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História Bexana: Aqui para todo sempre - EU TAMBÉM TE AMO MARC KAYNE


Escrita por: MayParrilla

Notas do Autor


Boa noite Baby Cakes...

Brasiuuuu, esse capítulo está enorme, mas cheioooo de supresas, hoje não vou falar muito, mas espero que ninguém ai seja cardíaco kkkkkkkk...Gente a imaginem a "filha" da Bex através dessa foto, do capítulo, não me matem por pelo que fiz a elas, foi essência para ajudar a Bex a enxergar...Gente a hot não rolou nesse, porque o capítulo iria ficar muito grande, então divide....kkkkkkk....

Boa leitura!

Capítulo 32 - EU TAMBÉM TE AMO MARC KAYNE


Fanfic / Fanfiction Bexana: Aqui para todo sempre - EU TAMBÉM TE AMO MARC KAYNE

Assim que retorna a cozinha Marc desliga a ligação, o homem não pretendia atender e sim provocar ciúmes na mulher, o que conseguira com sucesso, enquanto ele saiu pelas portas dos fundos, Rebecca lamentava a cena que ele vira.

 

– Não acredito, será que ele acha que temos algo? - Questiona Rebecca, a Sean.

– Acha mesmo?

– No sei, do jeito que estou com sorte, com toda certeza que sim! - Bufa ela.

– Não se preocupe com isso, eu falo com ele.

– Nã-não por favor, talvez piore, deixa pra lá, mais tarde eu falo com ele.

– Você quem sabe!

– Porque o Mike passou como um louco? O que houve? Só pedir para ele perguntar se queriam a limonada com açúcar ou adoçante. - Fala Lana, que está entrando na sala com a bebida.

– Pra onde ele foi? - Pergunta Rebecca.

– Saiu pela porta dos fundos! - Responde Lana! – Mas afinal o que houve?

– Ele me viu aqui com o Sean, e ele ainda alisava meus cabelos. - Lamenta Rebecca.

– Tá explicado! Mas Sean, o que queria comigo?

– Ahh, eu até esqueci, eu trouxe os roteiros que você me pediu, da reunião que não podê ir, porque estava doente. - Diz Sean, sendo irônico, uma vez que lembrara que fora enganado pelas mulheres.

– Desculpa ter mentido para você! - Diz Lana, tocando o ombro dele.

– Tá tudo bem, se me prometerem não fazer mais!

– Prometemos! - Finaliza Rebecca.

 

O dia passara rápido e silencioso, Marc passou o dia todo fora, voltou na hora do jantar, após tomar um banho ele sentou-se a mesa, junto a Lana e Fred, que já estavam quase acabando, Marc havia se atrasado.

 

– Onde estava o dia todo? - Questiona Lana.

– Fui tomar um ar. - Responde Marc, meio desconfiado.

– Você sabe que a Bex e o Sean são amigos, no sabe?

– É você diz que sim!

– É verdade! - Diz Fred! – Marc, precisa controlar seus ciúmes, afinal é por isso que ela estava quase separada do Mike, ela não pretende trocar seis por meia dúzia!

– Pois é, pense nisso, quanta bobeira sua! - Complementa Lana!

– Eu sei que estão certos, eu vou tentar, farei o possível para me controlar.

– Isso já é um grande passo. - Diz Fred.

– Mas cadê ela? - Pergunta Marc, assim que teve oportunidade, uma vez que assim que sentara notara que a mulher não estava ali.

– Foi deitar, ela quase não comeu, estava enjoada! - Disse Lana!

– Ah entendi!

 

O jantar foi rápido e não demorou muito para que começasse uma partida de futebol americano na TV e logo Fred e Marc foram assistir, Lana foi até o quarto de Rebecca e assistiu a um filme com ela, apesar da ruiva, ter dormido na metade, o sono era algo muito presente na vida de Bex por causa da gravidez, ela sempre tinha sono e parecia sempre cansada, aquilo era normal devido ao estado dela, mas Lana não tinha se acostumado, ela odiava quando tinha que terminar o filme sozinha e não tinha com quem comentar sobre ele no final. Lana cobriu ela e depositou um beijo em sua testa, fechou a porta do quarto e seguiu para tomar um banho relaxante na banheira, Lana estava com saudades do marido e resolveu caprichar no banho e no hidratante, ela colocou uma bela camisola de renda azul, seus seios estavam quase sendo exibidos devido a renda fina que os cobriam, suas pernas estavam bem descobertas, uma vez, que a camisola só cobria um pouco mais do que o começo da sua coxa, então ela soltou os cabelos, sabia que logo acabaria o jogo em que Fred assistia, então pegou um livro que começara a ler uma semana atrás, se deitou na cama de lado com os cabelos caindo no seu rosto deixando ela mais charmosa, ela lia e de vez em quando olhava de relance a porta esperando o marido abrir a qualquer momento e quando menos ela esperou, a porta se abriu.

 

– Uau! Morri e estou no paraíso, o que fiz para merecer tudo isso? - Diz Fred, fechando a porta e fitando a mulher de pé, em frente a cama.

– Vai ficar ai olhando? - Pergunta Lana, dedilhando sua coxa e provocando o homem.

– Olha, se minha mulher me vê com uma gostosa como você ela me mata! Mas acho que ela não vai descobrir né? - Diz ele, num tom malicioso e logo tira a camisa a jogando para bem longe e subindo em cima da cama.

 

Fred beijava a perna de Lana e vai subindo os beijos, chegando na coxa, logo parou com os beijos e a fitou.

 

– Não precisa disso! - Diz Fred, jogando o livro no chão e a puxando Lana pelas pernas, a mulher deu um leve grito, e ele fez eles ficarem com seus rostos colados, e assim ele a beijou.

 

Fred e Lana estavam num beijo caloroso, ele suspendeu as pernas dela se fechando acima do seu cóccix, ele deitou sobre ela e seus sexos estavam se tocando. Fred direciona seus beijos para o pescoço dela.

 

– Eu estou com tanta saudade de você! - Sussurrou Lana!

– Eu também pequena! Nossa, como está cheirosa. - Diz Fred, dando uma bela fungada no pescoço dela.

– Aii, isso é bom! - Diz ela, rindo alto.

– Xiiu, Baby Cakes! – Diz Fred, botando a mão na boca dela. – A Bex está bem do lado, lembra?

– Humrum… - Murmura Lana, o olhando com um olhar sexy, o olhar que Fred não resistia.

 

Fred solta a boca da mulher e logo a beijou, ela desabotoava a calça dele e sem demoras toca o sexo dele.

 

– Que atrevida! - Diz ele, abandonando o beijo e lhe sorrindo maliciosamente.

– Também estou com muitas saudades dele! - Ela retribui o sorriso.

– Safada!

– Precisa se livrar dessas calças…

– Tudo bem, seu pedido é uma ordem!

– Acho mesmo bom! - Diz ela, num tom malicioso.

 

Lana soltou as pernas que prendiam Fred a ela e logo o homem atendeu a seu pedido, e também fez algo a mais, tirou a calcinha dela, assim animando a mulher que tirava sua camisola.

 

– Vem logo! - Lana puxa o marido para si e eles logo voltam as suas posições. – Quanta animação senhor Di Blasio.

– Culpa sua! E esse belo par de seios! - Disse Fred, caindo de boca em um dos seios dela!

– Ahh-aiii…isso é tão bom! - Geme ela, de leve. – Ahhh…Baby Cakes… Fred… - Chama ela, em meio a seus pequenos gemidos.

– O que?

– Não quero mais esperar… por favor… Me fode… - Implora Lana, sussurrando no ouvido dele.

 

Enquanto Lana pedia para Fred avançar, Rebecca se mexia demais na cama, parecia ter um pesadelo. Rebecca está mesmo tendo um pesadelo, que de início parecia um sonho maravilhoso, mas logo se mostrara que não era, era mesmo o pior, dos piores, pesadelos, tudo parecia tão real que estava assustando a ruiva. Rebecca estava sentada, em um banco, de frente ao espelho, com uma pequena ruivinha em seu colo, Rebecca escovava o cabelo da pequena e botava o laço.

 

– Você é a pessoa mais linda desse mundo filha! - Diz ela, beijando a bochecha da menina, que ria.

– Gual a você mama? - Pergunta a menina, olhando para a Bex, através do espelho.

– Não, muito mais linda, minha ruivinha!

– Assim vai deixar ela convencida! - Brinca Mike, que havia acabado de entrar no quarto.

– Papa… - Diz a menina, correndo e pulando nos braços do pai.

 

Eles seguiram para o quintal da bela e enorme casa do casal, estavam num belo piquenique particular, ela, Mike e a pequena ruivinha que parecia ter uns três anos, dos cabelos ruivos cacheados e com um sorriso encantador, a mesa de madeira no quintal tinha comida, sucos e estava muito recheada e bem-posta, Rebecca brincava com a pequena ensinando ela a rodar o bambolê, Mike também passou a participar da brincadeira. Tudo parecia tão lindo e cheio de amor, até que de repente o visor do celular dela acender e tocar denunciando uma mensagem! Rebecca, foi até o celular e assim que pegou viu o nome de Marc, como o remetente.

 

*Mensagem On!

 

– Quando vamos nos encontrar de novo?

– Marc.

 

*Mensagem Off.

 

 

– Quem é? - Pergunta Mike, bem no ouvido dela, assustando a mulher.

– Ni-ninguém! - Gagueja ela, de nervosa, e encostando o celular contra o peito, ela sabia que Mike iria se irritar se visse aquilo.

– Como ninguém e porque você tá tão nervosa?

– Nada Mike, não começa! - Diz Bex, dando as costas e seguindo quando ele segura seu braço e a obriga a parar.

– Me solta!

– Mama…Papa… - Chamava a mini ruivinha que roda no meio da grama fazendo seus cabelos voarem com os movimentos.

– Mamãe já vai querida! - Diz Bex, virando o rosto e fitando a pequena, que estava um pouco longe dela. – Me solta, preciso vê-la, não começa, não me casei para isso! - Diz ela, agora fitando o marido.

– Me dá o celular Rebecca, to perdendo a paciência! - Diz ele, tentando pegar o celular que agora estava pendurado pela mão dela, e ele aperta mais o braço da ruiva e puxa o celular.

– Ai, me devolve!

 

Mike sem demora olha a mensagem e não gosta nem um pouco do que ler!

 

– Esse cara de novo? Disse que não encontrava ele desde aquele tempo na casa de Lana, pelas minhas contas uns três anos e meio, mas pelo visto, se viram quando ontem? Me responde vadia! - Diz ele, apertando novamente o braço dela.

– Aii, tá me machucando, não me chama assim, principalmente na frente dela! - Rebate Rebecca, apontando com os olhos para a pequena ruivinha! – Semana passada, no mercado, foi isso, só disse oi, só isso.

– Só isso, e porque ele te mandou mensagem, deu seu número a ele? - Pergunta Mike, irritado.

– Meu número não mudou, não seja idiota, pergunte a ele porque, eu não sei porque ele mandou essa mensagem! - Disse Rebecca, irritada!

– Dormiu com ele?

– Tá louco ou surdo, só disse oi, só isso, mas nada!

– Não falo de agora, não se faça de desentendida Rebecca!

– Não… - Diz Rebecca, desviando o olhar e Mike sente que ela mentiu.

– NICOLE! - Grita Mike, fazendo a menina parar e fitar o pai. – VEM CÁ!

– Oi Papa! - Diz a menina, que ainda se mantém um pouco distante.

– TÁ VENDO A SUA MÃE. - Grita Mike, que apertava o braço de Rebecca.

– Para Mike, Nicole vai brincar longe… Vai se esconder querida, mama já te acha! - Pede Rebecca, na intenção de livrar a filha de ver aqui, mas fora em vão.

– FICA AI NICOLE, TO MANDANDO! - Diz ele, fitando a pequena, que olha assutada pelo grito do pai. – NÃO TENTE SE ESCONDER DELA, SE MOSTRE REBECCA! E NÃO TIREI A MINHA AUTORIDADE, EU QUEM MANDO EM VOCÊS, OUVIU? - Grita Mike, fitando Rebecca, e apertando mais o braço dela, marcando a mulher.

– Não estamos na idade média, você não manda na gente, agora, me solta tá doendo, tá me machucando! - Diz Rebecca, falando baixinho para não assustar a filha, mas com raiva.

– Papa sota mama, tá dodoi. - Diz a menina, quase chorando, pedindo ao pai que solte a mãe.

– Não se mete Nicole, mama está desobedecendo o papa, ela precisa de uma lição!

– Mama, você não come vedua?

– Não meu amor, a mama esqueceu de comer a verdura. - Diz Bex, com os olhos marejados fitando a pequena. – Mas o papa não vai castigar a mama. - Diz Rebecca, olhando com um olhar raivoso para o marido.

– Ah o papa vai, sua puta, como podê? - Diz Mike, dando um tapa nela com a mão em que segurava o celular.

 

A porrada foi tão forte que fez a ruiva perder as forças e caiu no chão, a pequena ruivinha viu aquilo e correu até onde os pais estavam, e antes que ela chegasse, seu pai chutava a sua mãe, que estava indefesa, chorava e gritava por socorro… e a ruivinha se desesperava.

 

– Papa, pala… mama… - Chama a menina chorando mais do que a mãe e puxando a perna do pai.

 

Mike ao sentir a menina segurar sua perna, impedindo que ele use de toda força para bater em Bex, resolve dá um empurrão na pequena ruivinha, a menina era pequena e leve, Mike parecia espantar um mosquito que posara em sua perna e não está empurrando a sua filha de apenas três anos!

 

– NÃO… ELA NÃO… PARAA… SOLTA ELA… PAREEE… AIII MEU DEUS… FILHA…

 

Rebecca gritava intensamente e assustou Lana e Fred que estavam bem no meio de um clima bem quente no quarto deles… Fred estava dentro de Lana, seu corpo pesava sobre o dela e ela punia as costas dele devido à intensidade em que recebia dele.

 

– Nãooo, nãoooo… is-isso é a Bex? - Pergunta Lana, em meio aos gemidos!

– Sim!

– Droga!!

– Precisa mesmo ir? Não vai não… vamos terminar aqui, por favor! - Pede o homem, beijando ela e entrando com mais violência nela.

– Acho que ela acalmou… continua… ai meu deus tá muito gostoso…

 

Rebecca gritara novamente e Lana aperta o pescoço do marido!

 

– Baby Cakes, tá me sufocando! Tá tudo bem? - Pergunta Fred, sentindo ela nervosa e ele para seus movimentos.

– Des-desculpa, não consigo mais, preciso vê-la. Drogaa, me desculpa, Baby Cakes! - Diz ela, num tom tristonho.

– Tá tudo bem! Vai lá! - Diz Fred, meio chateado e saindo de cima dela, seguindo para o banheiro.

 

Lana prontamente levanta e coloca um hobby de cetim, vai atrás dele e o abraça.

 

– Desculpa, prometo te compensar!

 

Assim que disse isso eles ouviram outro grito vindo do quarto ao lado, e Lana nem esperou a resposta do marido e sem demoras ela correu de encontro a amiga e assim que chegou na porta do quarto encontrou com Marc vindo em direção à porta.

 

– Ouviu aquilo? É ela? - Questiona Marc.

– Sim ouvi! É ela! Preciso entrar!

– Acho que muita gente atrapalha, vou ficar aqui na porta, se precisar me chama!

– Ok!

 

Lana abre a porta e Rebecca ainda grita pedindo por socorro, pedindo que alguém pare, e implorando que não machuque alguém, Lana não entendia nada, só entendia que precisava livrar sua amiga daquilo, e de imediato, sentou na cama e começou a sacudir de leve a amiga para que ela acordasse e depois de um tempo ela conseguira, Rebecca mexia os braços num movimento de defesa, como se tentasse bater em alguém, então Lana a segurou e ela acordou totalmente.

 

– Ei Sis, fica calma, passou foi só um pesadelo… tô aqui! - Diz Lana, puxando a amiga para um abraço.

 

Rebecca chorava, soluçava e tremia nos braços da amiga e não conseguia falar coisa com coisa e Lana alisava seus cachos e tentava acalmar a ruiva, mas não parecia funcionar.

 

– Calma, fica calma, xiiiu, já passou… tô aqui, não precisa falar agora…

– Mi-Mike...El-ele me machucava...e.... - Gagueja Rebecca, que tenta falar em meio aos soluços de seu choro.

– Claro que foi ele! - Diz Lana, de uma forma irônica. - Tudo bem… Marc!

– Oi, o que? O que houve? - Diz Marc, entrando imediatamente no quarto.

– Pode pegar um pouco de água com açúcar pra ela?

– Claro! - Diz ele, assustado, pelo estado em que a ruiva estava!

– Ele estava na porta? - Pergunta Rebecca!

– Sim, estava, ele se assustou com seus gritos!

– Sinto muito, acordei a todos né?

– Bom, o Marc sim! - Reponde Lana, com um sorriso malicioso.

– Lana Maria! - A ruiva finge estar surpreendida e entende o que a amiga fazia! - Me perdoa, to me sentindo horrível, mais foi assustador, e-eu… meu deus… - Disse Rebecca, chorando descontrolada novamente.

– Não precisa se desculpar, tá bom? Eu te amo e vou parar qualquer coisa por você, não tem problema, só fica calma por favor, pensa no bebê! - Disse Lana, alisando os cachos da ruiva.

– Lana, estávamos num belo piquenique, Mike e nossa filha…

– Espera uma filha? - Diz Lana, surpreendida.

– Sim, linda, ruivinha de olhos bem claros.

– Ela era uma mini Bex? - Diz Lana, com um sorriso fofo, fitando Bex e passando o dedo de leve na bochecha dela alisando.

– Sim, ela parecia muito comigo, acho que ela já tinha uns três anos e eu estava casada com o Mike. Meu celular tocou era uma mensagem do Marc! - Diz Rebecca, que dá uma pausa no choro e soluços e olhando fixamente para o nada, nos braços de Lana, ela finalmente começa a contar sobre o pesadelo que tivera.

– Oi! - Responde Marc, entrando no quarto. – Olha Bex, a água, toma… - Diz ele, entregando a água a ruiva.

– Espere! - Pede Lana, para que ela não bebesse ainda.

 

Lana solta Rebecca e segue até a gaveta do criado-mudo e pega um remédio, o calmante em que a médica passou para Rebecca em casos como esses!

 

– Toma isso!

– Tá!

– Marc, tá tudo bem agora, pode dormir, eu fico com ela! - Diz Lana, ela saberia que Rebecca não falaria nada na presença dele.

– Tá tudo bem! Você está bem mesmo Bex?

– Sim estou! Obrigada pela água!

 

Marc dá um beijo na cabeça da ruiva e abandona o local.

 

– Então Bex, onde estávamos?

– No Marc, e então o Mike puxou o celular e viu!

– O que dizia?

– Ele perguntava quando poderíamos nos vê novamente. E o Mike pirou, ele me bateu e nossa filha ficou desesperada e tentou me defender, ele também bateu nela… - Finaliza Rebecca, caindo no choro desesperado!

– Desgraçado! O filho da puta bateu na filha de três anos? Vem cá! To aqui, acabou, passou tá, foi só um pesadelo, vai ficar tudo bem, eu to aqui… - Diz Lana, envolvendo Bex novamente nos seus braços.

– O Sean me disse isso!

– Isso o que Bex?

– Disse que se eu continuasse com ele meu filho presenciaria, foi horrível, ver seus olhinhos azuis desesperados, não posso deixar isso acontecer Lana! - Diz Bex, abandonando o aconchego da amiga, fitando ela e deixando escapar umas lágrimas atrevidas!

– Ei Sis, você sabe que isso só depende de você, num é? Você é tão inteligente, sabe que ele falou é verdade, tanto quanto esse sonho! - Diz Lana, alisando a bochecha rosada de Rebecca, que a fita com olhar de cachorro que caiu do carro de mudança.

– Eu sei! Eu devia ter lhe escutado antes, me desculpa Sis!

– Claro, não posso deixar de lhe desculpar por acreditar na bondade dos outros! Eu te amo por isso sardenta… - Diz Lana abraçando a amiga!

– Nunca vou deixar ele machucar ela, nem que pra isso eu precise dá a minha vida! - Diz Rebecca, tocando a barriga e fazendo Lana gelar com a possibilidade cogitada por Bex e faz a morena derrubar umas lágrimas atrevidas.

 

Lana encosta na cama e acolhe Rebecca em seus braços e ela adormece nos braços da morena.

 

Dois meses depois…

 

Os meses se passaram seguiram tranquilos, nada muito diferente, Rebecca e Marc estavam bem atraídos, mas apesar de bem decidida, Bex queria fazer tudo certo, e a uma semana atrás eles tinha discordado um pouco sobre isso, ambos eram teimosos e isso fez eles se desentenderem, Rebecca deixou a casa de Lana, três dias depois de Marc e eles estavam sem se falar direito! Era noite e chovia muito, quando o celular de Rebecca tocava, e ela prontamente atendeu apesar de ser Mike, desde aquele sonho terrível, a mulher estava com um certo medo do homem.

 

*Ligação On!

 

– Oi! Acho que não deveria me ligar! - Fala Rebecca, sendo sincera.

– Oi, eu sei, mas aconteceu algo tão incrível, e você foi a primeira pessoa em que pensei para contar. - Disse Mike, animado.

– O que houve?

– Sabe aquele apartamento que fizemos uma oferta, aquele que você amou, perto dos estúdios? Aquele com o quarto perfeito para nosso futuro filho! - Diz Mike, animado, fazendo Rebecca encostar na pia e alisar a barriga.

– Sim, eu lembro!

– Então aceitaram, é nosso amor! - Diz ele, todo alegre.

 

Rebecca se senta na cadeira se sente tonta, um pouco gélida e sem palavras, deixando escapar uma lágrima atrevida. Isso faz Rebecca se lembrar de como realmente aquele apartamento era um sonho para eles…

 

*FlashBack On.

 

– Amor, cuidado com o tapete, isso… anda…só mais um pouco…

– Mike, quero abrir, quanta surpresa com esse apartamento, o que tem de tão especial, já visitamos uns vinte essa semana, espero que esteja certo e eu goste, porque já estou cansada de procurar! - Diz Rebecca!

 

Mike guia a ruiva até a porta de um apartamento luxoso, num condomínio luxuoso, ela havia comentado a umas duas semanas atrás que deveriam ver esse, mas Mike nunca lembrava ou estava ocupado para ir, então quando viu que ela não se agradara de nada, lembrou desse. Ele abriu a porta e assim fez ela dá três passos e soltou a mão do olho dela que cobria sua vista e fez a mulher finalmente fitar o lugar!

 

– Meu deus, é lindo! Amor, onde é esse? É enorme! Estou apaixonada! - Diz ela, olhando toda a sala.

– Aquele que me pediu para ver, há duas semanas atrás, lembra?

– Sim, claro, não acredito nisso! Eu te amo tanto! - Diz Rebecca, abraçando seu amado.

– O que não faço para ver esse lindo sorriso seu, minha ruiva. - Disse ele, beijando ela. - Precisa vê algo, vem cá! Vem amor… - Diz ele, pegando na mão da mulher e a guiando.

 

Mike guia Rebecca até os quartos são um total de três, três enormes quartos e mostra o principal, Rebecca fica encantada…

 

– Lindo e os outros dois?

– Vem cá! - Diz ele, guiando ela novamente.

 

Mike bota Rebecca em frente a porta de uma dos quartos e abraçou a mulher por trás, beijou seu pescoço de lado e sussurrou em seu ouvido!

 

– Esse e outro é o deles! - Sussurra ele, tocando na barriga dela.

– Mas eu nem to… - Disse ela, sendo interrompida por ele.

– Amor, eles um dia viram e já estaremos prontos, o que acha isso? - Pergunta Mike.

– Você tá certo, então, já deu sua oferta? - Pergunta Rebecca, se soltando do abraço dele, o fitando e sorrindo para o homem.

– Sim, vamos só esperar agora! - Diz ele, beijando ela.

 

*Flashback Off.

 

Ligação On!

 

– Amor? Amor? Bex? Rebecca? - Chama Mike, pela ruiva, que se mantinha ainda paralisada com o que ouvia e com todas as lembranças que sua memória lhe obrigou a ter.

– Tô aqui Mike! - Reponde ela, num tom tristonho!

– Não tá feliz, é o que você sempre quis, não é?

– Feliz, não é a palavra que eu usaria agora!

– Do que tá falando? - Pergunta ele, sem realmente entender!

– Você sabe, o que me fez, me desculpe, isso não deveria acontecer, não pode simplesmente se fazer de bonzinho quando lhe convém! - Desabafa Rebecca!

– Ainda tá pensando nisso, é passado Rebecca, esquece, desculpa, mais uma vez, só me perdoa! - Responde Mike.

– Passado? A porra das cicatrizes me fazem lembrar disso todos os dias então não seja um completo idiota, por favor!

– Você sempre se faz de vítima Rebecca, eu liguei para te dar uma notícia boa e é assim que você me responde!

– É só assim que eu consigo te responder, sinto muito! - Diz ela, friamente e deixando escorrer umas lágrimas.

– Acho que está exagerando, deixa de drama Rebecca, vou volta amanhã, espero que esteja melhor, quero que esqueça isso, é besteira! — Disse Mike, num tom irritado.

– Eu posso fazer tudo menos exagerar, você me machucou muito, não consigo perdoar agora, mas não vamos falar sobre isso, quando você voltar a gente conversa.

– Está bem, você quem sabe Bex, eu espero de verdade, que saiba o que esteja fazendo, eu sinto sua falta, eu quero que saiba disso, é verdade, eu te amo! — Disse Mike, num tom tristonho.

– Sinceramente, não sei o que eu sinto por você, não agora, espero que quando você voltar eu saiba. Preciso desligar. - Disse Bex, triste.

 

*Ligação Off.

 

Assim que Bex desliga, ela pousa o celular na mesa, apoia os cotovelos na mesma e cobre seu rosto com as duas mãos e começa a chorar, mas seu choro logo é interrompido pela campainha. Rebecca caminhou até a porta e assim que abriu não acreditou no que viu, ou melhor em quem viu!

 

– Ma-Marc?

– Posso entrar? - Pergunta Marc.

– Claro, entra, o que aconteceu com você? - Pergunta Rebecca, assustada!

 

Marc estava todo molhado e se tremia.

 

– Vou pegar uma toalha pra você, me espera aqui na sala! - Aponta Rebecca, para o local.

– Obrigada!

 

Rebecca logo chegou e Marc estava em pé, todo encolhido com muito frio e Rebecca entregou a toalha a ele e Marc começou a se enxugar, Rebecca não queria falar o que estava realmente pensando, mas falou!

 

 

– Tira essa camisa molhada! - Diz ela, se aproximando e puxando a peça com ajuda do homem.

 

Seus olhos se encontram, se desejando e suas bocas estavam próximas demais, quase implorando um beijo, quando Rebecca se afastou e fitou o chão com um sorriso amarelo, evitando quase o inevitável.

 

– Pronto, assim não fica doente! Mas o que estava fazendo na chuva?

– Não estava na chuva Bex, eu estava vindo pra cá e meu carro quebrou, há umas duas quadras daqui e vim andando! E você estava chorando?

– Não, quer dizer, nada demais… Estava vindo para minha casa? - Questiona Bex, fingindo não ter entendido.

– Sim!

– Porque?

– Porque não posso e nem quero ficar longe de você, e não suporto mais a ideia de não tê-la! - Diz ele, num tom tristonho.

– Ma-Marc, do que está falando? - Diz Bex, sentindo seu corpo começar a gelar.

– Me desculpa, eu devia ter respeitado sua escolha, eu sei, mas não consigo me controlar quando estou com você! - Diz ele, se aproximando e pegando as mãos dela.

– Não precisa pedir desculpas, mas não sou pra você, tenho um noivo complicado, estou grávida e tudo está de cabeça pra baixo, você é um homem tão maravilhoso. - Diz ela, baixando a cabeça e desviando o olhar!

– Ei, eu te amo… quando vai acreditar nisso, quando vai entender que nada vai me afastar de você, quanto mais tenta me afastar, mais eu quero ficar! - Disse ele, tocando o queixo dela, a fazendo fitá-lo.

– Eu acredito, mas isso não quer dizer que podemos! - Diz Bex, dando as costas ao homem, fazendo charme!

– Vai dizer que não sente nada por mim? - Sussurra Marc, no ouvido dela, abraçando ela por trás.

– Por favor Marc! - Pede ela!

– Só me deixa ficar com você, eu quero te beijar, quero sentir seu toque, se renda… Desista dessa armadura…

– Pre-preciso dela! - Sussurra ela, numa voz falha!

– Não, precisa de mim! Você sabe que é verdade! - Diz Marc, beijando o pescoço dela e fazendo a ruiva se arrepiar.

– Po-por fa-favor… Deixe-me… - Diz ela, apertando os braços dele, que se encontrava em sua cintura, num gesto fracassado de se livrar deles.

– Tudo bem, então, vim mesmo em vão? - Diz ele soltando ela e se afastando um pouco e deixando ela confusa. - Desculpa, não devia ter vindo aqui, foi um erro, eu sei que você o ama ainda… - Disse ele, pegando a camisa de volta e seguindo para porta!

 

♫♫ Everytime - Britney Spears ♫♫

 

Marc bate a porta, e faz Rebecca quase pular do susto, deixando umas lágrimas escorrerem, e se curva um pouco, parecia sentir dor, mas o único sentimento que gritava dentro dela era o arrependimento. Só de pensar nele indo embora depois do que disse, e naquela chuva, quanta maldade, sem pensar duas vezes Rebecca corre e passa pela porta como um furacão, Rebecca gritou por Marc e o fez parar no meio da rua deserta, era tarde e só havia eles, a chuva e toda a zoada que ela fazia!

 

– TÁ, VOCÊ TEM RAZÃO, EU SOU MESMO UMA IDIOTA, EU SOU UMA MEDROSA, EU NÃO DEVIA TER TANTO MEDO DE AMAR VOCÊ, DE ME ARRISCAR POR VOCÊ, NÃO DEVIA TER MEDO DE SER FELIZ COM VOCÊ, DE ME PERMITIR, MAS TENHO, E-EU TAMBÉM TE AMO MARC KAYNE! - Grita Rebecca, no meio da rua a uns dez passos atrás do homem, que está parado de costas para ela.

– ACHO QUE POSSO AJUDAR VOCÊ COM ESSE MEDO, MAS PRECISA QUERER! VOCÊ QUER? ME AMA MESMO? - Questiona ele, ainda de costas.

– CLARO, EU SEI QUE TE MAGOEI, MAS ME DÁ UMA CHANCE, POR FAVOR… EU SENTIR SUA FALTA ESSES DIAS, SAUDADES DO SEU SORRISO ENCANTADOR E SEU JEITO DOCE DE ME OLHAR! MARC, NÃO ME DEIXA! - Implora Rebecca, ainda gritando!

– MEU DEUS, ESPEREI TANTO POR ESSE DIA! EU TE AMO BEX! - Grita Marc, rindo, enquanto corre de encontro a ela.

 

Marc parou e agarrou a mulher pela cintura, levou ela ao alto e a beijou, Rebecca prendeu suas pernas na cintura do homem e continuou a beijá-la! Mas logo Marc sentiu Rebecca tremer muito e lembrou-se que estavam na chuva e que ela poderia ficar doente.

 

– Meu deus, estamos na chuva, você não pode ficar doente… e você veio mesmo correndo? Podia ter caído, tá louca?

– Marc? - Chama ela, alisando a bochecha dele.

– O que? - Pergunta ele, sério!

– Você fica tão mais lindo quando fica preocupado comigo! - Diz ela, com um sorriso doce.

– Quem disse que é só com você mocinha? Vamos entrar pra vocês não ficarem doentes. - Diz ele, rindo!

– Mais lindo ainda! - Diz ela, depositando um selinho nele.

 

E assim Marc guia Rebecca até dentro da casa…

 

Continua...


Notas Finais


E ai gente, será que a Bex finalmente acordou??? Acham que o Mike vai aceitar tão fácil assim?

Obggg por lerem, até sábado...


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