História Between Two Lines - Drive-In

POV LAUREN

Acordei com ela em meus braços. Sim! A gente dormiu no lago. Acordei com o maior sorriso no rosto. Acordei sendo a menina mais feliz do mundo. Acordei com Camila dormindo feito um anjo ao meu lado. Camila tinha uma carinha tão linda quando dormia, não que ela não tivesse essa carinha quando estava acordada, mas quando dormia era algo mágico, era com um neném. Sai do nosso abraço bem devagar para que ela não acordasse. Me levantei, levantei meus braços e me espreguicei. Peguei meu celular e fui ligar para o meu pai. Ele me deu um esporro básico, disse que minha mãe estava furiosa e que era para eu não demorar. Desliguei o celular e resolvi acordar a Camila. Estava com o coração na mão, ela dormia tão docemente que se eu pudesse ficava a admirando o dia todo, mas já estava de manhã e tínhamos passado a noite toda fora. Sentei do seu lado e comecei a fazer carinho no seu rosto.

- Hum... - Camila Resmungou.

- Pequena, - Me curvei na direção dela e sussurrei em seu ouvido - acorda! - Camila virou para o outro lado me dando as costas, achei até graça da cara de brava que ela fez. - Já tá de manhã, sua mãe deve tá preocupada.

Eu tinha mandando uma mensagem para Sinu, assim que encontrei a Camila, ela sabia que sua filha estava comigo, mas mesmo assim achei que Camila devesse ligar para ela. Continuei tentando acordá-la com carinho, mas ela fazia uma carinha de brava tão linda que eu não resisti, dei um beijinho em seu rosto, me deitei do lado dela, com um cotovelo na grama e com a cabeça apoiada na mão. Continuei fazendo carinho no rosto dela. Me curvei mais um pouco e dei vários beijinhos lentos em seu pescoço. Camila foi se arrepiando e acordando lentamente.

- Bom dia, pequena. - Sorri para Camila que estava agora de barriga para cima, coçando os olhos.

- Bom dia, princesa. - Camila abriu um sorriso para mim.

- Acho que é melhor a gente ir. - Sorri enquanto sentava. Camila sentou do meu lado.

- Dormimos aqui? - Assenti com a cabeça - Vou ligar pro táxi.

- Não precisa, eu te levo.

- Lauren, a gente pode conversar antes da gente ir? - Camila me olhava séria.

- Claro.

- O que a gente tem? - Camila tinha um olhar confuso. Aquela pergunta também me fez ficar confusa.

- Camila, essa noite foi uma das mais linda que eu já tive. Estar ao seu lado é algo mágico, mas não é tão fácil, tem muitas questões. Minha mãe é uma delas.

- Eu sabia que tava fácil demais. - Camila começou a caminhar até o carro e eu a segurei pelo braço.

- Espera! - Camila se virou para mim. - Eu tive uma ideia. E se a gente ficasse juntas em segredo? Não totalmente em segredo. - Camila riu ironicamente, mas eu continuei falando - Acho que podíamos depois do ano novo, aproveitar que estamos de férias e irmos pra casa de praia dos meus avôs, tenho certeza que meu pai vai deixar se eu disser que Verô e Keegan vai com a gente. Podemos aproveitar agora que eu acho que eles se entenderam - Camila continuar rindo.

- Lauren, você sabe o quanto foi difícil pra mim aceitar isso? E agora tem que ser tudo escondido. - Camila tinha um olhar triste.

- Mas o que eu posso fazer? Somos pessoas públicas. Você quer que a gente simplesmente diga em uma entrevista que estamos ficando?

- Não é isso, mas acho que o mínimo que a gente poderia fazer é dizer aos nossos pais, não consigo continuar mentindo pra minha mãe - Camila olhou para o lado. Segurei seu queixo e trouxe seu rosto para mim, cuidadosamente.

- Eu acho que sua mãe já desconfia e acho que não tem problema você contar pra ela. Eu só não quero contar pra minha mãe agora, entende? - Fiz carinho no rosto dela.

- Tá bom! - Camila olhou para o lado.

- Então me dá um sorriso - Continuei a olhando. Camila forçou um sorriso. - Você sabe fazer melhor que isso. - Camila deu mais um sorriso forçado. - Mas sobre a viagem? Você topa? - Camila apenas assentiu com a cabeça.

Depois disso Camila foi ligar para sua mãe dizendo que estávamos a caminho, quando ela desligou o celular, fomos caminhando lado a lado até o carro. Entrei e ela também, colocamos o cinto e fomos para a casa dela. Parei em frente a sua casa, os vidros do carro estavam fechados, ou seja, ninguém podia ver o que a gente estava fazendo no carro. Camila foi abri a porta, mas eu a travei. Ela me olhou sem entender nada. Segurei seu queixo e fui em direção ao seu rosto, dei um demorado selinho e logo me afastei. Sorri para ela.

- Agora sim você pode ir.

- Fica bem, Lauren. - Camila ainda tinha um sorriso forçado, ela se virou para sair, mas eu a interrompi.

- Camila, - Ela me olhou - a gente não conversou sobre aquilo.

- Aquilo o que? - Fiquei procurando palavras enquanto ela me olhava séria.

- Acho que devíamos ir à um médico, psicologo, não sei bem. - Olhei para os lados.

- Vamos deixar passar o ano novo e ai procuramos alguém pra conversar, tá bom? - Camila fez carinho na minha coxa.

- Você promete?

- Prometo.

Camila sorriu, me deu um selinho e saiu do carro. Abaixei o vidro observando ela dar a volta no carro para ir para sua casa, nessa hora a porta da casa dela abriu, era o senhor Alejandro levando o lixo para fora e a senhora Sinu o ajudando.

- Bom dia, Lauren. - Sinu acenou para mim.

- Bom dia, Sinu. Bom dia, senhor Alejandro. - O pai da Camila me lançou um sorriso forçado, ele parecia estar de mau-humor.

Liguei o carro e dei partida.
 

POV CAMILA

Depois daquela noite eu precisava perguntar a Lauren o que a gente tinha, eu não sabia de onde tinha criado aquela coragem toda, mas novamente levei uma porrada, ou vai ver que ela estava certa. Seria um choque se a gente do nada contasse tudo para todo mundo, com isso o meu medo de dizer ao mundo o que eu estava me tornando foi voltando, quando vi mamãe e papai na porta de casa e Lauren ainda no carro, meu coração acelerou, passei por eles sem dizer nada, apenas sorri. Subi as escadas e fui direto para o meu quarto, mas logo que sentei na cama a porta do meu quarto abriu.

- Camila, a gente precisa conversar. - Mamãe ficou parada na porta.

- Não pode ser depois? Acabei de chegar, preciso de um banho.

- Não, Camila! Tem que ser agora! - Mamãe me olhava séria. - Pelo o que eu pude ver, você passou a noite toda com a Lauren.

- Mais ou menos. - Me levantei. Eu não sabia como falar, mesmo mamãe dando todas as chaves para isso.

- Camila, eu desconfiava disso, mas eu não queria acreditar. - Mamãe falou enquanto fechava os olhos e respirava fundo.

- Desculpa, mãe. - Abaixei a cabeça.

- Desculpa? Por que isso, Camila? - Continuei em silêncio - Vocês já... - Aquilo doeu meu coração, então a interrompi antes que ela pudesse completar.

- Não, mãe. Não! Quer dizer, a gente se beijou, foi isso. - A encarrei com a respiração ofegante. Mamãe caminhou até minha cama, sentou na ponta.

- Senta aqui, filha! - Mamãe bateu na cama, do seu lado. Sentei. Mamãe suspirou, olhou em meus olhos, enquanto eu oscilava entre olhar para ela e olhar para baixo. - Eu sou sua mãe, sua amiga e eu te amo muito. Eu sei que seu pai sempre fala do Gregg, que ele é um bom menino.

- Mãe... - Tentei a interromper, mas ela continuou.

- Mas o que importa é o que é bom pra você. Só que infelizmente o mundo que vivemos, principalmente o que você tá vivendo, é um mundo complicado. E meu único medo é que você possa se machucar.

- Eu sei mãe, - Deitei com a cabeça no colo de mamãe - por isso a gente resolveu que iriamos com calma, que era melhor que ninguém soubesse.

- Mesmo assim, Camila. - Mamãe começou a fazer carinho no meu cabelo, meus olhos se encheram de lágrimas - Eu te amo, filha. Só quero te proteger. Conte comigo pra tudo, minha Kaki. - Fechei os olhos e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
 

POV LAUREN

Depois que deixei a Camila em casa, fui direto para a minha. Papai e Mamãe estavam na sala assistindo televisão, sorri para Papai e ignorei completamente a minha mãe. Enquanto caminhava até a escada que dava para o andar do meu quarto pude escutar minha mãe reclamando com o meu pai. Mas eu não estava nem ai, a única coisa que eu precisava naquele momento, era de um bom banho e deitar para relembrar de cada momento da noite passada, mas para a minha infelicidade, não demorou muito e minha mãe estava entrando no meu quarto seguida pelo meu pai. Parei na porta do banheiro e virei para eles bufando.

- Lauren, eu quero conversar com você - Minha mãe falava séria.

- Olha, depois a gente fala o que você quiser, mas agora eu preciso tomar um banho e descansar - Virei de costas para entrar no banheiro, mas fui interrompida por ela.

- Lauren, eu quero falar com você e vai ser agora. - Bufei e virei para ela. - Você tava com aquela garota, não é? - Revirei os olhos. - Lauren, o que tá acontecendo com você? É ela, não é? Depois que essa garota apareceu você se transformou nisso. Ultimamente você tá tão estranha. - Minha mãe gesticulava apontando para mim.

- Você escutou o que eu disse quando a Camila esteve aqui? - Olhei séria para ela. Meu pai continuava imóvel atrás dela - Eu me transformei nisso, desde quando eu tinha quatorze anos, isso foi a três anos atrás, então não foi ultimamente, não. O problema é que eu sempre tive medo de contar pro mostro que é a minha mãe. - Franzi a sobrancelha. Eu tinha raiva, medo, angustia, nos olhos.

- Olha como você fala comigo, Lauren! - Minha mãe me repreendeu.

- Eu falo com você da mesma forma que você fala comigo, porque pra você eu sou uma aberração, né? - Sorri sarcasticamente.

- Eu vou ignorar o que você tá falando, porque sei que tá sendo influenciada por essa garota. - Tive que rir. - Mas o que aconteceu com aquela menina que era apaixonada pelo Zayn? Vocês formavam um lindo casal, minha filha. - Ela só podia estar de sacanagem com a minha cara. Desde quando Zayn e eu fomos um casal?

- Clara, você me prometeu. - Papai pela primeira vez resolveu dizer algo.

- Tá certo! Mesmo eu não concordando, vou tentar fingir que nada disso tá acontecendo. Mas eu só tenho uma condição. Eu não quero ver essa garota na minha casa. - Minha mãe saiu do meu quarto puta da vida. Papai tentou sorrir.

- E você ainda quer que eu converse com ela. - Sentei na cama, praticamente me jogando. Papai sentou do meu lado.

- Filha, tenta entender sua mãe. - Impossível. - Ela deu um grande passo, pelo menos ela entendeu o que tá acontecendo.

- Entendeu? - Ri de nervoso.

- É difícil pra ela. Sei que e difícil pra você também, mas conta sempre comigo, tá? - Assenti com a cabeça, papai beijou minha testa e foi até a porta, mas o interrompi.

- Ah! Pai! - Papai me olhou, continuei sentada na cama. - Será que posso ir com uns amigos pra'quela casa dos meus avôs, depois do ano novo?

- Com a Camila, né?- Papai sorriu.

- Também. - Sorri de volta.

- Sua mãe vai matar a gente. - Rimos. - Vou avisar seu avô. - Papai saiu.

Tomei meu banho, almocei e deitei na cama para descansar, mas acabei pegando no sono. Como foi bom dormir na minha cama, tudo bem que tinha sido ótimo passar a noite no lago com a Camila, mas não tinha coisa melhor que dormir na minha cama. O sono era tão pesado que quando acordei já estava anoitecendo. Peguei o celular e resolvi mandar uma mensagem no whatsapp para a Camila que não demorou nem um minuto para me responder. O que achei lindo.

Lauren Jauregui: Boa noite.

Camila Cabello: Boa noite, princesa.

Acho que nunca comentei, mas amava quando ela me chamava assim, ela sempre sussurrava de uma forma tão doce, tão carinhosa, nunca achei que eu fosse trocar "apelidinhos" com alguém. Nunca imaginei que fosse estar assim por alguém, mas isso devia ser coisa do momento, depois passava.

Lauren Jauregui: Podíamos ir no cinema hoje, né? Tô com saudades.

Camila Cabello: Mas a gente passou a noite toda juntas.

Lauren Jauregui: Mas amanhã já é Natal e meus pais não vão me deixar sair de casa, ainda mais porque minha família toda vai vir aqui pra casa.

Camila Cabello: É, e eu vou para a casa dos meus avôs. Eu vou tentar convencer a Dona Sinu e o Seu Alejandro.

Lauren Jauregui: Passo ai em uma hora então, só vou me arrumar.

Camila Cabello: Tá bom, até daqui a pouco.

Lauren Jauregui: Beijos, pequena.

Tomei outro banho bem quente. Coloquei uma calça jeans, uma camisa preta escrita One Love Bob Marley, com uma foto do Bob, nas cores verde, amarela e vermelha, uma touca cinza. Uma maquiagem simples, apenas um corretivo, um pó e um lápis de olho preto. Mandei uma mensagem para Camila avisando que eu estava saindo de casa. Desci as escadas e minha mãe estava justamente subindo.

- Onde você vai? - Ela me perguntou.

- Ao cinema. - Respondi voltando a descer a escada.

- Vai com ela, né? - Minha mãe estava a dois degraus a cima do meu, dei uma parada de costa para ela.

- Vou com a Camila. - Continuei andando.

Minha mãe não iria aceitar tão cedo isso, mas eu estava me segurando, não queria bater de frente com ela, não por ela, mas pelo meu pai. Ele estava fazendo de tudo para unir a nossa família.

Não demorei muito e cheguei na Camila. Mandei uma mensagem avisando que eu tinha chegado e logo ela apareceu na porta, linda como sempre. Camila vestia uma calça jeans quadriculada preta com branca e uma camisa - social - de seda branca com gola sem maga e com bolinhas pretas. Camila se despediu de Sinu que acenou para mim. Abaixei o vidro e acenei de volta. Camila entrou no carro e eu levantei o vidro. Dei um selinho tímido em Camila e olhei para frente. Percebi Camila sorrindo e dei partida no carro.

- Camz, você já foi em um daqueles cinema que você fica no carro? Drive-In? - Perguntei desviando o olhar do caminho para ela, mas logo voltei a olhar para frente.

- Não, mas deve ser legal. - Camila se virou meio que de lado e colocou a mão na minha coxa, o que me fez arrepiar toda.

- Então você vai amar a experiência. - Sorri enquanto virava em um rua.

- Ebaa... - Camila bateu palmas que nem uma criança quando ganha doce.

Chegamos no cinema. Tinham vários carros parados, parei em um canto atrás, não era um ótimo lugar, gostava sempre de ficar no meio, mas não queria chamar muita atenção. Camila olhava para o telão com os olhinhos brilhando. Sorri a admirando.

- É melhor a gente ir para o banco de trás. - Abri a porta para sair.

- Eu acho melhor eu não sair do carro, eu passo por aqui mesmo. - A olhei sem entender. - É que alguém pode ver. - Camila fez careta e eu assenti. Sai do carro e fui para o banco de trás. Quando cheguei ela já estava sentada.

- Tá com frio? - Perguntei a olhando. Camila estava com os pelinhos dos braços todos arrepiados.

- Um pouco. - Camila sorriu. Sai do carro, peguei um cobertor que estava na mala e voltei a sentar do lado dela.

- Pronto. - Cobri nossas pernas.

Camila observava a tela sem piscar. Ficamos um bom tempo em silêncio apenas observando o filme. Passei a mão por baixo do coberto, pela coxa dela, acariciando. Percebi que Camila me olhou de rabo de olho. Eu não estava mais aguentando ficar perto dela sem fazer nada. Me virei de frente para ela e de lado para o telão, ignorando totalmente o filme. Coloquei a mão na curva seu pescoço do lado direito dele e trouxe ele para mim, comecei a beijar lentamente a curva do seu pescoço do lado esquerdo. Enquanto beijava, acariciava o outro lado do pescoço, até a nuca. Perdi meus dedos pelos cabelos dela e dei um puxãozinho de leve. Camila virou o rosto para o lado direito, me dando mais espaço. Comecei a dar leves chupões em seu pescoço. Com a mão que estava em seu cabelo, fui descendo pelo seu braço até chegar em sua cintura, dei um leve apertão e passei a mão pela sua barriga por baixo da sua camisa.

- Ah... Lolo... - Camila deu seu primeiro gemido tímido.

Passei a pontinha da língua subindo e descendo na curva do seu pescoço, fui descendo até a sua clavícula. Enquanto passava a mão na sua barriga, senti a mão de Camila segurar o meu cabelo com força, me deu um leve puxão que me fez me arrepiar toda. Olhei para ela e dei um sorriso cafajeste. Olhei para sua boca e a beijei, começamos devagar e fomos aumentando a velocidade. Quando percebi estava sentada no colo dela, de frente para ela, com os joelhos apoiados no banco, cada um de um lado da sua cintura, aos lados de seus pernas. Camila segurava cuidadosamente o meu rosto. Minhas mãos estavam apoiadas no banco, ao lado dos ombros de Camila. Fui aumentando a velocidade do beijo, dei um chupão de leve em seu lábio inferior. Comecei a beijar a outra curva do pescoço de Camila. Desci minhas mãos até chegar a cintura dela e levantei lentamente a sua camisa. Senti todo o seu corpo arrepiar.

- Lolo, para. - Camila me pediu sussurrando no meu ouvido.

- Só mais um pouquinho. - Falei entrei os chupões e lambidas que eu dava em seu pescoço.

- Não, Lauren. É sério! Para. - Camila colocou as mãos nos meus ombros e me afastou - É melhor a gente ir. O filme acabou e tá ficando tarde. - Camila fez uma carinha de neném tão linda.

- Tá bom. - Sai de cima dela com um bico enorme. Sentei do seu lado e quando ia abrir a porta, ela segurou o meu braço.

- Princesa, tenha paciência comigo. Por favor? - Camila me olhava com um olhar triste, magoado.

- Own! Minha pequena. - Segurei o seu rosto. - Eu terei a maior paciência do mundo, prometo! Até porque eu acho que não é a hora ainda. - Sorri e dei um selinho nela. Camila sorriu de volta.

Abri a porta e sai do carro. Entrei na frente e a Camila ainda estava passando para frente, observei toda sua movimentação, quase babando em cima dela. Desviei o olhar assim que ela sentou no banco do meu lado. Camila colocou o cinto de segurança e eu também, quando ia dar partida no carro olhei para frente e vi alguém conhecido.

- Camila, aquele dali não é o Gregg? - Gregg estava chegando perto do seu carro com um pacote enorme de pipoca e dois refrigerantes.

- É sim! E pelo visto não tá sozinho. - Camila o olhava séria.

Gregg entregou a pipoca e o refrigerante para alguém que estava dentro do carro. Em seguida entrou no carro.