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História Bipolar. - Primeira Noite.


Escrita por: _Jassy_

Capítulo 2 - Primeira Noite.


  Isso sempre acontece depois que você se masturba, sair na rua achando que todo mundo sabe o que você fez.

  Estava de péssimo humor pois logo que acordei tinha um fax da minha família, a dívida do meu irmão tinha aumentado pra vinte mil reais. De onde eu tiraria isso? Pensei até em ir morar em uma albergue no caminho até a loja. A loja ficava no quarteirão de trás do nosso prédio.

  — Opá, ai esta ela. — gritou Dan, quando me viu apontar na esquina.

  — Olá, Dan, bom dia. Já chegou as mercadorias?

  Haviam chego sim, logo que apontei na porta da loja vi o Sr. Walk, carregando várias caixas pro final dos corredores de prateleiras pro qual cada uma pertencia.

  — Olá, Sr. Walk, bom dia.

  — Bom dia, querida. Você esta fazendo um ótimo trabalho aqui — ele me olhou estranho. — Hum, e sobre aquele seu problema, você já sabe como vai resolver?

  — Na verdade não... — eu respondi, sem graça.

  — Tome, pra te ajudar.

  O filho da mãe me deu cem dólares pra me ajudar, que ótimo, agora só faltavam dezenove mil e tantos reais, ( mesmo aqueles cem dólares valendo cento e quarenta e cinco reais na época). Respirei fundo, peguei os cem dólares, agradeci a ele e os guardei.

···

  Que beleza, o maluco do Oldman acabava de entrar na loja, bem na hora que eu estou com a bunda pra cima descarregando caixas, esse não é meu melhor ângulo.

  — Huhun... licença, você pode me ajudar? — ele pigarreou atrás de mim.

  Me levantei, tentando  aproveitar o fato de não estar com meu boné horrível pra ser sexy.

  — Pois não? — perguntei, o mais calma que consegui.

  Oldman fitou meus cabelos caídos nos ombros por um quarto de segundo e depois me olhou nos olhos como sempre fazia.

  — Eu queria te ver hoje a noite.

  Tomara que ele não tenha percebido que eu arregalei os olhos igual um camelo.

  — Q... quê? — eu perguntei, gaguejando.

  — Eu quero te ver hoje a noite. Posso ir no seu apartamento?

   — Não, o apartamento não é meu, é da minha amiga... espere, você sabe onde eu moro? — ele ainda me olhava sem expressão alguma.

  — Sim. Moro por perto. Então, eu posso ir ou não?

  O que eu deveria responder? O cara estava ali na minha frente totalmente sério e esquisitão, querendo me ver a noite e eu iria estar sozinha de novo. E têm mais, ele era um ator famoso e eu mal tinha duas calças e duas camisetas, o que eu iria vestir?
Resolvi aceitar, temendo que ele fosse o tarado da machadinha e me matasse ali e agora.

  — Bom, claro. Eu te espero as oito, pode ser?

  Ele mal respondeu um “ótimo“ e já saiu andando sem levar nada da loja. O que aquele louco queria comigo?

  ···

  Ao fim do dia, eu estava morta de cansaço e com trauma de latas de pêssegos em conserva de tanto que as vi aquele dia. Acho até que dei um mal jeito no meu pescoço, estava doendo.

  As seis, me despedi de Dan e tranquei a loja. Fui rápido pra casa.

  — Alô, Jassy?

  — Hello, Samantha, sou eu sim. Ta tudo bem ai?

  — Ta sim, Jassy. Eu só preciso de alguma roupa sua emprestada. Têm como?

  — Claro. Vai sair? Fique a vontade pra usar o que servir você.

  — Não, na verdade vou receber visita. Você se importa?

  Do outro lado da linha Jassy dava risinhos.

  — Claro que não, garota. Faça bom proveito do visita.

  O que essa débiloide está achando? No máximo vou acabar a noite com uma machadinha na testa.

···

  A campainha toca, eu olho pelo olho mágico da porta e confirmo, era Oldman. Paro por um instante tentando abaixar a blusa que emprestei da Jassy, estava curta, (bom, pelo menos ficou curta depois que coloquei ela e subiu 5 cm na frente por causa dos meus peitos, com peitos do tamanho dos meus, qualquer coisa que você vestir vai te deixar excessivamente provocante, talvez até vulgar).

  — Oi, boa noite.

  Eu o cumprimento tentando não parecer muito nervosa. Ele simplesmente entrou no apartamento e nem olhou pra mim. Se sentou no sofá e ficou em silêncio olhando pra janela aberta.

  — É... você quer beber alguma coisa?

  Ele não respondeu, mas desviou o olhar pro corredor que levavs até os quartos e começou a andar pela sala.

  — Ainda esta como era antes. — ele passou os dedos nos tijolos envernizados.

  — Você já veio aqui, não é?

  — Eu morava aqui. Agora moro ali!

  Meu pai do céu, ele estava apontando na direção da janela, la pro outro lado da rua, pro apartamento da frente. Quase deixo cair o copo de coca que eu estava na mão, tentei olhar pra ele e ver se ele tinha cara de quem me viu se pela janela. Não tive coragem de dizer nada, então ele tornou a falar.

  — Ainda têm o box espelhado no banheiro?

  Tomei um gole de coca que desceu como se tivesse uma esponja de louças na minha garganta.

  — Não sei se é o mesmo, mas sim, têm.

  Ele caminhou mais um pouco e se sentou no braço do sofá, exatamente onde eu havia me sentado na noite anterior.

  Espera, o que ele estava fazendo? O maluco estava abrindo os botões da camisa, dizia algo baixo de mais pra mim ouvir de onde estava, então, me aproximei.

  — Eu vi, estava nua. Vi seus seios, pulavam gostosamente. Eu não aguentei, não aguentei ve-la apenas, eu gozei pra ela...

  Com quem ele estava falando? E, quê? Ele me viu da janela?

  — Ei, acho melhor você ir embora daqui — eu disse, caminhando até a porta pra abri-la.

  Ele se levantou de repente, foi até a porta que eu tinha aberto e a fechou ainda sem me olhar, voltou até a janela e fechou as cortinas.

  — Escute, o velho bebado do Walk, ele é meu amigo. Ele me falou tudo sobre você. Que precisa de dinheiro.

  Pronto, mais humilhada que isso só se eu dormisse na rua.

  Eu nada disse, só o observava andar de um lado pro outro com os olhos cerrados. Depois de uma pausa ele continuou.

  — ... aí eu pensei — ele olhou pra mim. — Você aceitaria dinheiro se eu desse a você? — ele estava fazendo aquela pergunta pra ele mesmo. — Não. Porque você não quis nem meu troco. Então pensei mais e... — ele parou de falar e de caminhar.

  Eu já estava brava, com Walk e por aquele homem louco estar achando (com certeza) que eu era uma mendiga.

  — O que mais a sua mente brilhante pensou? Estou morta de curiosidade.

  Ele chegou mais próximo a mim, olhou no fundo dos meus olhos e disse.

  — Você aceita fazer sexo comigo em troca de dinheiro? Trinta mil dólares? Por uma semana? Cinco mil por noite? Ou você quer mais?

  Aquele desgraçado, (gostoso, porém desgraçado) estava achando que além de índias, as mulheres brasileiras eram todas garotas de programa?

  — Escute aqui — eu coloquei uma mão na cintura e levantei um dedo ameaçadoramente na cara dele. — Não sei o que você têm, se é louco ou o que, e nem quero descobrir, só quero que você saia daqui, não quero mais olhar a sua cara nem por um segundo.

  No fundo, no fundo, torci pra que ele não me levasse a sério, eu queria ele, também precisava de grana, e  muita. Então, porque não ganhar ela de um jeito tão bom e fácil?

  — Não faça isso. Você sabe que precisa.

  Eu virei as costas pra ele.

  — Por favor, não insista. — eu disse.

  E de repente ele estava ali, me abraçando pelas costas, respirando exasperadamente e seu pênis duro roçava minha bunda por cima da saia. Aquilo era muito gostoso.

  — Por favor. Não faça isso. — eu sussurrei.

  — Shii. Deixa eu te mostrar que pode ser um bom negócio...

  Ele passava as mãos grandes pela minha barriga, deslizando elas pra cima levando a blusa de Jassy junto. Agora ele estava tirando minha blusa, o sutiã, e depois, (ainda comigo de costas pra ele) pegou forte e com as duas mãos os, meus seios. Ele beijava meu pescoço, e segurava eles pelos bicos, puxava pra cima e depois soltava, os chacoalhava e depois tornava a esmagar os bicos ferozmente.

  De repente ele parou. Como assim? Eu já estava toda no clima e ele para?

  Me virei pra ele, já com a boca aberta pra pedir mais, ele estava tirando camisinhas do bolso e colocando no braço do sofá, tirou o blazer, a camisa, a calça e por último a cueca. Agora ele estava nú, totalmente nú, revelando tatuagens no peito com uns poucos pelos e um pênis depilado e rosado, tão duro que a cabeça brilhava humida, pra fora de sua capa peniana.

  — Vêm cá, vêm. — ele sentou no chão e bateu a mão na coxa, me chamando pro seu colo.

  Tirei a saia, a calcinha e fui sentar.

  Que delicia, sentei bem em cima de seu pênis, sentir aquela pedra na minha bunda fez minha vagina pulsar feito louca.

  Oldman pegou duas almofadas do sofá e colocou atrás das minhas costas, depois forçou o meu corpo a cair pra trás, me deixando deitada na frente dele com as pernas abertas. Ele se inclinou pra frente segurou nas minhas coxas com firmeza. Nossa, ele estava lambendo minha vagina, mais que isso, ele estava chupando como se fosse a coisa mais gostosa do mundo, chegava a fazer estalos quando ele sugava meu clitóris e depois soltava, parecia que queria arranca-lo. Eu apertava seu rosto levemente com as coxas, puxava seu cabelo e esfregava ela em seu rosto. Minha perna já estava erguendo sozinha, eu sentia o gozo vindo, fazendo seu caminho quente dentro de mim, quando ele parou e me olhou.

  — Oldman, por favor.

  — Não.

  — Por favor, Oldman?

  — O que você me dá em troca?

  — Tudo, tudo. Só não para.

  Foi a primeira vez que vi seu sorriso pessoalmente, era lindo e malicioso.

  Oldman pegou uma das camisinhas no braço do sofá e com uma habilidade incrível a meteu em seu pênis, seu grande e rosado pênis, que vontade que me deu de engoli-lo vendo assim, de tão perto.

  Em um momento ele estava de pé, no outro ele estava em cima de mim, procurando a melhor posição pra me penetrar, quando finalmente o fez, me arrancou um grito.

  — Oh, Old. Isso, isso. — eu só sabia dizer isso.

  Oldman estava suado, eu estava agarrando suas costas e meus dedos escorregavam nelas, eu podia sentir, o seu orgasmo estava chegando e ele socava em mim mais rápido e eu gemia cada vez mais alto. Eu respirava errado, na verdade eu nem respira, só queria morrer de tando dar praquele homem.

  Oldman finalmente gozou, tremendo em cima de mim, respirando com força e gemendo. Ele escorregou pro lado e se esparramou no chão com os braços abertos, totalmente sem força alguma.

  — Oldman? Vamos pra cama.

  Nem sei como fomos pra lá, só sei que eu adormeci deitada na cama com a cabeça no peito de Oldman, totalmente satisfeita.
 



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