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História Beyond Two Souls - De Profundis


Escrita por: iKnight

Notas do Autor


Olá querids! Como estão?
Já faz um tempinho que não posto e espero que alguém ainda esteja acompanhando essa bagaça hahaha
Brincadeiras a parte, como eu disse anteriormente por causa da faculdades as postagens iriam diminuir de frequência, mas continuamos firmes e fortes.
Espero que gostem!

Capítulo 7 - De Profundis


“Por detrás da alegria e do riso, pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas por detrás do sofrimento, há sempre sofrimento. Ao contrário do prazer, a dor não usa máscara.”

- Oscar Wilde

 

- Chega! – Tsunade gritou cessando todas as vozes. – Todo mundo para fora, agora! – Ordenou sem se importar com a presença de Kages ou o tom que estava usando. O quarto estava completamente abarrotado e Ino tinha acabado de passar por uma convulsão e um profundo evento traumático, ou algo parecido.

Todos se amontavam em cima da cama tentando ajuda-la, mas no final das contas estavam mais atrapalhando incertos do que fazer ou falar.

Aquela pequena reunião tinha dado os seus resultados e nesse momento ela precisava agir não apenas como Hokage, mas como médica. Tsunade tinha identificado no olhar de Sakura e Ino o entendimento do que quer que tivesse ocorrendo.

Lentamente e sem protestar, as pessoas foram saindo. Por um segundo, a Hokage hesitou achando que não seria assim tão fácil, contudo todos dentro do cômodo mantinham plena fé no que Tsunade podia fazer. Os ruídos gradativamente diminuindo deixando ali apenas o silêncio reconfortante

 A loira achou por um instante que Sakura acompanharia o fluxo, porém manteve-se estática próxima a janela com o olhar fixo na Yamanaka que aparentava mais pálida do que o normal. Mesmo depois de todos os ocorridos da noite.

- Sasuke, Naruto... – A Hokage continuou. – Vocês também.

Os dois iam protestar, mas ao observarem Tsunade confiaram que ela sabia o que estava fazendo. De certa forma, depois de tudo o que tinha ocorrido, ambos sentiam que precisavam estar cercando Sakura a todo o momento. Sua instabilidade não era apreciada e as explicações precisavam ser retiradas dela de alguma forma, contudo se contentaram em esperar do lado de fora.

A porta finalmente se fechou. Inoichi deixou que seu corpo caísse na poltrona e o cansaço o dominasse. Embora quisesse estar ao lado da filha naquele momento, depois de tudo, seu corpo não acompanhava a mente e ele finalmente cedeu.

- O que você viu? – Sakura perguntou dirigindo-se a Ino. O tom de voz baixo e calmo, calculando exatamente o que iria dizer. Sua expressão era indecifrável, mas Ino enxergava através do olhar.

- Um lugar escuro. – A Yamanaka começou sentando-se novamente no leito. A exaustão, assim como em seu pai, começava a consumi-la. – Depois um feixe de luz e aquela... coisa.

- Do que vocês estão falando? – A Hokage interviu com um tom sério. Se ela possuísse uma garrafa de saquê nas mãos, acreditou que as coisas seriam muito mais fáceis. Ela deu um longo suspiro sabendo que a resposta não seria como o esperado. Sua mente girava ao pensar que nada mais seria simples como fora em outrora.

- Ino acabou de ter uma visão. – A rosada respondeu esperando que o choque se abatesse sobre a loira, mas ela continuou impassível. Tsunade estava quase imune ao que quer que pudessem falar. Depois de um tempo que eventos estranhos acontecessem eles se tornam atipicamente rotineiros.

- E você também! – A Yamanaka retrucou elevando o tom de voz. – Eu senti Sakura. E sei que você também. O que está acontecendo? – A voz denunciava certo desespero. A situação estava saindo do controle e Sakura odiava sentir-se daquela maneira.

Sakura abaixou a cabeça por um momento refletindo as próximas palavras. Ao que tudo indicava, as duas tinham formado uma conexão com a experiência de quase morte. Ponderou se deveria revelar tais informações; talvez fosse demais até mesmo para Ino.

- É provável que depois da sua experiência de morte... Quando eu a salvei um elo foi criado entre nós. – A moça de cabelos róseos começou a explicar sentando-se na cadeira de metal mais uma vez. – Não sei exatamente porque, mas estamos conectadas espiritualmente.

- O que você quer dizer com “ela teve uma visão”? – Tsunade cortou aquele raciocínio ainda tentando entender o início da conversa.

- Exatamente o que significa. – Sakura explicou ligeiramente irritadiça com a repetição da pergunta e cruzando os braços e fechando os olhos mais uma vez, por um breve momento. Aquilo estava se tornando mais complicado do que realmente precisava ser.

- Uma visão? – Tsunade questionou retoricamente. – E desde quando Ino tem esse poder? – A loira questionou, desta vez, de maneira séria e concisa. Mas se emaranhou nos próprios pensamentos emendando outra pergunta logo em seguida – Desde quando qualquer pessoa tem esse poder?

- Os cósmicos possuem esse poder há milênios. – Sakura começou a explicar da maneira mais didática possível. – Ele apenas se manifesta de maneiras raras... E em pessoas raras. – Ela emendou de maneira sombria sua última fala.

- E isso quer dizer exatamente? - A Hokage perguntou desejando mais do que nunca uma garrafa de bebida em mãos.

- Esse poder não aparece de maneira aleatória dentro da população que possui algum tipo de elemento mágico. – A Haruno voltou a explicar. – Geralmente é concedido a alguém, por uma força ou até mesmo ... – Ela deu uma leve pausa fechando mais uma vez os olhos. - Um Deus.

- Você está dizendo que os Deuses deram esse poder a mim? – Ino perguntou encarando as próprias mãos, o rosto preenchido por dúvida e medo. Talvez apenas naquele instante, ela tivesse percebido a gravidade do que ela tinha passado. Apenas naquele instante ela percebeu que ela não era a mesma.

- É provável que você não tivesse essa habilidade. Mas você morreu e voltou ... Alguém te concedeu isso. – Sakura finalizou lembrando-se de sua pequena conversa com a Deusa da Cura. Ela gostaria de acreditar que tudo o que estava acontecendo, até o presente momento, era apenas obra do destino. Mas ela sabia que o mundo jamais operava de tal maneira.

O que quer que estivesse acontecendo estava sob o cuidadoso olhar dos Doze Deuses e isso a preocupava mais do que gostaria. Especialmente porque ela tinha sido mandada ali especialmente para lidar com a ameaça desconhecida.

- Será que há relação com Orochimaru? – Tsunade se atreveu a perguntar com o cansaço e angústia embargando sua voz.

- Provavelmente. – Sakura respondeu soltando um longo suspiro. – Mas não há nada que possamos fazer nesse momento. – A rosada reparou no olhar perturbado de Ino e aproximou sentando-se ao lado da loira. Apesar de todos os anos isoladas ou sob um treinamento capaz de tirar a humanidade de qualquer pessoa, Sakura ainda sentia emoções humanas e naquele momento percebeu que a loira precisasse de alguém que entendesse o que ela estava passando.  – Não se preocupe. Nada vai te acontecer.

- Mas tudo isso... – A Yamanaka voltou a falar, mas deixou que as palavras morressem ao vento. Não sabia como enunciar a próxima sentença.

Um peso tinha se formado em seu coração como um buraco negro puxando toda sua vitalidade para ali, um lugar escuro que jamais era preenchido por nada senão medo. Ela olhava para seus dedos, suas mãos, os longos cabelos dourados e tentava de alguma maneira enxergar aquilo que via antes. Mais do que isso, ela tentava se enxergar. Contudo, por algum motivo, algum perturbado motivado algo a dizia que não havia nada ali.

Você morreu e voltou. Você morreu. Morta.

A força daquelas palavras e seu significado. Apenas naquele momento a profundidade daquilo lhe atingia. Sua cabeça girava e parecia se espalhar em milhões de pedaços que finalmente se encontravam ao chão a tornando incapaz de formar um pensamento racional.

Lembrava-se uma vez de na infância ter ido a uma igreja humana com seu pai. Não se recordava o motivo da visita ao local, afinal não acreditavam nas crenças humanas. Todavia, um sentimento fúnebre a acompanhava ao caminhar até o altar da Igreja, o mesmo que residia nela naquele instante.

Das profundezas clamo a ti, Senhor. Era o que o padre havia dito. Enquanto ele proferia o resto de sua fala, Ino ficou apenas sentada olhando para o enorme vitral da Igreja que refletia a luz do sol da tarde e pensava mais uma vez: nas profundezas me encontro.

E agora ela estava ali. Com o incompreensível nas mãos. O mesmo corpo. A mesma pessoa. Porém irreconhecível. Sua essência não era a mesma.

Uma lágrima escorreu pelo canto de seus olhos e esta foi seguida por diversas outras. Até agora ela estava tentando ser forte, até agora ela não tinha tido tempo para pensar em todos os eventos que tinham se seguido. O choro que iniciara com o simples cair de uma lágrima solitária tornou-se profundo e pesado.

E dentro daquele buraco negro em seu coração um medo incontrolável surgia lhe dizendo que apesar de parecer, as coisas não continuariam bem porque ela havia se perdido no meio do caminho.  

- Ino. – Sakura a chamou e pela primeira vez a loira reconheceu um sorriso genuíno na antiga amiga. Naquela que havia ouvido suas preces e voltado, de onde quer que ela estivesse. – Não se preocupe. Nada vai acontecer.

Suas palavras eram fortes e imponentes, mas havia suavidade com retoques de carinhos. Às vezes até Sakura não acreditava ser capaz de emitir tais emoções.

- Como pode ter certeza? Você viu o que eu vi, sentiu o que eu senti e com Orochimaru de volta e eu...

- Tudo vai ficar bem. – Sakura reiterou o que já tinha dito colocando suas mãos sobre as de Ino. – Eu estou aqui para me certificar disso. Eu estou aqui para te proteger. – A Haruno disse sorrindo mais uma vez. – Agora você precisa descansar. – Ela finalizou levantando-se rapidamente da cama, mas Ino agarrou seu braço no ato.

- Não se vá. – A moça de olhos azuis disse deixando sua doce voz ecoar no quarto de hospital.

- E para onde eu iria? – Sakura respondeu sorrindo mais uma vez. – Eu fiz uma promessa a você. E pretendo cumpri-la. Não se preocupe porque eu não vou a lugar nenhum até resolvermos esse problema.

E, por incrível que pareça, aquelas palavras e seu toque foram o suficiente para que toda a escuridão se afastasse. Ela estaria ali para protege-la. Antes de adormecer, jurou ter visto asas ao redor de Sakura e não sabia dizer se eram brancas ou negras. Sua essência, um mistério.  

Apenas impressão, disse a si mesma.

***

Segundos depois, Ino estava adormecida como seu pai.

Restavam apenas Sakura e Tsunade em um estado de “não certeza” desconfortável e mesmo que a rosada quisesse sair correndo daquele local ainda precisaria ficar. Essa era a sua missão. Proteja o Cervo e sua Casa, era a mensagem mais clara.

A Haruno olhava distraída pela janela a multidão de pessoas que se aglomeravam do lado de fora do hospital, provavelmente esperando notícias da queridinha do povo. Esperando para saber se estava tudo bem.

E mesmo que aquelas pessoas se orgulhassem tanto do fato de não serem parecidos com os seres humanos, não havia nada mais humano do que aquela comoção.

- O que você fez antes... – Tsunade começou a falar fazendo com que Sakura tivesse que voltar a sua atenção à Hokage, que agora se encontrava sentada em uma posição relaxada. – Foi impressionante.

A rosada apenas encarou a antiga “madrinha”, sem dizer absolutamente nada.

- Eu não sabia... – Tsunade voltou a falar apenas para perceber que nem mesmo ela sabia o que dizer. Ter Sakura a sua frente, naquele momento, era quase inimaginável. Mas mesmo assim, lá estava ela. Fazendo o impossível. Sendo o impossível.

E não havia palavras suficientes para consertar o que um dia tinha sido feito.  Tsunade mais do que ninguém sabia disso.

Por alguns instantes, Sakura se permitiu voltar aquele dia. As duras palavras, o nojo e o desprezo que exalavam da loira. Nunca tinham se entendido, de fato, mas em nenhum momento achou que o ódio que nutria pela garota seria tamanho. De qualquer, Sakura, naquela época, estava acostumada com esse tipo de tratamento.

Hoje, não mais. Jamais deixaria que a tratassem do mesmo modo.

E mais uma vez, por um momento também permitiu-se regredir àqueles tempos difíceis de quando ainda era apenas uma criança abandonada em Konoha. Quando sua herança e história eram apenas conjunturas de sua cabeça. Quase conseguia ouvir a voz de seu “chefe” dizendo: “Esqueça o seu passado e suas emoções. Eles não importam mais”.

Essa tinha sido sua lição durante aqueles anos. Esquecer-se de tudo que a recordava daquela angústia, daquele sofrimento. Outros tipos de dores precisavam tomar sua alma e seu corpo. Todavia, naquele momento era quase impossível lembrar-se desses ensinamentos. Tudo o que tinha feito até aquele instante era fruto de emoções que achava que havia esquecido, tinha agido por impulsos.

Sakura encontrava-se no centro de todo o seu problema. Ao encarar o olhar duro de Tsunade desejou que jamais tivesse se esquecido das suas lições, porém era tarde demais.

A rosada apenas ignorou o que tinha sido dito por Tsunade e permitiu-se relaxar um pouco. Estar naquele local lhe sugava mais energias do que o esperado. Ela deu um longo suspiro deixando que o corpo relaxasse naquela poltrona.

- Sakura... – Tsunade voltou a chama-la. Provavelmente para dizer algo sentimental, talvez, até mesmo, pedir desculpas por tudo o que um dia tinha ocorrido. Mas a rosada a interrompeu antes que pudesse formar qualquer sentença.

- Não precisa dizer nada.  Por favor, não diga mais nada. – Disse de maneira áspera. De todas as pessoas que a magoaram, Tsunade era a que mais lhe causava asco. Os seus olhares encontram-se mais uma vez, pesados e carregados de palavras, porém nenhuma das duas disse mais nada.

Tsunade queria gritar, dizer o que estava entalado em sua garganta por tantos anos, pedir perdão porque ela, com certeza, tinha errado. Não apenas naquela noite, mas em todo o tempo em que acolhera a pequena moça de cabelos rosas em sua casa. Contudo, não se atreveu a continuar.

Porque ela sabia que não havia nada que ela pudesse dizer que consertaria o passado. Sua voz não saia. E ficaram naquele quarto, por longos instantes.

***

- Cara, vocês vão ter que explicar melhor essa história.  – Shikamaru disse com um tom mais exaltado do que o seu normal. Estavam os Doze do lado de fora do quarto do hospital com os braços cruzados e os semblantes sérios.

Naruto e Sasuke se entreolharam incertos do que dizer em seguida. Provavelmente, qualquer coisa que dissessem iria parecer absurdamente estúpida, mas tinham prometido, tecnicamente, que não iriam revelar os segredos de Sakura. E por mais dúbio e estranho que aquilo parecesse, naquele momento parecia ser o certo a fazer.

Havia em jogo, agora, muitas coisas que não compreendiam. Não apenas o “ressurgir” de Orochimaru ou os estranhos poderes de Kimimaro, mas principalmente a volta de Sakura que de alguma forma, acreditavam os dois, era o epicentro de tudo aquilo.

Naruto colocou uma das mãos atrás da cabeça soltando o seu risinho característico, claramente tentando desviar o assunto.

- Não se preocupem! – O loiro disse. – Não foi nada demais.

- Naruto! – Tenten bradou com ele tirando o semblante envergonhado da cara dele. – Para de enrolar a gente. Pelo menos nós temos o direito de saber a verdade, não? – A morena perguntou e a repostas afirmativa soou em uníssono.

- Não há nada mais a falar. – Sasuke interveio antes que Naruto pudesse dizer qualquer coisa. – Kimimaro usou alguma habilidade para atrair Ino, nós o seguimos e o matamos. – Respondeu seco recostando-se na parede fria do hospital.

- Vocês são inacreditáveis. – Yugito rebateu revirando os olhos.

- E a garota de cabelos rosas? – Neji perguntou. – A gente tem que acreditar que ela simplesmente estava passeando pela floresta?

- Eh... Sim. – Naruto respondeu dando mais um de seus sorrisos amarelos.

- Que droga Naruto! – Tenten voltou a falar. – Depois de tudo o que nós passamos... É só isso que a gente merece? Nem mesmo a verdade? – E após isso todos ficaram em silêncio simplesmente porque não havia resposta. Infelizmente, eles teriam que se contentar com aquilo porque era tudo o que possuíam: meias verdades. Isso é muito frustrante!

- E o que vocês querem afinal? – Naruto perguntou elevando a voz. A raiva se dissipando em cada palavra. – Nós estávamos na batalha e ela simplesmente apareceu, pronto. Essa é a verdade.

Ele achou que estava pronto para cessar o assunto, mas os sentimentos fervilhavam em cada célula do seu corpo.

- E isso é mais do que frustrante! Eu não sei se vocês lembram, mas muito antes de qualquer um de vocês a única pessoa no mundo que eu tinha era Sakura e ela desapareceu. – Todos se calaram assentindo inconscientemente, porque sabiam que que merecia qualquer tipo de resposta era Naruto. E eles precisariam se contentar com aquilo no momento.

- E o que vocês querem que a gente fale? – Sasuke perguntou retrucando os comentários dos companheiros tentando afastar Naruto da discussão. – O que aconteceu nós contamos para vocês. – Ele estava se odiando por mentir dessa maneira para os amigos. Eles não mereciam aquilo, porém seus instintos gritavam e emudeciam sua voz.

- Tá... – Sai começou a falar impaciente, mas com aquele seu típico sorriso cínico. – Mas ninguém reaparece desse jeito. 

- Deixa isso pra lá. – Gaara, finalmente, interveio se colocando entre Sai e Naruto. – Isso não é importante agora. – O ruivo disse cruzando os braços e deixando que lentamente a discussão morresse.

- Gaara tem razão. – Shikamaru disse voltando a ser a voz da razão do grupo. – Isso não vai levar a nada. Precisamos focar essa raiva em Orochimaru e ainda temos que aturar mais seis dias de festival.

- Não sei... – Yugito voltou a falar. – Duvido que o festival continue depois dessa informação. Acho que os Kages vão decretar Estado de Ameaça.

- Isso não seria sensato. – Shikamaru respondeu. – A população está bem abalada com o início turbulento do festival, anulá-lo apenas inflaria mais comoção nas pessoas.

- E provavelmente, a notícia da volta de Orochimaru não vai demorar para se espalhar. – Hinata tomou a palavra.

- A Hinata tem razão. – Kakashi falou aproximando-se. Ele tinha ido para a pequena reunião dos Kages, no lugar de Tsunade, e seu olhar denunciava que as coisas realmente não estavam boas. Apesar disso, sua postura relaxada com as mãos no bolso mantinha-se a mesma. Ele era seguido por Gai e Kurenai que possuíam o mesmo semblante de preocupação.

– A notícia já se espalhou. Não apenas de Orochimaru, mas que Ino se machucou. – Kurenai complementou.

- O trabalho de vocês agora é manter as pessoas calmas. – Kakashi voltou a falar. – Vocês precisam provar a que vieram e manter o título que lhes foi dado pelos Deuses.

- Por enquanto, o festival segue de maneira normal. – Gai finalizou sem sua corriqueira empolgação. Todos ali pareciam exaustos mesmo que não tivessem lutado, havia um sentimento fúnebre na atmosfera.

***

Se pudesse, Sakura continuaria com o silêncio mórbido. Mas aquele desconforto não passou despercebido.

- O que foi? – Tsunade perguntou levantando-se ao mesmo tempo de Sakura. O olhar dela era vago, porém continha uma preocupação perigosa.

- Tem alguma coisa aqui. – Ela falou olhando para a janela. A rosada estendeu a mão e lentamente uma espada surgiu em suas mãos envolta pelas hipnotizantes chamas verdes. Pela sua fala, a Hokage supôs que não se tratava do hospital. Mas estava perto.

Ao longe ela ouviu. Aquele grito monstruoso e gutural. 


Notas Finais


Bem, por hoje é só. Eu sei que algumas pessoas estão com vontade de ver os poderes da Sakura e em breve eles aparecerão. E também vou especificar direitinho todos os Doze, seus poderes e símbolos.
Qualquer erro me avisem porque não tive tempo de corrigir.
Comentários são sempre muito bem vindos.
Nos vemos no próximo! Beijos


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