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História Besides Darkness - Feelings


Escrita por: Urrutikoetxea

Notas do Autor


amorecos, então, tomem aí esse cap lindo
sim, está lindo, uma fofura AUHSAUHSU
espero que vocês gostem..
saudades dos comentários de vocês hein gente, plmdds, cadê?

Capítulo 10 - Feelings


Fanfic / Fanfiction Besides Darkness - Feelings

Era o quarto dia que Regina e Roland estavam habitando aquela cabana na beira da cachoeira, e o fato de não ter nenhum sinal de Robin preocupava a rainha, pois ela não saberia o que fazer com o menino, caso o soldado estivesse morto.

- Regina! Regina! – dizia Roland animado, tirando a morena, que estava sentada numa pedra, observando as águas a sua frente, de seus devaneios, ela sorriu gentilmente para a criança.

- calma rapazinho – ela respondeu ao vê-lo correndo com um sorriso no rosto, em sua direção.

- eu tive uma graaaaaande ideia – ele gesticulava enquanto falava, a animação do menino fazia Regina esquecer dos problemas as vezes.

- ah é? Que ideia? – ela perguntou, se mostrando interessada, mesmo já sabendo o que ele queria.

- vamos tomar banho de cachoeira, eu quero muito! – ele fez uma carinha que não tinha como resistir, a morena riu.

- tudo bem,vamos, mas só por algum tempo, daqui a pouco fica escuro e temos que voltar para a cabana, ta bom? – o menino assentiu com a cabeça animadamente.

Em pouco tempo, Regina estava apenas de roupa intima, já que não havia ninguém na redondeza, ela se permitiu essa liberdade, Roland ficou com apenas sua calça, a morena entrou primeiro e chamou o menino com os braços depois de mergulhar, ele estava em pé, em cima de uma das rochas.

- vem Roland – ela chamou, passando a mão nos cabelos, empurrando os fios negros pra trás.

- se eu me afogar você me segura? – ele perguntou, tinha medo no olhar, ela sorriu.

- vem, eu vou te ensinar a nadar, você não vai se afogar, eu prometo.

O menino entrou no rio que a cachoeira formava, ficaram ali o resto da tarde, se divertiram e Regina ensinou o menino a nadar, ele realmente aprendeu rápido. Os dois estavam criando uma conexão muito forte, que a morena nunca pensou que fosse ter com criança nenhuma, até porque a maioria tinha medo dela. A mulher estava com o menino no colo, ele pegava água com as duas mãos e molhava carinhosamente o rosto dela, fazendo-a sorrir boba, ficava cada vez mais encantada e apegada ao menino, mas um barulho vindo da floresta a despertou, ela ficou em alerta e começou a andar até a beira do rio, colocou Roland em pé na rocha.

- corre, vai pra dentro da cabana – ela disse sussurrando, o menino hesitou em ir sem ela – vai Roland! – ela sussurrou com autoridade, e ele correu pra dentro da casa de madeira. A morena saiu do rio cuidadosamente, e ouviu galopes descontrolados chegando cada vez mais perto do local, rapidamente ela formou uma bola de fogo com a mão, os galopes se aproximavam cada vez mais, até que o cavalo finalmente chegou até ela, o homem que estava em cima caiu no chão de barro, e o animal fugiu sozinho, a morena se aproximou lentamente.

- Robin? – ela apertou os olhos, descrente. Ele sangrava no braço, que ele pressionava com a mão do outro braço, tinha caído de lado, Regina correu até ele, esquecendo-se que estava apenas de roupa intima, virou-o deitada com o rosto pra cima, ele estava desacordado, a morena olhou para trás, temendo que Roland estivesse lá, por sorte ele tinha a obedecido, e não tinha saído de casa. O loiro gemeu como se pedisse socorro, abriu os olhos, estava extremamente fraco, logo a rainha percebeu que ele tinha um ferimento aberto perto do peito, parecia perfuração de espada, ela sentiu uma mão tocar seu rosto, era Robin, Regina focou nos olhos dela.

- Roland? – ele disse fraquejando, como se o ar lhe faltasse.

- ele está bem – ela sorriu ao lembrar do menino – está dentro de casa, calma, eu vou te ajudar e...

Ela foi interrompida ao sentir o polegar de Robin percorrer seu lábio inferior, era como se com aquele gesto ele se declarasse pra ela.

A visão daquela bela mulher, de cabelos negros molhados, com gotículas de água doce descendo pelo seu rosto, os olhos negros, a boca que ele tinha se viciado tão rápido, se sequer saber o motivo, foi a ultima visão que o soldado teve.

- Robin?robin! – ela chamou e o balançou – não...- ela não aceitaria a morte dele, na verdade ele poderia ter apenas desmaiado, ela tinha que tentar alguma coisa.

A mulher colocou as duas mãos sobre o ferimento maior e mais profundo, que ficava na altura do peito, se concentrou, logo uma luz amarela iluminou suas palmas, curando a pele dele, ela esperou alguns segundos, e ele não reagiu.

- vamos, acorde – ela torcia, mas não falava alto, não queria que Roland visse aquilo.

O loiro finalmente correspondeu e começou a tossir, ela sorriu aliviada, estava sentada nos calcanhares, ao lado dele, Robin se sentou no chão de barro, passou a mão na cabeça, sentia dor, por conta da queda, olhava pra frente, não tinha prestado atenção em Regina ao seu lado.

- o que esta acontecendo? – ele finalmente percebeu uma presença ao seu lado, virou o rosto – Regina? – ele sorriu aliviado, a abraçou, a mulher não correspondeu, não sabia o que fazer. – Roland? Onde está meu filho? – ele disse quando a soltou, ela ainda estava chocada com o abraço.

- Roland! – ela gritou, o menino saiu correndo da casa.

- papai? – a criança parou no meio do caminho ao ver o pai, abriu um sorriso largo e se jogou nos braços do loiro, a saudade era quase palpável.

                                                                    ***************

A noite caiu, Roland já estava dormindo, Robin tinha ido tomar banho, Regina saiu da casa, procurando por ele, e logo o viu sair da cachoeira, apenas de cueca, o local estava levemente iluminado, por algumas lamparinas que o soldado tinha colocado na frente da casa, a morena ficou hipnotizada visualizando o corpo musculoso, totalmente molhado do rapaz, ele sorriu ao ver a reação dela.

- saudades regina? – ele perguntou com um sorriso sacana nos lábios, ela despertou e voltou a sua pose superior.

- para você, continua sendo vossa majestade! – ela disse firme – e não, não tenho saudade nenhuma, sendo que só te chamei uma vez, as outras vezes você que veio atrás de mim, você que deve estar com saudades – ela tentou adquirir alguma informação.

- eu? – ele ri – não, já aproveitei do modo que eu queria, já estou plenamente satisfeito, majestade – ele mentiu, e entrou na casa rindo, sendo seguido por regina.

A morena ia responder, mas ouviu o choro de Roland do quarto em que ele dormia.

- Regina! – chamava o menino.

Ela interrompeu o pensamento, correu até o quarto dele, Robin se surpreendeu com a urgência que Regina foi atender seu filho, mas isso lhe passou segurança, o homem andou lentamente, até a porta do quarto, e viu a morena com seu filho no colo, ele era um pouco grande pra ser ninado como um bebê, mas Robin percebeu que ele estava precisando daquilo, o menino tinha a cabeça apoiada no ombro de Regina com os bracinhos em volta do pescoço dela, os olhos fechados, tinha sido um pesadelo, estava mais calmo, falava coisas sem nexo, até que Roland sentiu o cheiro dos cabelos da morena, os dedinhos passavam preguiçosamente por alguns fios.

- mamãe- ele soltou fraco, intencionalmente, aquilo mexeu com o coração de Robin, já havia acontecido antes, apenas uma vez, depois de mais alguns minutos o acalmando, a morena o colocou na cama novamente e o cobriu. Ao se virar para a porta viu Robin, levantou uma das sobrancelhas, retomando a postura firme e passou pela porta.

- eu estou cansada, espero que não se incomode de dormir no sofá, afinal, só te mais um quarto nesse fim de mundo – ela entrou no quarto que estava dormindo todos os dias, seguida por Robin que ria.

- eu que espero que você se acostume, porque eu cheguei hoje da batalha, eu preciso descansar, vamos dividir a cama – ele disse já se deitando, a mulher respirou fundo, decidiu não retrucar e se deitou virando-se de costas pra ele.

- você chegou da batalha e não me falou ainda quando voltaremos para o castelo, já não aguento mais ficar aqui, eu...

- amanhã nós conversamos Regina, estou muito cansado, como eu disse. – ele virou-se também

Ela não insistiu, por mais que quisesse voltar para seu lar, não iria pressioná-lo.

Robin não sabia o que estava acontecendo dentro de si, aquela morena deitada ao seu lado estava mexendo de um jeito com ele, que mulher nenhum nunca fez, nem a própria Marian, a mãe de seu filho, o loiro queria evitar aqueles pensamentos, mas estava lhe parecendo impossível evitar, o cheiro dela se espalhava por todo o quarto, e era a coisa mais agradável do mundo pra ele, não queria magoá-la, e ele sabia também que com certeza, passar uns tempos no castelo dos Charmings não agradaria em nada a rainha, mas seria preciso, o castelo dela havia ficados em péssimas condições, a reforma já havia começado, mas demoraria um tempo, e Snow ofereceu abrigo. Só que esse era um assunto para ser conversado apenas ao amanhecer.

                                                                **************

- COMO É QUE É? – ela esbravejou.

- Regina calma, não vá acordar o Roland. – ele pediu

- passar um tempo no castelo dos uncharmings? – ele dizia com repúdio – prefiro a guilhotina! – ela começou a andar em círculos.

- é a única opção que temos, não estamos seguros aqui, você pode até ficar, mas eu e meu filho vamos! – ele disse firme

A morena não queria mais se separar do pequeno, piscou várias vezes como se estivesse absorvendo a noticia, tinha que tomar uma decisão imediatamente. 


Notas Finais


tt: @scrrparrilla / snap: renataa5


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