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História Better Man - First time


Escrita por: JC_Oliver

Notas do Autor


N sei o q falar! MAS PEÇO QUE COMENTE PQ ISSO ME MOTIVA u.u

Espero q goxtem =) Já q o gif n quis funcionar vai fotinea msm u.u merda!

Boa Leitura! Xx

Capítulo 32 - First time


Fanfic / Fanfiction Better Man - First time

Título do Capítulo: Primeira vez


Anne Eliott's P.O.V

Faziam horas que Nate estava jogado no chão. Eu não tinha total certeza se ele respirava, pois eu não conseguia ver seu peito subindo e descendo. Meus pulsos doíam, por causa deles estarem amarrados, eu chamei pelo Nate inúmeras vezes, e em nenhuma delas ele me respondeu. Me remexi na cadeira, e me arrastei pela sala, a cadeira tinha rodinhas, por fim ajudando na minha locomoção. Parei perto do corpo do moreno, fitando ele. 

Nate?- o chamei, cutucando ele com os pés. Nenhuma resposta da parte dele. Respirei fundo e chutei ele, tentando acordá-lo. 

Ouvi ruídos, mas ele não abriu os olhos. Cutuquei ele mais vezes, enquando chamava seu nome. Por longas tentativas, Nate abrira os olhos lentamente. Suspirei e parei de chutá-lo. 

Nate se sentou com dificuldade, coçando seus olhos com as mãos, eu o observava calada. Seu estado era horrível, ele tinha seus cabelos em uma completa desordem, seu rosto avermelhado e roupa amassada. Esperei que ele se acostumasse com a claridade do ambiente, logo seus olhos verdes me fitaram, enrugando-se junto à testa, num semblante inteiramente confuso. 

Anne?- ele disse baixo, se apoiando no chão, com o braço direito, impulsionando-se para levantar. Nate cambaleou e caiu em cima de mim. Resmungei com ele, que ainda estava zonzo. 

Foi mal eu preci...- o moreno disse, mas sua frase fora interrompida por sí mesmo. Nate se jogou do outro lado, vomitando no chão, quase em cima de mim. Enruguei os lábios e fitei a cena. 

Que merda Nate!- exclamei, me arrastando com a cadeira para longe dele. 

Desculpa- ele disse, limpando o canto dos lábios e me encarando. Nate se levantou novamente, agora dando passos na minha direção. Tentei me afastar empurrando a cadeira, mas ele a segurou, me impedindo de fazer tal ação. 

Você tá fedendo!- exclamei, virando meu rosto para o outro lado, Nate ficou calado, apenas fitando meu rosto. Ele parecia pensar em muitas coisas. 

Receosa eu virei meu rosto, ficando de cara com ele. Seu olhar era indecifrável, Nate parecia se martirizar mentalmente e eu me sentia curiosa à respeito dos seus pensamentos, naquele momento. 

Eu confesso que senti medo dele antes, pois seu olhar intimidador me arrepiou. Nate tinha me sequestrado, mas quando eu fitei seus olhos verdes naquele momento, ele me pareceu tão inofencivo. Ficamos alí, nos encarando sem dizer nada. Eu queria tanto desvendar seus pensamentos, mas contive a minha curiosidade. 

Você ainda me odeia?- Nate perguntou, cortando aquele silêncio entre nós. Engoli a saliva presa na garganta, e o moreno nem sequer piscava, ao me encarar. Suspirei e abaixei meu olhar. Senti uma de suas mãos tocar a lateral do meu rosto, me fazendo encará-lo. Tentei desviar meu olhar das suas pupilas intensas. 

Me diz...- ele falou em um sussurro, e então eu foquei em seus olhos, Nate tinha uma camada de lágrimas presas nos olhos, e eu senti um peso em mim, ao vê-lo pela primeira vez vulnerável. 

Eu não sei- falei firme, e ele soltou meu rosto, se afastando de mim e alisando seus fios de cabelos. Mordi os lábios nervosa, temi que ele agisse novamente daquele jeito. 

Nate simplesmente saiu da sala, me deixando alí sozinha. Soltei o ar que eu havia prendido, fitando o chão e me enfiando em pensamentos. Tinha algo nele que me confundia completamente, ele era tão imprevisível. Eu queria saber das coisas que ele pensou, enquanto me fitava sem falar nada. Joguei minha cabeça para trás, respirando fundo e olhando ao redor. Mexi meus pulsos, fazendo a circulação voltar, minha mão doía por estar amarrada a tanto tempo. 

Fiquei alí, por mais sei lá quantas horas, até que Nate voltasse. 

[...]

Luke Hemmings's P.O.V

Eu estava na casa da Anne, seus pais entraram em choque, quando eu contei a história. De ínicio, assim que eu toquei a campainha, fui recebido pela mãe da Ann, me ofendendo e dizendo que eu havia me aproveitado da filha dela. Eles haviam pensado que a Anne tinha passado a noite comigo. 

Mas quando finalmente eu pude me pronunciar, e enfim entrar na casa, desabafei sobre tudo o que houve naquela noite. Eu estava alí sozinho, pedi aos meus amigos que me esperassem do lado de fora. 

Eu te denuncio seu delinquente se minha Anne não aparecer- a mãe dela disse, assim que eu terminei a história. O pai da Ann estava calado. 

Eu juro que vou trazer a sua filha devolta senhora!- exclamei me levantando do sofá, a mãe dela estava em prantos, me olhando com fúria. 

Foi por isso que eu pedi à Anne para se afastar de um bandido como você! Foi por isso, foi por isso, seu delinquente!- ela dizia, enquanto vinha para cima de mim, socando meus ombros e me empurrando para fora. O pai da Ann tentava acalmar a esposa, mas nada tinha efeito. Segurei os pulsos da mulher, encarando seu rosto que estava vermelho pelo choro. 

Calma Mary!- o pai da Ann, Will, disse. Ele afastou ela de mim e me encarou. 

Me desculpa senhor Eliott, me desculpa!- exclamei passando as mãos pelos meus fios de cabelo, nervoso. O homem assentiu e eu me virei para a porta. 

Eu vou ligar para a polícia se a minha filha não aparecer eu juro por Deus que te denuncio seu marginal!- a mãe dela disse, antes mesmo que eu fechasse a porta. Respirei fundo e saí daquela casa, caminhando de cabeça baixa até o carro do Ashton. Eles me fitavam desanimados. 

A mãe da Ann tá uma fera comigo- falei, me sentando no banco do passageiro, trancando a porta e colocando o cinto. Em seguida Ash deu a partida. 

Fiquei observando o lado de fora do carro, enquanto pensava no que a Anne podia estar passando. Eu mato o Nate se ele fizer algo com ela! 

[...]

Nate Williams's P.O.V

Eu andava pela boate, vendo as mulheres dançarem, enquanto os homens encaravam elas mordendo os lábios. Parei perto do palco, olhando para cada uma delas. Elas rebolavam e se jogavam no chão, sensualizando e dando risadinhas, eu realmente não sentia nada, vendo as garotas dançando daquela maneira. Senti alguém bater em meus ombros, olhei para o lado, dando de cara com Jason. 

Merda! Ele me achou mais uma vez. Respirei fundo, controlando a raiva. 

Nate amigão! Lembra de mim?- ele indagou irônicamente, eu bufei dando as costas para ele. Eu estava de saco cheio para isso. Senti ele me puxar bruscamente, me jogando contra a parede e apontando sua arma na minha cara. Fitei o seu dedo no gatilho e logo depois seus olhos. 

Olha aqui garoto! Eu quero a porra do meu dinheiro, estou cansado do seu joguinho- ele disse engrossando a voz, deixando sua arma pronta para ser descarregada na minha cara. Sorri de lado, encarando a ponta daquela arma mirada em mim, minha vida podia estar por um fio e eu me sentia mais vivo do que nunca. Jason tinha um semblante confuso e irritado ao mesmo tempo.

Sua dívida não é comigo! Meu pai quem te devia a grana, então, vá até o túmulo dele e saqueie o que achar lá de valioso idiota!- falei, dando um tapa na mão dele, abaixando a arma e caminhando para longe dele. 

Seu merda do caralho!- escutei Jason profanar, e no segundo seguinte, meu corpo estava jogado no chão, enquanto o ruivo socava a minha cara. Meus caras logo vieram para cima dele, tirando aquele merda de cima de mim. Pulei do chão, parando na frente dele e o fitando. Eu estava drogado mas ainda pude dar um belo soco na cara dele, que logo já tinha o nariz sangrando. 

Nunca mais volte a me encher!- exclamei, socando mais uma vez seu rosto. Meus homens seguravam Jason e logo levaram ele para fora, ao meu pedido. 

Escutei um barulho de tiro, e me virei depressa para a porta de entrada. Jason tentou atirar em mim, mas errou a mira e acertou o braço da garota ao meu lado, que imediatamente gritava de dor. Segurei a loira e tapei o sangue que escorria pelo seu braço. Encarei meus homens e fiz um sinal, para que eles dessem um jeito naquele imbecil. 

Carl!- chamei meu braço direito, de prontidão ele já estava na minha frente, esperando minhas ordens. Ajeitei os cabelos da garota e a entreguei à ele.

Leve ela ao hospital e invente uma desculpa!- falei, apontando para o tiro que ela levou no braço, Carl assentiu e segurou a garota no colo, andando para fora da boate. Chutei a cadeira que tinha alí perto, com raiva do verme Jason. Olhei ao redor e todos encaravam a cena. Bufei.

Que foi? Voltem ao trabalho ou querem ser demitidos?- indagei alto para eles, logo todo mundo voltou a fazer o mesmo que antes, a música aumentou e os murmúrios começaram. Subi até o meu escritório na cobertura, onde Anne estava. Levei comida à ela, pois a garota não comia há horas. 

Abri a porta lentamente e caminhei até a morena amarrada na cadeira. Eu iria tirar as cordas dela, eu não queria machucá-la, espero que ela não dê uma de espertinha e queira fugir. Ela tinha sua cabeça tombada para o lado, aparentemente adormecida. 

Deixei a bandeija na mesa, pegando uma cadeira para mim e me sentando de frente para a garota. Repousei a bandeija no meu colo, e em seguida Anne abriu os olhos, me encarando sonolenta. Seu olhar percorreu por todo o meu corpo, parando no meu braço. Fitei o mesmo e dei de ombros. 

Come!- exclamei, me inclinando e desamarrando os pulsos dela. Anne massageou suas mãos e me encarou com uma careta. 

Por quê tem sangue no seu braço?- foi a primeira coisa que ela disse, assim que se ajeitou e se despreguiçou. Dei de ombros novamente, entregando à ela a bandeija com a comida. A morena atacou o purê de batatas, eu ri do seu jeito. 

Me desculpa se eu te machuquei- comentei baixo, olhando os pulsos dela marcados pela corda. Anne limpou o canto da boca, me fitando por alguns segundos sem falar nada. Me levantei e parei de frente para a parede, escorando meu braço nela e fechando os olhos, tentando afastar os demônios que me atormentavam. 

Nate por quê você é assim?- escutei a voz da morena ecoar pelo cômodo, me virei de lado, tendo a visão dela, que agora bebia o suco. Respirei fundo e me sentei novamente na frente dela. 

Eu não queria ser assim...- comentei, fitando meus dedos, que batiam frenéticamente na minha perna. Eu sentia aquela crise vindo mais uma vez, mas eu estava tentando me controlar. Anne me encarava, analisando-me. 

Então por quê é assim?- ela indagou, deixando de lado a bandeija. Levantei meu olhar, afim de encarar as pupilas castanhas da Anne. 

Eu não tive escolha- comentei, agora balançando as pernas, eu fechei meus olhos, cravando as unhas na minha perna. Eu não queria depender daquela merda, mas as vozes são mais altas que a minha vontade. Senti a mão da Anne, por cima da minha. Abri meus olhos e ela estava levemente inclinada na minha direção. Abaixei meu olhar, fitando sua mão por cima da minha, me impedindo de me balançar. Respirei fundo. 

Calma!- ela sussurrou, fitando meus olhos, eu me hipinotizei nas suas orbes. Abaixei a cabeça e vi tudo girar. A cada segundo sem aquelas drogas eram piores, pois tudo me levava ao passado, lugar este que eu temia. Tirei minhas mãos de baixo das da Anne, passando minha palma pelo rosto, nervoso. Anne observava atentamente as minhas ações. 

O que te assusta?- a morena indagou, parecendo ler a minha mente. Eu tinha um monstro nas costas, e eu temia ele mais que tudo. Mordi os lábios relutante, Anne parecia querer me entender, mas eu não sabia como explicar tudo à ela. Passei a mão pelos cabelos, me levantando e indo até a gaveta, peguei aqueles pacotinhos, que continham o pó que me levaria para longe desses sentimentos. 

Antes que eu pudesse abrir o primeiro pacote, Anne o tirou das minhas mãos. Encarei ela furioso e a morena negou com a cabeça. Chutei a cadeira e saí de perto dela. 

Nate?- a escutei me chamando, me virei e a encarei irritado. Eu tinha meus punhos cerrados, e Anne vinha em minha direção. Ela parou bem perto de mim, desta vez ela não parecia me temer e muito menos me odiar. Controlei minha respiração e fechei os olhos fortemente, engolindo a vontade de chorar e socar tudo ao meu redor. 

Você não precisa disso- Anne disse, mostrando o pacotinho para mim. Fitei aquele pó branco, no qual eu me tornei um viciado. Encarei Anne e ela jogou fora o pacote, dando passos lentos até mim, quebrando a distância entre nós. 

Senti os braços da morena rodearem meu pescoço, ela me confortava em um abraço e eu me mantive paralizado. Eu respirava pesadamente, sentindo a abistinência das drogas. 

Eu não sei o que você passou, mas tudo vai ficar bem Nate!- Anne disse baixo, afagando meus cabelos e eu ainda me mantinha petrificado. Fechei meus olhos lentamente, enquanto controlava a respiração. Ergui meus braços e envolvi a garota em um abraço, retribuindo seu afeto. 

Fechei meus olhos mais uma vez, agora sentindo o nervosísmo passar. Eu não sabia como ser afetuoso com alguém, pois boa parte da minha vida, tudo o que eu recebi fora ódio e dor. Mas Anne fora sincera naquele momento. 

Pela primeira vez em anos eu senti carinho. Pela primeira vez em anos eu consegui ficar longe das drogas. Naquela noite Anne fora o motivo de me manter tranquilo. 


Continua...


Notas Finais


😭 aaaaaa Natezinho! Genty sla aaaaaaaaa pode berrar

Gente pfv comentem u.u ceis tão desistindo da fic é? Oia q eu lhes puxo a zoreia <3

Bjs! Xx
-Jhenn


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