O beijo já iniciou quente, cheio de desejo, as línguas travavam uma batalha, quando o ar se fez necessário Robin segurou o rosto na morena que estava encostada na parede, com uma mão ele pressionou os dedos nas bochechas dela, fazendo-a olhar para o rosto dele.
- você é só minha Regina – ele dizia entre dentes, aproximando cada vez mais seus lábios dos dela, que sorria provocantemente – o único que tem direito entrar em você sou eu.
Ela riu debochadamente, adorava o modo como ele era possessivo com ela.
- você quer ser o único – disse ainda sorrindo – mas não é – ela sussurrou provocando-lhe ciúmes, ele apertou ainda mais o rosto dela e pressionou mais o pênis em sua coxa.
- não vem com essa pra cima de mim – ele riu, fazendo-a morder o lábio inferior enquanto desejava descontroladamente a boca dele – mas eu gosto quando você se faz de vadiazinha pra mim – ela riu baixo.
[Robin]
Não consigo me controlar perto dessa mulher, o cheiro, os olhos, os lábios, o corpo, ah que delicia de corpo. Regina é a perdição pra mim, além de toda a parte sentimental que acabei de assumir para ela, o carnal existe ainda mais intensamente, ela sabe o jeito exato de me provocar, e tem alegria em me ver com ciúmes e a minha vontade de fode-la só aumenta quando ela o faz, pra provar pra ela realmente quer.
- a partir de agora morena, eu sou o único que vai te proporcionar o prazer que você quer – disse, ela sorriu, podia sentir o desdém em suas feições, ela realmente queria me atiçar.
- você não é capaz de tanto Locksley. – peguei-a pelo braço e a deitei na cama.
Ainda não tinha superado o fato daquele imbecil do Graham estar aqui, no quarto dela, enquanto ela estava vestida desse jeito, com uma camisola praticamente transparente.
Ela estava deitada, apoiou-se nos cotovelos e começou a me encarar enquanto eu abria minha calça.
[Regina]
Apoiei-me nos cotovelos e comecei a visualizar cada detalhe daquele homem que eu desejo tanto, o modo como ele me invade, como me toca, me provoca, sorri pra mim cheio de segundas intenções. Ele começou a abrir as calças e não pude evitar morder meu lábio inferior, lembrando-me do que ele tem guardado ali, encarei o local descaradamente.
- nunca mais faça isso – ele disse, claramente irritado.
- do que está falando? – perguntei, desviando o olhar para o rosto dele rapidamente.
- Graham – sorri, e de um modo bastante ágil ele já estava de cueca ainda com a regata branca, deitou-se por cima de mim, e eu lhe dei espaço entre as minhas pernas como aprovação.
- e porque eu nunca mais daria pra ele? – provoquei encarando seus olhos, senti meu corpo estremecer quando ele pressionou seu pênis ainda coberto pela cueca, na minha intimidade, segurei o gemido na garganta.
- porque eu sou o único que pode foder você. – ele colocou as mãos em meus seios e apertou com força, não conseguir segurar o leve gemido, ele sorriu, começou a beijar meu pescoço, clavícula, chegando ao vale dos meus seios.
- então fode. – pedi
Ele sorriu vitorioso, não me importei em deixá-lo no domínio, na verdade as vezes eu o prefiro assim. Estava faminto por mim, abaixou as alças da minha camisola rapidamente, libertando meus seios, Robin os encarava, passou a língua nos lábios, sem demora já senti meu mamilo ser sugado com força por ele, gemi, ele fez o mesmo no outro seio, coloquei minha mão em sua nuca e apertei, aprovando suas ações, eu o observava, ele parou em um dos meus seios e sugava, lambia e mordia o mamilo, não conseguia evitar que os gemidos deixassem minha garganta, mostrando o quanto eu já estava entregue as suas investidas.
Levantei meus braços, dando-lhe mais liberdade naquela área, sentia falta da sua boca pelo meu corpo. Ele passou para o outro seio e iniciou uma sequencia de chupadas fortes, fechei meus olhos rapidamente sentindo uma leve dor por causa da intensidade, mas os abri novamente quando senti ele sugar como se mamasse, senti minha intimidade ficar ainda mais molhada, joguei minha cabeça para trás fechando meus olhos por alguns segundos, apertei-lhe os cabelos, pressionando meu seio contra sua boca, ele apertou minha cintura com as duas mãos e ainda não havia parado de “mamar”.
- isso ...- já estava fora de mim – pode chupa-los o quanto quiser.
Permaneceu assim por mais alguns minutos e logo os soltou.
- meus! – ele sussurrou em meu ouvido, assenti com a cabeça, passando a língua nos lábios rapidamente e encarando-o.
Desceu pela minha barriga com mordidas e lambidas, puxando o resto do pano da minha camisola, até retirá-la por completo, ele chegou ao cós da minha calcinha, colocou os polegares nos lados e a retirou, o ajudei dobrando os joelhos. Ele tinha uma agressividade comedida deliciosa, abriu minhas pernas e colocou o rosto entre elas, suspirei já imaginando o que estava por vir.
[Robin]
Não iria conseguir provocá-la por muito tempo, já estava duro como uma pedra, comecei beijar a parte interna de suas coxas, ficando cada vez mais próximo de sua vagina, não resisti, assim como previsto, e suguei fortemente seu clitóris. A demônia tinha um gosto maravilhoso, passeei com minha língua por toda a região numa lentidão dolorosa, podia escutá-la gemer como se pedisse por mais, não iria corresponder no momento, queria fazê-la implorar por mim.
[narrador]
Robin sugava, mordia, lambia a intimidade da morena, que não conseguia se conter nem segurar os gemidos, apertava os lençóis de cor vinho da cama, puxava-os a cada vez que o loiro intensificava ainda mais o trabalho, ela começou a observá-lo.
[Regina]
Não era a primeira vez que ele fazia sexo oral em mim, mas a sensação fora tão maravilhosa quanto a da primeira vez, sentir sua língua percorrendo toda minha intimidade, ora numa lentidão dolorosa ora com uma força e uma necessidade surreal. Minha respiração estava ofegante, eu precisava dele dentro de mim.
- Robin – chamei de olhos fechados, percebi que ele levantou o rosto para me dar a devida atenção, abri meus olhos para encara-lo – eu preciso...eu – ele sorriu sacana como se compreendesse o que eu, em vão, tentava dizer, mas logo afundou-se entre minhas pernas novamente e sugou meu clitóris uma ultima vez.
Logo ele estava completamente nu, ajoelhado na cama, entre minhas pernas, o vi segurar seu membro e roçar contra meu clitóris, apoiei-me em meus cotovelos e observei, ele se divertia com a tortura, gemi quase que implorando pra ser penetrada.
- não me provoque desse jeito – eu pedi, olhando sua glande roçar na minha entrada, movi o quadril para facilitar a penetração, mas ele me proibiu quando afastou seu pau de mim, gemi de frustração, eu o queria agora!
- eu provoco do jeito que eu bem entender – ele avançou em cima de mim, me fazendo deitar por completo, nossos rostos muito próximos, ele passou a língua no meu lábio inferior – porque a partir desse momento você é unicamente minha. – ele penetrou fundo seu pau em mim, soltei um grito rápido quando joguei minha cabeça pra trás e fechei meus olhos me concentrando na sensação, levei alguns segundos para me acostumar com ele dentro de mim novamente, era o maior e mais grosso que já tinha provado em toda a minha vida. – entendeu? – ele disse como se estivesse com raiva e afundou-se em mim mais uma vez com força, aguardou uma resposta minha, que não dei por pura provocação, ele se retirou de dentro de mim.
- não! – abri meus olhos reclamando pelo vazio que senti, mas logo ele enfiou-se dentro de mim novamente, gemi alto, apertei sua nuca, e suguei seu lábio inferior – ah meu deus – disse sentindo suas estocadas lentas porém profundas em mim.
- você um dia vai confessar que é minha – ele sussurrou em meu ouvido, sua voz me deixava ainda mais excitada.
Ele iniciou as estocadas mais fortes, afastei ainda mais minhas pernas, o loiro ajoelhou-se na cama sem se retirar de mim, ele segurou seu membro e deixou apenas a glande dentro de mim, a esse ponto eu não reclamava mais de nada, mordi meus lábios, apoiei-me em meus cotovelos.
[Robin]
Fiquei observando meu pau entrar e sair de dentro daquela mulher maravilhosa, aquilo pra mim era a visão do paraíso, comecei a roçar minha glande em seu clitóris, mas logo ouvi seu gemido.
- eu quero dentro de mim – ela pediu manhosa, não tive como resisti, e penetrei com toda a força, ela arranhou meu peitoral, me arrepiei inteiro, deitei-me em cima dela e mordi seu lábio inferior enquanto a fodia, ela sabe o quanto é deliciosa, sabe o que provoca em mim, por isso nunca irá se deixar dominar por completo.
Minhas estocadas aumentaram de velocidade, eu estava atingindo o ápice, os gemidos da morena aumentaram de volume, percebi que ela estava vindo também, suguei um de seus seios e não parei os movimentos, ela arranhou minha nuca com tanta força que eu sabia que ia deixar marcas, perto do orgasmo me movimentei para sair de dentro dela, a morena apertou meus cabelos para me impedir.
- não se atreva – encarei as iris negras que tanto me hipnotizavam, ela apertou meus cabelos, e logo me derramei dentro dela, que ao sentir meu liquido quente atingiu o orgasmo.
*********
- quando você ia me contar sobre nossa conexão? – ele perguntou calmamente, enquanto acariciava os cabelos negros dela, que estava deitava de bruços na cama.
A morena sentiu seu sangue gelar.
- que conexão? – ela perguntou tentando manter-se calma
- sobre sermos almas gêmeas Regina. – ele disse, ela se sentou, puxando o lençol para cobrir seu corpo
- mas como...
- não importa como – ele aproximou-se ainda mais dela – o que nós sentimos já comprova que está correto, Regina, a nossa historia provavelmente já deveria estar escrita no destino, ou sei lá onde.
O silencio tomou conta do quarto por alguns segundos.
- Robin, eu não posso – ela ia se levantar da cama, mas sentiu a mão firme do loiro segurar seu braço com delicadeza.
- nós podemos sim, só precisamos superar nossos passados – ela amoleceu.
“então ele também sofreu por amor? Provavelmente com a mãe de Roland. Mas eu não sei se tenho coragem, isso não pode acontecer, eu vou sofrer novamente se eu acreditar nessa história de amor verdadeiro.” – ela pensava e não parava de encarar os olhos azuis do loiro que ansiavam por uma resposta.
- e então Regina? – ele insistiu
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