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História Bi-Curious - Como aturar Byun Baekhyun?


Escrita por: topicfly

Notas do Autor


gente!!!!! essa!!!!!! capa!!!!!!! pelo amor de deus!!!!
obrigada por tudo, @fashionist > capista mais perfeitinho do site 🥺🥺

queria dizer que baek é bi-curioso: muito bi e muito curioso.

Capítulo 1 - Como aturar Byun Baekhyun?


"Por que você não dá em cima de mim, Chanyeol?"

Chanyeol revirou os olhos quando ouviu aquela frase mais uma vez. Quis pegar Baekhyun pelas pernas e arremessá-lo pra longe.

Baekhyun, sendo insuportável como de costume, havia se apoiado sobre sua mesa e praticamente sentado sobre alguma papelada que ainda nem teve tempo de dar atenção, afogado em trabalho como estava.

"Você não tem nada pra fazer não?" Foi só o que o Park respondeu, sem sequer se dar ao trabalho de levar o olhar até o mais velho.

Baekhyun ocupava o mesmo cargo que ele na empresa em que trabalhavam, ambos contadores; não era possível que Chanyeol estivesse cheio de tarefas enquanto ele tinha tempo de passear pela repartição e jogar seu papinho furado pra cima dos colegas de trabalho.

"Sério, isso magoa meus sentimentos!" Ele continuou, apenas ignorando o fora que acabou de levar.

Não é que Baekhyun estivesse indo atrás dele por interesse, ou insistindo pra ficar com ele. Não, a situação era ainda pior: ele simplesmente não aceitava que Chanyeol, o único gay — assumido — do andar inteiro, não demonstrava o menor interesse por ele.

Chanyeol, sinceramente, não suportava sequer dividir o mesmo espaço que ele. Baekhyun era super extrovertido, fazia amizade com absolutamente todo mundo, se achava no direito de ser invasivo com todos os colegas e fazer perguntas como as que direcionava a ele, sem nem se questionar se estava sendo desagradável ou, no fundo, preconceituoso. Chanyeol acreditava fielmente na última possibilidade: Baekhyun só podia ser um daqueles caras que acham que, porque o outro é gay, vai automaticamente sentir atração por todo e qualquer ser humano do sexo masculino.

"Chanyeoooool!" Ele continuou, se inclinando pra cima da cadeira desconfortável do colega de trabalho pra cutucar sua bochecha, o chamando como uma criança implicante que procura por atenção.

Chanyeol respirou, largou a caneta que segurava em cima da mesa e perdeu o foco nos números que surgiam em cor verde sobre o fundo preto daquele monitor gigante.

"Baekhyun, eu juro por Deus…" Agarrou o pulso dele com força, querendo ao menos conseguir fazer com que ele parasse de cutucar seu rosto, e só então teve coragem de olhar em sua direção. "Por que você tá tão obcecado por isso?"

Baekhyun abriu e fechou a boca, hesitou. Foi a primeira vez que Chanyeol o viu pensar no que diria antes de simplesmente abrir aquela matraca e não parar mais de falar besteiras. Foi satisfatório o ver calado, com os olhos escuros e arregalados na direção de seu próprio rosto e uma expressão diferente da zombeteira que sempre carregava.

"Ai, me solta." Ele puxou a própria mão, quando enfim caiu em si, parecendo ter desistido de dizer qualquer coisa na qual tenha pensado durante aqueles segundos. Chanyeol não voltou a olhar pro computador nem pra qualquer canto de sua mesa, e talvez Baekhyun só não estivesse acostumado com realmente receber a atenção dele. Quando ele balançou a mão perto do rosto, como se a libertasse de alguma dor ou incômodo, Chanyeol pôde ver a marca de seus dedos aparecendo sutis num tom avermelhado em torno de seu pulso. "Eu só queria que você dissesse por que nunca tentou dar em cima de mim."

"Você é meu colega de trabalho, Baekhyun." Com a voz atolada em tédio e falta de paciência, tentou entrar no jogo dele, dar uma resposta que ele aceitasse e, quem sabe, finalmente ser deixado em paz.

"Não vem com essa!" Ele se aproximou até a altura do rosto de Chanyeol e colocou uma mão ao lado da própria boca, como se a escondesse de quem pudesse ler seus lábios, antes de sussurrar: "Todo mundo sabe que você transou com o Jongin."

Kim Jongin, o profissional de RH que todo mundo sabia que era gay, mas ninguém tinha coragem de comentar perto dele — assim como ele não tinha coragem de deixar ninguém saber. E como acreditava que se escondia bem no armário, coitadinho!

Chanyeol não sabia como o boato de que eles transaram começou a rodar pela empresa — e não era só um boato, diga-se de passagem — mas todos já sabiam, enquanto Jongin achava que era um segredo que morreria entre eles. Mas quem falaria algo perto dele? 

O RH demite todo mundo, mas quem demite o RH? — Ele ouviu certa vez Baekhyun comentar, com seu humor duvidoso de sempre.

Não concordou com ele, mas não tinha como discordar, então partiu pro próximo argumento.

"Você é hétero, Baekhyun." Ele deu de ombros, erguendo as sobrancelhas como se, mesmo afirmando, ainda o questionasse. Sabia como o mínimo de questionamento sobre a sexualidade de um cara hétero como ele podia causar desconforto, mesmo que não encontrasse ofensa alguma em acusar alguém de ser homossexual.

"E como você sabia desde o começo? Você poderia muito bem ter tentado a sorte!"

Chanyeol desistiu. De verdade, não tinha como continuar tentando se livrar daquele cara.

"Ah, vai se foder, Baekhyun!"

Arrastou a cadeira de rodinhas pra trás, com força o suficiente pra fazer um estrondo ecoar quando a bateu contra uma das paredes do cubículo. Ouviu Sehun, o colega de trabalho que estava do outro lado da parede, exclamar um "que caralho, Chanyeol!" e só não soltou uma risadinha porque estava estressado demais pra isso.

"Eu só queria que você fosse sincero…" Baekhyun juntou os lábios num biquinho que até parecia inocente. Chanyeol quase — quase — acreditou que ele genuinamente só queria mesmo saber.

E quase cogitou dar a ele a verdade: Baekhyun, você não faz o meu tipo. É um cara insuportável, de verdade, ou talvez eu seja amargo demais pra suportar alguém como você saltitando ao meu lado.

"Se eu não fosse seu colega de trabalho, e se não fosse hétero-"

"Puta que pariu, mano, vai fazer o seu trabalho!"

"Continuando..." Baekhyun era a porra de um teste pros nervos. "Se você tivesse me encontrado por aí... Se um amigo seu tivesse me apresentado, e… Não, melhor! Se me visse numa balada, você tentaria dar em cima de mim?"

Chanyeol imaginou Baekhyun numa balada, usando uma blusa que expusesse seus ombros e seus braços bem mais que a camisa social dobrada sobre os cotovelos que usava agora, uma calça um pouquinho mais apertada que a caqui que lhe cobria até as panturrilhas, o cabelo bagunçado, um copo na mão, os quadris se mexendo, a boca fechada — ou longe o suficiente que não pudesse ouvir as bobagens que ele falasse —, ou melhor: ele chegando em si, fazendo uma piadinha boba, ficando todo vermelho ao rir e se envergonhar da própria brincadeirinha, chegando cada vez mais perto de Chanyeol até ter coragem de piscar aqueles olhos bonitos e pedir: me leva pra um lugar onde a gente possa estar sozinho, Chanyeol?

"Sim." Ele respondeu, mais rápido que pudesse se censurar. Quis se socar pelo rumo dos pensamentos, pelo desenho da palavra monossilábica escapando por sua garganta antes que pudesse a engolir e fingir que ela nunca teimou em aparecer.

Um sorriso surgiu nos lábios de Baekhyun, que se afastou da mesa e se aproximou de Chanyeol, animado.

"É sério ou tá dizendo só pra eu te deixar em paz?" Cutucou o ombro dele, mostrando que não aprendeu nada sobre não cutucar ele nos últimos minutos.

"É, Baekhyun, tô falando sério." Se deu por vencido, mesmo que revirasse os olhos enquanto isso. "Vai me deixar trabalhar agora?"

Baekhyun empurrou o ombro dele, sorridente, e afastou sua mão assim que viu Chanyeol erguer a própria pra agarrar seu pulso mais uma vez.

"Tá bom!" Fugiu, fingindo estar amedrontado, mesmo com aquele ar de riso na boca.

Chanyeol enterrou a cabeça na mesa, sem acreditar que tinha mesmo sido obrigado a passar por aquilo e a concordar que, sim, numa situação hipotética, levaria aquele homem insuportável pra cama.

"E aí, Sehun, cê ouviu?" Chanyeol estava pronto pra socar a própria cara quando a voz de Baekhyun soou alta a alguns metros dali. "Chanyeol disse que ficaria comigo."

"Ah, é? E você descobriu isso agora?" Sehun murmurou, sem muita surpresa, entre uma pausa e outra do barulho que fazia ao digitar. "Por que você acha que ele não te suporta? O nome é tesão."

Baekhyun soltou uma gargalhada quando a voz de um Chanyeol raivoso ecoou pelo andar inteiro: "Vai à merda, Oh Sehun!"


•••


"Ei, Chanyeol, eu tenho uma pergunta!"

Chanyeol prendeu uns cinco palavrões diferentes na ponta da língua quando ouviu aquela voz. Estava no meio do único intervalo que encontrou no dia, às duas horas da tarde, sentado em cima da tampa fechada do vaso sanitário enquanto tentava fumar um cigarro. Por que ele tinha que tentar invadir o único momento que separou pra espairecer? E se ficasse calado, ele acharia que não era Chanyeol lá e iria embora?

"Eu sei que é você, Park Chanyeol. Você é o único que fuma no banheiro e que usa esse mocassim horroroso."

Continuou calado, no meio de uma tragada que, se possível, chegou a ser agressiva, quando ouviu um baque seco contra o acrílico e, em um segundo, o pé de Baekhyun passou por debaixo do vão da porta. Pequeno e coberto por uma meia preta, primeiro tocou o peito do pé de Chanyeol, a parte que o sapato que Baekhyun chamava de horroroso deixava exposta. Não pôde acreditar que ele teve a coragem de arrancar uma das botas que estava sempre usando, pra dar um jeito de invadir o espaço pessoal de Chanyeol e, depois de tocá-lo com as pontas dos dedos, tentar prendê-lo sob o arco de seu pé direito.

Aquilo parecia um carinho, ou a porra de uma provocação, e deixou o sangue de Chanyeol borbulhando.

Ergueu a mão e abriu a porta — que era piada entre os funcionários por abrir pra dentro, sendo que sequer tinha espaço suficiente pra isso — de uma só vez. Acabou assustando Baekhyun, que se desequilibrou e precisou segurar na parede pra não cair ali dentro, com a porta metade aberta e metade travada por um dos joelhos de Chanyeol.

"Calça esse sapato, Baekhyun." Ele mostrou que estava sem paciência no tom rabugento que usou, achando que isso o desencorajaria, mas é claro que não conseguiu.

Baekhyun ainda tinha um sorriso no rosto quando se ajoelhou, puxou a bota e começou a colocá-la de volta. Chanyeol não sabia se era incrível ou horrível tê-lo ajoelhado à sua frente, o olhando por baixo, enquanto estava ali, só começando a relaxar sob o efeito da nicotina.

Baekhyun calçava 37, aliás? Ele desviou o olhar.

Resolveu se levantar e abrir de vez a porta do banheiro. Quando deu um passo pra fora, Baekhyun estendeu a mão em sua direção, e foi a contragosto que o ajudou a se levantar.

"Então…" Chanyeol sabia que se arrependeria de o escutar antes mesmo que ele falasse. "Se a gente ficasse, você… faria… em mim?" Ele ficou na ponta dos pés pra sussurrar a última parte, como se fosse um segredo. "Ou eu… faria… em você?"

Chanyeol não conseguiu evitar uma risada. Soltou a mão de Baekhyun e deu um passo pra trás, até se encostar na parede de mármore entre uma cabine e outra. Cruzou os braços e crispou os lábios, balançando a cabeça de um lado pro outro.

"Faria o quê?" Ele sabia exatamente o quê. Deu mais uma tragada no cigarro.

"Você sabe, Chanyeol!" Tentou fazer um símbolo ou outro com a mão, simulando uma penetração — como um adolescente faria pra tirar uma com a cara de um amigo.

"De que porra você tá falando, Baekhyun?" Não quis segurar um sorriso pretensioso.

"Porra, Chanyeol! Você me comeria, ou-"

"Eu te comeria." Não deixou que ele terminasse, porque é claro que tinha aquela resposta na ponta da língua desde quando ele falou pela primeira vez, daquele jeito meio torto. E também porque sentiu a necessidade de repetir aquele termo, satisfação em falar daquele jeito. Eu comeria você, Baekhyun — pensou como seria dizer: eu vou comer você, Baekhyun.

"Pera, isso foi muito rápido! Você nem cogitou?" Ele parecia realmente confuso, e Chanyeol não viu sentido naquilo.

"Você tá de sacanagem? Baekhyun, você só de existir é como se implorasse pra ser comido. Você tem sorte por ser hétero — apesar que eu não sei o que você faz com as suas namoradas, né? — senão viveria com dificuldade pra andar por aí."

Quando Baekhyun se virou, pra checar a própria aparência no espelho, encontrou o sorriso convencido de Chanyeol no reflexo.

"Você tá zoando comigo, né, seu cretino?"

"Porra nenhuma!" Ele se defendeu. "Você que quis saber. O que foi, não gostou da ideia?"

"Só acho que você exagerou…"

Chanyeol não sabia dizer o quanto que adorou o jeito que Baekhyun encolheu os ombros, juntou os lábios, abaixou o tom de voz pra dizer aquilo, sem ter a decência de negar e dizer que odiou a ideia.

"Não exagerei nem um pouco." Agora que sabia que conseguia render ele, ia usar da capacidade de deixá-lo sem palavras pra calar sua boca, até que ele decidisse não procurá-lo mais. "Qualquer um que você perguntar vai dizer a mesma coisa. Seu corpo não é de se jogar fora, e você tem essa carinha… Não sei, esse rostinho inocente que dá vontade de te bagunçar todinho. Você desperta um desejo como o que as pessoas têm por virgens. De… corromper." Ele parecia estar procurando a palavra certa. Baekhyun estava com os lábios entreabertos, parado no lugar, os dedos da mão contorcidos contra a palma. "Desonrar."

Baekhyun continuou ali, olhando pro rosto de Chanyeol, meio incrédulo, enquanto ele parecia apenas natural, em paz consigo mesmo, com os braços cruzados e o cigarro de vez em quando encontrando aquele sorrisinho que não saia de seu rosto, e que cresceu quando viu o colega de trabalho tentar começar a falar e terminar gaguejando.

"Que foi?" Chanyeol cortou o silêncio antes que ele fosse obrigado a fazer isso. "Não era isso que você queria ouvir?"

"Mas… Mas você foi longe demais. Você pensou muito nisso." Baekhyun tentou acusar, com um humor meio nervoso no tom de voz. Chanyeol não se importou, torcendo pra tê-lo assustado e pra que, dessa forma, fosse capaz de o afastar. Apagou o cigarro na parede de mármore e arremessou no cesto de lixo de uma das cabines, enquanto caminhava até os mictórios. O curioso, é que não precisava de um naquele momento. "Você podia só ter falado que eu tenho uma bunda bonita." Baekhyun tentou soltar uma piadinha, pra se recuperar, e foi no fim dela que ouviu o som de Chanyeol abrindo a braguilha do próprio cinto. Engoliu em seco e não pareceu ter controle das palavras, ou do olhar, quando perguntou: "Eu tenho, não é?"

Chanyeol abriu os dois botões da calça, desceu o zíper, sentiu o olhar de Baekhyun colado em cima de si. Deu uma risadinha e, quando desceu como que casualmente parte do tecido da cueca clara, notou que estava crescendo, numa semi ereção que não havia sequer notado.

Virou o rosto pra analisar Baekhyun, da cabeça aos pés, enquanto ele parecia paralisado no lugar.

"Tem sim." Foi tudo o que respondeu, assim que agarrou o próprio pau quase-ereto. Baekhyun olhou diretamente pra ele, engoliu em seco e deu de costas, numa rapidez que entregou todo o nervosismo que surgiu dentro de si.

Algo disse a Chanyeol que ele não voltaria com mais perguntas do tipo. Não tão cedo.

•••

"Chanyeol…" Demorou exatamente uma semana pra Baekhyun aparecer de novo. Dessa vez, quase no fim do expediente, quando Chanyeol só precisava de mais meia hora e uma xícara de café pra conseguir terminar a semana de trabalho e aproveitar ao menos sua noite de sexta-feira.

"Sem tempo e muito menos paciência agora, Baekhyun." Ele revirou os olhos. Estava com a jarra de café realmente perto da xícara, quando Baekhyun a sequestrou no meio do caminho.

"Ai!" Estava quente, é claro, e Chanyeol quis agradecer à física por formar aquelas marcas vermelhas na ponta dos dedos de Baekhyun. "É só uma pergunta dessa vez, vai."

Chanyeol desistiu de encher sua xícara e devolveu a jarra à cafeteira. Ia se arrepender de não deixá-lo falando sozinho imediatamente.

"Eu sou, tecnicamente, meio-virgem?"

Se arrependeu.

"Ah, vai à merda!"

Ele começou a dar as costas quando Baekhyun foi rápido e tocou seus ombros, o pedindo pra voltar.

"É sério, vai!"

"Baekhyun, isso não faz o mínimo sentido." Ele foi completamente sério, chegando ligeiramente perto de Baekhyun pra que ele entendesse perfeitamente o que dizia. "E você sabe que não faz o mínimo sentido. Isso é pra me perturbar? Pra me fazer de ridículo?"

Baekhyun entreabriu a boca, balançou a cabeça de um lado pro outro, preocupado e, quase, ofendido.

"Não, claro que não. Eu não faria isso."

Chanyeol riu.

"É exatamente o que parece que tá fazendo. Já chegou o momento de parar, você não acha? O que eu tenho que fazer pra você me deixar em paz?" Ele balançou os ombros, deixou um suspiro escapar.

"Matar minha curiosidade." Baekhyun disse de uma vez, rápido o suficiente pra mal ser possível compreendê-lo. "Eu te encho de perguntas porque você me deixa curioso."

Chanyeol não podia acreditar naquilo; Não podia sequer entender. O que ele queria? Passar o ano inteiro e então o seguinte enchendo ele de perguntas? Chanyeol tinha cara de ser algum tipo de wikipedia gay?

"Aprende a guardar sua curiosidade pra você, Baekhyun. Procura uma revista que fale sobre isso, faz um amigo, vai numa balada gay, mas me erra."

Baekhyun chegou a começar a falar, querendo se apressar pra se explicar — Chanyeol isso, Chanyeol aquilo, não é isso, é só que… — mas ele não teve paciência pra continuar ali e ouvir.

•••

Chanyeol conseguiu terminar o dia, só uns dez ou quinze minutos atrasado. Planejou sair, mas chegou em casa e, depois de tomar um banho quente, não teve coragem de pensar em passar a noite em qualquer canto longe de sua cama.

Foi quando estava nela, passando por todos os canais possíveis da televisão na esperança de achar algo decente pra assistir — um filme que parecesse interessante, ou não estivesse no final — que se lembrou de checar suas mensagens. Perdeu o bipe em algum canto da gaveta ainda na manhã, e não fez muita questão de achar, então não saberia se tivesse recebido qualquer coisa durante o dia.

Ele apertou alguns botões do telefone sobre sua mesa de cabeceira, ouviu que tinha duas novas mensagens, e não se animou muito com elas. A primeira era de sua mãe, contando sobre a planta nova que havia comprado, sobre como havia achado que o corredor era um lugar interessante pra deixá-la e como seu pai — aquele velho desgraçado! ela disse, mesmo que o amasse — não prestou atenção e chutou o vaso logo pela manhã, espalhando terra pela casa toda e danificando a coitada da planta.

Tinha certeza que a segunda mensagem também era dela, que poderia ter enviado sem querer no meio de uma e então gravado outra, ou de seu pai, querendo contar seu lado da história.

Enfim, é isso, filho… Me liga quando puder. A gente te ama. E vê se se cuida nesse trabalho, você tá muito... Deixa ele! — foi seu pai que gritou no fundo. — Tá bom, tá bom! Beijos! Liga pra gente.

Silêncio. Dois bipes e mais silêncio, até que...

Ei, Chanyeol… é o Baekhyun. Eu sei que você tá de saco cheio de mim, e tô realmente me sentindo horrível por causa disso. Eu achei que minhas brincadeiras eram ok pra você, mas acho que elas não eram ok nem pra mim. Não sei como te explicar isso. Chanyeol, eu não tava brincando completamente. Eu tava sendo invasivo, é claro, mas eu… Eu sou assim. E o que eu realmente queria… Quer dizer, o que eu quero… Quer dizer, não sei, acho que não vem ao caso. Eu nem sei por que eu tô…

O telefone tocou, exatamente assim que a voz de Baekhyun deixou de soar do outro lado, perdido no meio de uma frase confusa. Baekhyun não estava fazendo sentido, e Chanyeol estava tendo um tempo complicado só de tentar entender ele. Quer dizer, no fundo sabia que entendia, mas não sabia o que fazer com isso. Quem quer que estivesse ligando, não era importante no momento.

Não até o momento em que uma nova mensagem chegou, enquanto ainda era gravada do outro lado da linha.

Ei, Chanyeol, sou eu de novo. Eu vim pedir pra você esquecer de tudo. Eu tô sendo patético pra caralho, eu sei, e-

Chanyeol não o deixou terminar, pegou o telefone e o apoiou sobre as pernas cobertas. Precisou apertar um botão pra que Baekhyun ouvisse sua respiração, soubesse que estava recebendo toda sua atenção.

"Qual é o problema, Baekhyun?" Sua voz saiu baixa, controlada. Preferiu voltar ao começo e questionar tudo, pra que ele fosse obrigado a contar por detalhes.

"Eu não faço nada pra te ridicularizar, Chanyeol." Ele suspirou, e Chanyeol chegou a sentir pena, achar doce o quão preocupado ele ficou com aquilo. "Eu só queria te provocar, te perturbar, mas com o tempo… Eu fiquei curioso."  

"Você acha que eu tenho responsabilidade sobre isso?" Porque ele não tinha, mas mesmo assim, seria capaz de assumi-la.

Baekhyun podia ser insuportável, podia perturbar ele, podia ser o que for — mas ainda assim, ainda assim, estava disposto a dar o que ele quisesse. Se lembrava dele sentado em sua mesa, do pé dele em cima do seu, do olhar e da boca partida ao meio quando o deixava sem palavras.

"Não, você não tem! Me desculpa, eu… Eu só faço merda, né? Não é o que eu quis dizer."

"Baekhyun." O parou, antes que ele começasse a falar daquele jeito nervoso e a se justificar como estava há tanto fazendo. "Sexta-feira que vem, a gente resolve isso. Se você conseguir ficar a semana inteira sem ser um pé no saco, eu juro que a gente vai resolver."

Quando Baekhyun fez um sonzinho estranho, algo como uma risadinha, um choramingar e um espreguiçar juntos, Chanyeol se questionou se devia mesmo ter feito isso. Podia ter brigado com ele, dito coisas que o faria se sentir mal e se afastar completamente… Mas se podia ter uma semana inteira sem ele lhe perturbando e, no final, ainda ter um tempo com aquele corpinho que o desgraçado tinha? Bem… Então era por esse caminho que iria.

•••

Baekhyun, surpreendentemente, se comportou por toda a semana. Chanyeol chegou a se arrepender. Se soubesse que era tão fácil calar a boca dele, teria pedido por mais tempo. Um mês, Baekhyun, e a gente resolve. Ou: pela vida inteira, Baekhyun, e enquanto você me deixar em paz, eu vou continuar te dando o que você quer.

Mas não disse nenhuma dessas coisas e, no fim, sabia que nada seria capaz de deixar Baekhyun na dele por tanto tempo. Viu cada vez durante a semana que ele abriu a boca e precisou desviar o olhar, apertar os dedos na palma da mão e pressionar os lábios, pra não deixar uma piadinha chata escapar, pra não arranjar um jeito de perturbar ele. Era praticamente de sua natureza.

Sentia pena dos outros, que tinham que aturar ele sendo o chato que sempre foi, não só por cada um dos funcionários mas também por Chanyeol, a quem nem sequer dedicava uma palavra, porque sabia que ia terminar provocando ele.

Na sexta-feira, no meio do expediente, Chanyeol já tinha se esquecido do que prometeu naquele dia, estava mais preocupado em terminar suas tarefas — que sempre acabavam se acumulando no último dia útil da semana — que em qualquer outra coisa. Foi quando encontrou Baekhyun mais uma vez, encostado na área onde ficava a cafeteira, com uma caixinha de suco de abacaxi nas mãos. Faria uma piadinha daquilo, mas era o outro que costumava fazer essas piadinhas, e estava bem quieto, por sinal.

"Ei…" Ele cumprimentou, baixinho, e Chanyeol não quis dar um fora, não quis empurrar ele pra longe como costumava fazer, então sorriu na direção dele e Baekhyun pareceu surpreso, antes de adotar um sorrisinho no próprio rosto. "Os caras combinaram de ir num bar hoje, beber um pouco." Cutucando o fundo de sua caixinha com a ponta do canudo, foi o que disse, que era outra forma de dizer O que você vai fazer nessa noite? que era ainda mais uma forma de dizer O que nós vamos fazer nessa noite?

"Você vai?" Chanyeol estava de bom humor, não sentia necessidade de provocar Baekhyun, mas o fez só pra não perder o costume — ou só pra se vingar um pouco —, agindo como se não soubesse o motivo de ele avisar aquilo que uns três colegas de trabalho já haviam avisado.

"Você vai?"

Chanyeol riu, deu um passo à frente e abaixou o rosto até que os lábios estivessem na altura da orelha de Baekhyun.

"Nós vamos."

•••

Baekhyun pareceu nervoso na última hora de trabalho que tinha no dia, meio acuado em seu cubículo, sentado sobre as próprias pernas — sinceramente, como ele conseguia fazer aquilo numa cadeira tão pequena? As pernas de Chanyeol mal cabiam debaixo da própria mesa — e mordiscando as pontas dos dedos, porque já não devia ter mais unha pra roer.

Chanyeol achou bonitinho o quão nervoso ele havia ficado. Tinha motivo pra isso tudo? Se questionou, então se lembrou que Baekhyun estava pronto pra ter uma experiência nova, que não sabia se ia amar ou odiar, que não saberia o que fazer, que não tinha certeza do que ia acontecer — eles iriam pro bar, e então o quê?

Chanyeol procurou pelo número do telefone de Baekhyun no painel de avisos que deixava na parede à direita de seu computador, já que, ocasionalmente, Baekhyun também resolvia, além de perturbar todo mundo, trabalhar naquele lugar, e muitas vezes Chanyeol precisava da ajuda da área dele pra resolver algo na sua.

Ele discou o número e viu o susto que Baekhyun levou, perdido no meio dos pensamentos o suficiente pra ter sido acordado pelo toque do telefone.

"Você não precisa fazer nada, se não quiser." Chanyeol disse, enquanto via que ele ainda abria a boca pra tentar dizer um alô? "Tá tudo bem."

Baekhyun arregalou os olhos, agarrou o fio do telefone e o enrolou em torno do indicador.

"Chanyeol…" Ele procurou seu olhar, parecendo extremamente sincero quando os olhos se prenderam nos de Chanyeol. "Eu quero. Muito."

"Você tá nervoso."

Não era uma pergunta, mas mesmo assim, Baekhyun a negou.

"Não, eu tô ansioso."

Chanyeol deu uma risada curta, baixa, incrédula. Não tirou os olhos de cima dos de Baekhyun quando se aproximou da mesa e abaixou o tom de voz.

"Baekhyun, eu vou te tocar por toda parte, até naquelas que você nunca imaginou que gostaria de ser tocado." Não parecia uma provocação, era muito mais um aviso. "Quando a gente começar, eu sei que vou ficar doidinho por você, que vou me esfregar nessa sua bunda e que vai sentir meu pau colado em você e se perguntar se aguenta, então vai ficar aterrorizado com a ideia de me ter te fodendo… Com força, porque eu gosto assim. E eu sei que você também gosta… E quando tiver ideia da merda que fez, vai me pedir pra parar, e é claro que eu vou parar, mas até lá, Baekhyun, eu não quero ter perdido a porra do meu tempo, então olha pra mim e seja sincero, porque isso não é a porra de mais uma das suas brincadeiras. Você tá nervoso?"

A boca de Baekhyun estava entreaberta e Chanyeol, mesmo a metros e metros de distância, parecia poder sentir a temperatura da respiração falha dele diretamente em sua pele. Podia ouvi-la pelo outro lado da linha, enquanto se questionava se ele estava assim porque caiu em seus sentidos e ia dizer que sim, era uma besteira do caralho e não iam fazer nada do tipo, ou…

"Eu tô ansioso." Chanyeol pôde jurar que ouviu um choramingar, um quase gemido do outro lado. "Eu não vou pular fora, Chanyeol. Eu quero muito isso tudo, eu juro que quero."

Chanyeol sentiu vontade de perguntar mais mil vezes, pra ouvi-lo repetir que quer, que quer muito, até que se desesperasse e começasse a implorar.

"Eu vou acabar com você." E bateu o telefone no suporte, pra desligar de uma vez antes que pudesse ser respondido. Sua palavra era a última: Baekhyun sabia muito bem onde estava se metendo.

•••

"Tá pagando promessa, Chanyeol?" Sehun brincou, a voz soando mais alta que talvez tenha planejado, chamando a atenção de todo mundo da mesa até Chanyeol, que estava apenas indo se sentar ao lado de Baekhyun.

Ele deu uma risadinha, assim como a maioria das pessoas do escritório. Era a porra de uma piada pra eles Chanyeol fazer algo como sequer se sentar perto de Baekhyun. Se ao menos soubessem tudo que ele planejava fazer com ele…

"Pior que eu tô, Sehun." Ele respondeu, dando de ombros, e estendeu uma longneck na direção de Baekhyun, que revirou os olhos diante toda aquela situação.

Sehun, depois da terceira garrafa de cerveja, é claro que não entendeu o que ele quis dizer, e nem mesmo fez questão de entender. Baekhyun, por outro lado, entendeu muito bem, principalmente quando o colega de trabalho apoiou a mão um pouco acima de seu joelho, como que casualmente.

Quase engasgou com a cerveja, a boca da garrafa colada sobre a sua, quando sentiu os dedos de Chanyeol subirem até suas coxas e depois descerem mais uma vez. O próprio tirou a garrafa da mão dele e tomou um gole, os lábios colados onde os dele estiveram, e olhou na direção de Baekhyun, com uma sobrancelha erguida, como se não entendesse de maneira alguma a reação dele.

Enquanto lhe olhava, voltou a tocar sua coxa, dessa vez com a palma cheia de sua carne e os dedos entre suas pernas. Baekhyun as pressionou de sua só vez, praticamente prendendo a mão de Chanyeol ali — e ele gostou, adorou. Não sabia se ele tinha feito de propósito ou se foi como uma reação exagerada ao seu toque, mas aquilo com certeza levou um arrepio até sua nuca.

"Vai me prender pra sempre, docinho?" Ele se aproximou o suficiente pra sussurrar ao seu ouvido, mesmo por baixo do som alto e da faladeira daquele lugar.

Baekhyun levou a mão até a de Chanyeol, e ele não sabia interpretar se, quando afastou as pernas, pedia que ele se afastasse ou que se aproximasse mais, que levasse a mão até o meio das pernas dele, que o sentisse e o deixasse duro ali, no meio de todos os colegas deles.

Chanyeol sorriu e tentou disfarçar, olhar em volta, dar uma risadinha de alguma piadinha que nem mesmo tivesse ouvido, porque Baekhyun não estava sendo capaz de disfarçar. O cara que estava sempre falando uma besteira, e falando alto, agora estava calado, com o rosto vermelho, o lábio entre os dentes. Eles seriam flagrados tão facilmente... 

Chanyeol nem estava olhando pra ele quando subiu os dedos por suas pernas, realmente perto da virilha, e decidiu os infiltrar por baixo da camisa social. A pele de Baekhyun estava quente, e era extremamente macia. Chanyeol esfregou os dedos pela barriga dele, o mais baixo que conseguiu até subir, o máximo que podia sem ser visto por debaixo da mesa.

Baekhyun era macio até demais. Chanyeol suspirou ao pensar se, talvez, ele tinha se preparado pra aquilo. Se Baekhyun tinha se depilado só pra ele — ou se ele sempre tivesse o costume de estar assim, lisinho.

Esfregou alguns dedos por baixo da borda da cueca dele, querendo descobrir se até ali, até perto o suficiente de sua intimidade, ele continuava daquele jeito. E foi exatamente o que acabou sentindo sob seus dígitos, o que o deixou afetado o suficiente pra puxar o elástico e soltá-lo sobre a pele que, se fosse como a de suas clavículas, seus braços, suas bochechas, então seria extremamente delicada — talvez ainda mais.

Quando deslizou a mão pra dentro da cueca dele, quase ao ponto de encontrar onde ele mais era quente, sentiu Baekhyun segurar seu pulso e, ao encontrar o olhar pedinte e desesperado dele, descobriu que aquilo era demais pra ele.

Baekhyun se inclinou em sua direção e praticamente choramingou ao seu ouvido, enquanto pedia: "Me encontra no banheiro, por favor. Eu não vou aguentar até o final da noite."

Chanyeol até queria brincar com ele, provocar, levá-lo ao seu limite bem ali, pra que então não só pedisse como implorasse em seu ouvido — Me leva pro banheiro ou pra sua casa ou pra qualquer lugar, Chanyeol. Por favor, por favor e então mais um por favor — mas não tinha certeza se nenhum dos dois aguentaria, ou se era minimamente seguro fazer aquilo ali, e acabar fazendo Baekhyun lidar com sua própria descoberta sob a pressão do choque e das piadinhas dos colegas de trabalho.

"Aonde vocês vão?" Sehun resolveu se intrometer mais uma vez e perguntar, assim que os dois se levantaram. Estavam desesperados e sem noção o suficiente pra se levantarem juntos e caminharem ao banheiro lado a lado.

"A gente fez uma aposta!" Foi Baekhyun que inventou a história, e Chanyeol riu enquanto seguia o plano.

"Isso aí, e eu vou ali tirar dinheiro desse filho da mãe. Depois explico!" O que queria dizer que depois arranjaria uma desculpa mais convincente pra dar.

Então puxou Baekhyun pelo pulso e os dois tentaram se esconder entre as tantas pessoas, enquanto andavam e procuravam juntos pelo banheiro.

Chanyeol não teve a decência de olhar pra dentro do banheiro, ver se tinha alguém em alguma das três cabines ou em qualquer canto de lá, quando simplesmente empurrou Baekhyun na porta, agarrou sua cintura como se sua vida dependesse disso e colou a boca na dele.

Chanyeol gostava de beijos, e se Baekhyun achava que aquela ia ser uma experiência como a de um cara hétero tentando algo novo e nem permitindo ser beijado, então estava completamente enganado, e notou isso quando teve o queixo apoiado na palma da mão de Chanyeol e os lábios macios dele nos seus.

Baekhyun pareceu surpreso, mas cedeu de uma só vez, abriu a boca e deixou que Chanyeol a explorasse e tirasse de si tudo que quisesse, enquanto agarrava seus ombros e o puxava pra perto, nunca tendo o suficiente do corpo dele encostado, colado, fundido ao seu.

Chanyeol chupou sua língua, arrastou os dentes por cima de seus lábios sensíveis e Baekhyun praticamente desfaleceu, mole e rendido nos braços dele, pronto pra gemer e beijar o pescoço de Chanyeol enquanto murmurava.  

"Isso é tão bom, Chanyeol, tão bom… Sua boca em mim... eu quero mais. Por favor, por favor! Me beija e não para!"

Chanyeol deu uma risadinha, um gemido se intrometendo no meio do caminho, porque não era possível se manter quieto quando Baekhyun agia daquela forma, agarrado a ele, com a boca colada na lateral de seu pescoço de uma maneira tão desajeitada — os lábios molhados, a respiração quente encontrando sua pele já arrepiada.

"Continua me pedindo desse jeito, gracinha, e eu vou acabar te dando tudo o que quiser."

Baekhyun derreteu completamente, com o jeito que ele falou, que o chamou, ou que desceu aquelas mãos gigantes até suas pernas e o levantou com a maior facilidade do mundo, o trazendo pro seu colo, com as pernas ao redor de seus quadris.

Chanyeol riu quando Baekhyun não segurou um gritinho surpreso, que o fez parecer tão vulnerável que sentiu vontade de quebrá-lo todinho. Desonrá-lo como um virgem — como uma vez disse apenas pra assustá-lo.

Baekhyun viu o próprio reflexo no espelho quando Chanyeol caminhou até uma das cabines: estava como jamais se lembrava de ter estado, parecendo pequeno e maleável, com a cabeça em cima do ombro de Chanyeol, sendo carregado por ele.

Assim que entraram, ouviram o barulho da porta ao lado abrir. Se tivessem demorado um, dois segundos, teriam sido flagrados na porta. Chanyeol achou mais que interessante o fato de que, talvez, só saber daquilo fez Baekhyun se remexer e esfregar nele.

Chanyeol não o tocou em nenhum canto íntimo demais, e mesmo assim, ele já estava completamente duro.

"Você é tão sujo..." Sussurrou, com a boca colada na pele de Baekhyun, enquanto descia os lábios por seu pescoço, testando cada terminação nervosa e se embebedando por cada arrepio. Ele não sabia responder com mais que murmúrios, e Chanyeol chegou a gostar daquele silêncio barulhento dele.

O colocou no chão, mesmo que quisesse continuar daquele jeito, com ele no seu colo e com os quadris colados aos seus pelo resto da noite ou — que lhe seja permitida a hipérbole — pelo resto da vida.

Os olhos de Baekhyun, moles, molhados como se ele a qualquer momento fosse derramar uma lágrima de tesão, estavam grudados na figura de Chanyeol, acompanhando cada um de seus atos quando ele começou a desabotoar sua camisa.

"Você gosta disso?" Perguntou, num sussurro que atingiu Baekhyun bem perto de sua boca, quando abriu completamente a camisa dele e esfregou as mãos fortes em sua cintura. Queria Baekhyun confirmando o tempo inteiro o quanto que gostava de ser manipulado pelo toque firme dele. Chanyeol levou a boca até sua clavícula e a desceu, tendo que se inclinar um pouco pra tocar os lábios sobre um dos mamilos dele, ao mesmo tempo que tocava sua barriga com a mão esquerda, desenhando formas desconexas sobre a pele macia. Baekhyun soltou um gemido mais alto que o comum, um xingamento atravessado, e o corpo se contorceu sob as mãos de Chanyeol. "Puta que pariu, Baekhyun, você tem ideia do quanto é sensível aqui?" Ele lambeu e prendeu um dos mamilos dele entre os dentes, de maneira suave, observando como Baekhyun era tão afetado por aquilo.

"Chanyeol, aí… Eu nunca…"

Ele não conseguia montar uma frase completa, muito menos uma que fizesse sentido, mas estava tudo bem, e foi isso que Chanyeol quis dizer quando se ergueu, agarrou seus quadris com força e beijou sua boca. O beliscou entre os dedos, onde havia acabado de lamber, apenas porque queria sentir Baekhyun se remexer e gemer, em prazer e agonia, com o corpo colado ao seu, como se pudesse beber todas essas sensações diretamente da boca dele.

Ainda estava o beijando quando arrancou a camisa por seus ombros, sem se importar aonde ela foi parar no chão do banheiro. Queria Baekhyun completamente nu. Não teve vergonha de se ajoelhar no chão, pra agarrar a cintura dele e beijar aquela barriga.

Era, pra Baekhyun, surreal ver aquele homem gigante, absolutamente lindo, ajoelhado à sua frente, com os lábios em sua pele e testando todas suas sensações. Levou as mãos até os ombros dele, os dedos se embaralhando sobre sua camisa enquanto ele abria suas calças. As abaixou até seus pés, junto da cueca, sem fazer cerimônia alguma, precisando empurrar suas botas pra fora dos pés no meio do caminho.

"Olha como você tá duro pra mim…" Ele sussurrou, em puro orgulho, olhando pra cima pra encontrar os olhos de Baekhyun. O tocando com delicadeza, ergueu uma das pernas dele até seu ombro.

Baekhyun só conseguia se manter de pé porque era apoiado.

Os lábios de Chanyeol encontraram primeiro o canto do joelho dele, subiram pelo interior de suas coxas, onde fez questão de beijar, lamber, marcar. Faria questão, também, de marcar Baekhyun inteirinho — quando tivesse tempo, talvez.

Continuou o beijando, até quando seu rosto encontrou a virilha dele. Então subiu até a parte mais baixa de sua barriga — a qual tanto tinha amado, macia e suave — e a mordiscou. Baekhyun se contorceu, agarrou os ombros de Chanyeol com força, quase soltou um palavrão. Mas não soltou. Ninguém seria capaz de dizer que ele, todo brincalhão, falante e insuportável, podia ficar tão calado e submisso numa situação dessas.

Então, enfim, beijou sua glande. Baekhyun fechou os olhos e foi possível ouvir quando bateu a cabeça na parede atrás de si. Chanyeol levou um sorriso até o rosto dele, que ao mesmo tempo que fazia graça da situação, perguntava: tá tudo bem? Doeu? Ainda estamos no clima? e Baekhyun respondia a tudo num gemido que dizia sim, sim, sim e não para, por favor.

Chanyeol entendeu, é claro que sim, então abocanhou o membro dele por completo e mostrou o que sabia fazer por quem sentia desejo, ao tempo em que se lembrava que não sabia quando o desejo por Baekhyun começou. Se foi quando entraram no banheiro, ou há uma semana, quando ele apareceu em sua caixa postal, ou mesmo se foi há muito, muito tempo, e Sehun estava certo quando dizia que implicância era tesão. E isso também explicaria porque Baekhyun adorava implicar com ele, mais que com os outros.

"Chanyeol, meu deus do céu!" Ele gemeu, repetindo o nome do colega de trabalho como um mantra, enquanto sequer podia manter os olhos abertos.

"Meu deus, Baekhyun, o quão mal você tem sido tratado?" Perguntou, mesmo que não esperasse que ele fosse capaz de responder, quando afastou sua boca e o acariciou contra a palma de sua mão. "Qual foi a última vez que te fizeram sentir assim?"

Se perguntou o tanto de sexo medíocre Baekhyun tem tido, pra estar tão sobrecarregado com todo o prazer que era capaz de causar a ele.

"Nunca…" A resposta foi clara, mesmo que entre um suspirar e outro, e os olhos estavam presos nos de Chanyeol, a mão tocando-o no queixo.

Chanyeol foi tocado por aquilo, encontrando nos olhos molhados dele um por favor que soava mais alto que todos os que ele teve a coragem de dizer, sussurrar, gemer. Se levantou e o beijou, porque queria sua boca na dele e se arrependeu de em qualquer momento tê-las afastado. Baekhyun foi o único que teve coragem de quebrar aquele contato, depois de um bom tempo com a língua de Chanyeol colada na sua e as mãos dele o apalpando pelo corpo inteiro, e isso dizia muito sobre o quão Chanyeol estava viciado nos lábios dele, já que Baekhyun não tinha muita força ali pra fazer decisões.

Mesmo assim, parecia decidido quando afastou um pouco Chanyeol e deslizou aquela mão — linda e delicada pra caralho — pelo abdômen dele, até tocar a ereção marcada em suas calças.

"Você tá completamente vestido…" Ele reclamou, os lábios juntos num biquinho inocente demais pra aquela situação. "Isso é injusto, você sabia?"

Viu os olhos de Baekhyun brilharem quando abriu a braguilha do cinto e, de uma vez só, o arrancou.

"Você gosta disso?"

Baekhyun respondeu com um gemido tímido, então Chanyeol prendeu sua cintura em torno do cinto e o puxou pra perto.

"Eu vou me lembrar disso mais tarde." Sorriu, os lábios se tocando enquanto dizia. Esperou que Baekhyun respondesse, mas tudo que ele foi capaz de fazer foi buscar desesperadamente por sua boca, enquanto tentava abrir por si só sua calça.

Mal conseguiu raciocinar. Em um momento estava beijando Baekhyun, no outro ele o masturbava devagar.

Precisou de muito autocontrole pra abrir os botões de sua camisa e arrancá-la sem arrebentar nenhuma das casinhas, então agarrou Baekhyun pelos cabelos e o fez olhar em seus olhos, antes de empurrar sua cabeça pra baixo.

"Olha, Baekhyun." Não precisava mandar, ele já estava com o olhar fixo ali, a glande avermelhada sumindo e aparecendo entre seus dedos. Não se preocupou em ser repetitivo quando abriu a boca pra perguntar mais uma vez, definitivo como mais conseguiria ser naquela noite: "Você gosta disso?"

"Pra caralho, Chanyeol." Ele conseguiu falar claramente, pela primeira vez — e isso dizia muita coisa. "Eu quero tanto te chupar, meu deus."

Chanyeol riu. "Você vai ter a chance." Mas não vai ser agora.

Os dois olhavam pra baixo, a mão de Baekhyun delicada em torno de seu pau, até que ele se aproximou mais e continuou, arrancou gemidos de Chanyeol, deixou que a ereção dele encostasse em sua barriga. Então estava subindo e descendo, se arrastando em sua pele quente, Chanyeol idolatrando a diferença de altura entre eles, que permitia que aquilo fosse possível.

"Assim, é fundo assim que eu vou ir em você." Ele disse, antes que pudesse pensar sobre. Ver seu pau se arrastando sobre a barriga de Baekhyun o fez pensar em foder ele, em ir tão fundo que, se pudesse ver sob a carne dele, estaria ali, no mesmo lugar que estava agora.

Quando Baekhyun gemeu alto, arrastado, manhoso como nunca imaginou que ele seria, chegou a sentir pena: desceu a mão e tirou a dele do caminho, pra juntar suas ereções e esfregá-las juntas. Dessa vez, gemeram ao mesmo tempo, na mesma sintonia, um som que não sabia de qual boca havia saído e, quando as juntaram, pra qual havia ido.

Quando se separaram, Chanyeol teve tanto prazer que ao esfregar seus paus juntos quando simplesmente empurrou Baekhyun, completamente nu, até a parede, manteve a mão no fim das costas dele e o deixou parado ali, enquanto o admirava: como parecia completamente lindo e exposto, com os quadris empinados, aquela bunda pedindo pela marca de todos os seus dedos impressa nela. Não conseguiu segurar a vontade e estalou um, dois, três tapas nele, até poder ver o vermelho nada sútil aparecer sobre a pele antes pálida. Baekhyun choramingou, desesperado, e empinou mais os quadris, procurando por algum contato atrás dele. Chanyeol estava longe demais.

Quando se aproximou, foi pra agarrar ele, afastar suas bandas e deixá-lo completamente exposto a sua frente. Se lembrou do pensamento que o atingiu ainda na mesa, quando tocou Baekhyun por debaixo da blusa e, o sentindo deslizar tão fácil sob seus dedos, se questionou se ele havia se depilado. A resposta era mais que clara ali, quando o olhava daquela forma tão íntima, tão vulgar.

"Puta que pariu, Baekhyun..." Precisou estalar um outro tapa, e dessa vez pôde enxergar muito bem a reação que ele causou. "Você se preparou pra mim, não foi? Isso foi pra me agradar?"

Chanyeol não se importava com aquilo, nunca sequer chegou a pensar sobre. Gostava de homens, e homens — assim como mulheres, todas as pessoas — têm pêlos, e eles não o incomodavam. Mas ver Baekhyun daquele jeito, pensar que ele se preocupou em se preparar pra ele, que pensou nas coisas tão longe que quis parecer bem até ali, naquele ponto escondido de seu corpo, que planejou que Chanyeol visse, tocasse, fizesse o que quisesse com ele e, ainda, que tivesse aquela mesma reação.

Chanyeol quis se ajoelhar e colocar a boca nele, o sentir e beijar pela noite inteira, mas Deus sabe o quão ansioso e perto do limite ele estava. Ainda teria tempo pra isso, e pra muitas outras coisas com Baekhyun, mas naquele momento, os dois precisavam mais que tudo gozar de uma vez, limpar aquela nuvem densa de tesão que os cercava — agora podia enxergar — há tanto tempo, pra que pudessem então pensar mais claramente.

Se inclinou e, em segundos, sua saliva deslizava pela entrada de Baekhyun, que precisou urgentemente tocar com seu polegar. Queria tanto aquilo, precisou colocar a cabeça no lugar pra não tentar colocar seus dedos dentro dele.

"Chanyeol, pelo amor de Deus…" Baekhyun resmungou, e só então Chanyeol se lembrou que ele estava na mesma situação, com o pau doendo de tão duro, doido pra gozar, enquanto Chanyeol estava ali atrás dele lhe admirando.

Querendo compensar — porque Baekhyun estava sendo bom pra caralho, e merecia — colou seu peito nas costas dele e deu o que os dois precisavam: agarrou a ereção de Baekhyun, apertada dentro de seu punho fechado, e se esfregou nele, se sentindo extremamente quente só de estar deslizando entre as bandas dele, a entrada dele beijando delicadamente sua glande quando parava no meio do caminho. Aquilo era tudo, ele precisou repetir, precisou de autocontrole, tudo que teria naquela noite.

"Chanyeol, não!" Baekhyun choramingou, repetindo não, não, não e por favor, não. Foi quando Chanyeol se amedrontou, acreditando que algo estava errado, que ele se explicou, como se fosse a pior coisa do mundo: "Eu vou gozar se você continuar!"

"Essa é a intenção, bebê." Chanyeol mordiscou o lóbulo da orelha dele, respirando pesado contra sua pele enquanto se movimentava devagarinho, se esfregando nele. "Olha como você precisa disso, como tá duro na minha mão. Você não vai aguentar muito, e nem precisa. Eu quero te ver gozar."

Baekhyun balançou a cabeça de um lado pro outro, a tombou sobre o ombro de Chanyeol, procurando forças pra deixar palavras saírem de seus lábios.

"Não, Chanyeol, eu quero você. Eu quero gozar com você dentro de mim." Chanyeol precisou dar uma risadinha, sem acreditar que ele realmente estivesse dizendo aquilo, mas Baekhyun não deu tempo a ele e agarrou seu braço, tentando subir a cabeça e olhar em seus olhos enquanto implorava. "Dentro de mim, por favor. Eu quero dentro de mim, Chanyeol. Me fode de uma vez! Eu quero muito, você não imagina o quanto. Por favor, por favor." Ele era uma bagunça de palavras, que nem sempre faziam sentido, enquanto pedia, em meio a dezenas de por-favores, que Chanyeol fodesse ele, o que era, no fim, pro que se preparou.  

"Baekhyun, puta que pariu!" Ele meio perdeu a paciência e meio se contorceu inteiro, sem saber como lidar com aquilo com o mínimo de sensatez. Afastou o punho do pau de Baekhyun e agarrou seus cabelos com força, pra puxá-lo e deitar sua cabeça em seu ombro enquanto colava a boca na sua orelha. "Será que dá pra você parar de agir como a porra de um putinho, Baekhyun? O que você quer, que eu te foda aqui, agora?" Baekhyun não teve forças pra responder, e Chanyeol o forçou a entreabrir os lábios quando enfiou os dedos na boca dele. Como se fosse tudo que pudesse fazer, ou sua forma de dizer mais um por favor mudo, Baekhyun enroscou a língua em torno dos dedos dele e o chupou com vontade, cheio de esperança. "Você por acaso tem noção do quão apertado você é?" Ele esfregou um dos dedos molhados pela saliva de Baekhyun nele mesmo, forçando a ponta do dedo médio contra ele e, só assim, sentindo a resistência que se formava em torno de seu dedo. "Você não faz ideia do quanto que eu queria te foder agora, mas não, isso não vai acontecer. Não hoje." Ele empurrou até a metade, viu a boca de Baekhyun abrir completamente. "Sabe o que aconteceria se eu tentasse te comer, Baekhyun? Eu iria te partir ao meio. Você me sentiria em você pela semana inteira. E mesmo que eu fosse adorar te ver contorcer e gemer no meio do trabalho toda vez que se sentasse e se lembrasse de mim, eu ainda sou um cara legal. Ainda quero colocar minha boca em você, te preparar direito, te dar cada um dos meus dedos até você implorar pelo meu pau e só então te dar o que você quer, ao invés de empurrar em você aqui e te ver chorar. Porque é isso que você ia fazer." Foi isso que ele fez, uma lágrima de prazer e agonia — ele estava quase gozando só de ter um dedo dentro de si, de ouvir toda aquela merda que Chanyeol falava em seu ouvido, quando Chanyeol enfiou o dedo nele até o final, puxou de volta e então entrou de uma vez. "Ia chorar feito um bebê e se arrepender de ser a porra de um putinho desesperado que implorou pelo meu pau."

Baekhyun estava completamente mole nos braços dele, não foi capaz de produzir uma resposta decente, só soube gemer, e gemer mais quando ele soltou seus cabelos, tirou o dedo de dentro de si e voltou a agarrar seu pau. Um, dois, três impulsos seriam o suficiente pra que ele gozasse — mas é claro que Chanyeol sabia disso. E foi por saber que o indicador e o polegar se encontraram na base do membro de Baekhyun, que arregalou os olhos e quis chorar quando Chanyeol deslizou o próprio pau entre suas coxas, apertadas juntas.

"Chanyeol, o que…" Baekhyun se desesperou. Sentia o orgasmo crescer em seu ventre, mas não chegava, não era permitido que chegasse. Abriu e fechou a boca, procurando ar.

"Cala a porra da sua boca, Baekhyun, você não fala. E você não goza, não até eu deixar."

Baekhyun choramingou — não, ele chorou. As lágrimas escorreram pelos cantos do rosto, se sentindo extremamente quente e sem saber lidar com tanto prazer no corpo, sem saber como correr pro seu limite. Sua ereção começava a doer, enquanto Chanyeol esfregava a própria em si. Quando ele se cansou de suas coxas e voltou a se esfregar em sua bunda, Baekhyun não conseguiu segurar um xingamento.

"Chanyeol, seu filho da puta, você vai me matar! Por favor, por favor…"

Então Chanyeol o agarrou pelo pescoço, o deixou um pouco sem ar quando pressionou os dedos nas laterais, e enfim soltou a base do pau dele, subindo a mão pela extensão e descendo duas, só duas vezes, pra que ele gozasse imediatamente. Chanyeol gemeu alto, com a entrada dele se contorcendo e apertando colada em sua glande, e nem sabia que estava tão perto até o momento em que estava gozando.

Baekhyun amoleceu completamente entre seus braços, e Chanyeol estava com a cabeça nas nuvens, completamente fora de si, enquanto podia ver ali embaixo seu gozo escorrendo pela bunda dele. Desejou mais que tudo fazer aquilo mais uma vez, e dessa vez vir dentro, encher Baekhyun com sua porra.

Ele o virou e fez a única coisa que poderia fazer: atacar a boca de Baekhyun num beijo molhado, profundo e até meio preguiçoso, com línguas se esfregando do jeito que podiam uma sobre a outra. Chanyeol nem sequer tinha mais forças pra se manter de pé, então puxou Baekhyun pra perto de seu corpo e caiu sobre a tampa fechada do vaso sanitário, tentando descansar com o peito agitado colado no dele.

Eles se mantiveram assim por minutos, tentando se recuperar minimamente, a respiração desregulada deles ecoando dentro do banheiro. Fizeram tanta bagunça, e tanto barulho, que tinham certeza que qualquer um que tenha passado pelo lado de fora da cabine, havia entendido muito bem o que estava acontecendo ali dentro.

"Chanyeol…" Baekhyun rompeu o silêncio, pra olhar nos olhos dele e perguntar, como que extremamente sério: "Eu continuo meio-virgem?"

Chanyeol soltou uma risada que não sabia que estava segurando há tanto tempo, e agarrou suas bochechas com certa força antes de beijar sua boca, "Eu não te suporto, cara!" e beijar de novo e de novo.


Notas Finais


perdoa a formatação toda coisada! espero que tenham gostado dessa coisinha, porque ela até que merece uns mimos. cês me contam o que acharam, por favorzinho? beijos e até a próxima! 💟

ps: se vocês gostaram disso, vão gostar disso aqui também https://www.spiritfanfiction.com/historia/live-a-little-20165628


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