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História Bird set free - Arrependimento


Escrita por: lanalways

Notas do Autor


OI GENTE, olha quem apareceu! Primeiramente, quero pedir um milhão de desculpas pela imensa demora, várias coisas aconteceram. Meu notebook deu pau e perdi oq havia escrito, inclusive o começo de uma história nova, fiquei um mês sem ele e quando peguei de volta só usei pra fazer o tcc do meu curso tecnico (to atrasada), estudei pra vestibular e blablabla, enfim, consegui controlar mais minha vida agora e voltar a escrever (tava na bad por ter perdido tudo), MAS TAMO AÍ, espero q gostem e desculpas novamente, amo vocês <3

Capítulo 36 - Arrependimento


Fanfic / Fanfiction Bird set free - Arrependimento

Camila’s P.O.V

O tempo se arrastava e a cada minuto que se passava a minha ansiedade aumentava. Há cerca de duas horas o médico da Lauren nos informou seu quadro e falou que iriam começar uma cirurgia que seria longa, só não pensava que tão longa assim. Eu alternava meu olhar entre o grande relógio que havia na parede a minha frente e o corredor em que o doutor percorreu para ir até a sala de cirurgia, eu espera que a qualquer minuto ele saísse de lá trazendo a minha menina junto de si, andando e sorrindo, feliz, como eu me lembrava dela na maioria dos momentos. Há mais ou menos uma hora meus amigos chegaram apreensivos por notícias e ao saberem de toda a situação permaneceram ali, compartilhando forças. A Dinah estava abraçada com a Normani desde que chegou e a Ally e o Harry revezavam seus carinhos e apoio entre toda a família Jauregui e a mim, que mal dirigi a palavra para qualquer um deles, tinha medo de abrir a boca e ao invés de palavras, gritos de agonia e desespero irrompessem por aquele ambiente. Estávamos no início da madrugada e nada de notícias, eu já não tinha unhas para roer e meu coração dava um solavanco a cada momento que alguém de branco saia dos corredores, foi aí que alguém entrou rapidamente pelas portas do hospital que estava silencioso e praticamente vazio em sua ala de espera.

– Lauren... Cadê a Lauren? Mãe? Pai? – era a Taylor visivelmente em choque seguida do meu pai, dona Clara havia dito para nós que a irmã de Lauren tinha ido para uma festinha na casa da amiga e que dormiria por lá, então decidiu contar o que tinha ocorrido pela manhã, mas ela e as outras amigas decidiram voltar para casa, e como Lauren não respondia nenhuma das mensagens da Taylor ela falou com sua mãe, que teve que contar, sem entrar em mais detalhes; liguei imediatamente para meu pai e também lhe dei uma breve explicação, o pedindo para que buscasse a Taylor e a trouxesse ao hospital e ele prontamente concordou, Michael ficou um pouco constrangido dizendo que estava muito tarde e que seria muito abuso pedir por aquilo, mas neguei prontamente, meu pai adorava ajudar os outros a qualquer momento e eu também estava preocupada com o estado da Taylor, sabendo da notícia dessa forma, seria melhor a trazer em segurança.

– Filha, respire, sente aqui – dona Clara falou pegando Taylor pelo braço e a conduzindo para uma cadeira ao seu lado, a garota respirava rapidamente e com dificuldade, demonstrando todo o seu pânico.

– Não pode ser mãe, não pode, primeiro meu irmão e agora ela? Não, não tem como... – e irrompeu num choro, ela soluçava freneticamente e eu mantive toda a minha atenção voltada para ela, eu só queria poder fazer algo para que aquela dor que ela sentia, assim como a de todos nós parasse.

– Me desculpem – eu falei sentindo algumas lágrimas silenciosas caindo pelo meu rosto – isso é culpa minha, vocês já perderam o Chris e eu não quero nem pensar na possibilidade da Lauren partir também, se eu não estivesse atravessando a rua... se eu tivesse notado aquele carro idiota... ela deveria ter deixado acontecer, eu não mereço ter essa chance de estar aqui enquanto ela está lá dentro sofrendo e correndo risco de vida, vocês deveriam me odiar – despejei o que eu vinha querendo falar desde mais cedo, era o que eu realmente achava.

– Camila, não diga bobagens, você não tem culpa de nada – Michael se pronunciou mas eu balancei a cabeça negativamente.

– Querida, venha aqui – Clara disse se dirigindo a mim e eu arrastei meus pés e sentei na outra cadeira que estava ao seu lado, com ela ficando entre mim e a Taylor – ouça, nada disso é sua culpa ok? Aquele carro veio pela rua desgovernadamente e não havia nada que você pudesse fazer, foi inevitável, e você também não tem culpa da Lauren te amar mais que a própria vida, e tenho certeza que ela quer que protejamos você do mesmo jeito que ela fez, e não que te odiemos, porque não há motivos para isso – ela disse afagando minha mão e mais lágrimas rolaram pelo meu rosto.

– Mila? – Taylor disse levantando a cabeça, deixando visíveis seus olhos vermelhos e levemente inchados por conta do choro, eu fiz um som nasal de forma que ela entendesse que eu estava ouvindo e que ela pudesse prosseguir – posso te dar um abraço? Eu quero sentir o conforto que Lauren me dizia sentir ao fazer isso – ela me perguntou e eu assenti prontamente, me levantando e indo até ela, que se ergueu da cadeira e me apertou bem forte, sendo retribuída por mim, que chorava feito um bebê novamente. Os Jauregui naquele momento também tinham se tornado minha família, uma segunda família.

– Alejandro, muito obrigada por trazer minha filha aqui e desculpe qualquer transtorno, você pode ir a qualquer momento e seria bom levar a Camila para casa, ela precisa descansar depois dessa coisa toda – Michael disse e eu me virei rapidamente em sua direção para negar, para dizer que não iria mas antes mesmo de abrir a boca ela continuou a falar – Nem pense em negar, Camila, vá para casa, coma e durma um pouco, você pode voltar amanhã, nós estaremos aqui no mesmo lugar – ele disse com um pequeno sorriso tentando me convencer e transmitir um certo conforto para mim ao mesmo tempo, então mesmo a contragosto eu assenti, meus amigos já haviam voltado para casa com a promessa de voltar no outro dia, menos a Normani que havia dito que só iria para casa pela manhã, então me despedi brevemente dela e de todos os Jauregui e segui meu pai até o carro, indo diretamente para casa.

– Hija, sua mãe está te esperando, vou até a casa do Michael colocar o carro na garagem e volto logo – meu pai disse me dando um abraço forte e um beijo longo no topo da minha cabeça, coisa que sempre fazia quando eu estava triste ou chateada, hoje era pela primeira opção. Segundos depois ele saiu, eu abri a porta de casa e me arrastei para dentro, sentia meu corpo todo pesado como se estivesse segurando o peso do mundo em minhas costas, o que era verdade já que a Lauren era o meu mundo.

– Oh filha – minha mãe me puxou para um abraço assim que me viu atravessar a porta, abraçar já estava sendo um movimento automático para mim nesse dia, mas eu gostava – venha, sente, te fiz um chá – ela me conduziu até a cozinha e me ofereceu algumas bolachas junto de uma xícara com um líquido quente, eu tomei um pequeno gole e já senti um embrulho no estômago então nem arrisquei comer nada, mesmo com a minha mãe insistindo tanto. Eu contei a ela brevemente o que tinha acontecido e nesse meio tempo meu pai chegou em casa, eu estava com o pensamento distante então falei que iria descansar e eles concordaram, me desejando boa noite com mais uma rodada de abraços. Subi as escadas e fui direto tomar banho, fiquei um tempo considerável imersa nos pensamentos enquanto a água caia sobre meu corpo, então me enrolei numa toalha, peguei uma camiseta grande surrada que usava pra dormir e a vesti, fazendo um coque frouxo em meus cabelos. Peguei meu celular e fiquei olhando as inúmeras fotos que eu tinha junto da Lauren, na maioria delas eu estava rindo depois dela ter feito algo engraçado ou simplesmente idiota então acabei sorrindo vendo aquelas imagens enquanto uma lágrima rolava pelo meu rosto. Como eu amo aquela garota. Queria que todo esse amor pudesse trazê-la de volta pra mim. E dormi com aquele pensamento.

Alexa’s P.O.V

Eu estava vagando pela cidade naquela madrugada fria, com os olhos fixos à minha frente, parecia que eu olhava profundamente para tudo, mas na verdade olhava vagamente, friamente, um olhar vazio para uma cabeça com pensamentos frenéticos. Minha mente borbulhava de gritos e imagens, meu coração palpitava como se quisesse sair do meu peito. Adrenalina. Medo. Incerteza. Parecia que eu andava sem rumo, mas inconscientemente minha mente sabia aonde me levar e meus pés tomavam a direção que ela mandava. Tensão. Raiva. Pavor. Os minutos se passavam e eu continuava no mesmo movimento, não sabia qual era meu destino, mas tinha a certeza que saberia quando o visse. E foi então que o vi. Hospital NYU Langone Medical Center, andei até uma janela próxima e observei o interior e meus olhos encontraram os Jauregui, e foi aí que os flashbacks começaram a invadir minha mente. Fúria. Tristeza. Compaixão. Arrependimento.

– O que foi que eu fiz?


Notas Finais


BAM! Gostaram? sintam-se à vontade para comentar, como essa história tá no fim, voltei a escrever uma nova e talvez poste um capitulo amanhã ou depois para ver oq vcs acham, é uma boa ideia?? bjssss


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