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História Between Roses (Taekook, Vkook - ABO) - Por acaso ou Destino


Escrita por: Jaeny1993 e Lee_Jaeny

Notas do Autor


Boa Noite Amorecos, como vocês estão?

Então... eu sei que demorei um pouquinho para trazer este capítulo, mas minha vida está meio de ponta a cabeça nestes últimos dias, e é bem capaz das coisas piorarem um pouco mais no decorrer do final do ano. Família vindo lá do nordeste para ficar aqui em casa, preparação das festas do final de ano, e a casa quase caindo... realmente, um pequeno caos aqui em casa.

Mas sem mais delongas, vamos logo para o que interessa.

Espero que gostem do capítulo de hoje... Boa Leitura!!!



----- x -----

Kim Seokjin
Alfa
29 anos
1,80 de altura
Vice Presidente da Euphoria
Noivo
Parceiro: Min Yoongi

Capítulo 3 - Por acaso ou Destino


Fanfic / Fanfiction Between Roses (Taekook, Vkook - ABO) - Por acaso ou Destino

Jungkook on:

Eu fiquei estático no lugar, olhando o ômega chorar — sim o ômega estava literalmente derramando litros de lágrimas ao pegar cada uma de suas rosas do chão —, sem reação ou sequer me mexer. Mas o meu estado não era pelas lágrimas e resmungos do ômega e sim pela aparência do mesmo. Eu estava completamente hipnotizado pela beleza do ômega.

Ele estava vestido de maneira simples, com uma jardineira jeans, uma camisa de manga branca por baixo e um tênis que um dia foi branco já um tanto surrado. Não usava nenhum adorno em seus braços, nem mesmo brinco, colar ou anel. Sua pele era acobreada, seus olhos são num tom castanho quase dourado e eles eram bem expressivos, tinham os cabelos negros ondulados, e suas feições bem delineadas. Era até difícil colocar todas as características distintas sobre aquele ômega em palavras.

Ele era perfeito!

Até mesmo meu lobo uivava ao ter uma visão melhor do ômega, pela beleza sem igual e única do mesmo. Eu vim sair do transe quando ouvi um carro buzinar, me fazendo lembrar que meu carro estava parado no meio da estrada, impossibilitando a passagem de outros carros em uma das pistas.

Eu rapidamente me abaixei e ajudei o ômega a pegar as rosas do chão, as colocando na cesta enfeitada que ele carregava em seus braços.

— Eu só vou encostar o meu carro no aqui na esquina e já volto. — disse calmamente ao belo ômega, o ajudando a se levantar e o levando até o encostamento — Me espere aqui por alguns minutos, tudo bem? — mesmo que resmungando em meio as lágrimas, o ômega acenou com a cabeça em concordância. 

Eu rapidamente voltei para o carro e comecei a dirigir vagarosamente, o virando para a direita quando acionei a seta, e o estacionando no encostamento um pouco mais a frente. Eu nem mesmo havia colocado o sinto de segurança, apenas sai novamente do veículo e acionei o alarme quando fechei a porto com um baque, voltando imediatamente para onde eu tinha deixado o ômega. Mas ao chegar no local o ômega parecia ter virado pó, já que ele não estava em nenhum lugar.

Eu ainda cheguei a andar por aquela redondeza por alguns minutos, tentando encontrar o ômega ou qualquer sinal dele, mas nada! Não consegui nem mesmo o rastro de seu aroma único e inigualável. Chocolate e canela.

Fiquei o restante da noite com o ômega na cabeça, nem sequer prestei atenção no que o tal Yugyeom falava direito, o que ocasionou em mais um desastroso encontro, já que o ômega loiro jogou um copo de água em mim por algum motivo que eu sequer sabia o que era. Será que eu disse algo que o irritou?

Eu não dei muita importância para aquilo, pois assim que o ômega saiu batendo os pés pelo assoalho da sala privada do restaurante em que estávamos, eu fui embora como se nada tivesse acontecido e fui para o meu apartamento. Foi eu colocar a minha cabeça no travesseiro para que o rosto do ômega voltasse a minha cabeça, e eu fiquei daquele jeito pelo restante do final de semana. Até mesmo o rosto do ômega eu desenhei em uma folha, tentando — e sem muita dificuldade — desenhar cada detalhe do rosto simétrico do ômega.

Eu precisava encontrar aquele ômega, ele seria perfeito para a nossa próxima campanha! Eu conseguia visualizar perfeitamente o ômega desfilando pela passarela do evento de modo deslumbrante, tirando fotos com as roupas exclusivas da Euphoria e sendo o grande destaque da revista e site oficial da agencia. Aquele belo ômega era o ômega que estávamos precisando.

Na segunda-feira eu comecei a minha procura pelo ômega na cidade, mandando os olheiro e gerentes da empresa a procura dele pelas ruas de Seul, tendo como referência o desenho bem detalhado do ômega que eu havia me dedicado no final de semana. Jin estava achando que eu tinha ficado maluco, mandando nosso pessoal atrás de um único ômega, e até mesmo cancelando a nova audição que eu havia pedido para ele organizar a três dias atrás.

O alfa conseguiu me convencer a continuar com a audição que ele havia marcado para segunda da próxima semana, mas eu não voltei atrás com a minha palavra sobre encontrar aquele ômega. Eu não sabia bem o porquê, apenas que eu precisava encontra-lo, de qualquer maneira. Eu precisava ver aquele ômega novamente.

— Por mais que este ômega seja realmente lindo, — Jin falava enquanto as portas do elevador se abriam no térreo e nós andávamos calmamente em direção a saída da Euphoria — você sabe que teremos que encontrar um ômega macho para que seja o novo representante da nossa empresa nesta audição, principalmente se não o encontrarem, não sabe?

— Mas ele é perfeito Jin! — retruco, um tanto que irritado por ninguém ter conseguido nada sobre ele, mesmo depois de quatro dias.

— Eu desisto. — o alfa jogou os braços para cima, dramaticamente — Você está muito obcecado por este ômega Jeon, e eu tenho até medo do que vai acontecer quando você finalmente o encontrar.

— Não vai acontecer nada Jin. — reviro os olhos — Eu apenas quero conversar com ele e o fazer uma proposta, sobre a oportunidade de ser um de nossos modelos, nada mais e nada menos.

— Se você diz... — Jin deu de ombros, abrindo a porta do restaurante que frequentamos com frequência para almoçarmos, e que ficava a poucos metros de distância da empresa — Mas ainda acho que toda esta sua obsessão pelo ômega significa outra coisa.

— E o que poderia significar? — pergunto com deboche, afastando a cadeira um pouco da mesa e me sentando nela.

— Tenho as minhas desconfianças, mas tenho a leve impressão que se eu disser, você não irá acreditar em mim.

— Tenta. — o incentivo, mas com certo descaso, olhando para o cardápio do dia.

— Vou deixar para você descobrir sozinho. — ele respondeu de modo enigmático, fazendo com que o olhasse por cima do cardápio, com uma de minhas sobrancelhas levantada — Mudando um pouco de assunto, — ele disse depois de segundo em silencio — eu quero saber até quando você irá continuar ignorando o meu ômega?

— Eu não estou ignorando o Yoon. — respondo balançando a mão — Eu apenas... estou tentando me acostumar com o fato dele estar grávido, e que nenhum dos dois me disse nada sobre isso. — bufo, abaixando o cardápio — Eu fui o último a saber da gravidez do Yoon, Jin! Isso é completamente ultrajante, sabia, principalmente por vocês serem meus melhores amigos.

Jin acabou gargalhando alto, chamando um pouco de atenção dos demais no restaurante para nós, já que sua risada era um tanto que... diferente? Estranha? Peculiar? Quando Jin contava uma de suas piadas de tiozão, eu ria mais por causa da sua risada do que da piada em si. Mas antes que ele pudesse retrucar ou falar qualquer outra coisa, um beta veio até nossa mesa para anotar os nossos pedidos e eu agradeci aos deuses por isso.

Eu e Yoongi nos tornamos amigos na faculdade, eu conheci o ômega branquelo antes mesmo de Seokjin, e se não fosse por mim os dois nem tinham se conhecido. Eu literalmente juntei os dois, então era inaceitável eu ser o último a saber que eles iriam ser papais!

O nosso almoço estava sendo como todos os outros, e nós dois conversamos sobre várias coisas aleatórias, misturando conversas banais com alguns assuntos da empresa. E foi quando eu comecei a sentir novamente aquele aroma delicioso de chocolate e canela que senti o meu lobo se agitar, como se estivesse a anos sem sentir aquele delicioso aroma.

Ergui minha cabeça e procurei pelo ômega que há dias não saia da minha cabeça, o vendo a poucos metros de distância.

O ômega vestia uma camiseta roxa com uma flor bordada bem no centro da mesma, uma calça jeans clara, e o mesmo tênis surrado do outro dia. Ele usava uma coroa de flores brancas e lilás em sua cabeça, seus cabelos ondulados e um pouco cumpridos estavam presos, e tirando este pequeno detalhe, ele não usava mais nenhum adorno, assim como no outro dia.

Mesmo usando roupas simples, aquele ômega estava simplesmente magnifico!

Sem me importar muito com o que Jin falava, eu me levantei e fui até o ômega que andava pelo restaurante carregando a mesma cesta de rosas e as oferecendo aos clientes do restaurante. Ele falava com as pessoas sustendo um belo sorriso no rosto, um sorriso peculiar e completamente lindo, que contagiava qualquer pessoa que olhava para ele.

O ômega estava entregando uma rosa vermelha para um casal quando eu me aproximei dele, eu peguei delicadamente em seu braço, mas o ômega acabou se assustasse com este meu ato repentino de aproximação.

— Você! — ele exclamou apontando para mim.

— Sim, eu. — digo — Por que você foi embora aquele dia? Eu pedi para me esperar para conversarmos.

— Você não disse que queria conversar, apenas pediu para te esperar. — o acobreado retrucou — E é claro que eu não iria ficar parado ali te esperando que nem trouxa, vai que você é um maníaco que queria me matar e roubar os meus órgãos!

— Eu só queria me certificar que você estava bem, ômega. — não passou despercebido que ele fechou as expressões de seu rosto quando o chamei de ômega — Querendo ou não eu acabei te atropelando, e você pode ter se machucado com o impacto, mesmo que tenha sido leve.

— Não se preocupe Alfa, — ele disse dando ênfase na palavra alfa, e já um tanto irritado — eu estou muito bem e não preciso da sua compaixão.

O casal que tinha acabado de comprar uma rosa do ômega nos olhava como se estivessem vendo algum dorama na televisão, ambos calados e vidrados na nossa conversa. Não só eles, mas como algumas pessoas que estavam nas mesas ao nosso redor.

— Nós podemos conversar? — perguntei, tentando manter a minha calma.

— Não. — ele me respondeu e já foi se virando, dando as costas para mim e andando como se quisesse fugir de mim.

— Eu realmente preciso falar com você. — disse andando atrás dele, agradecendo por estarmos saindo do restaurante e podermos conversar com um pouco mais de privacidade, isso se ele parar para me ouvir — Eu não vou vender os seus órgãos e nem queria te ofender ao te chamar de ômega no restaurante, eu apenas quero te fazer uma proposta.

— A resposta continua sendo não.

— Você nem sabe o que eu vou propor. — indago.

— E nem quero saber. — ele estava prestes a atravessar a rua quando eu segurei o seu braço, o impedindo de continuar o seu caminho — Yah!

— Eu quero comprar uma rosa. — digo a primeira coisa que me vem a mente, o soltando. O ômega me olhou com os olhos semicerrados, como se estivesse me avaliando e tentando medir as minhas ações — Na verdade, eu quero comprar todas as rosas do seu cesto.

Este ômega era bipolar, só podia. Segundos atrás ele estava prestes a voar em meu pescoço, e agora está com este lindo e magnifico sorrido retangular estampado em seu belo rosto.

— Mil won cada. — ele disse olhando para baixo e contado as rosas em sua cesta logo em seguida — No total vai dar Vinte e três mil won.

— Tudo bem, só vamos nos afastar um pouco da travessia, não acho que vai ser uma boa eu ficar mexendo na minha carteira parado aqui. — dou mais uma desculpa qualquer e começo a andar em direção ao prédio da Euphoria, olhando discretamente para trás e vendo o ômega me seguir.

Ele ainda me avaliava, como se estivesse tentando ver se eu realmente não era um assassino em série, e andava a alguns passos atrás de mim, mantendo uma certa distância. Quando eu enfim parei em frente ao prédio, eu me virei para o ômega e o vi parar a uma distância segura, ou que ele considerava segura para ele.

— Você tem troco para 50 mil won? — perguntei pegando minha carteira no bolso de trás da minha calça.

— É obvio que não. — ele respondeu revirando os olhos — Mas nós podemos voltar no restaurante e ver se eles trocam. — ele sugeriu.

— Eu tenho uma ideia melhor. — digo — Só que vamos precisar entrar.

— Entrar onde? — aponto para o prédio atrás de mim e o ômega olhou para o prédio com o cenho franzido, mas segundos depois ficando com uma expressão completamente raivosa e balançou a cabeça de modo negativo, dando alguns passos para trás — Você só pode estar louco de tentar trocar dinheiro aí.

— E por que?

— Você ao menos tem noção que prédio é esse? — ele perguntou ainda olhando de modo irritado para trás de mim — A única vez que tentei entrar aí, uma das narizinho em pé fez com que dois brutamontes me barrassem e me chutassem do prédio a pontapés.

— Eles o que? — eu perguntei já fechando a minha expressão facial, não por o ômega já ter ido ali, e sim pelo modo que ele sido tratado.

— Tenho certeza que você não é surdo e me ouviu muito bem. — o ômega revirou os olhos — Eu que não vou entrar aí para ser destratado novamente.

Eu realmente tive que controlar o meu lobo, pois ele queria simplesmente esganar as pessoas que tiveram a coragem de tocar no ômega e o maltratar, ao ponto de conseguir ouvir seus rosnados raivosos.

— Não se preocupe com isso, ninguém vai lhe expulsar daqui. — o garanto.

— E o que te faz ter tanta certeza? — ele ergueu uma de suas sobrancelhas, me encarando desafiadoramente.

— Porque eu sou o dono da Euphoria. 


Notas Finais


Este foi o capítulo de hoje... Kiss (^3^) Kiss e, até breve!!!


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