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História Between Two Worlds - Que a sorte esteja ao meu favor



Notas do Autor


Oi, pessoas! PudinzinDeMel aqui, escrevi o capítulo 4 e espero que gostem!
Capitulo revisado e corrigido por AnnaWinchester_ e arodriguesalice ^^

Boa leitura! ♥

Capítulo 4 - Que a sorte esteja ao meu favor


Fanfic / Fanfiction Between Two Worlds - Que a sorte esteja ao meu favor

Tirei minha cabeça na hora do travesseiro e me endireitei na cama quando ouvi passos vindos em minha direção, deduzi ser a enfermeira, mas ao me virar percebi que era apenas Hyuk.

— Ela disse que vai procurar a pomada, então logo logo vai cuidar de você. Quer que eu me livre deles? - ri enquanto apontando para os dois meninos ao meu lado.

— Hyuk, falando assim até parece que você é forte. Você sabe que em termos de força eu sempre ganho de você - virei-me para Sehun, que passava o braço em volta da nuca do menor enquanto piscava para o mesmo. — Bom, agora eu vou para aula, se vocês quiserem continuar paquerando a novata, não tem problema, eu aviso a professora – sorriu já se retirando da enfermaria.

Assim que saiu da enfermaria, isso depois de falar um "Fighting" falso, ouvi Changkyun resmungar algo:

— Paquerar, quem? Ela? Fala sério, até o Hyuk parece ser uma menina mais bonita - diz em tom irônico enquanto fingia um semblante sério. — Hyuk, você pode ir, eu fico aqui com ela.

— Não, Chang. Você pode ir, os professores vão entender mais se eu ficar aqui, eles me amam. - se gaba Hyuk em um modo inocente.

— Hey! Não se exiba! — retrucou Changkyun, já rindo. — Você não é o único que tem boas notas.

— Bom, mas ao contrário de outras pessoas, sou educado - riu baixo, olhando para o outro garoto, que estava do outro lado da cama. — Mas, tudo bem. Eu vou indo então. Se cuide Mia, nos vemos mais tarde - saiu, batendo a porta sem querer, e logo pude ver a careta de culpa que o mesmo havia feito pelo vidro da porta.

Changkyun logo se sentou em um banco em que havia lá perto, me olhando fixamente. Eu tentei desviar meu rosto, mas o mesmo não movia o seu olhar nem um centímetro! Já estava ficando desconfortável com toda aquela situação e atenção, que estava recebendo pelo mesmo, isso apenas no meu primeiro dia de aula.

¿Ahora qué? He perdido algo en mi cara?

Ele pareceu assustado um pouco, pela minha atitude espontânea, mas logo fez uma expressão irônica.

— Eu não vou nem perguntar o que isso significa. Realmente, eu deveria me acostumar com isso... - resmunga em um tom derrotado.

— Eu perguntei se perdeu algo em meu rosto. Bobão - debochei, mostrando um pouco a língua.

— Ahh, sim - o mesmo deu uma resposta curta e exata, respondendo simplesmente apenas o perguntado.

— E você não vai falar o que é? - decido cortar aquele clima estranho, dessa forma novamente perguntando o que havia perguntado anteriormente.

— Eu até falaria, mas não quero te magoar - ri levando a mão até o topo de minha cabeça, onde fez um leve e imediato carinho.

Com aquilo senti como se ele estivesse me provocando, assim cruzando os braços, virei o rosto para o outro lado, dando de cara, de repente, com uma figura velha. Meu coração acelerou, me fazendo apenas soltar algumas palavras de imediato, sem pensar muito no que eu estava a falar:

Mi Dios, el diablo! – em um fio de voz exclamei, mas logo me arrependendo disso.

Estabeleceu-se um silêncio constrangedor ali, e eu apenas pude me encolher na cama com as mãos cobrindo o rosto, assim que percebi ser a enfermeira. Changkyun, que como sempre não ajudava em quase nada, começou a rir enquanto cobria a boca com a mão.

— Mesmo que eu não tenho entendido nada, isso foi muito engraçado - a peste ainda ria! - Acho que essa sua mudança repentina de idioma te deixa mais engraçada do que já é.

— Claro, pois não é você que assustou com um demônio aparecendo do seu lado! - explodo de raiva com ele, e só após sentir o olhar dá velha me queimando, percebi a gravidade do que eu havia falado.

Changkyun se pôs a rir mais, enquanto minha pessoa apenas tentava falar um "Desculpe, senhora" para a enfermeira, que não estava nada contente com tal situação. Novamente olhei para a mesma e pedi desculpas, mas ela apenas olhava para a tampa da pomada, em que estava abrindo, com uma cara não muito agradável.

A velha senhora logo começou a passar a pomada em meu joelho, a qual ardia intensamente, e eu, impulsivamente, peguei na mão de Changkyun apertando a mesma, tentando dessa forma aliviar a dor. Ele ao ver aquilo não fez nada, apenas ficou de olho em mim assim como antes. Logo que percebi o que estava fazendo, o olhei, lembrando-me de que aqui eu não havia Alyssa alguma para me ajudar em momentos difíceis como esse.

"Alyssa"

Lembrei-me que nós duas estávamos brigadas, e até agora a mesma não havia me mandado mensagem alguma, concluindo assim que ela estava realmente muito brava e triste com a minha partida.

— Está apaixonada por mim? – de repente a voz de Changkyun cortou meus pensamentos.

— C-como é? Eu acho que não ouvi direito.

— Eu perguntei se está apaixonada por mim.

— O que? Por que pergunta isso? Você está louco? Eu acabei de te conhecer!

— É que você não solta minha mão, normalmente apenas namorados ou amigos íntimos fazem isso em público, pelo menos aqui no meu país...

Ao escutar aquilo soltei imediatamente sua mão.

— Desculpa - digo em um sussurro. — Eu apenas estava distraída em meus pensamentos que nem percebi que estava segurando a sua mão dessa forma - explico.

— O que tanto pensava? Isso se você me permitir saber.

— Nada de mais, apenas estava me lembrando de uma amiga a minha... Está difícil me adaptar a minha nova vida.

— Dá pra perceber, você vive falando nessa língua maluca.

— EU JÁ DISSE QUE... Ahh, esquece - respirei fundo em uma tentativa de controlar minha raiva.

Changkyun me irritava, isso eu não podia negar, mas ao mesmo tempo que me irritava, de alguma forma muito estranha, me fazia sentir a vontade com a sua presença...

Assim que a senhora acabou de passar a pomada em meu joelho, fiz esforço para me levantar e dizer obrigada enquanto me curvava para a mesma. Ela nada respondeu, apenas disse um "Pode ir" de uma maneira grossa, me fazendo concluir dessa forma que ainda estava irritada com os acontecimentos de minutos atrás. Changkyun me ajudou a andar até a porta e após sairmos, o mesmo finalmente resolveu abrir o jogo.

— Estava te olhando, pois procurava o que Sehun havia achado de bonito em você.

— Como? - indaguei confusa de inicio, mas logo lembrando-me da minha pergunta de antes. — Ahh, aquela pergunta, né?

— Exatamente. Bom, enquanto Hyuk te carregava na frente, Sehun cochichou algo de você ser uma musa. Confesso ter achado isso totalmente exagerado, mas é algo difícil dele falar, então você realmente deve fazer o tipo dele em quesito de beleza, já de personalidade, eu diria que não chega nem perto. Ele gosta das bad girls, saca?

— Fico agradecida que ele tenha me achado bonita, mas eu realmente não passo nem perto das bad girls – ri acompanhada do mesmo — Bom, você poderia me mostrar onde é a diretória?

— Talvez, se você me fizer um favor - sorri sapecamente.

— Engraçadinho - sorrio lhe dando uma pontinha de esperança, mas logo lhe tirando tal esperança. — Nada feito, pode deixar que eu acho sozinha.

— Boa sorte então - diz com uma cara emburrada. — A escola é grande, e com esse joelho você não vai muito longe.

Nada digo, apenas me viro de costas para o mesmo e saiu mancando dali, gemendo baixo de dor a cada passo que dava. Não iria dar aquele gostinho da vitória para ele mudando de ideia e aceitando tal favor, que ainda não descobrira qual era. Andei por menos de um minuto, mas logo cai no chão devido à dor e um passo em falso que acabara dando. Ouvi passos atrás de mim, e senti uma mão me puxando para cima.

— Você está bem? - indaga Changkyun preocupado me ajudando a levantar. — Você parece ser realmente teimosa. Olhe seu estado, você não pode sair por aí andando sozinha!

Passo meu braço em volta da sua nuca, enquanto o mesmo coloca sua mão em minha cintura, fazendo-me apoiar sobre ele. Changkyun começa a andar devagar, tentando não me machucar ainda mais.

— Será que é uma boa ideia aparecer assim na sala da diretora?

— Bom, ela não gosta muito de mim, então recomendo que entre sozinha, assim diminui as chances de ela pensar que você é uma delinquente que se mete em brigas baixas, porém as chances de isso acontecer não são nulas.

— Isso não ajudou, Changkyun. Eu preciso que ela goste de mim, ou pelo menos tenha uma boa impressão.

— Ahh, então você é do tipo que quer ser o centro das atenções? - diz em um tom de sacarmos.

— Pare de graça! Eu só não te bato, pois você virou meu apoio humano, se não você já estaria no chão! – o escuto rir ao meu lado, me levando a virar meu rosto para o outro lado, evitando ficar irritada com tal demônio ao lado.

Depois de andar por alguns minutos, em corredores desertos por causa das aulas que já haviam começado – e eu estava perdendo meu primeiro dia naquela escola – chegamos até uma porta branca de modelo diferente das outras a qual ficava um pouco afastada das demais salas daquele corredor.

— Bom, chegamos, é aqui - aponta para a para a porta fechada enquanto suspira. — Quer que eu te espere aqui fora?

— Infelizmente eu não tenho escolhas, você é a pessoa que me transporta agora. Não saia daqui, por favor. Eu volto logo – o vejo concordar com a cabeça.

Peguei na maçaneta e respirei fundo antes de bater na porta, implorando para que a diretora pegasse leve comigo. Abri a porta após ouvir uma voz dizer um "Pode entrar" lá de dentro. Adentrei a pequena, mas bem arrumada, sala, e me sentei na cadeira em que ficava em frente à poltrona da diretora. Ela me olhava torto, reparava todos os meus machucados, e até meu jeito de andar mancando.

— A enfermaria não é aqui – simplesmente disse de um modo curto e grosso, voltando a atenção para o seu computador.

— Desculpe-me senhora, mas eu sou a aluna nova, Mia Berlanda Yang. Eu cheguei atrasada, pois o ônibus não havia ido me buscar, e como eu sou nova aqui em Seul, não sabia onde a escola ficava. Peço desculpas novamente, prometo que isso jamais irá acontecer.

— Você não prevê o futuro, então não prometa coisas que não sabe se realmente vai cumprir. A senhorita chegou mais do que atrasada, e isso merece punições severas. Fique depois do recreio e lave os pratos, isso é o mínimo que pode fazer por sua falta de pontualidade - diz tirando o óculos para olhar para mim. — Sobre suas aulas, está na sala 2-1. Faça bom proveito de nossa escola, e aproveite o bom estudo que nós oferecemos. Boas aulas, aluna.

Sai da sala um pouco atordoada, vendo logo sem seguida Changkyun, que ainda estava lá, e que logo percebeu minha expressão confusa.

— Devo perguntar como foi ai dentro?

— Sabe onde é a sala 2-1? - mudo de assunto.

— É a minha sala, você caiu nela? - balancei a cabeça afirmativamente. – Uau! Isso que é destino. Então pelo que conta as histórias e se eu estiver certo, é bem provável que vamos namorar na segunda vez que acontecer alguma coincidência envolvendo nós dois! - brinca dando uma piscadela para mim.

Ao perceber sua brincadeira, por incrível que pareça, desta vez ri.

Ao chegarmos à sala, vejo Changkyun entrar primeiro, para assim avisar ao professor a minha presença, e enquanto o vejo se sentar em sua carteira, escuto o professor anunciar que uma nova aluna iria estudar naquela classe. Com isso, entrei na sala escutando o mesmo me pedir para me apresentar, e mesmo um tanto envergonhada com aquilo, sem hesitar logo tratei de fazer aquilo o mais rápido possível:

— Meu nome é Mia Berlanda Yang, e eu sou colombiana, porém meu pai é chinês, isto explica meus traços - digo um tanto travada ao ver todos presentes ali, naquele sala, me olharem, entre eles Sehun e Hyuk, que me olhavam sorrindo. — Espero me dar bem com todos vocês.


Notas Finais


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