe deu um pequeno sorriso. — No momento sua esposa está estável. Conseguimos estancar o sangramento.


— Graças a Deus. — Emma respirou aliviada.


— Porém ela ainda não está fora de perigo. — Advertiu.


— O quê? O quê quer dizer? — A loira tinha os olhos arregalados.


— Bom, sua esposa teve uma perfuração intestinal e a bala ainda se encontra alojada em seu intestino delgado. Será necessária uma cirurgia para fazer a ressecção da parte perfurada, juntamente com a bala.


— E o quê estão esperando, pelo amor de Deus.


— Infelizmente não temos um Coloproctologista, aqui.


— Mas e agora?


— Temos que leva-la o mais rápido possível para Monterrey!


Swan esteve ao lado de Regina, segurando sua mão e prendendo o choro ao ver a morena ligada a tantos aparelhos. Após um pouco mais de três horas, o helicoptero vindo de Hector Calderon, pousou no Hospital San Jose de Moterrey, onde uma equipe já esperava por Mills.


Emma não soltou a mão de Regina até entrarem no hospital e novamente ela ser impedida, agora por uma mulher.


— Boa tarde, senhorita. Eu sou a doutora Kristin e já estou a parte da situação. — Emma olhou assustada para a loira de olhos azuis que sorriu. — Eu também sou americana, e irei operar a sua mulher.


— Por favor... salve ela. Ela é tudo pra mim. — Disse desesperada, com seus olhos já marejados. A loira sorriu fraco, assentindo e entrando rapidamente por onde Emma tinha visto levarem Regina.


Em meio a espera por noticias de Regina, Emma passou mal e teve que ser atendida. Sua pressão estava baixa e ela se recusava a sair para comer algo. Alguns funcionários do hospital, tiveram pena da loira que aguardou por mais de quatro horas no banco da recepção, chegando a cair no sono.


Foi despetada com alguém tocando seu ombro. Demorou um pouco para se situar da onde estava, mas quando o fez, levantou em um pulo, se deparando com a doutora Kristin.


— Doutora, e aí, como foi? Ela está bem? já posso vê-la? — Disparou perguntas para a médica que permanecia séria e respirou fundo.


— Eu sinto muito... ­— Swan arqueou as sobrancelhas. — Ela teve duas paradas cardiacas durante a cirurgia.


Swan limpou uma lágrima que desceu por seu rosto, ao se lembrar do pior dia de sua vida. Estacionou seu fusca na entrada de sua casa na rua De la plata, pegou algumas sacolas e sua bolsa. Trancou seu carro e foi em direção a porta de entrada, a abrindo.


Sua casa não era muito grande, tinha uma grande sala de estar na entrada, com a cozinha do lado esquerdo e uma escada que dava para as três suítes, fora mais um banheiro. No quintal, tinha um jardim, que ela ainda pretendia colocar algumas coisas.


Emma deixou suas chaves na vasilha em cima do criado-mudo ao lado da porta, e sua bolsa e sacolas em cima do sofá. Na sala, ainda tinha algumas caixas que, aos poucos, ia colocando os móveis que comprara no lugar. Respirou fundo e sorriu, sentindo aquele maravilhoso cheiro de comida. Entrou silenciosamente na cozinha e parou na soleira, vendo a mulher de costas, concentrada, cozinhando. Seu sorriso aumentou e ela não resistiu, se aproximando e abraçando a cintura fina da mulher, apoiando seu queixo em seu ombro.


— Buenos días, doctora. — A mulher sorriu, sentindo o hálito quente em seu pescoço.


— Buenos días, mi amor. — Se virou em meio ao abraço de Swan, colocando seus braços em seu pescoço e lhe dando um selinho. — Chegou cedo. Se eu soubesse, tinha passado na universidade antes de vim pra cá.


— Não precisava, não queria te atrapalhar. — Lhe deu beijou mais uma vez. — Nós moramos há três minutos da CFPA Photography School. — Sorriu. — E além disso, eu tive que passar no centro.


— Emma, você sabe que seu curso é caminho do hospital e moramos há treze minutos do centro. Não seria incomodo nenhum.


A casa de Swan, era muito bem localizada. Ficava há treze minutos do centro, ficando há quatro minutos do CFPA Photography School e há oito do Hospital de San Jose de Moterrey... fora os diversos restaurantes que Swan adorava, como: : El Pollo Loco, Tacos Del Julio, Milk Pizzeria, além do shopping Plaza Centrito Valle.


— E como foi lá, hoje? — A mulher se separou da loira, voltando a mexer em suas panelas.


— Foi ótimo. O reitor disse que assim que eu retornar, vou começar um estágio com ninguém menos que Graciela Iturbide*. — Disse, animada.


— Ora, parabéns mi amor. — Disse, se virando para a loira e secando as mãos no pano de prato. — Fico muito feliz por você... Você sempre sonhou com isso, não é? Ser uma fotógrafa conhecida. Esse é o primeiro passo.


— Poxa, você nem imagina. — Se apoiou no balcão, olhando pra cima. — Meu sonho era ter estudado na Babson College em Boston, mas infelizmente não deu. — Voltou seu olhar para a mulher que sorria e assentiu. — Mas não é bom relembrar o passado. — Abraçou a mulher mais uma vez. — Eu estou aqui, estudando o quê eu sempre quis, e você é a mais nova e brilhante médica do maior hospital de Nuevo Leon. — Disse, exageradamente. — Doctora Zambrano — A mulher gargalhou. — Você não imagina o medo que tive de te perder. — Disse, com os olhos já marejados.


"Eu sinto muito... ela teve duas paradas cardiacas durante a cirurgia".


"Está me dizendo que..."


"Estou dizendo que você é uma mulher de sorte. Mesmo tendo duas paradas, conseguimos traze-la de volta. Parece que ela tem motivos para viver".


— Eu sei, meu amor. — Regina também já estava emocionada. — Mas como a doutora disse, eu tinha motivos para viver. — Sorriu, beijando os lábio de Swan. — E você é o principal deles.


— Aproveitando que você está assim, toda romantica... — Regina arqueou as sobrancelhas, desconfiada. — Ruby vem nos visitar no final do mês. — A morena rolou os olhos. — Meu amor não faz assim, ela é nossa amiga.


— Eu sei, mas ela sempre me provoca. — Fez um biquinho, fazendo Emma achar a coisa mais fofa do mundo.


— Ela só está brincando com você. — Toda as vezes que se viam, Luccas fazia questão de provocar Regina, pelo o quê passou entre ela e Swan. — E você conhece a namorada dela. Inclusive, Zelena vai vim junto, dessa vez. — Ruby tinha conhecido a mulher ruiva, em uma de suas caronas. Passaram três dias juntas e no final, descobriram que ambas estavam indo estudar em Oxford... Estavam juntas desde então, já completando cinco meses de namoro. — E se não fosse a Ruby, não conseguiriamos os documentos falsos. — Ruby tinha feito muitas amizades, durante todo o tempo que ficou na estrada. Não foi dificil arrumar novos documentos para as duas mulheres. — E você, falou com o seu amigo James?


— Sim. Ele ficou super empolgado com a novidade. — Regina sorriu, ao se lembrar do amigo do Boston University Medical Center. Aliás, ele era outro que as duas mulheres tinham muito o quê agradecer. Assim que Regina se recuperou de sua cirurgia, se lembrou imediatamente do amigo e da poupança que tinham criado juntos. Assim que Mills entrou em contato, James fez questão de ajudar a amiga, lhe enviando a parte da morena e um pouco mais, o quê ele considerou como "presente de casamento". — Inclusive, ele é outro que temos que visitar, quando sairmos de férias.


— É mais fácil ele vim nos visitar. — Swan disse, rindo.


— Sabe... — Regina se aproximou da loira, e foi a sua vez de abraca-la pela cintura. — Eu já disse o quanto você ficou linda com o cabelo curto? — Levou sua mãos até os fios dourados de Swan.


— Já... mas o quê você está querendo? — Emma arqueou as sobrancelhas, a olhando desconfiada. Sabia que quando Regina ficava assim manhosa, era porque queria algo.


— Sobre as nossas férias... — Começou a dizer, ainda olhando e mexendo no agora, cabelos curtos de Swan. — Achei que poderiamos ir para os Estados Unidos e...


— Você não quer ir pra Boston, quer? — A olhou surpresa. — Eu não consigo voltar lá, Gina. São muitas lembranças ruins, de pessoas ruins. E estamos tão bem aqui, eu...


Apesar de James ter colocado a morena a par de tudo o quê se passou, após o "desaparecimento" dela e de Swan, Regina nunca teria contado a Emma, pois sabia por tudo que ela tinha sofrido e sabia que mesmo não querendo, sofreria mais.


Claro que não por Killian, que antes de Graham sair da casa do moreno, o levou para a delegacia. Assim como fez com Regina e Emma, Humbert também tinha investigado Jones, descobrindo que o homem era mais um policial corrupto. Killian foi julgado e condenado a vinte cinco anos de prisão. Imaginou que Swan poderia até gostar de saber que, seu ex-marido estava sendo abusado pelos outros presos... Regina gargalhou quando soube.


Além disso, não queria que a loira soubesse o quê houve com seus pais que, apesar de terem sido péssimos com a loira, Emma ainda os amava e ficaria triste ao saber que os dois faleceram em um trágico acidente de carro, enquanto iam para a igreja.


— É claro que não, meu amor. — Colocou a mão no rosto de Swan o acariciando, enquanto Emma sorriu, aliviada. — Mas talvez, depois que o nosso principe nascer... — Levou sua mão até a barriga de sete meses da loira, a acariciando. — Podemos viajar.


As duas mulheres se martirizavam por não terem percebido antes, os sinais da gravidez de Emma: Seios sensíveis e aumentados, aumento da libido, as naúseas e vômitos, a vontade frequente de urinar e o aumento do sono, que passaram despercebidos mas também, quem poderia julgar-las, com tantos problemas?


— Hum... — Swan enlaçou o pescoço da morena, se interessando pelo assunto. — E pra onde você acha que podemos ir?


— Não sei... — Regina entrou na brincadeira, se fazendo de desentendida. — Pensei que talvez fosse uma boa ideia irmos, quem sabe... — Swan a olhava com expectativa, enquanto a morena sorria, fazendo suspense.


— Pra Tallahassee?


eu juro
(I do swear)


Que eu sempre estarei lá
(That I'll always be there)

eu daria tudo e qualquer coisa
(I'd give anything and everything)

E eu sempre vou me importar
(And I will always care)

Através da fraqueza e força
(Through weakness and strength)

Alegria e tristeza
(Happiness and sorrow)

Para melhor, para pior
(For better, for worse)

Eu vou te amar
(I will love you)

Com cada batida do meu coração
(With every beat of my heart)


A partir deste momento
(From this moment)


Fim!


Notas Finais


Pra quem não sabe, essa fic foi inspirada no filme: Thelma e Louise, um filme muito bom e que eu adoro. Quem já assistiu, sabe o final ( a única coisa ruim do filme, na minha opinião), e na minha opinião tambem kk o meu final foi bem melhor 😌​ ( confesso que minha ideia no começo, era manter o final igual a o filme rs).
Bom, é isso rs Eu espero que tenham realmente gostado dessa estória. Apesar do trabalho que deu, como comentei nas notas iniciais rs eu me diverti muito imaginando e escrevendo cada capítulo.
Mas é claro, quero saber o quê vocês acharam desse cap final... acho que mereço o comentário de vocês, né?!
Quero pedir também pra quem ainda não me acompanha, que deem uma olhada nas minhas outras fics e me sigam, porque tenho várias ideias e esse ano promete. 😉
Por enquanto é isso... vejo vocês em breve! 😏😘


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