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História Best of me - Não sou tão fraca assim


Escrita por: Kathy95

Notas do Autor


Annyeonghaseyo!! 👋🏻

Desculpem qualquer erro e boa leitura!!
💜

Capítulo 34 - Não sou tão fraca assim


Fanfic / Fanfiction Best of me - Não sou tão fraca assim

_____'s pov

Nossos lábios se colaram e não o impedi de adentrar a minha boca com sua língua. O beijo era aprofundado cada vez mais e Jimin era respeitos demais. Não como no sonho. Suas mãos não foram em nenhum lugar indevido. Eu confesso que tive medo quando as coisas esquentaram em seu apartamento e, talvez, só talvez eu me arrependa de ter pedido para ele parar.

Estava entregue ao beijo e de repente o vidro da porta do motorista se quebrou. Nossos lábios se descolaram e olhamos assustados para fora do carro.

- Não acredito. - sussurei ao ver Wei Hong Do.

Jimin me olhou.

- _____?

O encarei.

- Meu pai.

- Saí do carro!! - Wei Hong Do bateu a mão no capô, em sua outra mão tinha um taco de beisebol.

Abri a porta e saí do carro.

- Hong Do, o que pensa que está fazendo? - disse me aproximando dele que estava na frente do carro.

- Cadê o seu respeito, menina?! - disse ele. - Eu sou seu pai! E quem é esse aí que tenta abusar da minha menina?

- Senhor Wei. - disse Jimin já próximo a nós. - Não é nada disso que está pensando. - Jimin estava com um pé na frente do outro e uma das mãos na frente espalmadas como se estivesse esperando qualquer movimento louco de meu pai.

- Vai me dizer que não estava beijando a minha filha? - disse ele e eu cobri o rosto com uma das mãos. Agora o bairro todo sabe. - Vai me dizer que não estava com a língua na garganta dela?

- Hong Do, pare com isso?! - disse com autoridade e ele me encarou assustado.

- Eu sou o seu abeoji!

- Não, não é não! - disse ríspida. - Não é desde que foi embora. - fiz uma breve pausa. - Jimin é meu namorado e ele é um cara legal.

- Você não tem namorado, ______. - disse ele elevando o taco de beisebol para o meu lado. - Eu não dei a minha permissão.

- O senhor não tem dana ver com a minha vida. - rebati.

- Sua mãe sabe que você fica aí pelas ruas com um agarramento com esse fulano! - apontou o taco para Jimin.

- Jimin é meu namorado e todo mundo já sabe. - disse. - Não importa o que o senhor acha ou não. Só importa o que eu acho! - apontei para mim.

- Esse cretino não vai desonrar a minha família não! - em um golpe meu pai acertou a lanterna da frente do carro de Jimin.

- Oh! - cobri a minha boca com as mãos e os caquinhos do vidro caíram ao chão quase em câmera lenta, na minha percepção, obviamente... Pois tudo foi muito rápido.

- Senhor Wei, eu sinto muito, - disse Jimin. - mas o senhor vai ter que pagar por isso. - ele apontou para o carro que meu vai quebrava.

- É você quem vai ter que pagar por tentar se aproveitar da minha filha, seu merdinha! - ele elevou o braço para bater em Jimin com o taco de beisebol, mas Jimin em um movimento o desarmou. O taco caiu no chão e eu corri o chutando para longe. - Seu muleque!! - isso só irritou meu pai. - Aish!! Você vai ver!! - ele se esquivou de Jimin, mas ficou tentando o atacar.

- Pare com isso! - exigi já mais perto deles. Levei a mão no ombro de meu pai, para o impedir de continuar avançando contra Jimin. Ele virou bruscamente e sua mão acertou o meu rosto.

- _______? - Jimin se aproximou de mim. - Está sangrando. - Jimin me envolveu com seu braço.

Meu nariz sangrava.

- Filha, não foi a intenção... - Hong Do negou com a cabeça.

- Me tira daqui. - grui.

- Eu vou levá-la para um hospital.

Meu pai ficou em choque parado no asfalto. Jimin me colocou no banco do carona e entrou no banco do motorista e meu pai ainda estava parado lá.

Logo, Jimin arrancou passado ao lado de Hong Do e seguimos o deixando e deixando minha rua.

- Tem uns lenços aí no porta luvas. - disse ele para mim.

Peguei um pacotinho de lenços umedecidos e tirei dois levando ao nariz. Abaixei a viseira com o espelho e limpei o meu nariz, só que o sangue não parava de escorrer.

- Você acha que quebrou?

- Se tivesse quebrado você estava gritando de dor. - o encarei e ele estava atento ao trânsito.

- Não sou tão fraca assim. - mantive outro lenço precisando a narina direita que não parava de sangrar. - Jimin, desculpe pelo seu carro.

- Não se preocupe com isso.

- Eu lamento mesmo. - disse triste. - Eu vou pagar por isso.

- _____?! - Jimin me encarou brevemente. - Você não tem culpa de nada.

(...)

Depois que sai do hospital, não quebrei o nariz, Jimin me levou para o apartamento dele. Não queria voltar para casa e dar o asar de Hong Do estar lá novamente.

- Você pode dormir aqui no apartamento. - disse Jimin para mim assim que sentei-me no sofá.

- Obrigada. - disse cabisbaixa.

- Está doendo ainda? - ele se sentou ao meu lado e colocou sua mão direita nas minhas costas, acariciando.

- Não. - o encarei. - Eu só não pensei que ele fosse voltar, entende? Quer dizer... ele me mandou um presente e uma carta... Mas não entendo. - neguei com a cabeça. - O que ele quer?

- Só ele pode responder essa pergunta. - disse ele. - Agora não vou poder ficar circulando com aquele carro até concertar tudo.

Levei uma mão a testa.

- Eu sinto muito.

- Vai ficar tudo bem. - garantiu Jimin.

- E como você vai voltar para a casa de seus tios?

- Eu não vou. - engoli em seco. - Vou ficar aqui com você.

Eu queria que ele ficasse, mas estava apavorada também com a ideia.

- Onde você vai dormir? - perguntei sem graça.

- Eu vou ser legal com você, _____. - Jimin sorriu. - Vou deixar você dormir na minha cama e eu vou ficar aqui no sofá. - disse ele.

- Você vai ficar com dor nas costas se dormir nesse sofá. - observei.

- Se você tivesse confirmado que moraria aqui, já tínhamos comprado uma cama para colocar no quarto destinado a você e eu não precisaria dormir aqui e ficar com dor nas costas.

- Bom... - arqueei uma sobrancelha. - Você sempre está adiantado e não estando agora precavido... Só posso lamentar. - comprimi os lábios.

Jimin sorriu sem mostrar os dentes e se levantou do sofá.

- Vou arrumar a cama para você. - disse e se retirou da sala.

Olhei para minhas mãos e segurei firme meus dedos. Meu pai estava com o taco de beisebol do meu irmão Beon. Isso significa que ele entrou em casa e não quero dar de cara com ele lá esta noite. Justo essa noite que mamãe foi buscar Beon no acampamento porque ontem à noite ele ligou e disse que queria vir embora.

Não sei direito o que aconteceu, mas minha mãe foi rapidamente para lá hoje pela manhã. Disse que conversariámos depois e que voltasse na segunda de manhãzinha, no caso amanhã, antes de ter que ir para seu trabalho.

Levantei-me do sofá e fui até o quarto de Jimin que terminava de ajeitar tudo. Ele colocou sobre a cama um lençol dobrado sobre o travesseiro e a mesma roupa que usei dele da outra vez que estive aqui.

- Eu realmente sinto muito pelo seu carro.

Jimin se virou para mim.

- Já conversamos sobre isso. - ele deu de ombros.

- Tem certeza que está tudo bem? - disse aflita. - Não quero atrapalhar você. - elevei os ombros. - Eu posso dormir no sofá.

Jimin se aproximou e colocou sua mãos em meus ombros.

- Está tudo bem. - garantiu. - Prefiro que durma aqui do que na sua casa com seu pai maluco. Ainda mais se ele entrou na sua casa. - ele fez uma breve pausa abaixando suas mãos. - Por mim chamávamos a polícia, mas é o seu pai.

- Minha mãe disse que registou uma queixa de abandono de lar quando ele foi embora. - disse cabisbaixa. - Eu não sei como isso funciona, mas realmente achei que ele não se atreveria a voltar depois de quase oito anos.

- Se é assim, então, ele não tem direito algum.

- De todo modo quero esperar a minha mãe chegar primeiro e ela decide o quer fazer.

Jimin afirmou com a cabeça e após dar boa noite deixou o quarto. Olhei para a cama dele e troquei minha roupa rapidamente pela roupa dele que me caiu tão bem.

Estiquei o lençol que ele havia deixado dobrado e me sentei na cama. Puxei o travesseiro e cheirei. Sorri ao sentir o cheiro de Jimin nele. Acendi o abajur no criado mudo ao lado da cama e me levantei para apagar a luz do quarto. O lugar ficou com uma luz amarela bem fraca pelo abajur.

Deitei-me na cama e apoiei a minha cabeça no travesseiro dele. Puxei o lençol, pois o apartamento de Jimin era bem frio à noite. Algum tempo se passou e eu encarava o teto, sem conseguir pegar no sono. Talvez seja porque eu estou no quarto do meu namorado e ele está logo ali na sala.

Será que ele levou um lençol para se cobrir?! Será que ele está confortável naquele sofá? Será que eu devo olhar?! Levei a mão ao queixo, pensativa. Ou não?

Ouvi uma batida na porta e em seguida ela se abriu revelando Jimin que colocou a cabeça para dentro. Ele estava com os cabelos um pouco bagunçado e usava uma roupa mais casual, de casa.

Jimin levou uma das mãos a cabeça na parte de trás.

- Está frio lá. - disse ele. - Será que posso me juntar a você?! - ele me olhou com uns olhinhos meigos e pedintes e eu não tive como dizer "não".

Jimin fechou a porta e veio até mim. Virei de lado e ele se deitou sob o lençol e me abraçou.

Sorri.

- Seu apartamento é muito frio à noite mesmo no verão.

- É. - disse ele com uma respiração em meu pescoço. - Eu esqueci o ar condicionado ligado.

Sorri.

- Então você fez isso de propósito? - o olhei por cima dos ombros.

- Como poderia? - sorri. - Estava na casa dos meus tios. - ele me apertou no abraço. - Se você quiser eu posso ir...

- Não. - disse rapidamente o cortando e correndo as mãos pelos seus antebraços ao redor de mim.

Jimin depositou um beijo em me ombro coberto com a camisa de manga.

- Então boa noite.

Ia ser difícil dormir com ele abraçado comigo. É... Essa será uma longa noite... 


Notas Finais


Acompanhem minhas outras fics @Kathy95 !!

Então??
O que acharam deste capítulo??
Deixem comentários.. sua opinião é muito importante para mim.. 😊😊
Vejo vocês em breve..
XX #Kathy


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