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História Beyond wars - a stony fanfic - - Say hi, dad!


Escrita por: hiddleztxn

Notas do Autor


oioii!!! era pra postar ontem, mas twenty one pilots voltou então, é...... eu n consegui pensar em mais nada além deles xD
105 FAVORITISO SHJKDHASKJDHKASJ EU AMP VOCES MT OBRIGADAAaAaAaA
boa leitura anjinhos!!!

Capítulo 19 - Say hi, dad!


O dia amanheceu nublado, o sol parecia não querer aparecer. Na televisão, a jornalista relembrava a briga dos maiores super heróis do planeta.

Fazia um ano desde aquele dia. Um ano desde a última vez que eu vi Steve Rogers, um ano desde que ele preferiu ir com Bucky.

Desde então, eu não havia escutado um “a” daquele que eu jurei amar eternamente. Apesar disso, tinha uma remota impressão de saber onde ele estava, apenas preferi não confirmar minhas suspeitas.

O juramento que fiz a Steve incontáveis vezes ainda valia para mim. Eu ainda o amava. E hoje eu queria estar igual o sol, escondido atrás das nuvens, sem contato com o mundo. Mas eu não podia, agora eu tinha um adolescente para tomar conta.

Peter estava sendo minha nuvem. Quando acordei, não precisei olhar o calendário para saber que dia era. Peter também não. Quando desci as escadas em direção à cozinha, ele já me esperava com o café. Me abraçou, e por um momento eu fui o adolescente ali. Me permiti chorar, a ferida da batalha contra Steve fora reaberta e doía, como doía. Peter não se importou com as lágrimas que molhavam sua blusa azul, muito menos com os soluços que escapavam. Me abraçava cada vez mais forte, como se tentasse tirar minha dor com aquele abraço. Poderia não tirar, mas a presença dele fez com que eu me acalmasse mais rápido.

- Quem saiu perdendo foi ele, você sabe. Viver com você é uma coisa maravilhosa, e se Steve não concorda com isso talvez ele devesse procurar um médico, porque ele tá ficando doido. Deve ser a velhice, né? - Peter disse com um pequeno sorriso no rosto. Retribui com um sorriso banhado de lágrimas, mas sincero.

O plano inicial era Peter passar algumas semanas aqui, algumas semanas com a tia. Mas a estadia aqui se estendeu, se estendeu, e dois meses depois Peter se mudou para cá definitivamente. Ele passa alguns fins de semana com a tia, mas na maior parte do tempo está aqui.

E tê-lo nessa casa me fez um bem enorme. Durante minhas crises de ansiedade ele me abraça e cuida de mim como se eu fosse um cachorrinho indefeso. As tardes e noites antes dedicadas ao álcool, agora eram dedicadas a filmes, jogos e conversas sobre como foi a escola, sobre o quão legal era o filme que tinha ido para o cinema e que nós “precisamos ver esse filme, você vai amar!”. O silêncio que antes me acompanhava o dia todo agora foi substituído por um adolescente que não para de falar, por músicas, por risadas. Os fins de semana enfiado na oficina por não ter mais nada para fazer foram substituídos por passeios, idas ao cinema ou simplesmente tardes conversando na beirada da piscina.

Ned se tornou uma presença constante naquela casa também, sempre animado por Peter morar na “mansão do Tony Stark”. Eu espero que algum dia ele pare de chamar de “mansão do Tony Stark” e comece a falar “casa do Peter”.

Após bons minutos abraçados, o estômago do adolescente roncou, arrancando uma risada de ambos os lados. Nos sentamos e tomamos café conversando sobre algumas mudanças no uniforme do Homem Aranha.

 

O dia passou devagar. Todas as vezes que liguei a televisão, algum canal estava falando sobre o que tinha acontecido no ano anterior, alguém estava se perguntando onde o Capitão América estava escondido esse tempo todo. E todas as vezes Peter tomava o controle da minha mão e colocava em algum canal de desenho infantil. Certo momento estava passando Bob Esponja e ele me arrastou para o sofá para assistir com ele. No final da tarde ele decidiu que era um bom dia para ir ao parque, e quando eu percebi nós já estávamos no alto da roda gigante, ele - como sempre - gravando tudo.

- Vocês conseguem imaginar Tony Stark em um parque de diversões? Pois bem, ele está!! O que ele não faz por mim, não é mesmo? - Peter virou a câmera na minha direção. - Dá oi pra câmera, pai.

Acenei para a câmera sem saber como reagir pelo modo que Peter me chamou. Acho que ele não percebeu o que disse, mas para mim aquilo tinha sido incrível. Peter virou a câmera para si de novo, contando sobre a vista da roda gigante.

- Do que você me chamou? - Perguntei, interrompendo a fala do garoto. Parker ficou vermelho, mais vermelho que a cabine da roda gigante. Desligou a câmera e pediu desculpa baixinho, olhando para o lado fingindo observar o parque.

- Não era para pedir desculpa. Só queria saber se ouvi direito, se não seria estranho eu te abraçar e apertar sua bochecha aleatoriamente.

Peter olhou para mim com um sorriso quase imperceptível e eu fiz exatamente o que falei; O abracei e apertei suas bochechas enquanto falava com voz de criança com ele. Ele gargalhou, fugindo dos meus braços.

E aquele dia que tinha começado tão ruim, que eu acordei com o coração doendo terminou com um dos melhores momentos da minha vida.


Notas Finais


espero que tenham gostado <3 comentem mto mto, eu quero mt saber oq vcs tão achando!!! bjosss amo vcs


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