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História "Bem-vindos à minha escola!" - Não tenho medo de uma guerra.


Escrita por: anabellesantos

Notas do Autor


Saudações esquilos jogadores de voleibol estudiosos🐿🏐📚!

Um abraço a 2013Fire2013 e GabieDark! 😸

Capítulo 8 - Não tenho medo de uma guerra.


Fanfic / Fanfiction "Bem-vindos à minha escola!" - Não tenho medo de uma guerra.

Minerva on

Pego no horário e observo as aulas de segunda-feira. A seguir ao almoço ainda tenho aula de Ciências com o Sr. Macao, que seca! Nem sei o que é mais secante, a disciplina ou o professor! Não detenho capacidade crítica suficiente para declarar que um é mais secante que o outro, portanto, ocupam os dois o primeiro lugar do pódio da seca!

Para mim, esta escola é um autêntico inferno! Eu já percebi que os meus pais só querem ver-me fora de casa. Se eu pudesse, juro que reprovava as vezes que fossem necessárias para eles me tirarem daqui. Só que isso ia estragar o meu futuro e eu não vou abdicar de uma boa carreira para irritar dois velhos. 

No refeitório está sempre muito barulho e, por esta altura, as mesas estão quase todas cheias e eu duvido que alguém me dê o seu lugar. Esta nova geração não me respeita do jeito que os outros alunos. 

Há uma mesa no canto do refeitório livre, ah não... Essa mesa não! É a mais isolada, as funcionárias estão tão cansadas do resto das mesas, que nem limpam aquela. 

Que horror!!! A cadeira está pegajosa e a mesa tem cascas de bananas em todos os centímetros quadrados. NÃO! NÃO! NÃO QUERO! 

Aproximo-me de uma mesa onde estão umas pessoas, são novas mas não importa. Também é bom conhecerem já quem manda aqui! 

- Desandem daqui! - ordeno aos 3.

- Olha esta, porque é que eu faria isso? Está ali uma mesa livre, senta-te lá! - responde um daqueles seres estúpidos como bodes! (Sem ofensa bodes). COMO É QUE ELE É CAPAZ DE ME TRATAR DAQUELA MANEIRA?! ESTÚPIDOS, ESTÚPIDOS, ESTÚPIDOS! (Calma Minerva, o stress não é bom para a saúde). 

Pronto, é agora que perco toda a autoestima e todo o respeito que me resta ao sentar-me numa cadeira gurdorosa e pousar o tabuleiro com a minha comida em restos de fruta podre! Que mal fiz eu à cantina?! 

5 minutos mais tarde

O Sting e o Rogue sentam-se na mesma mesa que eu. O primeiro vem furioso, talvez por essa razão não repara na alface colada à cadeira. Já o último colocou na sua face inexpressiva, uma expressão de nojo. Não o posso julgar eu também estou enojada com o lugar em que fui forçada a ficar. 

- Inconcebível, inacreditável, patético! Não posso crer! - exclama o loiro indignado. 

- O que é que se passa? Acordaste com os pés fora da cama? - pergunto. 

- Ainda não percebeste de que é que estão todos a falar? Lembraste daquele miúdo, Natsu que foi mandado à direção na aula de Educação Física? - abano a cabeça em sinal de afirmação - Pois, só se fala nisso e eu já não espalho o terror por aí! Não faz sentido, aquele indisciplinado está a arruinar tudo! 

- Para com os melodramas! Só porque não és o tema de conversa de todas as pessoas ou meia dúzia de alunos novos não quiseram ceder-te um lugar, o mundo não acaba. Quase todos os novatos que chegam cá dão que falar, mas nada de mais. Esse Natsu, deve estar a ter os seus 15 minutos de fama e daqui a uns dias, absolutamente, ninguém se lembra do que ele fez! 

- Mas vão lembrar-se do que ele fará. - diz o moreno com os seus habituais enigmas. Já irrita tanto mistério! 

- Sê direto, Vampiro! 

- Não acho que ele vá parar por aqui só porque foi chamado a conversar com o velhote, sabem como ele é com os seus novos "filhos". Para mim, vai continuar com as piadas e só vai parar nas aulas de ginástica. 

- Pode ser... 

- Ainda pior! Se a tua teoria estiver certa, nunca mais vou ser capaz de regressar à minha posição como o rei desta maldita escola! - queixa-se o Sting. - Sempre pensei que quem destruísse o meu reinado fosse igual a mim, porém, este rosado é o meu oposto. Como é que é possível? 

- Talvez por isso mesmo... - comenta o outro Eucliffe. 

- Como assim, mano? 

- As pessoas estão fartas de ti, cansadas de obedecer-te. A vida escolar para ti não passa de um jogo de popularidade. Se calhar, estiveste no poder demasiado tempo, está na hora de passar a coroa, provavelmente. 

- Nunca, entendes? Nunca! 

- Assim não vais a lado nenhum! 

- Não me apetece ir para outro lado. - ele deixa a testa cair na mesa e levanta-a rapidamente, revelando uma gema de ovo agarrada à franja loira. Nos cantos dos olhos, formam-se lágrimas de raiva e desespero que ele teima em não deixar cair. - Não é justo! Não é justo! 

- Sting, é o primeiro dia. Tens muito tempo para recuperar tudo... - diz o moreno. 

- Nem tu acreditas nisso... - responde o loiro desanimado. 

Instala-se um clima de tensão, um silêncio constrangedor. É, geralmente, neste momento que as personagens refletem sobre o bate-boca que tiveram antes de todos se calarem. Contudo, eu não sou previsível a esse ponto! 

- Hey! - chama um miúdo noutra mesa, uma mesa limpa, com cadeiras limpas, toda limpinha! 

- O que foi? 

- Podem vir cá? - Estamos numa mesa cheia de lixo, restos de comida nojentos, um adolescente dramático a chorar e ele ainda questiona se queremos sair daqui? A sério?! A resposta só pode ser... 

- Com certeza!! 

Eu e os outros dois vamos até ao rapaz moreno. Se não me engano, ele é da nossa turma e fica atrás do Rogue. Até julgo que ele é o rapaz que acompanhou o tal Natsu ao diretor. 

- O que é que queres? - indaga o Vampiro. 

- Não gosto de enrolar, por isso vou logo a onde quero chegar. - ainda bem, alguém que não gosta de suspense! - Eu quero ser um líder. Como vocês. Mandar nesta escola, que todos saibam o meu nome e me temam! 

- Porquê? 

- Considero interessante possuir esse poder. Não tenciono magoar ninguém, simplesmente quero saber como é ser o rei! - (O que é que eu estou a fazer ao Gray? Calma! Calma!) - E acho que vocês são as pessoas certas para me ajudar. 

- Não é assim tão fácil... 

Minerva off

Sting on

Limpo o rosto ligeiramente molhado. Eu não quero chorar por aquele parvo... Como é que eu cheguei aqui? 

A realidade é que a escola não passou, simplesmente, a olhar para mim como um chefe ameassador, do dia para a noite. Óbvio, não é?!

Quando entrei, ninguém me via, era invisível e só andava com o meu irmão. Eu não tinha problemas com isso, vivia bem. Mas gostava de que reparassem em mim, que me olhassem como um rei! Eu sempre me interessei muito sobre monarquias e adorava ser parte da realeza. 

Nesse tempo havia um miúdo que fazia bulliyng, todos os dias, com o primeiro que lhe aparecesse ou o enfrentasse. Era do 12º ano, já tinha reprovado várias vezes, porém garantia que gostava de cá estar e só sairia se a polícia o obriga-se. Ele levava tudo ao extremo. 

Agredia alunos do 5º ano, insultava professores e auxiliares e há quem diga que abusou de algumas ex-namoradas. 

Um dia, ele resolveu implicar comigo. Eu estava no clube de artes marciais, sabia lutar bem e quando ele veio para cima de mim, eu ataquei-o e, no fim, eu é que fiquei de pé e ele no chão. CALMA QUE EU NÃO O MATEI!!! 

Depois desse acontecimento, eu dei força às vítimas dele para o denunciarem e, como ele era maior de idade, foi preso. Nem sei se já saiu da cadeia, pela minha vontade e a de muita gente, esse lunático apodrecia na prisão. 

Passei a ser o herói, não pensem que me deixei levar e que agora sou o que ele foi, nunca na minha vida conseguiria fazer o que ele fez. Só ponho medo nas pessoas e não são só ameaças. Para mim, o mundo não pode ser visto como um lugar pacífico, pelo simples facto de que não é! As coisas são como são. 

- Eu já soube do percurso do Sting. O Rogue foi por arrasto. Irmão de famoso torna-se famoso. A Minerva foi pelos contactos, certo? - diz o rapaz. Ele sabe muito... Se calhar demasiado. 

A Minerva conhecia as pessoas certas. No 2º ano, ela "traficava" doces, batatas fritas, ... Desde o 4º, que vaza informações sobre os testes de avaliação. No 7º, chegou a defender um miúdo acusado de vandalizar o laboratório. 

Enfim, todos(mesmo o Rogue) fizemos por tudo isto. Por algum motivo, eu me desesperei quando percebi que tudo o que construí está a ser arruinado por aquele delinquente! (Ele só fez uma piada numa aula e já está a ser condenado, grande Sting{ironia}). 

- Afinal quem és tu? - pergunta o Rogue. Engraçado, ele disse primeiro as suas intenções e o que sabia de nós, guardando a identidade para o final. 

- Chamo-me Gray Fullbuster. - Foi um teste! Este Gray queria ver se nós éramos mesmo inteligentes e notávamos os detalhes, ou se não passávamos de patetas com sorte. 

Sting off

Autora (linda e criativa) on

A conversa desenrola-se com naturalidade. Desenvolve-se planos, criam-se estratégias, planeiam cada passo que terão de dar para chegarem ao designado "Topo Fairy".

- Nós somos capazes de destruir a reputação que ele ganhou. O Natsu está a fazer coisas erradas, hilariantes é certo, mas os professores não gostam deste tipo de comportamentos. A prof Aquário é influente, não existe maneira de o negar. - explica o Rogue. 

- Então podemos atacar por aí, no entanto, de forma alguma podemos deixar que descubram que somos nós que o denunciámos. Nesse caso, está tudo perdido. - complementa Minerva. 

- Depois disso, também precisamos de atuar para voltarmos aos holofotes. - conclui o Sting. 

- E esse ato tem de me incluir a mim para satisfazer a curiosidade que eu possuo relativamente ao poder. - acrescenta o Gray. 

- Têm noção que isto pode criar uma espécie de guerra? - questiona o chamado Vampiro. 

- Não tenho medo de uma guerra. - reponde o Sting com um ar arrogante e um sorriso confiante. (Queria vê-lo com uma bomba a explodir à frente, ou na mira de duas metralhadoras, ou com uma arma na mão e uma aldeia inimiga para dizimar! Eu queria ver se ele não tinha medo de uma guerra).

Toca. Hora da aula de Ciências com o professor Macao. A turma dirige-se ao corredor do laboratório. 

- Quantos laboratórios é que existem? - indaga a Mirajane. 

- Vários, a escola aberta muitas turmas de muitos anos de escolaridade. - responde o Laxus. 

- Eu gostava de saber números exatos. - replica a albina. 

- Então vai contar! Sabes contar não sabes? - provoca a Evergreen, outro membro da turma. (O Laxus estava na turma e os seus 3 seguidores não? Por favor, né). 

- Em que laboratório é? - questiona a Lisanna com o seu matreiro sorriso doce. 

- No 1! - exclama o Natsu. 

- É no 5! - corrige o Gajeel. 

- Como assim é no 5? Só há 4 laboratórios! - reflila o Rosado. 

- Estás mesmo no 8º ano? - duvida o moreno. As contas do outro estão erradíssimo. Não existem apenas 4 laboratórios, são mais! 

- Estás a chamar-me burro?! 

- Claro, seu canalha! Eu estou no início do corredor e constato perfeitamente que há, no mínimo, 6 laboratórios! 

- Pois estás a constatar muito mal! Seu aldrabão! 

- Aldrabão és tu, gorila rosa! 

- Roqueiro de um raio! 

Continua a troca de insultos enquanto os restantes elementos da turma debatiam qual era a sua sala. 

- Ia jurar que é o 9. - Michelle. 

- Nos teus sonhos, é o 3. - Freed. 

- O 8. - Yukino, que claro só foi escutada pela Lis. 

- Estou em crer que é o 5. - Erza. 

(Não faço a menor ideia do que se está a passar. Provavelmente, estão a implicar uns com os outros. Ou cada horário tem a indicação de uma sala diferente. Ou outra opção credível é que eles têm péssima memória. Cá para mim, um robô roxo e branco está a controlar a mente deles para ver treta e se divertir com idiotice deles). 

Continua


Notas Finais


Gray... Gray... Gray... Eu não posso mandar spoilers, desculpem.

Este capítulo ficou confuso?

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