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História Between Two Worlds - O pedido



Notas do Autor


Annyeonghaseyo! Viih aqui aqui!

Capítulo feito por mim e pela Anna, além de ter sido corrigido corrigido pela Aurea

Sem mais enrolação vamos para o que realmente interessa!
Lhes desejamos uma ótima leitura ^^

Capítulo 8 - O pedido


Fanfic / Fanfiction Between Two Worlds - O pedido

No capitulo anterior...

– Mas eu tô falando sério! – exclamo com a maior sinceridade do mundo a Sehun.

Sehun, Hyuk, Changkyun e Eunha riam como se não houvesse amanhã. Havia lhes contado sobre o mendigo bonitão que havia conhecido no caminho de casa, e como ele não havia desistido da ideia de morar na minha casa, sendo que até ter dormido na frente do prédio que morava ele havia feito.

– Tá, eu só vou acreditar vendo – falou Changkyun ainda não acreditando muito em mim. – Tem certeza que você não consumiu alguma substância estranha? – repete novamente a mesma pergunta de antes.

– Saiu do bueiro... – repete novamente Hyuk se acabando de rir.

Decido ignorar os mesmos e fingir que não havia contado nada a eles, mas algo impedia de seguir com tal pensamento, já que eles estavam em volta da minha carteira rindo na maior cara de pau da minha pessoa. Desabo em cima da carteira os xingando em minha língua natal, ouvindo assim mais ainda os seus risos enquanto continuavam a alegar que eu deveria ter ingerido alguma substância muito sinistra para ter tido alucinações desse tipo.

Atualmente...

Após o término da aula, peguei uma carona com EunHa até a cafeteria, já que a mesma insistiu absurdamente e eu acabei cedendo. No caminho para lá, a mesma continuava insistindo que Changkyun gostava de mim, falando da forma como ele me olhava e brigava comigo quando fazia algo errado, ou até mesmo como ele encarava os outros meninos com quem eu conversava. Eu continuava achando isso besteira, nos conhecíamos apenas há um mês, não seria possível. E também, não quero arrumar um namorado assim tão cedo, eu sei o quanto namoros dão problemas, que na maioria das vezes nos deixa sem saída e acabamos por ficar tristes. A minha vida estava boa assim!

Quando chegamos ao nosso emprego, avistamos Zelo descendo de sua bicicleta. Não demorou dois segundos para EunHa grudar no pescoço dele e o mesmo ficar todo vermelho. Fingi não ver a cena vergonhosa que eles estavam fazendo do lado de fora do café e adentrei o mesmo. Eu gostava da vibe que o café tinha, era bonito, mas modesto. Após dar uma boa olhada nas mesas, vi algo que não gostaria de ter visto. Não poderia ser! Apertei meus olhos pra enxergar melhor, em seguida dando tapinhas em minha cabeça para ver se eu não estava sonhando. O mendigo de ontem à noite estava ali, sentado na mesa, comendo as coisas mais caras que nosso café poderia oferecer. Como ele sabia onde eu trabalhava? Aquilo foi só coincidência? E o mais importante, de onde ele havia tirado todo aquele dinheiro? Tentei ir ao vestuário o mais discretamente que conseguia, para evitar ser vista pelo mesmo. Não me troquei até EunHa aparecer, para dizer a ela que o mendigo que eles julgaram como “inexistente” estava agora em sua frente.

 Quando a mesma entrou pela pequena porta, percebi que estava um pouco incomodada com algo.

 — Você e o Zelo brigaram? — mesmo sabendo que isso era um pouco impossível, eu sabia que só poderia ser isso.

 — Não, não. A gente não briga nunca... — ergueu a cabeça e deu um sorriso. — Vamos apenas trabalhar.

— Eu... Não posso sair lá fora.

Abaixei a cabeça, envergonhada. A mesma deu uma pequena risada.

— Você ainda não se acostumou com o nosso uniforme? — dizia entre risadinhas. — Você já trabalha aqui há um mês, Mia! Deixa essa vergonha de lado.

— Não é isso! É só... O mendigo que eu disse hoje na escola, aquele de ontem à noite.

— O que tem ele? — sua expressão mudou para um pouco séria e apontei lá pra fora.

— Ele está ali.

Depois de olhar pra minha cara como se não estivesse entendendo nada, a mesma se colocou a rir. Mas não riu pouco, riu tanto que chegou a fraquejar as pernas e quase cair no chão. Como seria humilhante ver aquela cena, apenas peguei o avental que faltava para o uniforme ficar completo e sai pela minúscula porta amarrando o mesmo em minha nuca e logo em seguida em minhas costas.

Fiquei parada alguns minutos no pequeno corredor que dava até o café, me perguntando se ele ainda estaria ali. Não aguentando a curiosidade, me aproximei e comecei a espionar pra ver se o achava, e lá estava ele.

Por que, de tantos lugares, ele escolheu comer justamente logo aqui? E com que dinheiro pediu os pratos mais caros?! Mas o que realmente me incomodava e me deixava preocupada, é o que ele faria quando me visse. E essa pergunta não demorou tanto para ser respondida, já que o mesmo se pôs a me olhar com os olhos arregalados.

— Ya, menina! — tentei o ignorar me escondendo atrás do balcão. — Não se esconda de mim!  Venha aqui anotar meu outro pedido, ande logo!

 Como ele realmente não desistia, e eu sabíamos que se não o atendesse o chefe ficaria bravo comigo, fui até o mesmo com o cardápio.

— Por que se escondeu de mim, huh? Você tem algum problema? — apenas abaixei a cabeça enquanto ouvia o sermão do mais velho. — Mesmo se me evitar agora, nos veremos mais tarde.

O que?! Como assim mais tarde?! Ele restava MESMO falando que continuaria a dormir em frente ao meu apartamento? Eu ainda vou enlouquecer com esse cara!

— Desculpe a pergunta, mas... — não consegui vencer a curiosidade. — Onde conseguiu dinheiro para comprar essas coisas?

O mesmo olhou para minha cara por uns três segundos e depois começou a rir como se tivesse enlouquecido. Isso durou uns 5 segundos, quando ele espontaneamente me olhou como se fosse me matar ali mesmo.

— Onde eu arrumei dinheiro, huh? Essa garota realmente se faz de burra... — estava praticamente gritando comigo. — Eu já disse que sou um oráculo, o oráculo!

Eu já estava assustada com aquela situação, mas logo EunHa apareceu em minha frente sem graça.

— Senhor, terei que pedir para se retirar. — disse calma, mas dava pra ver que estava envergonhada de certa forma.

— Agora você também vai se fazer se burra, filha de Afrodite? — a mesma arregalou um pouco os olhos, em seguida abriu um pequeno sorriso pra mim.

— Por favor, me acompanhe.

Ela pegou em seu braço e o mendigo foi sem hesitar, porém proferindo palavras horríveis enquanto acompanhava ela. Quando chegaram lá fora, pude ver EunHa dando uma bronca no mais velho, duas coisas raras de se ver. EunHa brava, e EunHa brava com um mendigo.

Apesar de ser rica, ela sempre foi muito humilde e fazia doações sempre que podia para hospitais e abrigos.  E aquele homem havia chamado ela do que mesmo? Filha de Afrodite, não é? Nossa, ele realmente não é apenas um mendigo. É um mendigo louco!

— Ela está realmente brava. — Zelo aparece atrás de mim, cortando meus pensamentos. — Nesses dois anos que trabalho aqui com ela, é a primeira vez que a vejo brava desse jeito com o Seo Jin.

— Seo Jin? — isso havia me deixado realmente confusa. — Quem é Seo Jin?

— Ele é Seo Jin! — apontava para fora, para o mendigo.

 Então o mendigo tinha um nome! E o mais estranho de tudo era que EunHa o conhecia.

 — De onde eles se conhecem?

— Eu não sei ao certo, mas ele vem aqui praticamente todo mês conversar com ela, e sempre que ele vem, ou ela fica muito feliz ou muito triste. — suas orelhas e bochechas ficaram vermelhas e sua expressão mudou. — Isso me incomoda.

 — Você gosta dela? — não podia perder a chance de o zoa, mesmo em um momento como aquele.

O menino ficou vermelho de vez depois de ouvir minha pergunta, deu um passo pra trás e cobriu a boca.

— É claro que não! Você está louca se acha isso!

 Eu me coloquei a rir após ouvir tais palavras do mesmo. Ele deixava isso tão na cara que era meio difícil não perceber.

 — Então, esse cara, Seo Jin. Ele não tem uma casa?

— Que eu saiba sim. — ele da de ombros — Por que a pergunta?

Fiquei um momento em silêncio. De certa forma escutar aquela confirmação me deixava um pouco triste, não ter uma casa para morar, passar por todo tipo de dificuldade quando se vive na rua devia ser algo muito duro, uma realidade triste. Devia ser justamente por isso que ele viera e ter adquirido essa loucura. Talvez Seo Jin só quisesse fugir dessa realidade cruel se enfiando em um mundo totalmente inexistente.

— Mia? — escuto Zelo me chamar. — Terra chamando Mia!

— Hola? — respondo imediatamente assim que o vejo passar a sua mãe em frente em minha cara tentando me acordar.

— Hola? Ah, esquece! — suspira — Você não me respondeu minha pergunta.

— Qual era mesmo?

— Porque essa curiosidade pra saber se ele tem ou não uma casa, você o conhece?

— Sim, eu o conheço sim. — o vejo me olhar com certa curiosidade. — Te conto tudo depois no caminho pra casa, pois agora é melhor nós trabalharmos, pois o gerente já esta nos olhando com uma cara nada boa — aponto para o mais velho já voltado a trabalhar novamente.

Quebra de tempo...

O resto da tarde seguiu normalmente, não havia tido mais nenhum sinal de Seo Jin, como Zelo o chamava, pelo menos até agora.

A cafeteria já estava quase pra fechar. Caminho até o vestiário pronto pra tirar meu uniforme, me trocar e ir embora, quando de repente escuto a voz de EunHa me chamar:

— Mia! Espera! — paro e viro-me pra ver o que queria. — Tenho algo a te pedir...

Espero o seu pedido ser feito, mas nada sai de sua boca.

— Então?... — a incentivo a falar.

— É que... É...

— Que?...

— Preciso que você abrigue Seo Jin por um tempo no seu apartamento — solta tudo de uma vez me assustando com tal pedido.

— Você ta de brincadeira né?! — rio nervosa esperando que tudo aquilo fosse algum tipo de pegadinha, porém seu olhar continua com a mesma seriedade de antes. — Olha, desculpa EunHa, mas eu nem o conheço direito, fora que meu apartamento quase nem cabe eu, imagina duas pessoas!

— Mia, por favor! Eu não posso abrigar ele porque moro com meus pais, o Zelo tem uma família grande, então só tenho você a quem recolher...

— Você sabe o que esta me pedindo né? — tentei convence-la que aquilo não daria certo.

— Eu sei... Só que eu não posso deixa-lo desabrigado, ele é uma pessoa importante pra mim, fora que você mora sozinha...

— EunHa eu não posso simplesmente abrigar um desconhecido que se diz um oráculo no mesmo teto que o meu! E se ele...

— Mia! — me corta em um olhar de desespero. — Jin não é uma pessoa ruim, ele nunca tentaria algo de ruim com você, isso eu te garanto. Sei que ele parece ser um louco, mas ele não é...

— EunHa, ele se diz ser um oráculo. Ele acha que vivemos em um mundo mitológico, com direito a deuses e criaturas mitológicas. Existe algo mais louco que isso?!

— Sim, mas esse não é o caso... — suspira cansada tentando achar as palavras certas. — Eu só preciso que você o abrigue um tempo no seu apartamento, isso até achar um lugar permanente pra ele ficar. Jin não é uma pessoa ruim, eu o conheço desde que era uma criança. Ele com certeza deve ter tido um motivo maior pra ter ido te pedir ajuda primeiro, Jin não é de fazer isso sem motivo algum.

— Motivo maior? — arquei a sobrancelha. — Mas a gente nem se conhece direito!

— Eu sei, eu tô tentando entender isso também, mas eu sei que ele não faz essas loucuras sem ter um motivo maior — a lanço um olhar interrogativo. – Você vai entender com o passar do tempo — conclui. — Então? Será que você pode me ajudar?

— Eu não acredito que vou fazer isso – murmuro pra mim mesmo – Sou a pessoa mais irresponsável desse mundo...

— Isso quer dizer? — me olha com um olhar esperançoso.

— Okay! Eu vou fazer isso, mas se caso eu não aparecer na escola ou no trabalho amanhã ou depois de amanhã, chama a policia!  — e assim a vejo comemorar enquanto me agradece mais aliviada – E a onde a peste esta mesmo?

— Esperando lá fora. Olha vai indo na frente com ele que depois eu vou com o Zelo, isso pra evitar perguntas e repreensão do mesmo em como somos irresponsáveis e blá, blá, blá. Amanhã a gente conta pra ele com mais calma. — assim me empurra ao vestiário enquanto vai conversar com Zelo na esperança de atrasá-lo.

Troco-me a pressa já caminhando o mais rápido possível à saída. Encontro Jin me esperando na porta enquanto resmungava alguma coisa consigo mesmo.

— Vamos — o puxo pelo braço o assustando incialmente pela atitude repentina.

— Nossa até que enfim, pensei que fosse passar a noite aqui fora! — reclama um pouco alto de mais.

— Shhhh! Você quer os outros nos escute? Olha eu só tô fazendo isso a pedido da EunHa, que me implorou por isso. Agora vamos que não quero encontrar com Zelo, pelo menos não agora nessa situação.

O escuto me chamar de semideusa insolente enquanto apressava o passo ao meu lado. Quando finalmente chegamos ao ponto de ônibus, o puxo pra dentro do que já estava a sair e logo trato de arranjar dois acentos vazios pra nós dois.

— Aish! Por que de tanta pressa mesmo? — indaga irritado já sentando ao meu lado.

— Digamos que estava querendo evitar uma longa e bela seção de perguntas e repreensão por de parte de um amigo meu a essa hora da noite. Decidi deixar isso para manhã — respondo simplesmente enquanto o vejo olhar atentamente pra mim — O que foi?

— Sabia que deixar a tarefa pra filha de Afrodite de te convencer a me abrigar por um tempo iria dar certo. Você não vai se arrepender, viver sobre minha companhia é uma honra pra qualquer semideus, mesmo não estando no acampamento — sorri triunfante.

— Olha, você precisa imediatamente ir ao um psiquiatra, viver pensando que deuses, semideus são reais é algo que pode ser curável com o tempo. Se você quiser eu mesmo procuro algum bom pra vo...

— Ahyu! Para de se fazer idiota e diga logo de quem você é filha — o olho com pena enquanto suspiro com pesar pelo mesmo — O que? Você também não sabe? 

— É claro que eu sei quem são meus pais, idiota!

— Então quem são?

— Sério isso? — arqueio a sobrancelha logo o vendo confirmar a pergunta – Meus pais são meros humanos assim como todos os outros.

— Um deles eu posso garantir que não é... — escuto o sussurrar pra si mesmo. — Mas vamos mudar de assunto, não vai ser eu que vou confirmar isso mesmo.

— Você realmente precisa de um psiquiatra — confirmo já colocando meus fones.

Com isso o resto do percurso foi em total silêncio. Ao chegamos ao nosso ponto, descemos e caminhamos em silêncio até o prédio que vivia e que agora ele iria passar a viver.

Já chegando perto do prédio decido me pronunciar:

— Então, você vai ter que dormi no sofá.

— Hã? Eu sou a visita, o certo é você me conceder a cama — reclama indignado com aquilo.

— Nem pensar! — exclamo indignada com que falara — Sinceramente, não sei quem é pior ou mais abusado, você ou Changkyung — resmungo sentindo meu celular vibrar dentro da minha bolsa.

Procuro o mesmo no meio do ninho de cobra que era dentro da minha bolsa. Quando finalmente achei, o pego e vejo quem estava ligando.

"Cachorro louco".

Desligo já voltando a discutir com o abusado ao meu lado. Novamente sinto o celular vibrar. Era ele de novo, e o que veio a seguir? Eu desligando novamente.  O mesmo aconteceu um minuto depois da ligação anterior.

Não estava a fim de começar uma nova discussão com o sul coreano, coisa que de fato iria acontecer, já que sempre que tentávamos ter uma conversa normal, acabava de um modo ou outro em discussão com alguém apartando ou em minha pessoa chutando sua canela ou o beliscando fortemente devido alguma bobagem dita por ele.

Logo depois das duas chamadas, vejo um bombardeio de mensagens vinda do mesmo numero de antes. E pelo que parece, Changkyun não estava nenhum pouco contente com o meu ato de minutos atrás.

Mensagem On...

“A onde você esta?” 22:15h.

“Atende essa merda de celular!” 22:15h.

“Seus pais não te ensinaram que é feio desligar na cara dos outros???” 22:16h.

“Alias, quem você pensa que é pra desligar na minha cara? Ainda mais TRÊS malditas vezes??!” 22:16h.

“Por que não liga de volta? LIGA LOGO!” 22:17h.

“A ONDE VOCÊ ESTA??!” 22:18h.

“Eu tô te esperando já faz UMA HORA na frente desse maldito prédio!” 22:18h.

Mensagem Off...

Arregalo os olhos com a ultima mensagem, não percebendo o moreno furioso a minha frente. Fico um tempo olhando pra tela do celular sem acreditar no que havia lido e nem ao menos percebendo que chegara em frente do prédio. Só percebo ao escutar uma voz irritantemente conhecida por mim me repreender.

— Aish! Por que você sempre tem que ser tão mimada? Por que não atendeu minhas ligações? A onde você estava? EunHa me disse que você tinha saído mais cedo que ela.

— Primeiramente eu não sou mimada, só não tô com cabeça pra discutir com você. Segundamente, por que diabos você estava me esperando em frente ao prédio que eu moro?

— Meus tios decidiram fazer uma visitinha surpresa pro meu “querido“ primo e me obrigaram a vir junto. Como não tinha nenhum lugar pra ficar, pensei em ficar no seu apartamento até que eles decidam ir embora — despeja tudo como se não fosse nada de mais.

O olho fixamente por um tempo sem dizer nada. Logo depois de alguns segundos de reflexão chego à solução de o deixar ficar, já que não adiantaria nada dizer um belo e longo não a ele, sendo que mesmo que fizesse isso, no final o mesmo me seguiria e me perturbaria até o deixar entrar.

Caminho com os dois encostos ao meu lado. Estranhava Changkyun não ter perguntado ainda quem era o cara que estava comigo e assim começar implicar comigo por causa disso.

Quando finalmente chegamos ao meu andar, abro a porta e os vejo entrarem logo em seguida em total silencio. De algum modo aquilo me incomodava, estava acostumada com os dois tagarelando em meus ouvidos enquanto me irritavam.

— O que você esta fazendo? — indagou Changkyun a Jin

— Fazendo o quê? — indagou o maior não compreendendo a pergunta anterior.

— Você não vai pro seu apartamento?

 — Apartamento? Ah! Eu moro aqui – respondeu o maior sorrindo ao ver a cara de confuso do menor.

— Você mora com um cara? — agora foi à vez de o menor começar a sua série de pergunta a mim.

— Ele vai começar a viver aqui hoje — respondo sem o mínimo de interesse no rumo que essa conversa estava começando a tomar.

— Como assim ele vai começar a morar aqui hoje? Será que você não tem nenhum senso de perigo? Vai que ele é um psicopata ou um maníaco!

— Aish! Ele não é nada disso!

— E como você sabe?

— Porque ele... Ele... – tento formular uma resposta sensata que o cale – Porque ele é meu primo!

— Primo? — me olha desconfiado.

— Isso! Quer ligar pro meu pai pra confirmar isso?

— Quero! – respondeu me fazendo o olhar indignada com tal desconfiança que tinha depositado em mim.

— Há essa hora meu pai deve estar no trabalho, então não vai ter como confirmar isso pra você. Apenas sente e faça alguma coisa pra passar o tempo — mudo de assunto rapidamente.

Antes que pudesse retrucar, corro para o quarto os deixando sozinhos na sala. Largo minha bolsa em um canto qualquer e me jogo na cama. Fico divagando por um tempo até escutar a tevê sendo ligada. Levanto-me e vou até a sala logo escutando uma conversa um tanto suspeita:

— Não lembra mesmo?

— E deveria?

“O que diabos eles estão falando?”


Notas Finais


Então o que acharam? Gostaram? Odiaram? Podem deixar a suas opiniões e criticas sem medo!

Vocabulário:
Ya! - Ei!
Aish! - expressão informal coreana usada para demonstrar descontentamento com algo.
Ahyu! - expressão usada quando alguém fala alguma bobagem

Link do tumblr de BTW: https://btwfic.tumblr.com/


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