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História Between Notes and Stars - Estrelas


Escrita por: yams_loves

Notas do Autor


Olha o segundo cap aí!!
Aproveitar pra falar rapidinho do nome da fic: Between Notes & Stars, mas o título não aceita letras especiais, então ficou "and", porém isso não muda muito. O que significa? "Entre Notas & Estrelas", logo o porquê desse nome será melhor entendido.
Aviso: usarei troca de Ponto de Vista (P.V.) dos personagens. E não usarei capa do capítulo com frequência.
Bom, espero que gostem, qualquer erro (principalmente os tempos verbais que minha mente não obedece haha) podem me avisar.
Obrigada! Boa leitura ;3

Capítulo 2 - Estrelas


Autora: 

Já era noite quando toda aquela visita foi embora. Ficando apenas Kei e Akiteru na casa. Sua mãe preferia morar em um apartamento e deixara a residência para o filho mais velho. Assim, toda vez que Tsukki voltasse, ficaria com seu irmão. 

Os dois arrumaram a pouca bagunça que restou após a “festinha” de boas-vindas. Depois de terminarem, seguiram para seus devidos aposentos. 

Tsukki brevemente arrumou o quarto, no qual não era usado há 6 meses, e guardou algumas peças de roupa. Por fim, cansado, se deitou e adormeceu. 

Acordou logo cedo com a luz do dia sobre seus olhos. 

-Por**, eu não fechei a janela! -Kei disse nervoso com o braço sobre os olhos, na tentativa de barrar a claridade. 

Ele se levantou, já que sabia que não conseguiria retornar a seu sono. Foi até o banheiro e fez sua higiene.  

Depois se dirigiu até cozinha, onde encontrou Akiteru com uma caneca, aparentemente cheia de café, e um tablet na mão. 

-Bom dia maninho, mais já? -indagou o mais velho  

-É, acho que o Sol quer que eu aproveite o dia desde cedo. -respondeu o de óculos, com um sorriso de lado. 

Ele mesmo se serviu o café. Então viu seu irmão se despedir e sair. Como um grande administrador, trabalho não lhe faltava. 

Depois de um tempo, se jogou no sofá e assistiu TV. Nada que o interessasse, mas só de estar despojado em casa novamente, o deixava completo. Ou quase. Desligou o aparelho, e então pôs-se a ler um livro novo que encontrara na estante. 

Após algumas horas, abriu a geladeira e analisou os mantimentos que havia nela e o que poderia ser feito para o almoço. Achou uma porção de massas congeladas, e então optou por lasanha, a colocando no forno. 

Mais tarde, recebeu uma mensagem de Akiteru, o mesmo não iria poder almoçar em casa, mas propôs um jantar fora entre os irmãos e a mãe, que logo foi aceito pelo loiro.  

Depois de almoçar, ele voltou seus olhos ao livro.  

Já estava no meio da tarde (3:15 com mais exatidão), e Tsukki se encontrava sem nada para fazer na casa. Então se levantou, vestiu uma blusa branca, uma jaqueta preta, calça jeans cinza e seu All Star preto. Botou seu fone de ouvido, da cor de sua jaqueta, em diferentes tonalidades, e saiu da residência.  

Ele desejava sair do tédio, então foi dar uma volta a pé, para sentir o ar, ver a cidade, os mínimos detalhes de mudanças. Isso era algo cotidiano para Kei; prestar atenção em tudo. 

Saiu perambulando pelas ruas, sem ter uma direção certa.  

Gostava da cidade. Londres era maravilhosa, claro. O mesmo passara anos lá, se formara e agora trabalhava em uma grande empresa que estudava os astros. Mas era muito movimento, trânsito, rotina monótona, famosos, e o trabalho. E agora, ele estava em casa, em sua simples cidade, que disponibilizava todo lazer e diversão ao mesmo tempo que transmitia paz e tranquilidade.  

 

P.V. Kei 

Andei por tantas ruas, passei por Praças. Eu reconhecia as ruas, mas estava distante de casa, me recusando a parar. 

Olhei para o celular,18:25. Putz, tínhamos marcado o jantar em família às 20h e não daria tempo de voltar pra casa. Então enviei uma mensagem pra Akiteru, ele me passou o endereço do restaurante que íamos, e combinamos de nos encontrar lá.  

Continuei andando, dessa vez rumo ao local que meu irmão havia me indicado. O sol já se pusera e a noite era bela, as minhas adoráveis estrelas estavam no céu. 

Era fácil observá-las sem tanta poluição. Vê-las durante o trabalho e escrever sobre elas me trazia uma sensação incrível, mas vê-las naquele lugar, era inexplicável. Uma mistura de prazer, saudade, lembranças...Balancei a cabeça afastando pensamentos indesejados... ou será que eram desejados?... ah, eu não sei o que tudo aquilo queria dizer-me. 

Olhei para o relógio, marcava 19:35. Entrei na rua que daria ao restaurante e caminhei nela, ainda observando tudo. 

Era uma rua mais escura que as outras, quase vazia, se não fosse por mim e um outro rapaz que caminhava na mesma calçada que eu. 

Andávamos em direções opostas, quando ele se aproximou e esbarrou em mim. 

-Me desculpe -disse-lhe. Ele parecia nervoso, seu rosto com uma expressão difícil de se entender, parecia tremer. -Você está bem? -indaguei tentando olhar em seus olhos e pondo minha mão sobre seu braço.  

-Não, não, não...-ele repetiu enquanto afastava meu braço -Eu não tô bem, por isso ninguém tem que ficar! -disse o homem enquanto fazia um movimento brusco. 

Eu não entendia a situação, até então sentir algo gelado se colidir em minha barriga, e adentrar, cortando-me. 

Gritei. Gemi. A dor era imensa, eu não conseguia me manter de olhos abertos. Coloquei toda a minha voz para fora enquanto sentia meu corpo desmoronar no chão. Minha mão estava no ferimento, totalmente inútil. Talvez eu quisesse estancar o sangue, mas nada adiantava. Eu já estava jogado no chão, coberto pelo líquido vermelho. Sem ninguém por perto. 

E então eu ouvi. Ouvi os anjos, só podia ser. Uma voz doce, parecia pedir ajuda. Eu não sei, eu poderia estar apenas delirando enquanto morria. Mas não, em meio ao escuro dos meus olhos, eu sentia suas mãos me apoiarem, e percebia sua voz. 

Aquela voz...  


Notas Finais


Pra quem não entendeu vou só deixar mais explicito: o Kei é um astrônomo de Londres, e o Akiteru é Administrador (empresarial).
E... cara, alto babados!
Até logo ^3^


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