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História Between Revenges (REESCREVENDO) - Pegar ou largar


Escrita por: nosensexx

Notas do Autor


Oi bbs.
Eu sei
Preciso desenrolar a história.
Ok.
Ok.
Fiz isso nesse capítulo, na verdade ele foi bem decisivo. Aqui já temos uma ideia do que vai acontecer. Não vou falar muito mas alguns personagens entram e outros saem.
Espero que gostem
Sorry os errinhos
Bjao
****Caso queiram ter uma ideia, fotinha do Anthony na capa do capítulo****

Capítulo 99 - Pegar ou largar


Fanfic / Fanfiction Between Revenges (REESCREVENDO) - Pegar ou largar

Julie Bieber POV

- Eu quero respostas - repito a mesma frase de alguns segundos atrás.

- Julie querida, você já as tem, pelo menos as da minha parte.

- O que quer dizer com isso? - pergunto.

- Acho que não sou a pessoa apropriada para te contar segredos de família, pelo menos não agora.

- Você se diz irmã gême…

- Eu sou a irmã gêmea da sua mãe - ela altera a voz.

- Então eu quero ver o seu braço.

- Julie eu não vou tolerar mais perdas de tempo, se vamos trabalhar justas eu preciso que você confie em mim.

- Confiarei em você depois que tiver a resposta que eu quero - insisto.

Ela se aproxima de mim se senta ao meu lado e começa a apertar os dedos contra a mão.

- Você não é burra querida - me encara - Sabe que eu não sou a idiota da sua mãe, ela não ficaria um dia perto de você sem te abraçar depois de todos esses anos.

O tom na voz dela estava completamente mudado. Um pouco ameçador, ou melhor, amedrontador.

- Como eu posso confiar em alguém que falar nesse tom comigo? É claro que não é a minha mãe, a minha mãe não teria esse tom mesquinho que você tem - cuspo as palavras do mesmo jeito que ela fez comigo.

- Pare de nós fazer perder tempo Julie, não é de meu agrado trabalhar com uma garotinha mimada também mas não tenho outra escola, é você ou o seu pai e bem… digamos que ele não é sensato como você.

- E quem te garante que eu não vou contar ao meu pai sobre você - digo tentando manter a linha durona.

- Por que eu sei que você quer encontrar a sua mãe e nada vai te fazer desistir disso, mesmo que signifique correr perigo - ela responde na mesma linha que eu.

- Eu posso encontrar a minha mãe com a ajuda do meu pai e não vou precisar correr perigo para isso.

Nesse momento ela solta uma risada, irônica e sarcástica.

- Você é uma boa comediante - começa - Seu pai teve dez anos para encontar a sua mãe e nunca encontrou, você acha mesmo que ele quer que ela esteja viva?

- Ele a ama, isso é tudo que eu preciso.

- Tão inocente pequena Julie.

- Não vou ficar aqui ouvindo isso.

Me levantei e comecei a andar até a saída.

- Christian Beadles.

Parei assim que ouvi ela dizer esse nome, me virei calmamente e a encarei com as sombrancelhas arqueadas.

Esse nome não me é estranho.

- Vamos lá pequena Julie, você se lembra dele, não lembra? - ela pergunta e por alguns segundos espera a minha resposta - Você tinha seis anos quando ele apareceu novamente na vida dos seus pais, no mesmo ano que seu pai descobriu que ele era um… digamos… vilão. Pouco depois, quando tudo parecia estar feliz a sua mãe morre em um incêndio misterioso onde tudo foi mal contado.

- Você está ensinando que…

Ela me corta.

- Não, eu estou afirmando. O Christian tem algo haver no sumiço da sua mãe, ou melhor, ele está por trás de tudo. Do mesmo jeito que está por trás do filho do seu tio que estava morto e agora reapareceu.

- Por que ele faria isso?

- Eu já disse, ela era inimigo do seu pai.

- Meu pai prendeu ele alguma vez? - pergunto.

Ela ri.

Desta vez ainda mais alto me fazendo parecer uma idiota.

- Isso querida o seu pai vai ter que te explicar, caso ele não o faça… eu farei se precisar.

Balanço a cabeça negativamente.

- Tem alguma pista de onde a minha mãe posso estar? - pergunto.

- Nos últimos dez anos o Christian se mudou muito, passou pelo Brasil, Argentina, Canadá, China, praticamente a Europa inteira.

- E no que diabos isso ajuda?

- Ele se mudou tanto e nunca mais voltou ao Estados Unidos, só resolveu vir agora - se levanta e começa a andar de um lado para o outro - Tem uma teoria, nenhum assassino faz um crime perfeito, tem que ter algo que faça o identificar. Afinal, por que matar pessoas se ninguém levaria a culpa por isso? Criminosos querem ser achados, eles deixam pistas e o Christian não é diferente. Ter passado pelo mundo inteiro e menos pelo Estados Unidos é a maior pista que ele poderia nos da, e o gostinho de só voltar agora para torturar o seu pai é o que comprova isso.

- Ele tinha que comprovar de perto o estrago que fez… - penso alto.

- Isso sim é um modo ágil de trabalhar.

- Se ele veio para cá isso quer dizer​ que a minha mãe está perto?

- Não necessariamente, é aí que você entra, meus limites são restritos a burocracia. Nós precisamos dos resitros telefônicos dele dos últimos seis meses, ele provavelmente entrou em contato com alguém daqui, provavelmente de onde sua mãe está. Ele obviamente teve ter algum amigo nas autoridades que bloqueiam essas informações mas o seu pai é delegado é digamos que um dos colegas dele tem o que nós precisamos - ela me entrega um papel com i número de telefone

Nesse momento eu pensei no Anthony, ele é um amigo do meu pai que já me rastreou várias vezes. Nada ficava escondido dele e consequentemente do meu pai.

- Eu sei de quem está falando e pode esquecer, o Anthony é mais fiel ao meu pai que um cão de guarda.

- Tenho certeza que você dará um jeito, do mesmo jeito que passou na matéria de química no semestre passado.

Congelei.

Ninguém sabia disso.

Absolutamente ninguém.

O professor era bonito e eu precisava de nota. Apenas juntei o útil ao agradável.

- Nós não fizemos nada - ressaltei.

O que era verdade, parcialmente.

- Mas você o convenceu a te passar na matéria e ainda manter segredo. Só descobrimos por causa da mulher dele, eles se separaram e ela contou para as amigas que o marido tinha dormido com uma anula. Eu admito, você tem mesmo o meu sangue correndo nas veias.

Eu fiz um casamento ser destruído?

Deus!

- Eu vou ver o que consigo.

- Tenha cuidado Julie, esse Christian está na cidade e ele é capaz de tudo.

- Sequestrar o filho do tio Chaz, colocar uma bomba nele e manter a minha mãe longe por dez anos são provas suficientes para eu ter cuidado, eu sei melhor do que ninguém do que ele é capaz, senti na pele.

- Bom…

Desta vez sou eu que me levanto.

- Eu quero saber sobre você, você aparentemente sabe tudo sobre a minha vida e eu só sei a superfície da sua.

- Curiosidade matou o gato querida.

- Pelo menos ele morreu sabendo a verdade - respondo.

- Bom, eu trabalho com o mesmo ramo que o seu pai trabalhava antes de virar delegado.

Minha chance.

- Vendendo drogas?

- Ele te contou só isso?

- Eu descobri.

Ela ri fraco.

- Definitivamente o meu sangue - conclui - Então, como vai os seus dois amores?

- Do que você está falando? - me faço de ingênua.

- Gosta mais do Charles, não é? - sorri maldosa - Ele é mais rápido e mais provocador que o Cameron, é mais brutal.

- Você é nogenta.

- Eu conheço você sobrinha, na verdade te acho muito mais parecida comigo do que a min… - ela se corta - Enfim, muito romantismo como o Cameron enjoa em um certo momento.

- Não se meta na minha vida pessoal - ordeno.

- Eu me meto onde eu quiser.

- Você está compartilhando todo o seu progresso comigo, tome cuidado titia, no momento em que eu me sentir ameaçada… meu pai e a polícia vai saber de tudo.

- Ah querida, não confie tanto no sistema. Eu matei o meu marido só para ficar com a herança dele e tudo que o meu advogado teve que usar foi a justificação de legítima defesa. Eu sou intocável.

- Ótimo, por que eu sou quase invisível - digo - Agora se não se importa eu vou procurar o que você precisa.

- Não precisa fazer essa carinha inconformada, o policial é até bonitinho, não vai precisar se esforçar muito. Garanto.

- Vá para o inferno.

E sai.

Como eu vou fazer isso?

Eu não posso simplesmente chegar na delegacia e dizer: Oi, vamos ali nos fundos aí eu te faço uns agrados e você em troca procura algo para mim.

Ou posso?

Tomara que a cabeça de baixo dele seja mais forte que a fidelidade com o meu pai e a lei.

Que diabos eu estou pensando?

Uma coisa é convencer um professor e outra bem diferente é seduzir um policial super amigo do meu pai.

Um policial jamais vai querer tocar em uma menor.

Eu acho.

De qualquer maneira eu preciso tentar, não posso perder a chance de encontrar a minha mãe.

Comecei a andar pela rua, tinha dispensado a carona. Precisava pensar.

Peguei o celular, procurei o número do Anthony é disquei.

Chamou três vezes para que ele atendesse.

- Julie?

- Oi, ah, desculpas incomodar mas é que eu meio que me perdi e tá tudo mundo ocupado, então, será que você pode vir me buscar?

- Seu pai está maluco atrás de você, eu ia te rastrear agora.

- Eu vou mandar uma mensagem para ele avisando que eu estou bem, só não quero me encontrar com ele agora, sabe, conflitos…

- Eu entendo.

- Então, pode vir me buscar?

- Vou pegar a sua localização e aviso ao seu pai.

- Não, não, Tony… você ainda não entendeu, eu não quero me encontrar com o meu pai e se você avisar ele vai querer vir. Por favor, quebra essa? Eu acho que aqui pode ser meio perigoso e eu não trouxe dinheiro para táxi.

- Tudo bem, tudo bem. Chego em alguns minutos.

Assim que desliguei liguei para o meu pai.

- JULIE? MEU DEUS, ONDE VOCÊ ESTÁ? TA TUDO BEM? QUE MENSAGEM É ESSA NO SEU COMPUTADOR?

- Se acalme pai, eu estou bem. Vim me encontrar com um garoto, por isso menti. Não se preocupe, chego daqui a umas duas horas.

- Não, me diz agora onde você está.

- Pai, é final de semana, eu preciso me divertir. Nós vamos assistir alguns filmes e depois ir para casa, não precisa surtar. Se te conforta eu chamo um dos seguranças.

- Se você não chegar em duas horas eu vou atrás de você.

- Tchau pai, te amo!

Não me senti culpada de mentir para ele.

Primeiro que eu faço isso desde dos meus quatorze anos e segundo, se ele me esconde coisas eh também posso.

Me sentei em um ponto de ônibus abandonado que tinha ali e fiquei esperando o Anthony, tinha muita adrenalina em mim, eu não tinha a mínima ideia de ele ia aceitar na boa, se ele ia contar para o meu pai ou alguma coisa do tipo.

Eu sei que ele já me olhou com desejo algumas vezes, aliás, os únicos amigos do meu pai que não me olham com segundas intenções são os meus tios.

Não acho que o meu pai perceba isso, se percebesse eles estariam presos.

Tomara que o idiota do Tony venha me buscar com o próprio carro.

Agradeci a Deus por ter vestido uma saia. O que não era estranho, a maioria das minhas roupas são saias e vestidos. É quase raro eu vestir uma calça.

Na verdade o que eu precisava mesmo era uma boa noite de sono, parece que faz anos que eu não durmo direito.

Essa noite eu dormi com o Lou, ele não gostou muito mas não teve escolha.

Meu celular vibra com uma mensagem.

Era do Charles.

“A gente precisa conversar”

Respondo: “Não, não precisamos”

Eu não gosto da Sara, ela que me beijou e eu confesso que não recuei mas… eu não gosto dela

Não respondi mais nada.

Não tenho tempo nem estômago para esse drama.

Um carro prata para na minha frente e abaixa o vidro.

Finalmente.

Até que era um carro bonito, na verdade bem legal.

Abri a porta do passageiro e entrei.

- Muito obrigado - digo assim que me sento.

- Não é nada, seu pai me salvou várias vezes. Relaxa - ele faz uma pausa - Mas o que você estava fazendo aqui? É uma área perigosa da cidade.

- Sai com alguns amigos para fazer umas doações por aqui, sabe, pessoas carentes. Tem muitas, enfim, eu me perdi eles. Acho que não quiseram me esperar.

- Parabéns pelo show do dia das mães - pigarra - Estava incrível, você… a dança. Tudo!

- Valeu Tony - dou um sorriso.

- Vou te deixar na sua casa.

- Não - sobressalto - Melhor não, não quero ver o meu pai agora, já avisei que ia ficar fora por mais duas horas, não quer ir fazer algo?

Ergo as sombrancelhas.

- Ah... Não, melhor não - resiste.

- Você está em horário de trabalho? - pergunto.

- Mais ou menos, seu pai me pediu algumas coisas mas eu já terminei.

- Foi para me rastrear? - pergunto rindo.

- Também - ele ri (uau, que sorriso) - Ele queira que eu verificasse umas coisas de um bombeiro no sistema.

Bombeiro?

Será que tem algo haver com o incêndio no hospital?

- Deve ser super legal saber hackear e essas coisas - digo empolgada - Quem sabe um dia você possa me ensinar.

Coloco a mão sobre a perna direita dele e a tiro em seguida.

- Desculpa, eu me empolguei um pouco - digo.

- Tudo bem - ele sorri fraco - Então, para onde quer ir?

- Na sua casa - digo - Aí você pode me ensinar.

- Julie, eu não sei não - continua resistindo.

- Ah vai, só um pouco - insisto.

Ele solta um suspiro vencido.

- Tudo bem.

Primeira etapa ✅

Demorou apenas uns cinco minutos até chegarmos no apartamento onde ele morava, entramos pelo estacionamento.

Ele acha que eu sou idiota, obviamente não pegaria bem para um policial ser visto com uma garota de 17 anos.

Falando nisso, é muito bom que a maioria dos policiais que trabalham mais na delegacia do que nas ruas não usam aquele uniforme ridículo.

Anthony vestia uma roupa inteiramente preta, calça preta, camisa preta, jaqueta preta.

Não vou negar, ele tem estilo.

O apartamento também era bem espaçoso e perfeitamente decorado para um homem, me perguntei se havia alguma mulher. Talvez a mãe?

Quanto será que ele ganha? Provavelmente hackear da bastante dinheiro por que o salário de policial uma merda.

Me senti no sofá e cruzei as pernas.

- Quer algo para beber? - pergunta.

- Um copo d'água está bom.

Ele se vira e vau buscar o que eu pedi.

Comecei a estudar o plano na minha cabeça novamente.

Eu não tinha certeza se ia realmente transar com ele, me julgue quem quiser, eu não era mais uma santa.

Desde alguns meses atrás eu não tinha mais a famosa inocência.

Afinal, eu uma perder algum dia, então eu decidir fazer logo.

Não me arrependo de ter feito, me arrependo de ter sido com um idiota.

Mas não vamos entrar nesse assunto.

Anthony voltou com o copo d'água e me entregou.

Me levantei e peguei o copo da mão dele propositalmente para deixar a água cair em cima de mim.

Ele me olha espantado.

- Deus! Me desculpa Julie.

- Não, não. Está tudo bem, eu sou desastrada mesmo. Só vou precisar de algo para vestir, acho que não vai dá para continuar com essa blusa.

- Claro, eu vou pegar minha para você - ele sai novamente.

Ok.

Ok.

Terceira etapa✅

Agora é só tocar no assunto que eu preciso de um favor e deixar o meu corpo fazer o resto.

- Acho que vai servir - ele vem e me entra uma camisa social preta - Pode ir no banheiro ou no meu quarto se tocar, terceira porta a direita ou a segunda.

- Ah, Obrigado.

Tratei e por aquela camisa rápido e voltar para sala, deixei alguns botões apertos de propósito.

Não sei por que eu estava tão nervosa, ele não era tão mais velho que eu assim devia ter uns vinte e cinco, ou vinte e sete.

Ok.

São só dez anos mais velho.

Ainda é amigo do meu pai.

Ok.

Ok.

É pela a minha mãe.

- Então, ficou bonita em mim? - pergunto​ num tom brincalhão.

- Bem melhor do que em mim - responde igualmente.

Me sento perto dele.

- Então… eu meio que quero aprender como se faz a relação de um número de telefone, tipo, as chamadas que recebeu e essas coisas.

Ele me encara e solta um riso abafado.

- E para quê? Monitorar o namorado?

Ri.

- Não, não, quem me dera. Não achei um que fosse o certo ainda - continuo - É que tem um número do pai de uma amiga, ele anda traindo a mãe dela, pelo menos é o que ela pensa, aí ela me pediu uma ajuda.

- E você me fez te trazer até aqui para que eu te ajudasse com isso, certo?

- É, você trabalha mesmo na inteligência - rimos.

- Qual é o número? - pergunta.

Pego minha bolsa tiro o pedaço de papel de lá e entrego a ele.

- Mas esse número nem é da cidade, provavelmente nem do país.

- Bom, eu também achei estranho mas… eu não quero desaponta-la - chego mais perto dele - E você?

- Julie…

- Shiu, não vamos nos atrasar com isso de “não é certo”, eu não vou contar a ninguém.

- Não posso fazer isso com o seu pai.

Começo a beija seu pescoço.

- Que bom - dou um impulso e me sento no seu colo - Por que é comigo que você vai fazer.

Finalmente ele para de resistir e me beija, suas mãos seguraram as minhas costas com força me apertando ainda mais contra seu corpo.

Sem desgrudar nossas bocas ele segura minhas coxas e se levanta.

Eu estava de costas então não podia ver para onde estava indo mas deduzir ser o quarto, logo sinto meu corpo encostar na cama macia.

Ele me solta para tirar a camisa que estava vestido e juntamente o cinto.

Passo a mão sobre seu peitoral e o puxei para outro beijo, admito que beijar homens mais experientes é bem melhor.

Suas mãos começam a trabalhar para desapontar a camisa que eu estava, em instantes já não existia quase nenhuma peça de roupa em mim, fiquei com um pouco de vergonha por estar com os seios a mostra mas o desejo que isso refletia nele me deixava confirmada. Era uma sensação boa.

Tirei a calça dele o deixando somente com a cueca, o volume ali já era bem visível.

- Espera, espera - Anthony me interrompe.

Olho para ele com um grande ponto de interrogação.

- Você já fez isso antes? - pergunta.

- Se você quer perguntar se eu sou virgem, não, não sou.

- Isso se percebe mas… eu quiz dizer “isso”

- Sexo em troca de alguma coisa?

Ele balança a cabeça em um sim.

- Não.

- Você não precisa fazer isso, sério - diz se afastando de mim.

Fiquei sem ter o que dizer, jura que ele veio dizer isso agora?

Ok, se imagine na minha situação. Sem roubas, meio animada e com um idiota na minha frente dizendo “Você não precisa fazer isso”.

Ele pega um cobertor que tinha ali e me enrola nele, fiquei deitada sem ter nenhuma reação. Ele se deita ao meu lado.

- Eu te conheço a muito tempo, sei muita coisa sobre você. Sei que esse favor não é para sua amiga - diz.

- Tudo bem, isso foi um erro. Esqueça Anthony, não precisa me ajudar.

- Não é isso - suspira - Tudo bem que eu sempre senti atração por você mas… fazer as coisas desta forma não está certo.

- O que você sugere? - o encaro.

- Um jantar amanhã, no Gill Rock, seu preferido.

- Como você sabe?

- Já rastreei você lá para o seu pai várias vezes.

Ri.

Ele me acompanhou na risada.

- Para que você quer o trabalho com o número?

- Eu preciso encontrar uma pessoa.

- Sua mãe?

- Eu estou começando a achar que você é um stalker maluco.

- Eu posso ser muitas coisas senhorita Bieber.

Aquilo estava mesmo acontecendo.

Eu não posso ter mais drama.

Mas por outro lado, ele pode ser ajuda.

Não vou descartar essa carta na manga.

[…]

Finalmente em casa, eu gostei do tempo com o Anthony, ele é engraçado. Nem parece ser um policial.

Nem parece ser amigo do meu pai.

Nem parece ser mais velho.

Que diabos está acontecendo comigo?

Tinha uma mensagem do Cameron no meu celular, ele dizia que precisava parar de enrolar e me falar uma coisa super importante e que não dava mais para enrolar.

- PAI, CHEGUEI - grito.

- Para de gritar sua louca, o pai está no banho. Ele está bravo com você.

- E quando ele não está? - ri - Lou, sabe se o Cameron teve aqui?

- Ele esteve, esperou bastante mas o pai dele vejo levar ele, era importante o que ele tinha para te falar, eu acho.

Meu Deus!

O celular do meu pai começou a tocar, eu não ia atender mas insistiu então eu peguei e atendi.

Queria que fosse a Angel para poder humilhar ela um pouco.

- Alô?

- Uau, então essa é a voz da filha do Bieber?

- Quem é? - pergunto.

- Seu pai sabe quem, aproveite e diga a ele que o negócio é o seguinte, eu não consegui pegar você mas eu consegui o filho do León, então, faremos uma troca. O filho do León e a sua queridinha mãe pela a Emily e o Lucca. Pegar ou largar.

Eu definitivamente não estava preparada para aquilo, meu pai desceu as escadas e me olhou.

Uma lágrima desceu pelo meu rosto.

Meu Deus!

Cameron e a minha mãe.

Não consegui controlar mais nenhum sentido do meu corpo, a última coisa que vi foi meu pai correndo até mim e o celular caindo no chão.


Notas Finais


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Não se esqueçam de comentar para tia ficar feliz
Love u guys


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