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História Between fire and ice - Prolongue


Escrita por: starkweather05

Notas do Autor


Oi meus amores.
Tudo bom?
Então... Esta fanfic esta sendo reescrita de novo, Sim!
Para melhor...🤗💕
Bem, para quem ja me acompanha ou e novo, e o seguinte. Mudei algumas paradas aqui, e essa vai ser a nossa nova historia depois da 3 tentativa de reescreve-la novamente.
Eu espero que vocês gostem dessa nova performance que a história vai seguir.

Esclarecimentos.
Antes o nome da minha face claim era Kate, agora é Olivya. Só mudei o nome, a atriz continua sendo a nossa musa Megan Fox.
• Olivya e de minha autoria, só os outros personagens pertencente a Marvel.
Boa leitura meus amores, espero que gostem.🤗💕

Capítulo 1 - Prolongue


Fanfic / Fanfiction Between fire and ice - Prolongue

Amor quando é amor não definha. E até o final das eras há de aumentar. Mas sê oque eu digo for erro, e meu engano for provado. Então eu nunca terei escrito, ou nunca ninguém terá amado.

- William Shakespeare.

. . .

O sol começa a nascer, os primeiros indícios de raios começava a aparecer. Era uma bela visão a ser apreciada, através de uma sacada enorme que a mulher nela se apoiava.

O amarelo alaranjado dos raios solares que surgia, começava iluminar as copas das árvores, fazendo a ver vários de tons de verde conforme a luz brilhava sobre elas. Era de tirar o fôlego.

O sopro do vento gelado da noite anterior tocava a pele morna da morena, a fazendo estremecer com aquela brisa gelada da noite passada. A mulher tinha acordado há poucas horas, com mais um de seus pesadelos. Mas, ao contrário dos outros que ela tinha diariamente, esse foi diferente. Não foi nada horrendo como nos outros, esse era peculiarmente bom.

Os pesadelos que tanto lhe assombrava durante todas as noites, fora substituído por aquela noite com algo extraordinário em que ela pensou que nunca iria relembrar. E que o motivo dessa lembrança boa foi justamente com um homem, que aparecia em seus pensamentos de vez em quando, um homem cujo os olhos azuis ficaram cravado em sua memória.

Um homem cujo tinha traços de um anjo. Um anjo realmente belo e peculiarmente perigoso. Na qual para ela era apaixonante....

Um homem pela qual ela via o mudar de fisionomia, de seus cabelos curtos e fardas antigas, para cabelos longos e trajes de combate escuras, assim como ela. Era como se o século estivesse passado para os dois.

Ela saiu de seus devaneios quando foi tomada com uma rajada de luz em seu rosto, já mostrando que o sol estava no ápice, raiando por todo redor. E uma rotina que começava, completamente tranquila, só pelos próximos vinte minutos. Porque no resto seria totalmente Agitado.

.

.

Correr sempre fazia Olivya espairecer. Esticar as pernas sempre foi uma parte do treinamento dela quando era da Hidra. E onde ela estava agora lhe permitia fazer isso diariamente, em todas as manhãs quando o sol nascia no horizonte.

Sentir o vento sobre sua pele em quanto corria na trilha sobe o acompanhamento das árvores, a deixava livre. Bem, de certa maneira, já que não tinha ninguém há seguindo por messes.

.

O suor já brilhava em sua testa em quanto ela voltava para a enorme mansão depois de sua corrida matinal. A Carter adentrava o enorme casarão e seguia em direção da cozinha, mas não antes de esbarrar com algumas crianças e adolescente no corredor.

O instituto Xavier era um lugar para ajudar pessoas especiais aprenderem a se controlar, e um lugar distante das outras pessoas que os desprezam e os chamam de aberrações. E onde uma assassina como ela estava hospedada a mais ou menos dois anos e meio.

Uma assassina de décadas que não estava conseguindo ligar a cafeteira. Toda aquela tecnologia daquele século era difícil para Olivya se acostumar, e claro, aprender.

A Carter precisava de uma xícara de café, e aquela cafeteira não estava lhe ajudando muito. Ela tinha colocado a água, é o pó dentro da máquina, mas a mesma não fazia nada para sair o liquido quente que ela tanto ansiava.

Problemas com a máquina? – Falou uma voz feminina.

Isso não fez que Olivya se assustasse, até porque ela já tinha ouvido seus passos e sua respiração de quando entrou na cozinha.

— Érr... Parece que a máquina não quer me ajudar. – Disse a Carter se virando para a mulher de pele negra e cabelos brancos em sua frente. – Bom dia, Tempestade.

— Bom dia Olivya. - Aproximou-se Ororo. Então foi indo até onde a mulher tentava fazer funcionar a cafeteira, desesperadamente, e pegou o fiu que estava desconectado e a ligou na tomada, em seguida apertando o botão dela. – Esqueceu de ligar na tomada.

— Ah....Eu ainda sou uma idosa perto dessas tecnologia. – Confessou ela um tanto desconcertada.

— Só precisa de um pouco de prática. – Incentivou Ororo. Ela observava as roupas que Olivya trajava. – Vejo que estava correndo.

A Carter vestia uma calça legue e uma regata preta, deixando seu braço biônico de fora. Seus cabelos pretos presos em um rabo de cavalo. E seus olhos azuis olhava fixamente para a mulher a sua frente.

— É... Fui esfriar a cabeça...

No começo Olivya não se empatizava muito com Ororo, mas digamos que não era só com ela. A mesma lembrava de quando tinha chegado a aquela casa, e não foi nada legal naquele dia. Ainda se lembrava do desespero de querer matar todos que a trancaram em uma cela. E tentando convence-la que eles eram os mocinhos.

Esse era o problema. Eles podiam ser os mocinhos, mas ela com certeza não era.

Eles tinham dado confiança a ela, de fazer a coisa certa para ajuda-la a se controlar. Nesses anos que se passaram, todos ganharam a confiança e desconfiança de Olivya, mas ela permaneceu lá, naquela mansão onde a ajudaram, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

Ela tinha feito amigos também, Charlie, Ororo, Jean... Deram todo apoio e conselhos a Carter, que antes não tinha quase nada, só um coração despedaçado pela dor. E é claro, seu maior apoiador em ajuda-la, Logan.

Um homem totalmente grosso, e irônico ao mesmo tempo, além de sempre rejeitar a ajuda e opinião dos outros. E um irritante jeito de colocar seu charuto na boca. Mas, a parte divertida era que Olivya sempre dava um jeito de o provocar apagando sua chaminé.

E falando no diabo, lá estava ele entrando na cozinha com sua cara usual de lobo bravo.

— Oi gurias.

— Bom dia, Logan! – Saudou em uníssono as duas.

— O café está pronto? ou esqueceu de ligar o botão novamente ?! – Zombou ele dela.

— Dessa vez foi a tomada. – Falou Tempestade, pegando a canecas e enchendo de café logo os servindo.

— Hahah.... Não tem graça. – Disse a Carter, não gostando nada de ser zoada.

— Tem sim! – Ria Logan. – Mas, até que para uma idosa você me parece muito bem.

— Você é só mais um pouco mais velho que eu Logan. Se eu sou idosa, você é praticamente um ancião. – Debochou Olivya entrando no jogo.

— Bem, eu vou indo, ta na hora da minha aula. – Pronunciou Ororo logo sai do da cozinha deixando apenas os dois se encarando.

— Você está bem? – Perguntou Logan, sentado na bancada de frente a ela.

— Sim, e você? – Rebateu a pergunta, mesmo já sabendo da resposta.

— Não quero falar sobre isso. – Disse Logan em um tom amargo.

— Eu sei que não... Mas, algum dia você terá que desabafar Logan. – falou ela. – A Jean está morta, Logan... Scott está transtornado com isso, como se não ligasse para mais nada. E você sempre sai para beber e esquecer, mesmo não adiantando nada... Uma hora todos devemos seguir em frente...

— É isso oque você faz?! Esquece tudo oque você já fez de ruim? – Se pronunciou secamente. - Acho que você nunca amou ou se apaixonou por alguém, não é? Porque se não saberia que uma dor de se perder alguém que ama é mais sentida do que uma dor agonizante que tenha sofrido, a diferença é que dói mais...

Mal sabia Logan que aquelas palavras que o mesmo proferiu, já fora sofrida por Olivya. Ela sentia, mas não se lembrava direito por quem foi e oque aconteceu.

.

.

.

Durante um longo banho que Olivya tomava, as palavras de Logan martelavam a cabeça dela. Aquilo havia a magoado profundamente.

Ela poderia ter dito a ele que sabia como era esse sentimento, mas nem ao menos ela saberia se já tinha acontecido isso. Ficava se perguntando se o homem que ela se lembrava nos flashback que tinha, era o causador dela se sentir tão conectada e confusa sobre esses sentimentos, mas ela não fazia a mínima ideia.

Ela não forçava para poder se lembrar, porque já sabia que em algum momento, seja ele inconivente iria se lembrar. Por isso a Carter não forçava a barra com seu celebro. Mas, por outro ângulo, ela poderia ter outra recaída por estar ansiosa, e isso era oque a mesma não desejava todo custo.

Então ela saiu do banho se enrolando na toalha e indo em direção a pia. O espelho do banheiro estava todo embaçado pelo o vapor da água quente do chuveiro, e a mesma passou a mão por ele o limpando para deslumbrar seu reflexo no espelho.

Ela observava seu reflexo no espelho. Desde sua pele alva, meia bronzeada a madeixas de seu cabelos escuros na altura da cintura. Seus olhos azuis um pouco abatidos assim como sua expressão.

Mas seu foco não estava só em sua aparência, mas também em seu braço. O braço biônico em que era uma maldição a ela. A única recordação de dor que ficou cravada em suas memórias.

As cicatriz em volta do ombro onde ligava o metal do braço, e a estrela vermelha na lateral, como se toda vez que a olhasse se estremecia só de recordar de várias coisas horríveis que ela fez a mando disso.

E ela teve muito sorte, de ter escapado do seu pior pesadelo, HIDRA. Mas, tinha sorte também de ter recebido ajuda naquele momento. Sorte de arranjar pessoas que a ajudaram em seu pior momento.

Em fim ela saiu de seus devaneios, e foi para seu quarto tirando pesas de roupas de seu guarda-roupa e as vestindo. Ela trajava uma blusa de manga comprida vinho, que cobria seu braço biônico, uma calça jeans e uma bota de cano curto com salto alto. Seus cabelos estavam soltos e molhados por conta do banho, e deixando sua aparência natural, passando apenas creme e gloss.

A mesma estava quase saindo de seu quarto, que quando abriu a porta se deparou com Hank.

Hank? Oi... – Falou Carter.

— Oi Olivya...

— Está tudo bem, precisa de alguma coisa? – Perguntou ela, fitando o homem azul de terno a sua frente. Ela notou que ele parecia um pouco nervoso.

— Ahh, não... É que eu vim te mostrar uma coisa. Posso entrar? – Perguntou ele.

— Ér...Claro! – Falou dando espaço para o mesmo adentrar seu quarto. – Oque precisa me mostrar?

— Isso. – Disse Hank, tirando uns papel de seu bolso, e estendendo para que ela pegasse.

— Oque é isso? – Perguntou Olivya pegando o papel de sua mão e o olhando curiosa para o mesmo.

— É sua passagem para Washington D.C. e para entrada para o museu.

— Museu?

— A exposição do Capitão América. Acho melhor você se trocar, porque hoje você saberá da sua história, Comandante Carter. – Disse Hank, sorrindo para ela. Que estava ainda surpresa.

— Como... Como você...?

— Vamos dizer que eu soube através de um amigo. – Explicou Hank McCoy. – E além disso você disse que se lembrava do Capitão América.

— Na verdade, eu não me lembro muito. Mas, sei que tínhamos alguma conexão. – Proferiu ela. Já tinha tido algumas vezes, flashback com um homem franzino, e depois forte se dominava Capitão. Ela sentia que conhecia ele, mais do que pudesse dizer, só precisava saber mais sobre. — Obrigada...

— De nada. E não se preocupe é passagem de ônibus. – Disse Hank. Sabia que ela ainda se escondia por conta do risco que ainda corria, mesmo fora do radar a alguns meses da organização que a queria de volta. - Já falei com Charles, e isso vai ser bom para você.

— Tomara. Espero que com tudo que eu vê lá, me lembre de algumas coisas...

— Agora, anda se não você vai perder a hora. – Aconselhou Fera.

.

.

Olivya terminava de arrumar sua mochila, vendo se tinha colocado tudo que precisava dentro dela. Ela só estava levando o básico, e claro o básico do básico, que seria algumas armas.

A Carter precisava se manter precavida, por que sabia que se alguma coisa desse errado, ela já tinha tudo oque precisaria ali dentro.

Ela levava algumas peças de roupa, identidade falsas que conseguiu, e o mais importante o pequeno diário que ela relatava seus fragmentos de memórias. Ou seja, tudo que ela se lembrava ela escrevia para não os esquecerem de volta. De várias memórias felizes a mais dolorosa, de seu tempo como Comandante invernal.

A mesma olhou para seu relógio de pulso e viu que já se encontram atrasada. Tinha só alguns minutos para pegar seu ônibus até Washington, e decidiu se apressar.

Ela saiu de seu quarto já andando pelos corredores, descendo escadas e virando continuando andando para a entrada, mas parou ao ver Charles a alguns passos a sua frente falando com uma das suas alunas. E então resolveu se aproximar do mesmo, até que ele a notasse e dispensou sua aluna.

— Já vai? – Perguntou Charles, virando sua cadeira de todas de frente para ela.

— Já. Esta na minha hora. – Falou ela.

— Sabe que essa busca por resposta vai muito além do que imagina, não é? – Proferiu Xavier.

— Sei, mais digamos que eu já esteja muito além do que eu possa imaginar. – Falou Olivya. Ela tinha noção do que poderia vir a enfrentar, e estava disposta a ir em busca de resposta sobre seu passado.

— Saiba que estaremos de portas abertas se resolver voltar. Se cuida, e se precisar... – Falou Ele, tinha melancolia em sua voz, oque fez ela se sentir confortável e confiar em suas palavras.

— Se precisar sabe onde me procurar.- Disse Carter apontando para sua cabeça. – Charles, não fala para ninguém onde fui e onde estou, só você e o Hank sabe...

— Não se preocupe não direi para ninguém. – Concordou Charles. – Farei contato, toma cuidado Olivya.

— Sempre... Tchau Charles! – Se despediu a Carter indo para a entrada e saindo.

.

.

A viajem de ônibus para Washington D.C. foi tranquila. Olivya pensava a toda hora sobre oque ela poderia encontrar sobre ela, e isso a deixava cada vez mais ansiosa do que já estava.

Assim que ela chegou na capital, resolveu achar algum lugar onde poderia ficar sem chamar alguma atenção e conseguiu. Encontrou um hotel um pouco perto do museu e longe do pentágono, e deixou as suas coisas no quarto para que pudesse ir ao museu e não ser abordada com sua bagagem. Ela não estava levando nenhum arma, porque sabia que seria revistada.

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Quando chegou ao museu, deu graças a deus por não ser abordada por algum guarda na entrada, e conseguiu entrar tranquilamente. E é claro que ela tava disfarçada, para não ser reconhecida pelas câmeras.

Ela tinha mudado de roupa quando chegou a capital, tinha colocado uma blusa preta sem manga e por cima uma blusa xadrez vermelha de manga, que cobria seu braço biônico e uma luva, calça legue e uma bota de salto alto. Seus cabelos estavam solteiros e ondulados e ela usava um boné.

A entrada do museu a deixou impressionada. Ela olhava tudo ao seu redor deslumbrada. Haviam muitas pessoas naquele lugar.

A Carter andava observando tudo ao seu redor. Até que ela parou em uma entrada que tirou seu folego que ela nem pensou estar segurando. A exposição do Capitão América.

Olivya parou em frente ao uma enorme tela que tinha com um homem franzino e pequeno nela. Ela olhava e lia sobre ele, a fazia a ter mais conhecimento do que em suas memórias, que tinha o visto poucas vezes. E ainda se lembrava de quando o viu pela primeira vez.

Conforme ela andava, admirava toda a história ao seu redor. Até que chegou em uma parte, então que ele se surpreendeu .

Até que ela ouviu algo e passou a semana guiar, parando em frente de onde falava sobre.

O capitão América e seu comando selvagem, rapidamente provaram seu valor....

Olivya ficou pasma com oque estava vendo a sua frente. Uma enorme foto dos membros do comando selvagem, inclusive o Capitão. Mas, oque deixou a mesma sem ar foi o fato dela estar nessa foto.

Ela não acreditava no que estava vendo, e ainda por cima tinha outra pessoa ao lado esquerdo do Capitão na foto que a deixou impressionada.

O homem a esquerda do Capitão era o mesmo em que invadia seus sonhos toda a noite. Porém ele mudou de fisionomia pelo oque se lembrava.

Ela lembrava dele de cabelos curtos, e grandes, com um braço biônico igual a ela. Tinha certeza que ele também foi uma arma, mas não se recordava muito.

A Carter estava disposta a descobrir mais e foi andando cada vez mais por aquela exposição, que deixava desnorteada.

Ela sempre soube que era do século de 40, mais não recordava de sua vida. Era terrível viver no escuro sem saber sobre você.

A mesma seguiu até um mural tecnológico onde viu sua face estampada nela. Descrevendo sobre ela, oque nunca imaginou.

Olivya Carter.

1918-1945 .

A primeira mulher Inglesa a ter uma patente tão alta. A primeira a mulher, que se tornou Comandante, lutando em guerras para proteger não somente seu país, mas os outros também.

Comandante do pelotão 107° , a membro do Comando Selvagem. Onde lutou bravamente junto aos seus companheiros e seu noivo, para destruir uma organização Narcisista chamada HYDRA.

Irmã amada e corajosa.

Olivya e James Barnes, foram os únicos que perderam a vida a serviços de seus país.

Cada palavra lida o coração de Olivya parava. As palavras escrita naquele painel a deixava completamente confusa, e o choque que invadiu seu peito ao ler que ela era noiva de um cara que morreu junto a ela nessa batalha. Seu nome cujo era denominado James Barnes.

Ela já tinha ouvido esse nome antes..

A mesma seguiu adentrando uma cabine que exibia alguns vídeos de guerra em que ela estava. Ela a viu sentada em cima de um carro e olhando fixamente para o mapa em quanto o Capitão marcava. E o cara que mexia com a sua mente estava ao seu lado, com as mãos na sua e olhando para frente também.

Era como se ela conseguisse sentir o toque dele em suas mãos, oque era estranho. Então o vídeo mudou, e uma mulher jovem com seus cabelos e olhos escuros apareceram. Olhando para ela, Olivya sentiu seu peito se aquecer, aquela era sua irmã, pelo oque se lembrava de seus flashback.

"—Olivya sempre foi muito corajosa. Ela era minha irmã mais velha, sempre me aconselhando a realizar meus sonhos. Quando os nossos pais morreram, e fomos morar com a nossa avó livy sempre foi a nossa luz em meio a tantos caus.

Quando ela venho para o EUA, ajudar na guerra foi a primeira mulher a ter um cargo tão alto e respeitado. Claro, que ela tinha muita fama de carrasca, mais sempre era um anjo por dentro, capaz de ajudar a proteger uma alma perdida...

Quando soube que ela morreu tentando pegar um dos nazistas em um trem, meu chão desabou... Ainda mais quando soube que não fora apenas só ela, mais sim seu noivo, na qual eram tão apaixonados.

Não tem nenhum dia se quer que eu não penso nela, porque ela sempre foi e sempre será a minha heroína..."

As lagrimas que escorriam dos olhos de Olivya. Aquelas palavras de sua irmã Peggy, a deixava desarmada e totalmente abatida. Ela sentia muita falta de sua irmã. Ela e Peggy sempre tiveram uma conexão forte...

Tomada em lagrimas ela decidiu sair dali, mas não sem antes de passar por outro mural e ver o homem que fizeram parte de sua vida, e sempre em suas memórias.

James Buchanan Barnes...

Bucky, como gostava de ser chamado...

Seu rosto angelical, com os cabelos curtos e olhos atrativos a deixava sem fôlego. Ele era realmente belo. Além de compartilhar uma conexão com ela no seu passado. E talvez no presente.

James... – Ela sussurrou erguendo a mão para tocar na tela, como se quisesse o tocar.

Banhada em lágrimas ela decidiu que aquilo era de mais para ela e e resolveu ir embora. Mas, quando se virou ficou simplesmente surpresa pelo oque estava vendo. O choque tomava seu corpo, como se tivesse pegando fogo.

James estava parado em sua frente, em carne e osso. A olhando profundamente, com a mesma expressão surpresa e reveladora para ela.

Ela sentia algo em seu peito e então se lembrou das palavras de Charles, da noite anterior quando estavam conversando.

Flashback on

A biblioteca da mansão era um dos lugares favoritos de Olivya. A Carter adorava passar horas e horas naquele lugar, adquirindo conhecimento, tanto antigo quantos novos. Ela podia ver o quanto os anos haviam evoluído, e queria ter o conhecimento disso também.

Ela rondava as prateleiras a procura de um livro que estava lendo a pouca semanas. Assim que encontrou o pegou e se encaminhou até a poltrona com a enorme janela ao seu lado, se sentando nela e abrindo o livro na pagina que por ultimo leu.

Romeu e Julieta...

Esse era o livro que ela tanto lia. A mesma estava já na penúltima folha do livro, preste a acabar o doloroso romance. Aquelas palavras escritas naquelas folhas fazia algum tipo de conexão com ela, parecia que era a percepção de sua vida a base de sacrifícios, e o amor que até mesmo depois da morte não sumia.

Ela se sentia ligada com cada palavra lida...

Olivya lia o último capitulo antes de por fim terminar. Uma lagrima escorria de um de seus olhos, ela não se conformava com o final do rumo que Julieta e Romeu traçaram. Era muito triste.

Ela nem tinha aguçado seus sentidos, apenas havia se desligado de tudo e de todos para se concentrar em seu livro. E nem percebeu que Charles havia entrado e que a observava atentamente. Então tratou de limpar sua lágrima rapidamente, antes de ouvir e ver o mesmo parar em sua frente com a cadeira de rodas.

— E Julieta disse a Romeu: De que vale um nome, se o que chamamos de rosa, sob outra designação teria igual perfume. – Recitou Charles, sorrindo para ela. – Romeu e Julieta viveram uma grande história de amor.

— Sim, mas também Fizeram um grande sacrifício por conta desse amor.- Falou Olivya.

— Acha que foi bobagem ou estupidez? – Perguntou Charles.

— Eu acho que eles foram imprudentes...! – Confessou Carter.- Romeu poderia ter esperado pela Julieta, e ela teria que ter de avisa-lo de sua suposta “ Morte”, para que ele não tivesse feito algo tão estúpido de ter se matado.

— Acha que ele tinha escolha?

— Acho... Mas estava cego pelo amor que sentia por ela. – Disse ela. – Afinal o amor que nos torna fracos, não é mesmo...?!

— Sim... Mas, eles nos torna fortes também. Claro que ele nos coloca em um patamar muito acima do que se esperamos, mas é ele que faz nós sentimos como estar vivo por dentro, de uma forma diferente e única...

Flashback off

E isso que ela sentia agora, viva por dentro só de olhar para ele a sua frente. E então se lembrou de uma coisa.

Tivemos um romance de Romeu e Julieta. Mas, diferente da outra história, foi nós dois que morremos no fim... Nós braços um do outro, da luz para uma completa escuridão...”

Olivya..?! – Sussurrou Bucky.


Notas Finais


Então foi isso meus cremosos!
Espero que tenham gostado.
Amo citações de Shakespeare, adooroo romeu e Julieta.
Quem acha que sera igual com esses dois ?
Até a próxima.
- Xoxo, C.


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