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História Bieber, The Joker - Eu sou o medo.


Escrita por: SraMorow

Notas do Autor


HELLOOOO!
Demorei, né? Sorry!
Mas tá aí um capítulo para vocês. Eu amei esse cap e espero mesmo que vocês gostem dele!
Na foto de capa é o Asa Noturna.

Capítulo 12 - Eu sou o medo.


Fanfic / Fanfiction Bieber, The Joker - Eu sou o medo.

Narrador On
-Bem vindo a BlackGate, vamos fazer uma rápida avaliação psiquiátrica. -Uma bela estagiária de cabelos escuros e pele bronzeada entra na sala. -Dia ruim, hm? Essa polícia...sempre batendo nos fracos e indefesos. -Ela senta em uma cadeira ao lada da maca onde o Coringa esta amarrado. 
-Diz uma coisa, amor: você já teve, alguma vez, um dia muito ruim? -Coringa olha pra morena com tédio.
-O que você quer dizer? -Pergunta ela com voz doce.
-Você é quem tem que saber -Coringa se imagina em um corredor com paredes estreitas. -...que não tem nada mais CRUEL que a MEMÓRIA. Aqueles trovõezinhos. Penetras dentro da cabeça. GRITANDO através das suas sinapses. Inevitáveis, implacáveis...nem um pouco amigáveis. VOCÊ NÃO ESCAPA NEM SE FICAR LOUCO! Aí você encontra alguém que muda sua vida e você sente que nem sabe mais quem você é. - No fim do corredor ele pode ver o Batman com uma luz forte brilhando atrás dele. -Não é engraçado como um simples encontro ARRANCA pedaços do seu passado. DISTORCE suas memórias e sua personalidade até você repensar toda sua identidade. E quando percebe como isso tudo é bobo, sua GARGALHADA ecoa nos muros de seu próprio vazio. 
-Tudo bem...Vamos precisar ser mais específicos. Que tal uma associação de palavras? -Sugere ela não entendo muito bem o palhaço. 
-Parece...delicioso. -Diz com um sorriso malicioso.
-Aceitação.
-Ah, mas isso é um pouco banal, não é?
-Olha...só estou fazendo isso para te ajudar. Vamos tentar de novo. Aceitação. 
-Meu estágio favorito. -Diz e a morena solta uma risadinha.
-Ok. Mais uma. Preciso que você seja sério nesta. Destino. 
-Quer saber uma coisa engraçada? Eu via o destino como uma coisa MÁ,  predeterminada, não por uma força maior, mas pela NATUREZA humana. Mas hoje, tudo mudou. 
-O que mudou? -Perguntou curiosa.
-Você já teve a sensação de que sua vida inteira foi construída para chegar aquele exato momento?
-É assim que você se sente? -Pergunta encantada pelo palhaço príncipe do crime. 
-Bom, agora sim. Agora eu percebo que todas as LUTAS, os DIAS RUINS, as BRUTALIDADES...foram obra do destino. 
-Agora você vê o destino de outra forma?
-Com certeza. Agora eu entendo. Não existem encontros casuais. Tudo tinha que acontecer. Tudo levando até quem eu encontrei hoje! 
-Você conheceu alguém especial? 
-Sim. E posso dizer que isso mudou TUDO. 
-Tudo?
-Com certeza. Você já parou para pensar como o nosso mundo é vil? Como é solitário passar por toda essa desgraça e sujeira sem mais ninguém?
-É meio solitário mesmo, não é? -Diz meio triste pois ela também se sentia sozinha.
-Claro. É claro! Você entende! Mesmo no meio de um monte de gente maluca, você fica tão sozinho que pode chutar, bater e espancar...e ninguém se importa. É como se você não existisse. Eu me sinto...Eu sinto, às vezes, que estou preso nesse caminho para lugar nenhum, para o vazio. Mas agora...
-Agora você sente que tem alguém ao seu lado para dividir esse caminho com você. -Ela completa, iludida com as palavras do Coringa. Pobre garota, mal sabe ela que ele está falando do Batman.
-Sim, sim! E essa pessoa me mostrou uma saída nessa estrada da loucura. Uma saída para um lugar muito melhor. -Coringa encontra uma porta, ele a abre e de cara vê um espelho e então vê que está vestido com o capacete do Capuz Vermelho, ele olha pro chão e vê um enorme tanque de ácido.
-E como isso faz você se sentir? -Batman aparece atrás dele e o empurra fazendo com que ele caísse no ácido.
-Eu me sinto à deriva...É como se alguém tivesse puxado a tampa da minha realidade e eu tivesse descido pelo RALO para uma coisa nova. É tudo bem emocionante! Você não deve saber como é, tenho certeza. -Ele consegue nadar para a superfície e então ele se arrasta pelo chão, a dor está insuportável, seu corpo está ardendo e ele não consegue ver nada com aquele capacete. 
-Eu...posso...na verdade. Você pode dizer mais sobre como essa pessoa faz você se sentir? -Coringa tira o capacete e se olha no reflexo de uma pequena poça de água que havia ali mas ao invés de enxergar seu rosto, ele vê o Batman. Ele mexe sua cabeça pro lado e passa a mão no rosto vendo o Batman acompanhar seus movimentos.
-É achar alguém com quem eu possa mesmo me relacionar...o que, acredite querida, NUNCA aconteceu antes. Você entende. Você não parece ter medo de se soltar e se jogar. -O a imagem do Batman salta da pequena poça de água e agarra o Coringa e então a cena de estarem caindo do prédio se repete. -Em queda livre. E eu nem trouxe uma boia. Foi tudo de repente. Parece que era pra acontecer...Você entende?
-Sim. É, eu entendo. 
-É...eu sabia.
-Eu...posso perguntar...quem é essa pessoa?
-Hum, alguém muito, muito especial, mas nem sei ainda seu nome verdadeiro! 
-Meu nome é Scarlet. Scarlet Taylor. -Coringa rir por dentro com a ilusão da garota.
-Que lindo nome. Seus amigos chamam você de Sky? 
-Ah, eu não tenho muitos amigos. 
-Bom, Sky, agora você tem um. -A garota passa a mão levemente pelo braço do Coringa fazendo o palhaço sorrir malicioso.
{•••}
Bella acordou com uma dor de cabeça insuportável. Ela levou as mãos até às têmporas e massageou logo em seguida ela olhou ao redor confusa. Onde estava? Notou que estava em um lugar pouco iluminado e úmido, ela estava deitada em uma maca mas tratou de se sentar rapidamente a fazendo ter uma leve tontura. Bella checou melhor o locou: ao seu lado tinha uma mesa com alguns objetos de primeiros socorros e algodões usados, pílulas, seringas e etc. 
Bella resolveu se levantar e caminhou a uma abertura do espaço onde ela estava, ela ouvia barulhos de quedas d'água a deixando ainda mais confusa, ela viu uma escada de ferro então subiu tentando, em vão, não fazer barulho. Ao chegar no topo da escada ela viu computadores, telões e muitas coisas tecnológicas que ela não entendia o que eram, de longe, entre as pedras escuras da caverna onde ela estava, ela viu uma cachoeira e ficou alguns minutos olhando pra ela percebendo o quão belo e amedrontador era aquele lugar. 
-Está se sentindo melhor? -Uma voz rouca e grave soou atrás dela a fazendo virar, rapidamente, assustada. Então, pela primeira vez, ela viu pessoalmente o Batman.
-Estou...O que aconteceu? -Perguntou hesitante. -Não lembro de nada. 
-Aos poucos você irá lembrar. -Disse e caminhou até o batcomputador. 
-O que...O que aconteceu com ele? -Perguntou não sabendo se queria ouvir a resposta. 
-Ele está preso e espero que dessa vez fique lá por um bom tempo, lá é o lugar dele. -Bella não queria mas se sentiu um pouco triste com o que ouvira. 
-Ah...E ele está no Arkham Asylum? -Perguntou indiferente, não querendo mostrar esperança no tom de voz.
-Não. -Respondeu, apenas. 
-Você vai me deixar em casa? -Perguntou ainda hesitante, ele a intimidava. 
-Vou. -Ele dava respostas curtas, não querendo conversar. 
-Agora? -Perguntou. 
-Não, em dez minutos você irá apagar novamente e quando acordar estará em sua casa e quero que fique longe do Coringa. -Ele disse rude, ainda de costas pra ela, mexendo no batcomputador.
-Talvez eu não queira ficar longe dele...-Ela sussurrou não pra ele ouvir mas não adiantou. Batman se virou bruscamente.
-Você tem que ficar longe dele! Ele não se importa com você, não vê?! VOCÊ É COMPLETAMENTE DESCARTÁVEL PARA ELE. -Gritou enfurecido não acreditando que ela havia caído na armadilha do Coringa. Suas palavras a atingiram em cheio, seus olhos marejaram mas ela não se permitiu chorar, abaixou a cabeça tentando esconder a tristeza que lhe atingiu. 
-Eu sei de tudo isso mas nada do que  você falou me impede de sentir algo por ele. -Murmurou tristemente. 
-Uau, você é a pessoa mais trouxa que já conheci. Depois da Harley Quinn, claro. -Disse uma voz jovial e ela olhou ao redor a procura do dono dela. Um garoto descia uma escada de ferro enquanto estava vestido com um uniforme preto e colado em seu corpo musculoso, havia um tipo de pássaro estampado em seu peito no tom azul e ele usava máscara. Ela reconheceu ele dos noticiários na TV, era o Asa Noturna. De repente sua visão ficou turva e uma tontura lhe atingiu e então ela apagou, caindo nos braços do Batman.
{•••}
O símbolo do Batman brilhava no céu escuro de Gotham amedrontando os criminosos daquela noite. Eles hesitavam em cometer seus crimes então desistiam percebendo que não era uma boa noite para isso. Mas só os pequenos criminosos hesitavam pois os grandes e psicóticos não tinham medo, na verdade, alguns até desejavam ver o Batman naquela hora. E esse era o desejo do Coringa. 
Gordon estava ao lado do batsinal, na cobertura do prédio do DPGC (Departamento de Polícia da Cidade de Gotham), esperando seu amigo e ajudante, O morcego de Gotham.
Batman já havia visto o sinal e estava planando em direção ao DPGC e ao planar por cima do prédio, ele pousou atrás do Comissário Gordon, o mesmo não percebeu que seu amigo já havia chegado. 
-O que aconteceu? -Gordon se assustou levemente com a voz do morcego e então ele se virou para vê-lo. 
-O Coringa dominou BlackGate, os prisioneiros estão fugindo e os policiais estão mortos mas alguns estão mantidos reféns. Lá está um caos! -Gordon falou com preocupação e desespero na voz. Ele só queria que dessa vez ele ficasse lá, quieto, sem tornar nada um caos. Mas por onde o Coringa passa, sempre deixa seu rastro...
-Eu irei dar um jeito. -Disse o Batman tentando tranquilizar Gordon.
-Eu sei que vai. Céus, sempre que ele é preso eu rezo para que ele fique lá sempre em sua cela mas aí ele foge e então eu rezo: "Deus, que ele não machuque ninguém esta noite." Porém, parece que minhas rezas não são ouvidas. -Disse Gordon olhando para o símbolo do Batman destacado no céu escuro. Gordon sabia que assim que se virasse não iria mais ver o morcego então ele apenas suspirou, virou-se e saiu da cobertura. 
Batman tinha que ir até a batcaverna pegar informações sobre o que estivesse acontecendo em BlackGate. Batman pegou seu Batwing e voou em direção a Batcaverna chegando lá ele correu para o batcomputador e tentou acesso às câmeras de segurança de BlackGate mas estavam fora do ar. Certamente os presidiários devem ter quebrado. Uma voz feminina soou nos ouvidos do Batman.
-Ei, tenho uma má notícia para te dar...-Disse um pouco hesitante.
-Pode me dizer, Barbara. Não acho que só mais uma notícia ruim possa piorar o meu dia. -Disse o Batman respirando fundo.
-Tudo bem. O Bane está em BlackGate, parece que o Bieber o contratou para matar você.  
-Bane em Gotham City?! Bieber deve ter oferecido uma boa quantia pela minha cabeça...
-É, e ele não foi único. O Pinguim está sem muitos capangas e adquiriu a ideia do Bieber, ele está atrás de um assassino também. E o Sionis contratou a Shiva. 
-Puxe a ficha dessa Shiva, quando eu chegar de BlackGate irei conferir. -Diz o Batman desligando o Batcomputador. Alfred ouvia toda conversa temendo a vida do Bruce. Ele teria que fazer alguma coisa, não poderia deixá-lo morrer.
-Tudo bem. Vou conseguir a ficha dela e envio para o batcomputador. -Barbara encerra a ligação.
Batman respira fundo e percebe que essa missão vai ser mais complicada do que parecia que iria ser. Ele vai em direção ao Batwing que está estacionado.
-Mestre Bruce. Pare. Mestre Bruce. BRUCE! -Alfred corre atrás do Batman e o puxa pelo ombro fazendo com que ficassem frente à frente.
-O que você...-Batman é interrompido.
-Eu não posso em sã consciência deixá-lo ir. Está fora do seu limites com esses assassinos e...
-Eu estou o que? -Ele interrompe a fala do Alfred indignado com as palavras dele.
-...você não é um vigilante veterano. É um jovem com um fundo fiduciário e muita raiva. Você está fora de si e não quero que este seja o seu fim. -Ele continua sua fala. Batman ignora ele e continua andando e então, sem acreditar nas palavras do mordomo, Batman se vira e olha para ele.
-Alfred, quem você vê quando olha para mim? O menino que você amarrava os sapatos toda manhã, o adolescente que você levou para o primeiro encontro? Enquanto você fica aqui toda noite, eu estou lá fora...a ÚNICA COISA entre os inocentes e os predadores. -Ele fala e a mesmo tempo anda em direção ao Alfred.
-Você pode ser, mas...-Ele é cortado.
-Não. Não "posso ser". EU sou. Quando o assaltante ou o ladrão para e pensa...isso é MEDO. É isso que eu sou. Foi por isso que eles contrataram assassinos, porque eu sou o motivo pelo qual os criminosos respiram aliviado quando o sol nasce. Então não, Alfred! Eu NÃO estou fora de controle. Esta noite não será o meu fim. Mas será o fim deles. 
 


Notas Finais


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