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História Best Mistake - Não posso perde-lo


Escrita por: Ptumblr

Capítulo 36 - Não posso perde-lo


Fanfic / Fanfiction Best Mistake - Não posso perde-lo

Meu peito e minha garganta doem por falta de fôlego.

Porque Tae tem que correr tão rápido? E para piorar, sinto-me cada vez mais fraca, como se a minha pressão estivesse baixando. E o peso dos livros não ajuda em nada.

Paro por um segundo, tentando recuperar o fôlego e então percebo que o perdi de vista no meio de toda aquela gente. Respiro fundo olhando ao redor, mas não o vejo. Eu o perdi de vista.

Várias perguntas sobre o ocorrido explodem em minha cabeça, me deixando ainda mais curiosa.

Por que ele estava chorando? Por que ele está com um olho roxo? Porque ele correu de mim? Aonde esteve ele durante todo esse tempo? Não é possível que ninguem não tenha o visto.

Começo a caminhar em direção a saída, indo me encontrar com Jimin que me aguardava dentro do carro. Começo a descer os degraus e assim que chego no último, minhas pernas ficam bambas e então eu caio, fechando meus olhos lentamente.

[...]

— Ela ficará bem, só deixe ela descansar.

Minha cabeça dói. Dói muito.

— É tudo falta de vitamina. Ela não tem se alimentado direito e por conta dos dias no hospital e todo o estado em que estava, por conta disso sua pressão baixou, mas creio que ela ficará bem. — Ouço uma voz grave, um pouco distante.

— Obrigada Doutor!

Respiro fundo e então lentamente abro os olhos, sentindo meu corpo inteiro pesado.

— Está tudo bem, apenas cuide bem dela e deixe ela descansar. — Ouço a mesma voz grave, e então olho pros lado a procura de alguém, não vejo ninguém, apenas duas sombras atrás da porta.

— Pode deixar.

E então a porta se abre. Jimin para e suspira ao me ver acordada, passando a mão pelos fios escuros de forma preocupada.

— A-Aonde...— Tento me levantar, mas meus braços estão fracos demais para me ajudar a se ajeitar na cama.

— Para de se esforçar.— Fala Jimin, trancando a porta e caminhando em minha direção.— Eu disse para você ficar no quarto.

Respiro fundo e viro o rosto pro lado, sentindo uma dor horrível no pescoço.

— Como se sente?— Pergunta Jimin, sentando na beira da cama.

— Minha cabeça dói.— Digo, e respiro fundo.

— Você bateu a cabeça quando desmaiou.— Explica Jimin.— Está com fome?

Nego com a cabeça e então Tae me vem a cabeça e o olho roxo em sua cara.

— O Tae...— Jimin me interrompe.

— Nós não encontramos, e muito menos o Jhope. — Fala Jimin, abaixando a cabeça.— Aishh… Estou preocupado. Os meninos disseram que se eles não aparecerem amanhã, vamos a polícia.

— Eu vi o Tae...— Digo, tentando me deitar da forma mais confortável.

Jimin rapidamente ergue a cabeça na mesma hora, com os olhos arregalados.

— Ele estava saindo do banheiro, mas ele estava chorando e o olho dele...— Suspiro.— Ele apanhou de alguém, o olho dele estava roxo.

— O que?

— Quando eu o chamei, ele saiu correndo.

Jimin rapidamente pegou o celular.

— Ele estava com o olho roxo? E estava chorando? Algo aconteceu. Tae não é de sumir assim, e também não é do tipo que se mete em brigas. Ele nunca brigou com ninguém na vida.— Ele suspira.— Você não tem que se preocupar com isso, tudo bem?— Ele passa a mão em minha testa, deslizando pelos meus cabelos como minha mãe costumava fazer quando eu estava doente.— Volte a dormi.

— Mas Jimin…

Ele cobre minha boca com a mão e beija minha testa de forma carinhosa.

— Juro que se você levantar dessa cama, eu enfio uma faca na tua garganta.— Ele sussurra na ponta do meu ouvido, me fazendo ri. Tão agressivo e fofo ao mesmo tempo.— Durma, tudo bem?

Ele se levanta, passando novamente a mão pelos cabelos.

— Aonde você vai?— Pergunto, me aconchegando no edredom quentinho.

— Tenho que pegar algumas roupas suas que Jungkook esqueceu no seu alojamento. Eu já volto.— Responde Jimin, me lançando uma piscadinha.

Assinto sorrindo e então ele saiu, fechando a porta.

Viro-me pro lado e fecho os olhos, sentindo o sono se aproximar e novamente, adormeço.

[...]

Abro os olhos e olho ao redor.

Tudo vazio, tudo escuro. Está de noite e está chovendo.

Relaxo os músculos ao perceber que Jimin ainda não chegou e viro o rosto pro lado, vendo o ponteiro do relógio marcar oito e quarenta. Suspiro ao sentir minha garganta seca.

Preciso de água.

Jogo o edredom do outro lado da cama e coloco meus pés no chão, me arrepiando por inteiro naquele piso frio. Dando passos curtos, caminho em direção a garrafa d'água em cima da pequena mesinha perto da TV e a pego.

Por conta do frio que está lá fora e o frio que está aqui dentro, a água ainda está fria e dou graças a Deus por isso. Assim que dou o primeiro gole, a porta é aberta e Jimin entra e joga uma mochila verde no chão, encarando a cama.

— Jimin!

E rapidamente vira o rosto, suavizando seu rosto e suspirando. Aposto que ele pensou que eu teria fugido novamente.

— O que faz acordada?— Ele pergunta pegando a bolsa e jogando em cima da cama.— Tudo bem?

— Estava com sede.— Respondo, sorrindo.— No que estava pensando? Você encarou a cama se alguém estivesse morto em cima dela.

Ele ri baixinho e sorri de canto.

— Nada...— Ele suspira e se joga em cima da mesma.— Dormiu bem?

— Estou bem melhor.— Digo, ele respira fundo.— Aonde você estava?

— Fui buscar algumas coisas suas e advinha quem estava em seu quarto…

— Quem?                         

— Seu namorado.— Ele responde, ergo as sobrancelhas surpresa.— Ele me encheu de perguntas.

— O que o Baekhyun estava fazendo em meu quarto?

— Bem, ele tinha acabado de chegar e disse que iria te fazer uma surpresa, mas como você não estava, disse que estava com as meninas e que provavelmente dormiria lá.

— Odeio mentir pra ele...— Bufo.— Odeio ter que mentir pras pessoas. Me sinto mal.

— O que eu poderia dizer?— Ele se sentou, apoiando o antebraço na cama.—  “Sua querida namorada foi sequestrada, praticamente torturada e quase morta por traficantes e bandidos assassinos e tudo isso é resultado da estúpida ideia dela de me seguir para descobrir o que eu tenho feito.”

Reviro os olhos e dou o meu último gole na água, tampando a garrafa e a colocando no lugar.

— Estou tentando resolver a situação. Não está fácil pra ninguém, Mery.— Continua Jimin, sério.— V continua sem dar notícias, Jhope também e eu ainda tenho que ficar inventando e decorando mentiras pra você não ser incomodada porque está temporariamente em descanso. Não deve e não pode se preocupar com nada.

— A culpa é minha agora?— Bufo, ele revira os olhos e passa a mão pelo cabelo, nervoso.

— Não, não é o que estou dizendo… Não exatamente.— Jimin suspira e se senta, me encarando.— Eu estou cansado. Esgotado. Depois que sai daqui, fui atrás de V com Jungkook e tudo o que achei foi a banheira de Jhope cheia de comprimidos. Eu não sei mais o que fazer. Está tudo dando errado e eu não to sabendo lidar com a situação.

Me aproximo, me sentando ao seu lado e entrelaçando nossas mãos.

— Eu estou aqui, Jimin. Você cuidou de mim, agora eu vou cuidar de você.

Ele me encara e ri, abaixando a cabeça.

— Você mal consegue andar sem se sentir tonta, Mery.

— Eu aguento firme.— Digo, confiante. Ele ri, mas não com deboche, talvez tenha achado fofo ou talvez só esteja cansado demais para fazer qualquer coisa. Pobre Jimin. Vejo em seus olhos e o quanto esgotado ele se sente, nem maquiagem ele tem usado ultimamente e ele sempre foi um cara extremamente vaidoso.

— Obrigada!

E foi tudo o que ele disse antes de deitar sua cabeça em minhas pernas e fechar os olhos, e abre lentamente juntamente com um sorriso. Acaricio sua cabeça, sorrindo. Ver o Jimin sorrindo e não sorrir junto é praticamente impossível.

— Porque… Por que está sorrindo?— Pergunto, sem graça com toda aquela tensão nos olhos dele quando me viu.

— Quer mesmo saber?— Ele sussurra, com a voz falha.

Engulo o seco e então ouço alguém bater na porta. Bufando, Jimin se levanta e caminha até a porta, ajeitando o moletom preto em seu corpo.

—  Quem é...— Ele para de falar e então a porta é aberta mais um pouco. Prendo a respiração ao ver Baekhyun parado na porta.— O que faz aqui? Você me seguiu?

— Aonde está a Mery?— A voz dele se altera. Baekhyun parecia bravo, mas não tinha me visto ainda e ao empurrar a porta um pouco mais, seus olhos ardem de ódio e ele entra no quarto, empurrando Jimin com o ombro.— Vamos!

Baekhyun puxa meu pulso de uma vez, me puxando para fora do quarto. Jimin o impede, o empurrando.

— Mery, precisamos conversar. Vamos!— Ordena Baekhyun, e Jimin se coloca em minha frente. Estou tão surpresa com aquilo que mal consigo respirar direito e me mover.

— Ela não pode ir.— Fala Jimin em minha frente.

Baekhyun ri.

— O que?

— Ela não vai.— A voz do Jimin aumenta.

— Então é aqui aonde ela esteve durante todo esses dias? Dormindo no quarto de outro homem e mentindo pra mim?

— Não, eu não...— Jimin me interrompe.

— Cara, não é nada disso ela só...— Baekhyun empurra Jimin para o lado fazendo-o cair e agarra meu pulso, me arrastando pelo corredor.

— Baek...— O chamo, tentando para-lo. Meu pulso dói, as marcas e a dor que senti quando amarraram meu pulso, aquilo, ainda dói, ainda estão feridas.— Você pode por favor me ouvir?

Ele para por um segundo e se vira, com o rosto vermelho de ódio.

— Como pode fazer isso comigo? Mentir pra mim e...— Ele revira os olhos.— Achei que você fosse melhor do que isso.

— Cala a boca.— Eu praticamente gritei.— Eu não fiz nada demais, você pode parar de bancar o estúpido e me escutar?

— Escutar o que? Não quero ouvir suas desculpas. Eu não sou imbecil, Mery.— Os olhos dele começam a ficar marejado e meu coração dói, ao ouvir passos duros se aproximando, olho para trás vendo Jimin se aproximar furioso.— Você é...— O puxo para um beijo, com o objetivo de cala-lo. Recuo, abrindo os olhos devagar e então uma lágrima escorre em seu rosto.

— Você vai descer e me esperar no carro, tudo bem?— Digo, seria. Ele tentar abrir a boca, mas eu o beijo novamente.— Vou pegar algumas coisas e já alcanço você. Tudo bem? Vou te explicar tudo.                         

Ele hesita por um momento, mas não estava olhando para mim, estava olhando para Jimin. Viro a cabeça, observando Jimin e então respiro fundo.

— Eu já estou indo.

Baekhyum assenti e dá meia volta. Ao desaparecer no corredor, me viro, encarando Jimin.

Sem dizer nada, passo por ele e sem aviso, começo a arrumar minhas coisas que Jungkook havia trago pra mim dentro da mochila preta.

Jimin entra no quarto e fecha a porta.

— O que está fazendo?— Ele pergunta, de cabeça baixa.

Suspiro.

— Estou arrumando minhas coisas.— Respondo, sem hesitar.

— Mas você...— O interrompo.

— Aigoo, não se preocupe comigo. Eu vou explicar tudo a ele, é claro que não tudo, mas vou faze-lo entender. Eu só não quero ver você em confusão demais. — Digo e me viro, suspirando.— Jimin, você vai ficar bem melhor sem eu por perto. Você precisa descansar e Baekhyun faz curso de medicina, ele vai saber me ajudar.

— Mas eu preciso cuidar de você. Você não está bem.— Insiste Jimin, abro um sorriso e caminho até ele o abraçando, mesmo ele não correspondendo.

— Quando eu ficar melhor, eu venho para cuidar de você como eu prometi, tudo bem?— Digo, afundando minha cabeça em seu peito.— Chimchim, me prometa que você vai descansar.

Ele suspira e assenti.

Abro um sorriso e mesmo ele não querendo, formo um sorriso em seu rosto com os meus dedos e ele ri.

Volto para as bolsas e então as coloco nas costas. Por sorte, elas não estão pesadas.

— Não é como se eu fosse me mudar, eu vou apenas ficar com Baekhyun. Não se preocupe comigo.— Digo, o abraçando enquanto caminhamos até a saída da fraternidade lado a lado.

— Promete me ligar todo dia? Se você não me ligar, eu vou descobrir aonde ele mora e vou até lá te buscar.— Fala Jimin, fechando a cara.

Eu ri.— Às vezes você se preocupa mais do que minha mãe.

— É porque gosto de você.— Ele sussurra, me fazendo sorrir.

— Eu também gosto de você...— Minha mão desliza “acidentalmente” até a bunda dele, a apertando.— E gosto da sua bunda também.

Ele gargalha alto e então percebemos o olhar de Baekhyun fuzilando Jimin pela janela do carro.

— Se ele tentar algo, me liga que eu dou uma lição nele.— Sussurra Jimin em meu ouvido.— Tudo bem?

Abro um sorriso.— Tudo bem!

E então beijo seu rosto, correndo para o carro no meio da chuva com uma mochila nas costas e outra na mão. Abro a porta rapidamente e entro, respirando fundo. Estava tão molhada, mas tudo o que consegui sentir ao entrar no carro foi tristeza. Meu coração se partiu ao ver Jimin parado na porta, encarando o carro andar no meio da chuva.

— Despedida digna de filme.

Comenta Baekhyun, mas não dou muita atenção. Não vou discutir ali com ele, não no carro.

No caminho até o seu apartamento, não conversamos sobre nada. Ouvíamos apenas o som das nossas respirações e o som da chuva. Desconfortante. E pela primeira vez na vida, Baekhyun não abriu a porta para mim ou me ajudou.

Assim que o carro parou, ele desceu e saiu correndo no meio da chuva e entrou, me deixando ali. Respiro fundo e então abro a porta, o seguindo até a entrada.

Entramos no elevador calados, caminhamos no corredor calados e entramos no apartamento dele calados. Totalmente em silêncio.

Fecho a porta e então jogo as bolsas no chão. Ele se senta na cama e me encara, sério.

— Vai me dá a sua desculpa agora ou vai esperar que eu tome um banho  e me prepare para você e eu terminamos algo que acabou de começar.

Ele provoca. Respiro fundo.

— Não vamos terminar.— Digo, ele ri.

— Você me trai e espera que continuemos juntos?

— Eu não traí você.— Digo, ele rir ainda mais debochando.

Eu nunca o vi assim.

— Você estava dormindo no quarto de um homem. Isso não é traição? Como foi o sexo com o “Chimchim”?

Senti um ódio ao ouvir ele pronunciar o apelido do Jimin de forma tão sarcástica, tão perversa.

— Jimin é meu amigo, você sabe disso. Por que está assim? Eu não traí você, não sou assim.

Ele caminha até a mesa do abajur ao lado da cama e abre a gaveta, tirando uma foto de lá. “Calmamente” ele se dirige a mim e me entrega a foto.

Meus olhos se arregalaram ao ver a tal fofo.

Jimin e eu estávamos, juntos… Se beijando em uma festa. Eu me lembro desse dia, foi o dia em que ele ganhou a luta e conheceu aquele cara estranho que até hoje não sei o nome.

— Uhum… “Amigos”. Bem amigos vocês, não acha?

Reviro os olhos.

— Vá se ferrar Baekhyun. Você é burro? Eu nem te conhecia nesse tempo. Jimin ainda estava com o cabelo laranja. Você está sendo um babaca. — Amasso a foto e jogo a ele, brava.— E afinal, aonde você conseguiu essa foto?

— Alguém me enviou ela ontem.— Ele responde, sério.— Não interessa se eu não conhecia você, vocês estão juntos aqui, e estão se beijando. Você disse que são amigos, Mery. Amigos não se beijam como vocês se beijam.

— Estavamos bêbados. Olhe pra foto, estávamos em uma festa e todo mundo estava bêbado. Inclusive eu.— Falo, num tom firme. Dou graças a Deus por não ter gaguejando até agora. Sempre que fico brava, começo a gaguejar.— Jimin e eu somos amigos, somos melhores amigos. Você querendo ou não, somos íntimos Baekhyun, mas somos amigos acima de tudo.

— Me poupe. Você acha que eu não percebo o jeito como ele olha pra você? Ele deseja você, ele gosta de você. Todo mundo percebe isso, só você não.

Ergo as sobrancelhas.— Mas eu estou com ele? Eu estou com você. Você é o meu namorado aqui, então pare de bancar o babaca que se acha o dono da verdade. Nada aconteceu nada e você sabe disso.

Ele respira fundo e abaixa a cabeça.

— Por que mentiu pra mim? Você sumiu durante dias e não me deu notícias. Eu morri de preocupação.— Murmura Baekhyun. O tom da voz dele estava mais baixo, mais calmo.

Respiro fundo e me sento ao lado dele, entrelaçando nossas mãos. Tomo coragem e então começo a contar tudo, tudo menos as partes em que o Jimin está metido com gente errada e é claro, trocando alguns detalhes importantes. Digo a Baekhyun, sobre eu ter acidentalmente sofrido um pequeno acidente e por isso perdi meu celular e fui parar no hospital, e o resultado disso foi os machucados. Jimin, que estava presente, me levou pro hospital e cuidou de mim até eu ser liberada e para não chamar a atenção de outras pessoas, ele resolveu cuidar de mim em seu quarto e por isso eu estava dormindo em seu quarto. No final, Baekhyun me olhou desconfiado por um momento, pensativo talvez, mas logo concordou e colou nossos lábios.

Respiro fundo de alívio. Ele acreditou.

— Eu… Aishh...— Ele geme, jogando a cabeça para trás.— Eu sou um babaca.

— Sim você é.

Ele ri e me abraça.

— Você está bem?

Assenti.— Estou. Desmaiei hoje mais cedo, mas estou melhor. Jimin chamou um médico e cuidou de mim.

— Deveria ter me contado antes. Eu teria ajudado você. Eu faço curso de medicina pra isso, para ajudar as pessoas.

Abro um sorriso.

— Ainda não estou totalmente bem. O médico disse que devo permanecer em repouso total.

Ele beija minha testa e me pega no colo de forma carinhosa. Me senti um filhote de cachorro sendo acariciado pela dona.

— Vou cuidar de você.— Murmura Baekhyun e então me beija novamente.

Conversamos a noite toda praticamente sobre aquilo tudo, e faltando dez minutos para as dez, Baekhyun saiu para comprar alguns medicamentos para mim enquanto eu tomava banho.

Encaro meu corpo nu no espelho pela décima vez, vendo todas aquelas manchas roxas, tinha pelo menos umas quatro delas em meu tronco. Suspiro e me enrolo na toalha, saindo do banheiro após tirar os curativos. Vou até a bolsa no chão e tiro meu pijama e me jogo na cama, pegando o celular que Baekhyun havia esquecido em cima da cama.

Começo a digitar o número de Jimin, mas ele não atende e assim que tento pela quinta vez, a porta se abre e eu coloco o celular aonde estava.

— Ainda bem que está acordada.— Fala Baekhyun assim que entra com as mãos cheias de sacolas.                         

— Você assaltou um supermercado por acaso?— Pergunto, ele ri e coloca as sacolas em cima da pequena mesinha perto da TV.

— Na verdade são remédios e comida. — Ele responde, sorrindo.— Você será minha primeira paciente, então se sinta especial.

Abro um sorriso.

— Vamos colocar os curativos em você.— Murmura Baekhyun enquanto vasculhava algo nas sacolas.

Se aproximando de mim com os objetos que usaria, ele me beija e começa a colocar os curativos, concentrado. Ao terminar, Baekhyn esquenta água quente no pequeno microondas e prepara nossa janta que era basicamente ramen com bastante legumes. É só isso que ele sabe fazer. Ramen.

Assistimos um filme e então dormimos e assim passamos os próximos três dias, pelo menos até eu me sentir bem o bastante. Sem tonturas. E por sorte, com ajuda dos remédios que Baekhyun estava me dando, as feridas estavam se fechando e não havia mais tantas marcas roxas em meu corpo. Ele me entupiu de vitaminas, pílulas que pareciam pedras e sopas de legumes e feijão.

Por sorte, durante esse período, Baekhyun e eu não brigamos, na verdade ele nunca mais tocou nesse assunto. Não falava mais do Jimin ou do meu “acidente” e eu estava contente com isso.

Quando chegou o fim de semana, tive que inventar alguma desculpa para minha mãe. Ela não poderia me ver naquele estado, daquele jeito. Então acabei marcando de ir visita-la nesse fim de semana, que no caso é amanhã. Estou nervosa, não por vê-la de novo, mas também porque eu comentei com ela sobre estar namorando e ela insiste que eu leve o meu namorado também, para ela conhecer.  Estou fudida? Acho que está cedo demais para apresentar Baekhyun para minha mãe. Estamos nas primeiras semanas de namoro e quero ver se realmente vai dar certo, mesmo ele sendo incrível, ainda acho que é cedo demais.

Agora, no caminho para o campus, ele estaciona na frente da faculdade e me beija mais uma vez, acariciando minhas bochechas de forma carinhosa.

— Tem certeza mesmo?— Já perdi a conta de quantas vezes ele havia me feito essa pergunta.

O beijo e abro a porta.— Você vai se atrasar, vá logo.

— Tudo bem.— Ele suspira e liga o carro.— Você não  quer mesmo que eu te acompanhe?

— Eu vou te bater se tu não for logo.

Ele ri e me dá uma piscadinha antes de sair. Respiro fundo ao sentir o ar frio e ver todos aqueles universitários sentados na grama, conversando  e estudando. Desde que sai do apartamento do Jimin, não tenho tido contato com ele além por telefone, ele me ligava todo dia no mesmo horário assim que saia das suas aulas, perguntando se estou bem e se preciso de algo.

Eunji, Ana e Beatriz foram me ver uma vez, mas foi apenas para ver como eu estava e para avisar que haviam ligado pra polícia sobre o sumiço dos meninos, mas logo eles apareceram e que a tensão entre os dois está ficando cada vez mais pior. Eles não falam o que aconteceu, sempre evitam o assunto, e não tem se falado tanto. Principalmente V que tem evitado Hope a todo custo. Ao que tudo indica, eles brigaram e foi feio.

Subo as escadas da faculdade e entro, passando por vários alunos. Falta poucos minutos para as oito, então dá tempo de tomar um café da manhã. Me dirijo até o refeitório, empurrando a porta enorme de madeira.

E como todos os dias, eles estavam lá. Jungkook e Ana, conversando e se acariciando como um casal em um filme romântico, Beatriz com seus fones de ouvido e Yoongi lendo algum livro, Jin comendo e alimentando Eunji e Namjoon. Arrumo minha bolsa e caminho na direção da mesa, passando pela mesa de Mark, Jaebum e Jinyoung. Aceno para eles com um movimento na cabeça, apenas para ser educada e continuo caminhando em direção a minha mesa.

Eunji falta pular em meu pescoço quando me ver, toda sorridente e feliz.

— Você está me apertando.— Digo, sem fôlego por conta do seu abraço de urso.

— Eu senti sua falta.— Ela sussurra, me largando. Abro um sorriso e a abraço, um abraço decente e doce, ao contrário dela que foi tão desengonçada quanto seu cabelo naquela manhã. Aposto meu dedo que ela bebeu noite passada e dormiu no quarto das meninas.

— Uh, Mery venha cá.— Chama Jin, me forçando a sentar do seu lado.— Você precisa experimentar isso… Foi eu que fiz. É um creme de morango, com banana, mel, aveia e suco de laranja.

Fiz uma careta. Não sei se essa mistura parece boa, mas…

Abro a boca e ele coloca um pouco em minha boca. O gosto era bem diferente, mas diferente do que eu achava, estava gostoso.

— É bom...— Ele me dá mais um pouco. É como uma explosão de sabores. A aparência se parecia muito com iogurte, mas o gosto era incrível.— Você quem fez?

Ele assenti, orgulho de si mesmo.

— Jin, isso está incrível.

Ele sorrir e se vira para Namjoon.

— Eu sou incrível...— Ele murmura para o namorado, todo sorridente.— Incrível!                         

— Tá, eu já entendi.— Murmura Namjoon, bufando.

— Você me deve cinquenta wons.— Fala Jin, Namjoon revira os olhos e tira o dinheiro da carteira.— Foi um prazer negociar com você, meu amor.

— O amor acabou.— Namjoon faz birra, fazendo Jin rir e abraçar o namorado.

— Você veio para as aulas?— Pergunta Ana, brincando com os dedos de Kook.

— Na verdade eu só vim pra fazer os testes e as provas que perdi, pegar os trabalhos e atividades. Eu tenho uma semana pra fazer e entregar tudo.— Digo, bufando. Posso até imaginar como estarei no final disso tudo. Morta.— E Tae e Jhope?

— Hope veio pra aula ontem, mas V nem se quer sentou na mesa com a gente. — Fala Eunji, suspirando.— Eles devem ter brigado feio. O olho de Taetae ainda está um pouco roxo.

— Eles não falam o que está acontecendo com ele e Hobie finge que nada aconteceu.— Continua Yoongi.— Dá vontade de dar um tiro na cabeça dele.

— Falando nele...— Murmura Namjoon, apontando para a porta.

Hobie caminha até a mesa com os óculos escuros enquanto olhava pros seus pés. Se aproximando, ele coloca a bolsa em cima da mesa e se senta ao lado de Jungkook, bufando.

— Bom dia!— Fala Eunji, tentando anima-lo.

Hope abre um sorriso amarelo, mas não dá muita atenção a ela.

— Hope, tudo bem?— Pergunto, ele tira os óculos escuros e rir, sem graça.

— Por que não estaria?— Ele pergunta.

Dou de ombros.— Você parece triste...

— Só estou cansado.— Ele abre um sorriso.

Mas não um sorriso feliz. Quando Hope não está feliz, seu sorriso não esconde isso, sua boca fica caída e mesmo ele se forçando a demonstra está contente, todos percebemos o que está realmente se passando com ele. Ele não está bem.

— Aonde está V?— Pergunto, ele dá de ombros.

— Você sumiu, aonde esteve?

Ele acabou de ignorar minha pergunta?

— Você não me respondeu.— Digo, seria.

— O que?

Bufo.— Nada. Esquece.

— Não adianta perguntar, ele não vai falar dele.— Sussurra Eunji ao meu lado.

Respiro fundo e então as portas do refeitório se abrem e Jimin entra, mas para a minha surpresa. Ele estava diferente. Ele mudou o cabelo castanho para o preto.

Estava tão elegante, tão sexy. É oficial, não importa a cor em que ele esteja, ele sempre fica bem em tudo.

Abro um sorriso e me levanto para abraça-lo assim que ele se aproxima da mesa, sorrindo ao me ver.

— Meu Deus você pintou o cabelo.— Digo, em seus braços.

Ele ri fraco e me aperta.— É… Pintei.

— Por que não me disse que pintaria o cabelo?

Ele dá de ombros.— Não achei que fosse importante.

Me estico para passar a mão entre seus fios negros. Estava tão lindo e com um ar maduro. Quando Jimin está com cabelo mais escuro, parece ser mais velho, e sexy.

— Você está lindo.— Digo, ele ri e então sentamos.

— Veio pras aulas?— Ele pergunta, pegando uma torrada que estava com Yoongi. Jimin sempre rouba a comida do Yoongi, é até engraçado ver o olhar mortal que ele sempre lança a Jimin.

— Na verdade não. Vim pegar os trabalhos e fazer as provas e testes que perdi.— Explico, ele assenti e então olha para trás.

Hyeri se aproximava, mas ela também mudou o cabelo. Ela estava morena, com tons claros de castanho e com o cabelo um pouco maior.

Todo mundo mudando e eu com a mesma coisa de sempre. Yoongi saiu do verde menta pro cinza, Hyeri do branco pro castanho e Jimin saiu do laranja pro castanho, e do castanho pro preto, daqui a pouco V e Jin pintam o cabelo também.  

Pensando bem, até que seria uma boa ideia mudar também. Talvez para uma cor mais clara, um loiro talvez.

— Oi Chimchim.

Se tem uma coisa que eu posso garantir é que Hyeri não nasceu pra ser fofa.

Sem pedir, ela se senta no colo do Jimin e beija a bochecha dele.

Nunca vou me acostumar com isso, mesmo ele nunca terem admito nada, não dá pra suportar.

— Oi linda.— Jimin sorrir para ela, simpático.— Como se sente?

— Você me cansou ontem.— Ela murmurou, rindo. Ergo as sobrancelhas. Do que eles estão falando?— Quando vamos repetir?

— Repetir o que?— Pergunta Eunji, seria.

Ainda bem que ela perguntou, porque eu ja ia pergunta.

— Jimin acha que minhas roupas são muito curtas.— Fala Hyeri, rindo.

Jimin revira os olhos.— Não foi isso o que eu disse. Mas acho que devemos repetir isso outro dia, talvez hoje. Ficamos esgotados.

— Do que estão falando?— Pergunto, engolindo o seco.

— Jimin e eu estamos nos exercitando juntos.— Responde Hyeri, apertando as bochechas de Jimin que sorri.

— Vocês são um casal mesmo?— Pergunta Ana, fazendo uma careta.

— Eu respondo amor?— Pergunta Jimin a Hyeri, sorrindo. “Amor”?— Não, não estamos.

— Não minta para seus amigos querido, é claro que estamos.— Ela se vira para a gente rindo, alegremente. Odeio isso. Odeio ela. Vadia estupida.

Jimin se vira pra mim, rindo sem graça.

— Ela está brincando.

Respiro fundo, de cara fechada.

— Vem cá mozão.

Ela o puxa e o beija, ali mesmo em seu colo como se eles namorassem a anos.

Vontade de tacar o café quente do Kook na cara deles dois. Me seguro e então o sino toca.

Quando o showzinho dos dois acabou, todos foram para suas aulas e eu para a recepção, procurar a coordenação para saber sobre as provas e testes que eu faria naquele dia.

Biologia, literatura, História, Química e a prova do curso de psicologia. Passei a manhã toda fazendo provas, nem pro almoço eu fui. Assim que finalizo, eles me entregam uma papelada enorme, maior que minha cabeça dos trabalhos e atividades a serem entregues. Me deram o prazo de duas semanas para entregar tudo.

Eu nunca acumulei tanto trabalho em toda minha vida.

Saio de lá cansada, quase dando quatro da tarde. Carregando os papéis até a cantina, compro uma garrafa d'água enquanto tento ligar para Baekhyun de um celular pra ele vir me dá uma carona, mas o celular que ele me emprestou está sem créditos. Bufo e olho para trás, vendo alguém sentado na mesa em que eu sempre me sento com os outros. Estranho e caminho até lá, equilibrando toda aquela papelada.

Coloco tudo em cima da mesa e me sento e para minha surpresa, V que estava lá. De cabeça baixa, com fones de ouvido e o casaco cobrindo a cabeça.

— Tae?— O chamo e então ele ergue a cabeça.

Pouco, mas ainda conseguia ver a marca roxa em seu olhos. Seus olhos estavam marejados.

— Tudo bem? O que faz aqui?— Pergunto, ele respira fundo e limpa o rosto.

— Minha cabeça dói… Mas estou bem.— Ele responde com uma voz triste. Meu coração quebra em pedacinhos.

— Você não parece bem.— Digo, segurando sua mão.

E então ele desaba, chorando e cobrindo o rosto com as mãos.

— Eu não estou bem, Mery. Eu não estou.— Ele desaba.

— O que aconteceu?

— Hoseok...— Ele sussurra, chorando.— Eu o amo demais, não posso… Eu...— Rapidamente me levanto, sentando na mesa enquanto acaricio sua cabeça, o confortando. — Não sei o que fazer.

— O que aconteceu? Vocês terminaram?

Ele ergue a cabeça com os olhos cheios de água e vermelhos.

— Não… Não ainda.— Ele responde e engole o seco.— É dificil.

— Eu estou aqui Taetae, desabafe comigo.— Peço, calma.

— Você sabe o que foi isso?— Ele pergunta, apontando pra marca roxa em seu olho, eu não respondo.— Isso é o amor que os meus pais me deram, o apoio que sempre recebo por amar alguém como Hoseok.

Engulo o seco.

— Mesmo depois de anos com ele, meus pais, minha família, eles continuam com o mesmo e escroto pensamento. Somos aberrações aos olhos da minha família, e eu não sei se consigo lidar com isso. Amar Hoseok não é pecado, não é errado. Não amar ele é que é errado. Ele é incrível, mas porque as pessoas só enxergam o outro lado? O que nossa sexualidade importa? Eu o amo mais do que minha própria vida e isso não é novidade pra ninguém.— Ele faz uma pausa, e respira fundo.— Eu sinto que ele vai me deixar de vez por conta de todo esse ódio gratuito.                         

— Seu pai fez isso com você?

Sinto meu sangue ferver. Cada parte de mim ferve de ódio.

— Eu não chamaria aquele senhor de “meu pai”.— Responde V, limpando as lágrimas.— Mery!

O encaro, respirando fundo.

— Quer ouvir uma história?

O olho confusa, mas concordo com a cabeça. Arrumando a postura, ele engole o seco e limpa as lágrimas, mas seus olhos ainda estão vermelhos.

— Ok, ah...— Ele respira fundo mais uma vez e ergue a cabeça, me encarando.— Você já ouviu falar da história da Oh Yeon joo?

Nego com a cabeça, confusa. Aonde ele quer chegar?

— Ela é uma lenda, como pode não saber sobre ela? Mas enfim, tudo bem. Em um dia, uma noite, Oh Yeon Joo e sua amiga foram para a casa dela, comemorar o aniversário do irmãozinho dela de cinco anos. Elas se conheciam a um tempão, eram grudadas e estudavam juntas desde o ensino médio. Enfim...— Ele limpa a lágrima que escorre e abre um sorriso.— Como elas eram muito próximas, Oh Yeon Joo chamou sua melhor amiga para se juntar aos seus familiares, pensando não ter problema, pois não aconteceria nada demais. Mesmo a família dela não indo muito com a cara de Park Shin-hye, Oh Yeon Jo estava feliz pela amiga estar ali naquele momento tão feliz. Como estava tarde, as duas decidiram ficar e dormir na casa dos pais de Oh Yeon Jo, mas ai elas se beijaram. Já haviam acontecido coisas parecidas com as duas, elas já tinham feito isso antes, mas no momento em que se tocaram, o corpo de ambas se corresponderam e as duas transaram na cama de hóspedes, mesmo com a família toda de Oh Yeon Jo lá em baixo. Elas se gostavam de fato, se amavam tanto, mas Oh Yeon Jo não queria falar para sua família sobre aquilo pois sabiam como reagiram e no momento quente entre as duas, o pai de Oh Yeon Jo entra e as pega juntas na cama. — Tae faz uma pausa, e engole o seco enquanto mais uma lágrima escorria em seu rosto. Meus olhos estavam marejados, sentia minha garganta doer.— No meio da discussão, o pai de Oh Yeon Jo levanta a mão a ele gritando bem alto sobre está decepcionado e que não queria uma aberração em sua casa e que ela iria queimar no inferno. Oh Yeon Jo não reagiu quando sentiu a mão pesada de seu pai em seu rosto, ela estava chocada demais para reagir, mas Park Shin-Hye reagiu. Entrou no meio dos dois e então acabou sendo jogada de lado enquanto o pai de Oh Yeon Jo subiu em cima dela e a batia, a socava. Park Shin-Hye estava lá, observando tudo, pasma e então quando ela tentou reagir, Oh Yeon Jo sussurrou para a amada. “Vá, vá embora”. Ela hesitou, mas não aguentava ver aquilo e saiu correndo enquanto a outra apanhava do pai por amar tanto a melhor pessoa que ja havia passado pela sua vida. — Ele voltou a chorar.— Oh Yeon Jo amava Park Shin-Hye, mas sentia que ninguém os apoiaria, sua família o odiava com todas as forças. Mas Oh Yeon Jo nunca desistiu dela… E-Eu nunca desisti dele… Aishh Eu o amo. Não posso perder-lo.

— Tae...— Ele me interrompe.

— Ele disse que precisava de um tempo. E eu? Eu só precisava dele, cara. Preciso do meu Hobie.

 


Notas Finais


DESCULPA POR DEMORA KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Eu tava entretida dms criando teorias pra wings e acabei esquecendo da fic
Olha, eu nem vou enrolar aqui pq ainda tenho mts teorias pra criar
PROXIMO CAP: 19/10
( SIM O CAP VAI DEMORA PQ ATÉ AGR EU TENHO POSTADO TUDO RAPIDO DEMAIS)
Amo vcs, E EU JURO Q VOU TENTAR RESPONDER TODOS OS COMENTARIOS.
Gente eu sempre leio, mas é q ai chega outro e outro e quando vou ver eu li e n respondi. DESCULPA!!!
AMOO VOCÊS

Comentários, criticas. ↓↓↓

Recomendações para musicas ( que estou viciada): https://www.youtube.com/watch?v=9igJgVAnBUQ


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