História Big Heart - Reunião

           Manu Pov's

— Cris... — falei e apareci com o carrinho de compras já com algumas coisas e dexei com ela mas antes de sair, pedi: — Precisamos de leite, pegue duas caixas pra mim por favor. Eu preciso peguer uma coisa antes que eu esqueça.
— OK...

Precisava pegar algumas coisas que Amanda pediu mas era um pouco longe, então tive que ir de carro.

Rapidinho chegei, quer dizer "não tão rápido", na casa da Amanda e peguei duas caixas que parecia que era para o acampamento e ela pediu para levar para casa do Jackson.
Não tinha ninguém em casa mas Amanda me disse onde tinha a chave escondida.

Tive que ir pela rua da Killa por que ir pelo o outro caminho não ia dar, tinha muitos semáforos.
Mas não gostava de passar por lá. E para minha infelicidade tive que ir. Fazer o que né.

Mas uma coisa me fez freia  bruscamente no meio do caminho.
O Jay estava na casa... dela.... De Killa.
Quantas vezes eu tinha que dizer que ela não prestava? Homem cabeça-dura.

Me forcei a pisar no acelerador e com contragosto parei na frente da casa dela.
Aí vocês me perguntam porque eu me faço de troxa?
Simples. A Killa só quer usar o Jay pra mim atingir e eu vou proteger ele mesmo que ele não goste de mim. Porque não é legal ninguém ser usado.
— Ora ora... Veja se não é a Emanuelly Tuan... — Killa falou assim que eu saí do carro com aquela voz enjoada dela.
Os meus olhos e os dele se encontraram e meio que foi transmitido um choque elétrico, não sei explicar exatamente o que foi.
— O que faz aqui ir-..... — ela começou com aquela voz que me dava náusea mas eu a interrompi.
— Já mandei você não me chamar assim.— falei começando a ficar irritada e ela realmente me tirava do sério. — E mandei você ficar longe dele e dos meus amigos, né Killa ou você se esqueceu?

Cerrei meus punhos. Na verdade, só disse amigos para não dar crédito ao Jay mas a Killa só meche com ele e com minha mãe e meu irmão.
— Se acalme Manu, eu apenas estava me divertindo um pouco. — ela sorriu maliciosa e deu vontade de quebrar todos seus dentes.
O Jay não havia falado nada ainda apenas me encarava e observava toda aquela cena.
— Posso saber o que está acontecendo aqui? — ele se declarou.
Eu queria gritar: "Tô salvando você dessa cobra peçonhenta". Mas não dava.
— É Manu, fala pra ele o que está acontecendo aqui? Ou você quer que eu fale? — Argh! Eu queria estrangular essa garota.
— Para Killa, ou vai se arrepender.
— Aceita Manu, você perdeu. Ele é meu!

Depois dessa não aguentei e pulei em cima da garota. Foi tapa na cara, puxão de cabelo, arranhão e ... Jay tentava me tirar de cima dela mas eu estava morrendo de raiva e peguei tanto Killa de supresa  que ela nem teve tempo de reagir. Ela tentava se soltar mas não conseguia, eu não deixava.

— MANU... — ouvi alguém gritar meu nome mas nem liguei. As próximas coisas foram: "Para Manu", "Me ajuda aqui, Gray" e quando vi percebi que haviam conseguido me tirar de cima da Killa. Sorte dela.
Gray estava segurando Killa (que estava acabada e cheia de arranhões) e Jay estava me segurando.
Se me deixassem mais um pouquinho ela ia precisar de plásticas.

Tentei me soltar  ele apertou ainda mais me prendendo a ele. Além do mais ele era muito mais forte que eu.
Jay saiu me arrastando até o carro, abriu a porta e me colocou do  lado do motorista e fechou a porta em seguida. Se apressou em ir para o banco do motorista, acho que estava com medo que eu saísse do carro e fosse atacar Killa novamente.
Ele se pôs a dirigir.
— Vai me falar pra quê aquilo tudo? — ele começou mas fiquei calada. Não ia me entregar, não ia mesmo. — Vai falar?

Soltei um suspiro.
— Você não vai entender. — disse. Aliás nem eu mesmo me entendo.
— Se você contasse, quem sabe eu entenderia. — ele insistiu. Fiquei calada novamente e ele deixou quieto, sabia que eu não ia falar. Ele dirigiu em silêncio e pelo jeito estava indo à casa do Jackson. Parece que Leu minha mente. Tenho que parar de imaginar quando tiver perto dele, vá que ele descubra o que eu estou pensando.

                Amanda Pov's

O Jackson estava esquisito e na academia ficou mais ainda. Quando ele saiu me arrastando pela academia com um suposto 'ciúme', um turbilhão de sentimentos transbordou em mim... Fiquei confusa mas não posso negar que havia algo mais me incomodando.
Quando ele terminou de malhar, ficou me esperando até o meu turno acabar.

Durante o percurso até a casa dele, o silêncio era constrangedor. Nada foi dito. A confusão era tanto que havia tomado conta dos nossos pensamentos e não havia assuntos para eu poder puxar papo com ele. Ele me deixou atrapalhada, confusa, desconcertada, pensativa, sem palavras, boba.... E tenho certeza que havia mais palavras para descrever o que estava ocorrendo comigo.

Quando chegamos na casa dele, o Mark estava na sala sentado no sofá e a Jaii estava na cozinha escrevendo alguma coisa.
O Jackson foi para sala ainda em silêncio. O Mark olhou  pra ele e ele meio que entendeu mas não falou nada. Esses dois estavam estranhos.
Fui na cozinha e bebi um pouco d'água para aliviar a tensão, porque tava demais.
Percebi que a Jaii olhava pra mim com várias perguntas na mente, tenho certeza.
— O que foi? — pergutou mas o que eu ia dizer, se eu não sabia o que estava acontecendo.
— Nem eu sei...
Ela ficou pensativa e vários minutos de silêncio assombrava aquele ambiente.
— A Manu deixou umas coisas pra você... Ta lá no meu quarto. — ela falou.
— Certo... Vou tomar um banho depois vejo. — falando em Manu... Nem sei como as coisas andam. — Cadê o Jay?

— Se trancou no quarto. Esse também tá esquisito. A Manu veio com ele e eles estavam bem estranhos. — essa garota nem parece ter dezesseis, pelas suas lógicas. Ela prestava atenção em tudo.

Subi as escadas e entrei no quarto do Jackson para pegar algumas que eu havia deixado, e aproveitei e me arrumei lá mesmo; já que o Jackson estava conversando com o Mark e pelo jeito ia demorar.

Ao enxugar com tanta força meu cabelo com a toalha, ela vôo da minha mão e caiu no chão ao lado de uma baquinha pequena de duas gavetas.
Peguei a tolha e ela acabou arrastando a gaveta que provavelmente estava aberta. Havia uma coisa nela que atraiu meus olhos. Peguei o porta-retrato onde tinha a foto do Jackson novinho - acho que uns treze anos - com roupa de esgrima. Tinha um sorriso lindo e sonhador.
Quando fui guardar a foto vi que havia algumas medalhas. Jackson devia estar orgulhoso de ter conseguido.
Mas... Porque será que parou?  Porque tenho quase certeza de que ele não pratica mais.

Fechei a gaveta antes que malinasse em mais alguma coisa. Era muito curiosa. Terminei de ajeitar meu cabelo e desci antes que vasculhasse a vida do garoto, porque pelo um motivo bem louco eu queria saber tudo sobre ele.
Ao chegar na sala o Mark e Jackson ainda estavam tendo aquela conversa que parecia interminável.
— Mark deixa isso pra lá, Caramba. Você sabe muito bem que isso não vai dar certo. Então esquece isso. — Jackson falou mal-humorado e dessa vez eles não estavam cochichando.
Eles dois estavam no sofá, o Mark de lado e o Jackson estava de costa pra mim, então ele não percebeu quando eu apareci.

Passou uns cinco minutos e parece que eles ainda estavam falando da mesma coisa. Mas aí o Mark me viu e acho que alguma ideia surgiu na sua cabeça, porque ele estalou os dedos e deu um sorriso pra mim.
— Ainda bem que você apareceu, Amanda. Me ajuda a convencer a esse idiota a voltar para a esgrima e competir comigo nas artes maciais. — Mark falou e eu ouvi o Jackson soltar um  grunhido alto. — Porque tá bem difícil a coisa aqui.
— QUE DROGA MARK...

Então era isso que eles tanto falavam. Quando sentei ao seu lado, o Mark deu uma escapadinha fazendo Jackson olhar feio enquanto ele passava.
— Porque não quer participar Jackson? Eu acabei vendo uma foto sua, e pelo parecia que você gostava. Porque não quer agora? — por um momento achei que ia ficar com raiva de mim por ter vasculhado as coisas, mas não ficou. Se ele não quisesse voltar a esgrima eu não ia insistir. Mas se ele queria, por que não voltar?
— Porque não vai dar certo, Amanda. Não é tão simples assim. Eu gosto, mas não dá... Não agora... — ele me olhou desanimado. Tenho certeza que ele queria isso mais do que qualquer um. Mas o que o impedia?

— E o que lhe impede? Caramba, esse é o nosso tempo, se passar não tem como voltar mais. — falei exasperada.
As vezes temos que tomar cuidado, senão a oportunidade passo e pode não voltar.
— Cara, eu amo praticar esgrima. Foi a única coisa que encontrei que me afastava da confusão que é a minha vida. — enquanto ele falava seus olhos brilhavam mas logo escureceram. — Mas você sabe como é a minha mãe, ela vai fazer de tudo para isso não acontecer. Quando comecei praticar, meu pai me apoiava mas minha mãe fez a cabeça dele e ele parou. Minha mãe fez de tudo pra me tirar e conseguiu.

Isso partiu meu coração. Como pode uma mãe tentar destruir o sonho de um filho?
— Agora é com você, Jackson. Não deixe ninguém destruir o que você tem ou faz de bom. Se você parar agora, talvez não aja outra vez. — me levantei e dei um beijo na testa dele. —  Vem, Vamos comer uns sanduíches antes que o pessoal chegue.

*****

FOI CHEGANDO um por um e logo todo mundo já estavam na sala, íamos ter uma reunião sobre o acampamento.

— Então gente vamos logo começar. — anunciei e todos olharam pra mim atentos. — Esta reunião é sobre o acampamento que foi ideia da Taeyeon, bom para nos dar uma aliviada. São nossas férias então acho que vai ser legal. Todos estão de acordo? — todo mundo respondeu um "sim" super animado. — Então todos vão?
Todo mundo levantou a mão e eu achei impressionante.

— Antes de tudo, vamos estabelecer algumas coisas. O acampamento vai ser de cinco dia, começando de segunda e vai até sexta feira. A Van vai pegar todo mundo na praça às 09:30. O percurso até a floresta é de quarenta minutos, e cada vai ficar com uma função, OK? — separei a função para cada um e todos concordaram, a gente ia ter o domingão inteiro para preparar tudo para levar.

— Pra reforçar: Vamos ter o domingo inteiro para se preparar e segunda a gente às 09:30 a gente sai e vamos passar cinco dias. Alguma dúvida? — Taeyeon falou e todos concordaram novamente. — Que bom né, porque eu não quero passar a férias em casa não.

Ela se queixou fazendo biquinho e a Dasom rindo da irmã passou a mão na cabeça da menina  bagunçando seus cabelos. O Bambam e gritou e todo mundo gritou junto com animação.

Esse acampamento ia se uma aventura e também ia dar o que falar.