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História Between Two Lines - Mi Delirio


Escrita por: KatherineWaldor

Notas do Autor


Pessoinhas, escrevi mais um capítulo hoje e não aguentei, tive que postar.
Queria agradecer a galera que sempre comenta, agradecer a galera do twitter e pedir para que continuem divulgando a fic, sempre vejo lá quem comenta com o nome Between Two Lines e do rt, tem gente que usa BTL, mas como tem uma banda com esse nome, nem fico vendo.

PS: QUERIA PEDIR UMA COISA MUITO IMPORTANTE! Eu não sou de pedir para escutar música durante o capítulo, eu sinceramente não gosto muito, quando leio gosto de ter a mente e o ouvido ocupado com a cena, mas sei que algumas pessoas gostam de música e tem certa cena que pede. Enfim, queria pedir que antes de lerem o capítulo escutem só o comecinho da música que deixei no final, o áudio não é muito bom porque não tem de estúdio, mas vale apena escutar, só para quando a Camila for usar a música vocês terem noção de como ela vai cantarolar.
Chega de Spoiler, vamos ao capítulo.
Ah! Vou começar a usar postagem delas mesmo no twitter para vocês relembrarem!

Qualquer erro corrijo em breve.

Capítulo 55 - Mi Delirio


Fanfic / Fanfiction Between Two Lines - Mi Delirio

POV LAUREN

Depois da minha cantoria, Camila acabou pegando no sono. Eu confesso que estava me segurando para não agarrar aquela mulher, que mulher! Mas eu tinha prometido para mim que seria diferente, que eu iria conquistá-la de novo.

Passei quase a noite toda velando o seu sono, acariciando sua cabeça. Já estava amanhecendo quando acabei pegando no sono, sono que foi perdido quando escutei meu celular tocar! Celular tocar? Meu Deus! Meu celular estava tocando, o que me deixou sem reação, passei a noite toda tentando usá-lo e nada, devia ser coisa do destindo querendo que eu ficasse com Camila. O tirei do porta treco e atendi.

"- Vadia, onde você está?"

- Meu carro pifou no meio do caminho, estou naquela estrada de terra antes de pegar a ponte.

"- Perfeito, vou mandar os meninos te pegarem. Está com a Camila? Ela também não chegou."

- Está aqui sim. Aguardo eles.

Desliguei o celular e comecei a me vestir, as roupas ainda estavam molhadas, mas não tinha jeito, não podia aparecer na frente dos "meninos" de calcinha e sutiã ainda mais com Camila do mesmo jeito, se ainda fossem Keegan e Verônica, mas como não sabia quem viria, então resolvi não arriscar.

[...]

Já tinham passado alguns minutos, eles deviam estar chegando, olhei para Camila que continuava dormindo em meus braços. Dei um intenso sorriso olhando para a menina que dormia sorridente ao meu lado, comecei a fazer carinho em seu rosto.

- Camz? - Chamei e a vi franzir as sobrancelhas. - Camz?

- Hum? - Ela resmungou ainda de olhos fechados.

- Os meninos estão vindo nos buscar, você precisa por suas roupas.

- Só mais um pouquinho. - Ela se aconchegou em meu colo, me abraçando com mais força.

- Quando a gente chegar lá você dorme, Camz! Agora precisa por sua roupa.

Camila nada respondeu, esfregou os seus olhos com suas mãos, soltou um pequeno bocejo, levou seus braços a cima da cabeça, espreguiçando-se. A olhei admirando cada parte do seu corpo seminu, me perdendo em seus pequenos e delicados seios.

"- Está olhando o que?"

Escutei a voz de Camz me fazendo sair do transe.

- Na-nada. - Gaguejei olhando para o lado oposto dela.

Sai do carro deixando Camila a vontade. Aproveitei os minutos que me restava para mexer no celular. Postei uma foto da paisagem no instagram, que logo foi bombardeada por curtidas e comentários, sorri com alguns deles. Entrei no twitter e resolvi postar algo.

"@LaurenJauregui: I just think it's REEally important to breathe and surround yourself with the beautiful parts of this world sometimes, uninterrupted."

Escutei um barulho de buzina, o que me fez fitar o carro inconfundível de Keegan, um Jeep Wrangler preto que sempre usávamos em nossos passeios pelas praias, carro perfeito para aquela estrada, diferente do meu. Mas no carro não estava Keegan, mas sim Austin e Cody. Camila saiu do meu carro, Cody amarrou o meu carro no Jeep, entrei ao lado de Camila na parte de trás e logo saímos daquele lugar. 

Camila não me olhou em nenhum momento, aquilo estava me irritando. Como ela tinha uma facilidade para mudar de humor, passamos a noite tão bem, mas naquela hora parecia que éramos duas estranhas. Olhei para Camila novamente e a vi entretida em seu celular, fitei Austin e soltei um sorriso malicioso.

- Cadê a Alexa? - Olhei de lado para Camz e a percebi sutilmente tirar os olhos da tela do celular, como se estivesse prestando a atenção no que eu dizia.

- Está na casa.

- E por que não veio com vocês?

Eu não estava nem ai para Alexa, só queria provocar um pouco Camz e parecia estava funcionando, porque ela já havia soltado o celular e fitado a estrada em nossa frente.

- Eles terminaram, Laur. Alexa está lá soltinha. - Cody riu levando um pequeno soco de Austin que dirigia o Jeep.

- Eu também estou soltinho e o que não falta é mulher gata naquela casa, por falar em mulher gata, tem uma aqui no carro, não é Camila?

- Oi?

Camila riu me fitando vitoriosa com o que o moreno havia acabado de dizer, fechei a cara e depois daquilo não falei mais nada, fiquei olhando pela janela, se quer tentei olhá-la.

[...]

Austin parou o carro em frente ao enorme jardim de entrada dos Allen. Durante o caminho Camila contou sobre o acidente com a o porta-malas, então assim que chegamos Cody tratou de concertá-lo para que a gente pudesse pegar nossas malas. Eu tinha levado apenas uma mochila, diferente de Camz que tinha levado uma pequena mala de rodinhas.

- Deixa eu te ajudar. - Toquei na mala.

- Não precisa.

Camila suspendeu a mala e saiu andando na frente, suspirei, olhei para os lados e segui até o caminho de entrada que dava para a sala, passei pela porta e me deparei com Verônica abraçando Camz.

- Vadia! - Verônica me abraço forte.

Sentia saudades de Verônica tendo essa intimidade comigo, esse jeito louca que ela tinha, aos poucos estávamos voltando ao normal.

- E ai? - Sorri.

- Vocês estão destruídas, precisam de um banho. - Verônica riu.

- O quarto de vocês fica no segundo andar, o último do corredor. - Keegan piscou abraçando sua namorada por trás.

- Nosso quarto? - Camila revirou os olhos.

Dei um sorriso bobo. Sabia que no fundo ela estava feliz por ter que dormir comigo. Balancei a cabeça em forma negativa e subi as escadas, atrás da minha pequena. Chegamos no segundo andar sem trocar uma palavra, um olhar, entramos no quarto e Camz tratou de pegar seu biquíni e ifoi direto para o banheiro do quarto. Respirei fundo e fui até a janela, podendo olhar a enorme festa que se passava. Muita gente, jovens bonitos, todos de roupa de banho, música alta tomava conta do ambiente, um sol estava alegrando o dia, não tinha mais frio e ai comecei a entender, que depois da chuva sempre vem o sol.

Percebi que Camila havia saído do banheiro, peguei meu biquíni e entrei, tomei um banho demorado, tempo suficiente para que eu pudesse relembrar toda a noite anterior, para alguns não seria nada demais, apenas um beijo e uma discussão, mas para mim estar tão perto de Camz, poder cuidar dela, passar a noite com ela em meus braços, fazendo carinho na mesma, era o suficiente.

Terminei de tomar banho, fechei a enorme vidraça que dava para a varanda e resolvi deitar um pouco, estava cansada, havia dormido pouco na última noite.
 

POV CAMILA

Essa coisa de dormir no mesmo quarto que Lauren não iria prestar, eu não ia resistir aquela mulher. Meu Deus, o que estava acontecendo comigo? Estar ao lado de Lauren me tirava toda a sanidade, como ela conseguiu fazer isso comigo? Ela me enfeitiçou de uma maneira surreal.

Resolvi que não iria bater boca, tomei meu banho rápido e fui me divertir, já que no dia seguinte eu teria uma gravação noturna. Passei pelo corredor vazio - a casa era enorme, mas ninguém estava nela, passei logo depois pela porta da cozinha que dava para os fundos, onde estava rolando a festa.

A batida da música eletrônica levava a festa, alguns jovens já estavam alterados devido as suas bebidas alcoólicas, meninas e meninos usavam apenas seus trajes de banho, passei por um grupo de meninos que me comeram com os olhos, o que de certa forma me irritou, passei por Alexa que revirou os olhos ao me ver.

Essa menina não me dava uma trégua. Esse jeito dela agir comigo era surreal, parecia até que eu havia causado um enorme mal a ela, quer dizer, vai ver que eu havia causado, afinal, Lauren estava comigo e ela sabia disso.

Verônica me puxou pelo braço e me apresentou a alguns amigos de Keegan, jovens bonitos e sarados, o que não enchia os meus olhos, não ligava para homens bombados e isso também não vinha ao caso, porque eu não tinha mais olhos para ninguém, a não ser Lauren Jauregui.

- Pessoal essa é Camila! - Verônica disse para os meninos.

- Karla! - Disse por cima dela, que me olhou confusa. - Prefiro que me chamem de Karla. 

Peguei o copo da mão de Verônica e tomei. Era uma bebida quente, o que fez rasgar minha garganta quando o líquido passou por ela. Tomei mais um gole, fiz uma careta e logo depois devolvi o copo a Vero.

E tinha decidido que hoje eu seria Karla. Para quem não sabe meu nome é Karla Camila Cabello Estrabão. Mas eu preferia usar Camila, achava Karla um nome muito forte, mas aquela festa era especial, não exatamente a fez, mas o momento, decidi que tudo seria diferente.

- Isso é muito ruim. - Ri.

- Verônica só bebe coisa quente, o que sinceramente eu não gosto, mas vem comigo, Karla, vou te dar uma bebida ótima. - Um jovem moreno caminho em minha frente.

Pensei em não ir, mas seria falta de educação se eu fizesse isso. Caminhei atrás do jovem até um balcão onde ficavam as bebidas, ele pegou algumas garrafas, depositou os líquidos em um copo de metal, em seguida o tapou e começou a sacudi-lo. Observei atentamente o seu movimento.

- Prontinho. - O menino abriu a tampa e entornou o líquido em um copo vermelho, para logo me entregar. Peguei o copo e dei uma pequena golada.

- Nossa, isso é muito bom.

Eu não sabia exatamente o que era, mas tinha um gosto de outro mundo. Terminei a bebida em menos de cinco minutos para logo pedir ao moreno para fazer outra para mim.
 

POV LAUREN

Estava quase pegando no sono quando escutei a porta do meu quarto abrir. Era Alexa, vestia um biquíni da cor vermelha, um biquíni que deixava todo seu corpo modelado, ela tinha um belo corpo, mas aquilo já não mexia mais comigo, não depois que eu conheci Camila.

- Ei, está fazendo o que aqui? - Alexan parou em pé ao lado da cama.

- Estou cansada.

- Terminei com o Austin, ficou sabendo? - Alexa sentou ao meu lado.

- Cody disse. - Fitei a tv que passava algum tipo de jogo.

- Está tudo bem? - Ela me olhou e tomou um gole da sua bebida.

- Não, Camila e eu brigamos.

- Isso é ótimo. Eu solteira e você desempedida.

Alexa deixou seu copo em cima do criado-mudo e curvou seu corpo em direção ao meu, tocou em meu rosto sorrindo.

- Alexa, Camila e eu não terminamos. Apenas estamos brigadas.

Ela não deu ouvidos para o que havia falado e veio em direção a minha boca, virei meu rosto rápido em uma tentativa de sair dali, mas sua mão direita estava ao lado do meu braço esquerdo me impedindo de passar, seu corpo sobre o meu e sua boca abusada beijava o meu pescoço.

Fechei os olhos e os abri rapidamente, empurrando-a, levantei-me encarando-a e neguei com a cabeça. Respirei ao passar pelo enorme corredor. Alexa não era de desistir fácil, fui ingênua achando que podiamos ter uma amizade descente.

Passei pela cozinha ganhando o enorme jardim que dava para a piscina. A música alta logo deixou meus ouvidos sensíveis, olhei em volta conhecendo algumas pessoas que logo passaram a me cumprimentar, continuei olhando em volta a procura da minha menina, olhei para perto da bancada de bebida e a vi ao lado de um jovem alto e moreno, o mesmo acariciava sua cintura.

FILHO DA PUTA! Como ele teve essa ousadia de tocá-la? Meu sangue começou a ferver, senti minha pele queimar, minha respiração ficou ofegante, fechei as mãos em punho encarando a cena e dei dois passos em direção a eles, mas fui impedida de continuar por Verônica que me envolveu em um abraço.

- Relaxa, ela não estava fazendo nada. - Verônica sussurrou em meu ouvido.

Soltei uma lufada pesada de ar. Camila me olhou por um momento séria para logo depois voltar a olhar o menino e dar uma pequena risada, antes de pegar o copo da mão dele e sair dali, passando ao meu lado, onde eu logo tratei de segurá-la pelo braço.

- Você não deveria beber no copo de estranhos. - A encarei, ela olhou para minha mão fazendo com que eu a soltasse.

"- KARLA?" - Alguém a gritou fazendo-a olhar.

- Você deveria relaxar um pouco. - Ela tomou um gole da bebida, piscou e foi em direção a pista de dança.

Karla? Quem chamaria Camila assim? Ela sempre se apresentava como Camila e não Karla. Me sentei na espreguiçadeira olhando todos em volta. A tarde estava chegando, o sol já havia ido embora, mas a festa só estava começando, o jardim estava lotado, os jovens já passavam do estado de bêbados, alguns pulavam na piscina fazendo jorrar água para todo o local, um churrasco saía, o DJ mudou a música para o famoso funk brasileiro. Um jovem loiro de cabelos jogados que me lembrava o Keaton sentou ao meu lado.

- Não vai beber nada?

- Não! - Olhei para ele e voltei a olhar em volta.

- Acho que começamos mal, me chamo Marcelo.

O menino estava sendo gentil, eu não podia descontar nele os meus problemas.

- Lauren, Lauren Jauregui. - Sorri o cumprimentando com um beijinho.

- Eu conheço você.

- Tenho um banda.

- Claro! Ele sorriu. Você namorou o Zyan. Um grande amigo.

- Foi sim!

- Garoto de sorte. Uma vez a gente...

O menino começou a contar uma história que sinceramente não fiz questão de ouvir, eu só queria saber onde estava a minha menina, olhei para piscina e não a vi, olhei para onde ela estava conversando com o menino e também não a vi, olhei para onde havia um grupo de jovens gargalhando e finalmente a vi. Ela me fitava séria para logo negar com a cabeça.

Camz estava com ciúme, o que eu achei ótimo, não que eu quisesse por ciúmes nela, pelo contrário, mas saber que ela sentia ciúme de um estranho, me fazia ver que ela ainda gostava de mim.

Camila revirou os olhos, foi na direção de Verônica e umas amigas e começou a dançar. A morena rebolava de forma envolvente de acordo com a batida da música, sua mão passou pelo cabelo jogando todo para um lado, me deixando a visão de seu rosto, rebolou até o chão para logo subir de forma lenta, me fazendo salivar.

- Legal isso não é? - O menino ao meu lado me perguntou.

- Aham. - Foi o que conseguiu responder.

Meus olhos estavam parados em cima de sua movimentação, meus olhos estavam perdidos em sua dança enloquecedora. Verônica falou algo em seu ouvido, Camila levou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada. A morena levou o copo em sua boca sem parar de dançar, olhei para sua bunda que balançava de um lado para o outro, levantei meu olhar até sua cintura onde encontrei uma mão masculina, subi rapidamente o olhar fitando Austin abraçando-a por trás.

Meu sangue voltou a rever, eu não estava acreditando naquilo. Aquele filho de uma puta estava dando em cima da minha garota. Austin era louco para ficar com Camila, mas nunca conseguiu, agora que ele estava livre era uma ótima chance. SÓ QUE NÃO! Camila estava comigo e eu não ia deixar.

Caminhei em direção a eles, deixando o menino falando sozinho. Camila rebolava sem pudor algum junto ao corpo de Austin, que estava colado ao dela, o moreno deu um roçada na minha menina, que logo virou de frente para ele, evitando o contato. Austin deu um passo para frente, onde eu logo segurei Camila pelo braço e a puxei, levando-a do local.

Carreguei Camila até a espreguiçadeira, podendo escutar Austin resmungar e Camila rir para me irritar mais ainda. Paramos próximas ao local onde eu estava antes, já sem o jovem loiro. Ela levou o copo a sua boca, mas eu segurei o mesmo antes que ela pudesse terminar a sua ação.

- Ei, me devolve isso. - Camila me encarou séria.

- Não. Chega de beber por hoje. Olha como você estar.

- Estou me divertindo, o que você devia estar fazendo. - Ela riu e eu bufei.

- É melhor você comer alguma coisa e beber água.

- Mas eu não quero. - Camila fez bico.

Segurei sua mão e a arrastei até a churrasqueira, peguei uma carne e a dei em seu boca, a menina não disse nada apenas comeu, sorri assistindo a cena, ela já comia sem eu ter que dar em sua boca, ela comia uma atrás da outra, estava faminta. Olhei em volta a procura de água, mas não achei, todas bebidas que haviam no local era alcoólicas.

- Vem, - Segurei sua mão. - vamos até a cozinha pegar água.

Escutei a morena resmungar, mas não me importei, continuei caminhando em direção a porta que dava para a cozinha. Entramos no cômodo onde logo soltei a mão de Camila, fui em direção a geladeira e escutei um barulho de porta se fechando. Olhei para o local onde entramos e ela trancava a porta para logo depois ir para a outra porta onde dava para a sala de entrada.

- O que você está fazendo? - Perguntei, fechando a geladeira.

- Me ocupando para ninguém nos atrapalhar. - Ela terminava de fechar a porta.

- Camila, é melhor você tomar a água e depois ir para o nosso quarto tomar um banho.

- Você pode ter certeza que quando eu acabar de fazer o que tenho em mente eu tomarei banho, você me dará o banho.

Camila se aproximava com um olhar malicioso, o que foi suficiente para me arrepiar toda, ela deu uma leve mordida em seu lábio inferior, seu olhos estavam escuros, sua boca salivava e ela estava muito próxima, próxima demais.

- Camz...

- Shiii. - Ela sussurrou com a boca em meu ouvido.

Suas mãos acariciavam de forma maliciosa a minha cintura, seus lábios molhados se arrastavam pelo meu pescoço, uma de suas mãos subiram para tirar todo o meu cabelo do local onde a morena estava louca para molhar com seus beijos, Camz passou todo meu cabelo para o meu ombro direito, sua mão foi se perdendo por meus cabelos e sua boca voltou a tomar conta da curva deu meu pescoço. Ela distribuía beijos até chegar ao lóbulo de minha orelha, onde deu uma pequena mordida, seus lábios se arrastaram de volta para o meu pescoço, onde tratou de dar uma forte chupada, deixando sem dúvida alguma uma mancha roxa.

- Camz... - Soltei um pequeno gemido de desespero.

- Quetinha Lauren, quetinha. E hoje me chamo Karla. Nada de Camz. - Ela sussurrou em meu ouvido com uma voz rouca e provocante.

PUTA QUE PARIU! Camila não estava sã, ela estava em outro universo, não era aquela menininha que eu conhecia, era uma mulher, uma mulher possuída por um desejo, um único desejo, um desejo que era meu também, um desejo que eu estava lutando para não me render.

Eu não queria avançar com Camila bêbada, mas ali não era Camila, era Karla, então eu acho que poderia me deixar levar pela situação, situação que estava me deixando louca, o perigo de se pegar aumentava toda aquela loucura.

- Camila.

- Karla! - Ela ordenou.

- Karla, você vai me matar só com sussurro.

- Você ainda não viu nada.

Em um jogo rápido com as mãos, Karla me virou, encaixando seu corpo em minhas costas, senti seu sexo encostar em minha bunda, me fazendo soltar um gemido baixo, a morena segurava minha cintura com a sua mão esquerda e com a direita acariciava toda a região da minha barriga, soltando pequenos apertões. Ela começou a cantarolar em meu ouvido, seus lábios tocavam-o

- Tu boca no se ha dado cuenta aun.  De que mis labios son motor para arrancar.
(Tua boca não se deu conta ainda. De que meus lábios são um motor para arrancar)

Maldito espanhol. Ela sabia que aquele era o meu ponto fraco. Sua mão que acariciava a minha barriga foi subindo lentamente até chegar em meu seio direito, onde deu um pequeno apertão, joguei na mesma hora minha cabeça para trás, deixando-a apoiada em seu ombro, sua respiração ofegante em meu ouvido esquerdo fizeram meus pelos se arrepiarem.

- Yo se que tu eres el color para mi.
(Eu sei que você é a cor para mim)

Olhei para Camila, que deu um sorriu, encostei meus lábios nos seus e a beijei de uma forma voraz, invadi sua boca com a língua, passeando por todo o seu interior, suas duas mãos acariciavam meus seios sem pudor algum, uma carícia forte, as duas passaram por dentro do biquíni e com uma forte pressão, seus dedos apertaram meus mamilos sensíveis, fazendo uma dor prazerosa tomar conta do meu corpo, corpo que já sentia todas as contrações, paramos o beijo a procura de ar, senti uma fisgada em meu sexo ao sentir suas apertadas mais forte em meus seios. Eu precisava de mais, de muito mais.

- PORRA! Karla! Vai logo... Não estou aguentando. - Implorei de forma desesperada.

Sua mão foi deixando meus seios, o que pensei em reclamar, mas logo as senti descer pela minha cintura, descendo lentamente até a minha bunda, onde levei dois apertões em cada lado de uma só vez. Um gemido inesperado saiu de minha boca. Enquanto a sua boca tomava conta de maltratar a curva de meu pescoço com beijos, chupões e dolorosas mordidas.

- Matiz que pinta todo lo que llevo gris.
(Matiz que pinta tudo o que tenho de cinza)

Karla voltou a cantarolar de forma arrastada e seduzente em meu ouvido. Sua mão passou pela minha barriga novamente, onde ela logo tratou de descer, pousando-a por cima de meu biquíni encharcado. Sua mão esquerda afastou a peça de baixo de meu biquíni para o lado e sua mão direita pousou por cima do meu sexo, começando uma leve carícia.

- Por Deus, Camila. Enfi... - Fui interrompida.

Camila, Karla, Karla Camila, sei la como poderia chamá-la. Adentrou dois dedos de uma única vez por minha pequena entrada encharcada, sem pudor algum, começando um vai e vem, me fazendo alucinar na hora.

- Ah... Ah... Ah... - Gemi no pé de seu ouvido.

- Isso, Lauren. Canta comigo.

Filha da Puta. Ela tinha planejado cada movimentação. Ela enfiou os dedos em mim de uma forma que já sabia que minhas palavras completariam a sua música. A morena estava jogando um jogo perigoso, de desejo, tesão, provação, um jogo que eu jogaria, mas antes eu precisava me satisfazer com os seus toques.

Suas estocadas aumentaram, eram fortes e rápidas, seus dedos iam até o meu interior e quase saíam, sua mão esquerda soltou meu biquíni passando por todo o meu corpo até chegar novamente em meu seio esquerdo, onde tratou de massageá-los com mais força que antes.

- Vai, Camila... Mais rápido.

- Karla! - Ela ordenou parando seu movimento em meu sexo.

- Por Deus! - A fitei. - Continua, eu estava quase lá.

- Se voltar a me chamar de Camila, abrirei aquela porta.

- Karla! - Suspirei e resolvi entrar no jogo. - Por favor, Karla! E faça gozar nessa cozinha.

- Muito bem, Jauregui! Muito bem!

Ela voltou a estocar seus dedos em uma velocidade muito maior, começou a girar os dois dentro de minha estreita entrada enquanto o seu dedão pressionava o meu clitóris. Joguei minha cabeça para trás, deixando todo o peso em seu ombro.

- Oh, vai... Vai, Karla! Vai.

Ela tirou seus dedos de dentro da minha pequena entrada e começou a massagear toda a região do meu sexo, prendeu meu clitóris com dois de seus dedos, fazendo uma enorme pressão, voltou a massagear de forma rápida cada região.

Você tem noção do que é estar em uma cozinha com uma mulher daquela? Não! Você não tem noção, seus olhos estavam diferentes, eram puros desejos, seus toques estavam mais fortes, seu desejo mais aguçado, me fazendo querer experimentar tudo que ela estava disposta a me oferecer.

Meu corpo começou a convulsionar, eu sabia o que estava prestes a acontecer. Curvei meu corpo em direção a bancada, abaixando minha cabeça, levando minha bunda em direção ao seu sexo encharcado, sem eu se quer ter tocado-o. Coloquei a mão sobre a sua, levando-a de volta a minha entrada, onde ela voltou a enfiar os dedos, comecei a rebolar em sua mão, sentindo seu corpo roçar no meu.

- K-Karla. - Gemi o seu nome. - Eu vou...

- Você vai? - Me perguntou aumentando sua velocidade.

- G-gozar.

Soltei minha última palavra. Rebolei mais rápido que pude, depositando minhas últimas forças, senti meu sexo se contorcer, espremendo os dedos de Karla, que mesmo assim continuou sua movimentação. De repente senti meu líquido escorrer por minhas pernas, meu corpo ficou cansado, minha respiração ofegante, me faltava força para sustentar o meu corpo.

Descansei meu corpo apoiando-me na bancada, senti seus dedos sendo retirados do meu interior, me fazendo soltar um pequeno suspiro. Ela me girou com sua mão limpa, encostando meu corpo na bancada. Karla me fitava com o olhar mais cafajeste que eu já vi, levou sua mão direita até o seu rosto, colocando seu dedo indicador dentro de sua boca, dando uma demorada chupada.

Meu Deus. Eu tinha ido do céu ao inferno com aquela mulher em alguns minutos, ela tinha tirado toda minha sanidade, que eu não me importei de ter perdido.

A morena me mostrou seu dedo do meio, completamente melado por causa do meu líquido, levou sua outra mão em minha cintura, encostou seus lábios em meu ouvido e sussurrou da forma mais provocante possível.

- Chupe-os!

Não consegui falar nada. Meu coração começou a saltitar, minha respiração voltou a ficar ofegante, separei os lábios a procura de ar. Karla afastou seu rosto do meu, me fitando séria.

- Eu mandei você chupar, Lauren Michelle.

Eu não pude negar, eu não queria, eu não ousaria negar tal ato. Abocanhei lentamente seu dedo, enfiando-o todo dentro de minha boca, chupei lentamente cada região do mesmo, parando na ponta, voltando introduzir todo o seu dedo dentro de minha boca, onde serpenteei minha língua pela região.

A morena olhava minha movimentação, com seus lábios separados, ela estava completamente hipnotizada no que eu fazia. Comecei um frenético vai e vem, subia e descia a minha boca em dedo, fiz a morena fechar os olhos com força, jogando sua cabeça para trás soltando um gemido. Parei minha movimentação com um beijinho no seu dedo. Segurei seu rosto beijando lentamente os seus lábios, um beijo dessa vez mais calmo, suas mãos envolveram minha cintura e eu pude sentir nossas respirações se acalmarem, a morena terminou o beijo com um selinho.

- É melhor a gente voltar, daqui a pouco alguém pode escutar algo ou bater na porta. - Camila saiu do abraço, me dando as costas para ir até a porta.

Aquela já não era mais Karla, seu rosto calmo te denunciava, mas o jogo não acabaria ali, eu precisava mostrar a Karla do que eu era capaz.

- Ah, mas você não vai sair agora! - A puxei pela cintura fazendo seu corpo colidir com o meu. - Primeiro que ninguém vai ouvir nossos gemidos, por conta da música alta, segundo que tudo que eles precisam está lá fora, bebida, comida, música e banheiro.

Tirei seu cabelo de toda a região que eu deseja tomar por beijos, depositando todo ele em seu ombro esquerdo. Beijei levemente a curva do seu pescoço, do lado direito, com uma leve carícia em sua delicada barriga.

Eu estava encostada na bancada da cozinha americana, apoiando todo meu corpo no local, Karla - nome cujo eu decidi chamá-la, até que saíssemos de vez daquela cozinha.

Passei meus lábios em seu ouvido, rocando por toda a região.

- Hoy, voy a seducirte. Sin darme cuenta, sin darme cuenta.
(Hoje vou te seduzir. Sem me dar conta, sem me dar conta)

.Cantarolei em seu ouvido, sentindo seus pelos se arrepiarei. Dei um sorriso, ao ver que Karla estava de olhos fechados, com a cabeça toda entregue ao meu ombro.

- Te robare un suspiro. Aunque sea el motivo de mi delirio. Oooh.
(Te roubarei um suspiro. Ainda que seja o motivo do meu delírio)

Eu iria entrar totalmente no jogo, ou melhor, eu faria o meu jogo, Karla provaria o prazer de meus toques, ela gemeria por meu nome, ela pediria por mais e mais, eu a faria a mulher mais satisfeita do mundo. Karla provaria o que eu era capaz de fazer.
 


Notas Finais


Mi Delirio Cabaré: https://youtu.be/GP_x3fnEKqE?t=1m1s

Como foi? Como estamos? Como será? Alguém vivo?

Não sou de fazer capítulo com continuação, mas alguns terão, então aguenta coração.

Twitter: @betweentwolines
Grupo no whats: Procurar por Marcos... 04 896 293 856 - Ficou separado assim para não bloquear.
DOS HOGARES (Fanfic Camren de Suspense e Drama): https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-demi-lovato-dos-hogares-3960181
Twitter da Produtora que produzirá o nosso curta-metragem: @pontoacaoprod


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