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História Bem vindos à Wolves And Friends. - "Memórias do passado, fazem o futuro."


Escrita por: The_Lirie e devil_twin

Notas do Autor


Vamos nessa!



Aproveite a leitura!

Capítulo 10 - "Memórias do passado, fazem o futuro."


Fanfic / Fanfiction Bem vindos à Wolves And Friends. - "Memórias do passado, fazem o futuro."

Cerca de 5 horas depois...

(Lunna on)


Não sei muito como explicar o QUE DIABOS aconteceu durante essas últimas 5 fuck horas, mas né... Aqui tem coragem!

Bem, depois deu encontrar aquela garota na rua, não demorou pro resto da galera sair de fora da casa e olhar o que tava acontecendo. Assim tb não demorou pra um homem (feio para um caralho) corre até mim e a garota, o que felizmente não aconteceu por completo, já que digamos que minha avó fez uma entrada triunfal. Eu havia a convidado pra festa, então basicamente, isso fez ela chamar o resto dos políciais pra prender o cara. Que aliás, realmente era o pai dá garota, que de acordo com uns polícias, era procurado da polícia, e tinha sido acusado de tentativa de assassinato, sequestro e tentativa de estrupo. 

(Cara, como o cara era o capiroto! Eu imagino o sofrimento dessa garota tadinha.) 

Enfim, depois disso levaram ele embora. E até queriam levar a garota pra denunciar ele na delegacia. Mas ela tava morrendo de medo, e pedia sem parar pra ficar do meu lado.

Algo que eu me senti com cara de tipo: "Nem te conheço." Mas com pensamento de: "Okey, por que não?"

E como boa ouvinte do meu coração, eu resolvir ajudar ela. 

Minha avó Safira, disse que eu, como era praticamente, a única pessoa que conseguia falar com ela, deveria perguntar se tem algum parente ou pessoa que possa ficar com ela. 

Eu perguntei... E ela disse que tinha alguém sim. Uma garota chamada Emy. 

E quando eu disse pra minha avó sobre isso, ela falou para eu e o Leo irmos deixar ela na casa da tal Emy, pedindo número de telefone e tudo mais.

Ela disse, que todos deveriam ir pra casa e depois ir a pizzaria. Mesmo depois do relato que (meus amigos não sabem.) uma criança morreu lá.

Eu queria muito questionar minha avó sobre isso, queria contar aos outros sobre isso. Mas eu sabia que tinha alguém me vigiando... E que meu "acordo" com Keitty, deveria permanecer.

Mas, voltando, eu e Leo colocamos a garota no carro, para levar ela pra casa de Emy. Mas advinha só? Keitty se convidou. E quando tentei questionar ela. Ela me olhou, e disse mentalmente: "Shhh, caladinha!"

E como uma cadela que mesmo com raiva, mas indefesa, obedece. 

Claro, eu não deixei que ela fosse com a garota no banco de trás (não confio nela, tá na cara isso.) então, ela foi no dá frente. O que deixou meu irmão desconfortável.

E agora, depois dessa longa narrativa, eu estava lá, no carro, levando uma garota desconhecida pra casa.

???: ...

Lunna: Hum, qual o seu nome?

Perguntei com uma gota de suor escorrendo na minha cara.

???: ...Gabriela.

Lunna: Gabriela? Que nome bonito. Gostei :3

Vejo ela sorrir.

???: S-se quiser... P-pode me chamar de G-Gaby.

Lunna: Ok! Tb gostei do seu apelido! :3

Gaby: Obrigada! :3

Nós duas rimos com o comentário.

Até meu irmão da uma de investigador policial.

Leo: Eu... Eu não queria me intrometer, mas, qual é seu nome completo. O meu é Leo.

Ela paralisou.

E olhou pra mim, querendo uma confirmação que meu irmão, era alguém... Confiável.

"Lunna, minha neta, a história dessa menina é muito mais tensa do que imagina. Ela perdeu mãe e o pai deu uma má impressão de garotos a ela. Tente deixar ela confortável, mesmo que demore para que isso aconteça. Seu irmão, deixará ela com... Medo." Pensei, ao lembrar do que minha avó me disse antes de sairmos de lá.

E assenti, indicando que ela não precisa ter medo.

Gaby: G-Gabriela Shimith Frist.

Leo: Hum... Ei, você não é a garota nova da pizzaria? 

Eu e Keitty olhamos confusas.

Lunna: Espera Leo... 

Tentei questionar o fato de ele não ter me contado sobre algum vigia noturno novo (exceto Simon, claro), mas lembrei do que ele me disse sobre a criança morta... E tirei minha própria conclusão.

Leo: O que foi, maninha?

Lunna: Nada, nada. Deixa pra lá.

Keitty: Ah, que interessante. Pensei que eu seria novata pra sempre, mas parece que temos visitas novas. Hi hi.

Ela riu, de um jeito que me lembrava muito o Coringa. Acho que é por que... Me parecia sorriso de psicopata.

Leo: Pois é. Mas... Tem outra coisa que eu deveria dizer...

Eu olhei pro meu irmão com cara de: "notícia boa, por favor." Mas não foi o que eu escutei.

Leo: A Gaby, posso chamar assim?

Ela assentiu com a cabeça.

Leo: Não vai ser a única novata. Outra garota vai entrar tb.

Eu fique mais apreensiva.

Keitty: Nossa! Que rápido, eles não perdem tempo.

Lunna: É...

Ficou um silêncio por segundinhos, até Gaby falar levemente e com a voz doce:

Gaby: A-a garota s-se chama E-Emy?

Leo deu uma pausa de um minuto pra pensar.

Leo: Ah. Ah! Sim. Emy. Quando disse a Lunna, que tinha uma amiga chamada Emy, não pensei que era a Emy Rose. 

Lunna e Keitty: Quem?

Leo: Ah, vocês duas não a conhecem. Ela é uma das funcionárias da manhã. Sabe, ela vai ser como eu e a Helena. Funcionário de manhã e de noite.

Lunna: Ata.

Keitty: Hum, mas interessante ainda...

Ela sorriu como o Coringa de novo. Me assustando mais uma vez.

Gaby então, do nada, chegou perto de mim, e apontou pra uma casa de dois andares de laje branca e portão prata.

Era uma casa simples, mas bem cuidada.

Gaby: É-é aqui.

Leo: Então vamos lá.


Cerca de 20 minutos depois...

(Lunna off)     (Gaby on)


Eu devo minha vida a garota de cabelos pretos, Lunna. Se não fosse por ela, meu pai havia me torturado... Me batido... E me estrupado até morrer.

A pouco, ela, seu irmão, e sua amiga (o que pela expressão em seu rosto, dizia ao contrário.) Tinham me deixado na porta da casa da pessoa que mais amo neste mundo:

Emy.

Que também havia sido minha salvação.

Vou explicar minha vida melhor: Eu nasce sem mãe. Minha mãe morreu depois que eu nasce, por ter câncer. Meu pai, que não aceito a morte de minha mãe, botou a culpa em mim, e passou 18 anos da minha vid me tratando como... Como uma mendiga de rua...

Me obrigando a todos os dias... Fazer "coisas" com ele... Ver ele tirar a vida de várias mulheres... Vê-lo... Estrupar várias mulheres.

Até um dia... Que eu consegui fugir de casa... Um dia... Em que eu me mataria em um rio daqui, de Nova York. O rio Hudson.

(Autora: Sim, pra quem se perguntou, a história se passa em Nova York .-.)

Mas então, ela apareceu... Emy.

E me disse que ficaria tudo bem. Me consolando e me ajudando quando eu precisava. 

Pensei, que por muito tempo, seríamos só amigas. Mas parece... Que o gênero sexual dela disse outra coisa a mim. "O que ele disse?", você se pergunta. E eu respondo:

Ela me disse... Me disse... Que era lésbica.

E que... Queria cuidar de mim, viver comigo... Me proteger... 

Namorar comigo.

E eu aceitei. Aceitei por que eu sentia. Sentia que eu não fui feita pra ser de um garoto... Mas de uma garota.

(Autora: Caraí, novela isso aqui.-.)

Por isso, quis entrar na pizzaria Wolves and Friends, por que eu queria fugir do meu pai. E viver com Emy, longe dele.

Mas acabou que não precisei. Pelo menos, não precisei fugir.

E agora, lá estava eu, na cama de minha namorada, deitada lembrando de tudo de ruim que meu pai me fez. E chorando...

Mesmo que ele fosse um monstro... Mesmo que ele tivesse me abusado inúmeras vezes... Eu ainda o amava. O amava muito.

Emy: Ah, Gaby.

Ela disse se sentando do meu lado e beijando minha testa.

Emy: Você tá chorando por causa daquele filho duma- quero dizer, por causa dele MONSTRO, de novo?

Gaby: *chorando* S-sim.

Emy: *suspiro* Tudo bem. Eu sei que você ainda ama ele, e queria um jeito melhor de acabar tudo isso, mas... Amor, ele tá preso! Você tá livre. Livre dele. E, mó, isso é algo ótimo. Mesmo que ele não esteja em uma boa condição lá, na prisão.

Gaby: ...

Emy: Mó...

Não deixei ela falar, eu a beijei. Um beijo verdadeiro.

Enxugo minhas lágrimas logo em seguida.

Gaby: O-obrigado P-por existir, Emy.

Ela pegou minha mão e a beijou.

Emy: Eu que agradeço, mó. Você que me trouxe um ar novo de "l'amour"!

Sorri com seu comentário. Eu amava quando ela dava uma de "Chat Noir"!

(Autora: Quem entendeu, entendeu, quem não entendeu, não entendeu!)

Gaby: P-para Emy! Sabe, q-que fico envergonhada q-quando fala assim!

Emy: Ah, "mon amuor", só quero lhe fazer "souris, ma princesse."

Gaby: Para! C-como você aprendeu a falar Francês?

Emy: Já te responde, mó: "Un chat, a ses secrets."

Gaby: Engraçadinha.

Emy: Eu sei, mó, eu sei.


(Gaby off)     (Simon on)


Bem... Depois da confusão que deu hoje mais cedo com a Lunna e aquela garota, cada um combinou que seria melhor se a gente se separasse em duplas.

Já que Leo demoraria um pouco pra vim buscar todo mundo.

Assim se iniciou um bate e boca. Que resultou em algo que eu queria muito ouvir:

Já que a Lunna disse para o Davy que ele podia ir pra casa na moto dela, ele resolveu levar a Estrella, no caminho pra casa, e mas tarde, de acordo com o mesmo, Lunna iria com ele pra pizzaria.

A avó da Lunna, Sra. Safira, levaria a Helena, já que, Helena iria pra casa do Leo, e de lá, ele levaria Keitty e ela.

Marco, claro, não precisaria ir a lugar nem, já que a casa dele é bem aqui.

Alex, iria sozinho de carro. Já que ele tinha.

E por fim, iria eu e Kira. Eu tinha, entre aspas, uma moto que aluguei, até um dia específico. E não seria nada mal levar ela na garupa da moto. 

Além disso, eu também já tinha minha própria "casa" (um apartamento). E lá, ela se sentiria confortável até a hora de ir para o trabalho.

E agora, estamos aqui nós dois, olhando para a tv, que graças a Deus, assim como todos os móveis do lugar, eram todos pagos.

Simon: Então...

Eu tentei puxar assunto.

Kira: Então o que...?

Simon: Sobre... Sobre o nosso b-

Kira: Esqueça, Simon.

Ela se levantou. Mas eu não a deixaria fugir das minhas mãos.

Agarrei ela pelo braço.

Simon: Por favor, me escuta.

Kira: Por que eu deveria? Olha, Simon, eu já te perdoei, por tudo, tá?! Mas me deixa em paz! Eu não quero me envolver com você de novo.

Simon: Mas eu quero! Kira... Eu sei, que você já ouviu isso mais eu vou repetir: Eu já não tenho mais nada a ver com a Scarlett. Nada. O que eu tenho que fazer pra você voltar a ficar comigo...

Kira: Para, Simon...

Simon: Pra você voltar a ser minha?!

Kira: PARA!

Ela puxou o braço bufando de raiva. Eu apenas fiquei me perguntando...

Por que ela ainda sentia tanto medo de voltar pra mim?

Simon: Por que, Kira?

Kira: POR QUE O QUE POHA!? VOCÊ QUE EU DIGA O QUE?! HÃ!? QUE EU TENHO MEDO DE VOLTAR PRA VOCÊ, É ISSO?! QUE... QUE... 

Ela percebeu que tinha acabado de confessar o que eu tava pensando de qualquer jeito.

Kira: Grrr...

Ela se virou com raiva, cruzando os braços. 

Simon: Sabe, Kira, eu senti muita falta de uma coisa durante um tempo.

Kira: O que?

Ela disse meio seca. E eu, me aproveitei pra me aproximar dela. Segurando com cuidado sua cintura. 

Kira: Ei-

E antes que ela pudesse falar, virei seu rosto pra mim, e a beijei.

Simon: Eu senti falta... Do seu beijo.

Kira: *envergonhada* ...

Simon: ...Volta pra mim, por favor.

Kira: S-simom, e-eu...

Simon: Eu prometo, vou ser melhor. Eu só te quero de volta. Quero muito.

Ela ficou me olhando por um longo tempo. Até...

Kira: ...Eu quero, Simon. Quero voltar pra você. Mas apenas, APENAS, se você prometer, mudar.

Simon: Eu... Prometo. Prometo de coração e alma.

Nós beijamos então.

Finalmente, eu tinha minha Kira de volta.

Simon: Eu te amo.

Kira: Eu... Te amo. Te amo tb.


(Simon off)     (Lunna on)


Eu, Leo e Keitty tivemos uma viagem bem longa pra casa. No caminho, disse para meu irmão me deixar na casa de Davy, pois eu me arrumaria lá, já que minha moto tinha ficado por com ele.

Ele teve suas dúvidas, pq, como um irmão coruja, queria garantir que era só pra ir com ele pro serviço. E mesmo eu, dizendo que era, nem eu mesma tinha certeza disso.(͡°‿ ͡°)

Enfim, eu estava mais pensativa em... Outras coisas...

Eu não conseguia parar de pensar... Sobre o assassinato na pizzaria. Eu não conseguia engolir uma palavra se quer.

Eu estava com muito medo. Principalmente... Por que eu não era a única que sabia disso.

Desde que eu conheci meus amigos, sempre promete proteger eles, cuidar deles, e garantir que, a mesma coisa que no passado aconteceu comigo não aconteça com eles.

Mas parece que a cada dia, tudo parece piorar.

Deito na cama de Davy, pois ele tinha deixado eu deitar nela, enquanto estava no banheiro.

Lunna: Mãe... Pai... O que eu faço?

Pelo primeiro vez depois de sla, uns 10 anos eu disse aquilo. Por mais incrível que pareça.

Davy: O que aconteceu, amor?

Davy chegou no quarto, deitando do meu lado.

Lunna: Nada...

Davy: Certeza?

Ele me encarou e logo soube, que eu não estava bem.

Lunna: Davy?

Davy: Oi.

Lunna: Você já teve a sensação de que, se preocupa tanto com alguém, mas... Não pode contar uma coisa super importante pra ela?

Meu namorado pensou por alguns instantes.

Davy: Sim, amor. Eu já tive.

Lunna: ...

Davy: Amor...

Ele pegou minha mão com carinho.

Davy: Sabe que pode me contar qualquer coisa, né?

Lunna: ...Sim.

Davy: Então, não precisa ter medo. Eu não sei o que tá te preocupando, mas eu juro amor, o que for, eu vou tá aqui, pra te ouvir, tá bem?

Lunna: Sim.

Eu o abracei, enquanto o beijava. Ele fez o mesmo comigo.

Lunna: Obg, Davy.

Davy: De nada, meu amor.

Ele disse dando um leve tapinha em minha bunda.

Lunna: Eiii, gatinho levado >:3

Davy: He he :3

Ele me deu um beijinho na testa.

Davy: Quer dormir um pouco, amor? Sabe ainda dá tempo de um descanso. Você sabe, nós dois vamos ter que chegar sedo hoje, lembra?

Lunna: Sim, a gente tem que limpar as tubulações TwT

Disse eu meio tristonha. 

Em um dia específico da semana, eles escolhiam dois funcionários para limpar as tubulações. O que pra mim era chato e legal ao mesmo tempo.

Davy: Naum fica assim, amor. Pelo menos vamos fazer isso juntos.

Lunna: É, pelo menos isso. :3

Davy: Quer dormir?

Lunna: Sim.

Nós dois nós arrumamos na cama. Até ficarmos deitados de conchinha.

Eu me sentia aliviada por ter falado um pouco do que eu estava sentindo pro Davy, mas ainda tinha algo em minha mente...

Que me incomodava.

Principalmente por que, depois que o Davy falou que estaria comigo o tempo todo, senti como se alguém familiar, já tivesse falado as mesmas palavras pra mim. 

Mas eu não sabia quem. E nem lembrava quem.

Apenas sinto a estranha sensação... Que isso não tem a ver só comigo... Mas com meu irmão também.














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