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História Bilhetes Na Geladeira - O amor falou mais alto



Notas do Autor


Boa tarde meus amores.
Bora finalizar com sucesso mais um bebê?

Quero agradecer à todos que acompanham o projeto DescubraPCYProject e pelo amor que vocês dão às histórias dos nossos staffs ❤️

Muito obrigada de coração ❤️❤️

Capítulo 3 - O amor falou mais alto


Chanyeol decidiu sair um pouco com as crianças, já que elas não aguentavam mais ficar dentro de casa ou brincar no play. O prefeito da cidade havia liberado os parques para visitação, desde que as medidas de distanciamento social ainda fossem mantidas, mesmo que a pandemia tenha regredido. Estava com a caneta na mão para escrever mais um bilhete e pregá-lo na geladeira, porém, decidiu que iria avisar ao marido pessoalmente sobre sua saída.

— Vou levar as meninas ao parque um pouco. Nana está reclamando o tempo todo que não sai mais de casa — deu um leve sorriso ao falar da pequena inteligente enquanto avisava ao marido que digitava rápido alguns contratos no computador. 

— A Momo está dormindo. Vai levá-la? 

Chanyeol pensou um pouco antes de responder, não pediria para Baekhyun ficar de olho na filha, já que estava trabalhando. Sabia que iria recusar, reclamando que não teria como se concentrar no trabalho se tivesse que ficar com a menina.

— Vou acordá-la. Ela vai gostar de brincar com os patinhos. 

— Sabe que ela fica mais chata do que o normal quando alguém a acorda antes da hora. Deixe que eu fico de olho nela.

Chanyeol o olhou confuso, Baekhyun jamais faria aquele tipo de proposta, ainda mais em meio ao fechamento de contratos da empresa, mas estava curioso com a mudança de atitude do marido. 

— Ela vai te atrapalhar no trabalho. Pode deixar que eu a levo. 

Foi naquele momento que Baekhyun deixou o computador de lado para falar olhando nos olhos do marido. 

— Ela está dormindo. Acabou de adormecer, não precisa acordá-la. Deixe que eu cuido dela enquanto você leva as meninas para brincar. 

— Tem certeza? 

Baekhyun balançou a cabeça afirmando que sim, Chanyeol deu um sorriso quase imperceptível e saiu do escritório, indo até o quarto buscar Naeyon e Dahyun. Ele não entendeu o que o esposo queria com a súbita mudança de atitude, já que nunca havia sido solícito, não depois que Momo nasceu. Para Baekhyun, o marido conseguia dar conta das três filhas já que ele sustentava a casa.

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A tarde havia sido prazerosa para Chanyeol que passeava com as filhas pelo parque. Naeyon correu atrás de um patinho que estava perdido de sua mamãe e acabou tropeçando no próprio pé, caindo no chão. Ao ver o incidente, um rapaz alto foi até a menina para ajudá-la a levantar antes mesmo de Chanyeol correr até a filha. 

— Nana, você se machucou, meu amor? — Olhou para o rapaz que a levantou e sorriu, agradecendo-lhe — muito obrigado por ajudar minha filha. 

— Não precisa agradecer. Ela está bem? 

Chanyeol analisou cada parte das pernas da menina, vendo apenas um arranhão no joelho. 

— Foi só um arranhão, não é filha? Papai vai passar um remedinho e vai melhorar rapidinho.

O rapaz encarou Chanyeol fixamente, parecia tentar reconhecê-lo de sua memória. 

— Você não é estranho para mim. Nos conhecemos de algum lugar? 

Park também o encarou, buscando sua fisionomia em algum lugar escuro de sua mente. 

— Realmente! Parece que o conheço de algum lugar, mas não faço ideia de onde. 

Ambos ficaram em silêncio por alguns segundos, olhando nos olhos um do outro tentando descobrir se de fato se conheciam e Chanyeol teve uma breve memória. 

— Acho que estudamos juntos, no ensino médio. Sehun? 

— Claro, você é o Chanyeol, meu namoradinho da adolescência. Como eu pude ter esquecido? 

Ambos sorriram um para o outro, encantados com a beleza e maturidade que adquiriram com o passar dos anos. Eram muito jovens quando tiveram um romance e não imaginavam que se encontrariam novamente. 

— Nossa, que bom te ver depois de tanto tempo, Sehun. Como estão as coisas?

Depois de comprovar que a filha estava realmente bem depois da queda, Chanyeol a deixou ir novamente brincar e acompanhou Sehun até um banco próximo para sentarem enquanto as meninas brincavam por perto. 

— Eu me mudei da cidade há alguns anos. Faço parte do grupo Models Privé e estou sempre viajando. Estou aqui a trabalho. Você continua tão bonito quanto antes, as meninas são suas filhas? 

Chanyeol sorriu não conseguindo desviar o olhar do rapaz bonito. 

— São sim. Tenho uma caçula também. 

— Eu lembro de uma vez que você disse que não sabia no que era bom em fazer. Acho que descobri. 

— Ah é? E no que acha que sou bom? — Cruzou os braços e o encarou sorrindo. 

— Em fazer filhos bonitos. Tão bonitos quanto você. 

Chanyeol pigarreou sem graça, apertou os lábios e pegou Naeyon no colo, já que a pequena se aproximou devagar do colo do pai, nitidamente cansada de correr atrás dos patinhos que pareciam saber que a menina queria pegá-los e fugiram a toda velocidade em várias direções. 

— E você? Se casou? Tem filhos? 

— Não. Namoro um modelo há cinco anos e não pretendo me casar tão cedo. Jongin é um amor, gentil e educado, mas não me vejo casado e acho que nem ele. 

Os dois riram e Sehun brincou com Naeyon que o olhava curiosa. 

— Quem é esse moço, papai? 

Park sorriu beijando os cabelos da filha e olhou para Sehun. 

— Esse é um amigo do papai, amor. O nome dele é Sehun. 

— Oi Sehun, eu me chamo Naeyon e aquela é a minha irmã Dahyun. Eu tenho mais uma irmã pequena, ela se chama Momo e é muito bagunceira.

Sehun gargalhou alto, apaixonado pela inocência de Naeyon. 

— Você é uma menina muito esperta, Naeyon. Gostei de você. 

Ficaram mais um tempo conversando sobre o passado e o futuro. Nayeon havia gostado muito de Sehun, o que a fazia intrometer-se vez ou outra na conversa para contar algum fato que havia acontecido com ela ou com a as irmãs, arrancando lindos sorrisos do rapaz. Depois de um tempo, a menina voltou a brincar deixando-os conversar por alguns minutos quando ao ver que estava ficando tarde, se despediram e voltaram para casa. 

Chanyeol procurou por Baekhyun que estava no escritório e, ao entrar, viu o marido trabalhando com a filha sentada tranquilamente em seu colo. O marido não pareceu perceber que o outro estava observando a cena com um lindo sorriso no rosto, pois estava usando o fone de ouvido. Para não atrapalhar o marido ou chamar atenção da menina, Chanyeol fechou a porta devagar, deu banho nas filhas e foi preparar o jantar.

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Baekhyun havia sido convidado para uma reunião em um restaurante, os sócios da empresa estavam tentando vender parte dos projetos para uma empresa americana e o Byun seria o porta-voz das negociações. 

— Tenho uma reunião hoje no restaurante Dublin. Gostaria que você me acompanhasse — pediu ao marido que aquecia as mamadeiras das filhas e Chanyeol apertou os lábios. 

— Não posso. Preciso cuidar das meninas. 

— A Maria pode ficar com elas. Tenho certeza que ela não vai se importar. 

Maria entrou na cozinha após terminar o banho das crianças e acabou ouvindo o que Baekhyun havia dito. 

— Não mesmo. Vá se distrair um pouco, Chan, você merece. Deixe que eu cuido das meninas. 

— Mas… 

— Não tem “mas” nada. Você quase não sai de casa a não ser que seja para que as meninas se divirtam. Pode ir tranquilo. 

Chanyeol olhou para a babá e suspirou ganhando um sorriso da mulher. 

— Sairemos daqui por volta das oito da noite. 

Baekhyun avisou, indo para a sala assistir TV junto com Naeyon. À noite, estava tudo pronto para o encontro com os chefes no restaurante e Chanyeol parecia mais nervoso do que o próprio marido que tinha uma missão importante naquela noite. 

— Você está muito bonito e cheiroso. 

Baekhyun sentia a necessidade de elogiar Chanyeol como há muito não fazia e não entendia porque não o elogiava com frequência ou porque não o tratava com o mesmo amor que sempre sentiu. Talvez pelo fato do marido ter cogitado o divórcio, ele percebeu toda a sua estupidez com Chanyeol e sentiu medo de perdê-lo. 

— Obrigado. Será que as meninas estão bem? Eu ouvi a Momo chorar quando entrei no carro. 

— Chorar? Ela estava puxando o cabelo da Dahyun, isso sim. 

Ambos sorriram e seguiram para o restaurante onde aconteceria a reunião. 

Estavam distraídos no caminho quando o celular de Chanyeol tocou e Baekhyun logo viu que era o advogado do marido, seu coração acelerou e ele sentiu as pernas vacilarem por alguns segundos quando o marido atendeu. 

— Boa noite, doutor Kim. Está tudo bem? 

— Boa noite, Chanyeol. Está sim. Estou ligando para avisar que preciso fazer uma viagem no dia da nossa reunião. Podemos marcar para semana que vem? 

— Ah sim, claro. Pode ser. 

— Ótimo então, o aguardo assim que voltar de viagem. Até. 

— Até. 

Chanyeol desligou o telefone percebendo que Baekhyun o olhava de soslaio, abrindo e fechando a boca várias vezes para perguntar algo, contudo, perdeu a coragem. Ele também nada disse sobre a conversa que teve com o advogado. 

Chegaram ao restaurante e um garçom os levou até a mesa que os sócios reservaram para a reunião, aguardando Baekhyun chegasse para começá-la. Quando o avistaram, todos cumprimentaram o casal que se sentou e deram início às negociações. 

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A noite estava agradável, tanto para os sócios com as negociações com os americanos, quanto para Chanyeol e Baekhyun que sorriam timidamente um para o outro. Chanyeol sentia uma sensação diferente no peito e era muito bom, porém, algo ainda estragaria a noite. 

— Chanyeol? Meu Deus, você está me perseguindo. 

Olhou para trás após ouvir seu nome, vendo que era Sehun de mãos dadas ao namorado, Jongin. Sorriu para o rapaz o cumprimentando. 

— Olá Sehun, como está? 

— Eu estou ótimo. Que bom te ver novamente antes de eu ir embora. 

O namorado de Sehun pigarreou, nitidamente incomodado, já que o outro não o havia apresentado e encarava Chanyeol fixamente. 

— Meu namorado é um tanto mal educado — estendeu a mão para cumprimentá-lo. — Sou Kim Jongin, namorado do Sehun e você, quem é? 

— Ah… eu sou Chanyeol, somos amigos da época de escola. 

— Chanyeol foi meu namoradinho de adolescência. Foi uma boa época. 

Jongin fuzilou Sehun com os olhos e Baekhyun não estava nem um pouco à vontade com o rumo que a conversa estava seguindo. Ele segurou a mão de Chanyeol, fazendo com que o outro o olhasse. 

— Não vai me apresentar seus amigos… amor? 

— Sim, claro. Esse é o meu esposo, Baekhyun. 

— Olá Baekhyun. As filhas de vocês são lindas. Adorei a Naeyon. Ela é muito bonita e inteligente como você, Chan. 

Baekhyun e Jongin arregalaram os olhos, ambos desconfortáveis com aquela conversa e Jongin, tendo um sorriso falso nos lábios, perguntou ao namorado que ainda olhava e sorria para Chanyeol:

— Vocês se encontraram por esses dias? 

— Ah sim, no parque hoje mais cedo. Eu vi o Chan com duas meninas lindas e conversamos um pouco, não é? 

— S-sim, conversamos um pouco. 

Jongin engoliu em seco, soltando-se da mão de Sehun e se desculpando. 

— Com licença, preciso ir ao toilette — saiu de perto dos rapazes e Sehun percebeu que algo estava errado. 

— Me desculpem, foi bom te ver de novo, Chan. Foi um prazer te conhecer, Baekhyun. Com licença. 

Baekhyun decidiu não dizer nada ao marido, pois não queria protagonizar outra briga na frente dos chefes, contudo, aquela conversa aconteceria quando chegasse em casa. 

Durante todo o resto da noite, os dois não se falaram mais. Baekhyun evitava o marido que também não fazia muita questão de conversar, talvez por medo do mais velho falar algo que o magoasse. O jantar terminou com sucesso na venda de parte da filial para os americanos e o casal poderia voltar para casa, satisfeitos por tudo ter dado certo, pelo menos no que se tratava das negociações. 

Porém, no caminho, Baekhyun parou o carro bruscamente no acostamento querendo saber de fato quem era Sehun e como haviam se encontrado mais cedo no parque. 

— Que merda foi aquela, Chanyeol? Quem é aquele cara? 

— Você ouviu o que ele disse. Fomos namorados na época da escola, nada mais do que isso. 

— Vocês se encontraram no parque? O que você está me escondendo, Chanyeol? 

— Não estou escondendo nada! Não preciso esconder nada de você. 

Baekhyun então lembrou-se da ligação do advogado. 

— Você vai mesmo se divorciar de mim? É isso mesmo o que quer? 

Chanyeol não sabia o que queria fazer. Por um lado, a vida de casado estava por um fio, as grosserias de Baekhyun eram difíceis de suportar, assim como sua ausência, mesmo estando debaixo do mesmo, mas não poderia negar que ainda o amava, da mesma forma que amou quando o conheceu. Lhe deu três filhas lindas e o consolou quando perdeu a mãe. Baekhyun ainda tinha suas qualidades, só precisava tirar do lugar onde estavam escondidas.

— Eu ainda não sei, Baek. Eu só não quero mais viver como vivemos. Não foi o que sonhamos para o nosso futuro. 

Chanyeol falava e  Baekhyun estava em silêncio. Ele não se justificava, não tentava se defender, o que deixava o marido frustrado. Byun apenas ligou o carro, indo para casa esperando que Chanyeol não levasse adiante o que tinha em mente.

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Chanyeol estava com aquela maldita enxaqueca. Não conseguiu dormir na noite passada. Ligou para o ateliê avisando que não poderia trabalhar e sua chefe o dispensou. Pediu a Maria para ir mais cedo cuidar das meninas, já que mal conseguia ficar com os olhos abertos. 

Estava deitado na cama, a luz estava apagada e estava quieto debaixo das cobertas. Dahyun entrou de mansinho no quarto, preocupada com o pai, fez carinho em seus cabelos e beijou seu rosto. 

— Papai, a Maria chegou. Ela disse que você pode ficar despreocupado que ela vai cuidar de tudo, tá? 

— Tá bom, meu amor. Cadê o papai Baek? 

— Tá brincando com a Momo e a Nana no balanço. 

Chanyeol a olhou confuso, achando estranho o marido estar brincando com as filhas ao invés de estar trabalhando. 

— Obrigado, meu amor. Daqui a pouco o papai vai descer, tá? 

— Tá bom papai. Vou ajudar a Maria e trazer seu café na cama. 

Chanyeol sorriu beijando os cabelos da filha e a pequena saiu do quarto, fechando a porta bem devagar. Park se levantou, indo até a janela e viu de fato o marido brincando com as filhas no balanço. O olhou com ternura e sorriu levemente, sabia que Baekhyun estava mudando desde o dia em que mencionou o divórcio. Não queria de fato se separar, amava Baekhyun com todo o seu coração, mas precisava vê-lo mudar, ser mais presente com as filhas e com ele. 

Voltou para a cama e se deitou, esperando o motoboy entregar o remédio que havia encomendado na farmácia. 

Algum tempo depois, viu a porta do quarto ser aberta e se sentou com um pouco de dificuldade, a cabeça latejava, as têmporas estavam suadas e agora, o estômago doía de fome. Não tinha comido nada até aquela hora e pensou que era a filha, trazendo-lhe o café da manhã. 

— Oi… trouxe seu café — Baekhyun colocou a mesinha com a bandeja sobre as pernas do marido e sentou-se ao seu lado. — O motoboy trouxe o remédio, tome com um pouco d'água. 

Chanyeol o olhou confuso, pegou a garrafinha d'água e tomou o remédio. 

— Obrigado. A Dahyun disse que ia trazer, não precisava se preocupar. 

— Posso acender a luz do abajur? 

Chanyeol assentiu com a cabeça e Baekhyun acendeu a luz fraca, sentando-se ao seu lado novamente. 

— Está tudo bem, Baek? 

— Não, Chan, não está. Acho que está mais do que na hora de conversarmos. 

— Tudo bem, estou ouvindo. 

Baekhyun suspirou segurando uma de suas mãos, acariciando seus dedos. 

— Eu sei que você pensa que sou um idiota, covarde. Que eu não te amo, que sou um egoísta, narcisista, autoritário…

— Não Baek, por favor… 

— Só preciso que me escute. Depois que encontrei o papel do divórcio no guarda-roupa, comecei a me questionar sobre o porquê de realmente ter tomado essa decisão. Não vou negar, no início coloquei a culpa em você, achando que tudo não passava de mais um drama, que estava exagerando em tudo o que dizia a meu respeito, mas não é verdade. No dia que saiu para o parque, depois de ver os papéis, terminei o trabalho e caminhei sozinho pela casa, lendo mais um de seus bilhetes e, ao me deparar com as fotos nos porta retratos, vi as fotos das meninas crescendo, o sorriso delas e o seu nas imagens, mas… não me vi na maioria delas, então percebi que você estava certo.

Baekhyun deu um leve suspiro e antes que o marido o cortasse, continuou:

— Eu sou tudo o que falou. Ausente, incompreensível e muitas outras coisas, mas eu amo você. Sei que não demonstro faz tempo, que não te ajudo com as meninas ou com a casa. Tenho me empenhado tanto em ser um bom profissional, um funcionário exemplar na empresa que esqueci completamente que também precisava me empenhar em ser um bom pai e um bom marido. 

Chanyeol até tentou controlar as lágrimas que escorriam pelo seu rosto, mas foi em vão. Baekhyun também tentava disfarçar as lágrimas que insistiam em cair. 

— Você não é nada disso, Baek. Você é um bom pai e um bom marido, só esqueceu disso por um momento. Entendo que para nos dar tudo, acabou colocando o trabalho como prioridade ao invés da família, sacrificando a própria felicidade para ocupar um cargo melhor na empresa que trabalha, e quando o conseguiu, não sabia mais como voltar a ser quem era. 

— Eu jamais deveria ter deixado vocês para trás, deveriam estar ao meu lado em cada uma de minhas conquistas e eu nas de vocês. Eu sei que percebi isso tarde, que está certo sobre o divórcio, mas preciso que me dê uma chance de me redimir com você e com as meninas. Vocês são tudo pra mim, Chan. Amo vocês mais do que eu mesmo pensei que poderia amar. 

Chanyeol sorriu tirando a bandeja de suas pernas e segurou as mãos do marido — Baek, eu só quero que tudo volte a ser como antes. Que os bilhetes na geladeira, sejam recadinhos carinhosos de um para o outro, que nossos beijos sejam quentes como sempre queimavam em nossos corações. Eu te amo, Baekhyun. Eu te amo tanto e não quero me separar de você, mas preciso que você volte a ser como era antes. 

Baekhyun aproximou-se segurando em seu rosto, sorria e chorava ao mesmo tempo e secou as lágrimas do rosto do marido. 

— Eu te amo, Chan. Não me vejo em um futuro onde você não está ao meu lado. Nossas filhas são minha fortaleza, tentei construir um império para vocês, mas isso quase me causou uma perda enorme e não quero perder vocês. 

— Então, não nos perca. Estamos aqui, sempre com você e por você. Olhe para nós. 

Baekhyun não aguentou e o abraçou forte, ganhando beijos no rosto e na boca. 

— Eu juro que nunca mais deixarei vocês, juro que irei te ajudar em tudo o que precisar daqui pra frente. Eu juro, Chan. 

Chanyeol sorriu acariciando seu rosto e o beijou carinhosamente. Logo a porta do quarto foi aberta, Dahyun e Naeyon entraram, rindo e sentindo o coração quentinho por verem os pais se aproximando novamente. Subiram na cama e Dahyun perguntou, com toda a curiosidade de uma criança esperta:

— Papai Baek, você não vai embora, não é? 

— Não meu amor, o papai não vai embora. 

As meninas abraçaram Baekhyun e Chanyeol sentiu dentro de seu coração que havia feito a escolha certa. Agora, era só avisar ao doutor Kim que não haveria mais divórcio, que sua família estava finalmente reconstruída e que os bilhetes na geladeira serviriam apenas para lembrar um ao outro do quanto se amavam.



Notas Finais


Obrigada mais uma vez pela betagem lindíssima da @BanHaeSeo. Te amo minha nora maravilhosa ❤️❤️❤️❤️

E aí, o que vocês acharam do final?

Bjo bjo e até ❤️


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