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História Black And Green - Seduções e Ira


Escrita por: LadyFear

Notas do Autor


Opa nóis mais cedo aqui!
O técnico disse que daqui para amanhã ele consiga entregar meu PC, portanto em breve a nova fic estará entre nós, com um Sev jovem e lindíneo ashuashuashu'
Vamo torcer pra esse homi num estar me trollando pq eu mando um avada na cara dele, tô nem vendo.
Mas chega de coisas, um capítulo agora tenso, meio safado, meio não faça isso ou você morre.
Espero que gosteeem, vou já me enfurnar nos livros de novo, tô já virando a Mione kkkkkk
Amo vocês!
LetsGOTretasTretosas!

Capítulo 134 - Seduções e Ira


- O dia amanheceu particularmente ensolarado, no entanto nenhum dos alunos notou tanto essa mudança, ocupados como estavam em seus afazeres e deveres. A obrigatoriedade dos relatórios pós-aula era uma novidade que não havia agradado a muitos. Era um método eficaz para fixação de conteúdos, mas não quando lhe passavam exatos três rolos de pergaminhos para entregar.

- Mas professor...

- Sem mais, nem menos. Estava achando que teria algum tipo de mordomia? – O moreno lançou seu melhor olhar letal para a aluna da sonserina que havia repetido em sua matéria. – Quero esse relatório em minha mesa assim que chegarem na próxima aula.

A maioria saia cabisbaixa ou carregando seus livros e varinhas de forma aguada ou irritada. Snape não estava sendo nem um pouco amigável, e havia tirado pelo menos quarenta pontos da última turma da Grifinória por perturbação de paz e falta de empenho. E não havia sido por falta de avisos. Os alunos pareciam eufóricos demais com a perspectiva de poder participarem do clube de duelos organizado pelo professor Lupin que havia unido agora Defesas Mágicas Avançadas com o clube.

Mas o fator principal pela irritação de Snape era as conjeturas dos alunos para quem seria ajudante dele, e querendo ou não Maeve parecia estar cotada para substituir o moreno naquele ano. Fosse por boato ou por decisão de Dumbledore aquilo o desagradou profundamente.

Uma das últimas alunas da Sonserina que ia saindo pensou em perguntar ao professor se ele também estaria como ajudante, mas pela cara de extremo desgosto ignorou o impulso e saiu. Caminhou para sua sala subindo os degraus e fechando a porta atrás dele. Olhou para o relógio que tiquetaqueava insistente em seu lugar, passava das nove. Tentou ler alguns dos trabalhos que havia pedido, mas a maioria estava repetindo sempre a mesma coisa e a leitura ficou cada vez mais cansativa. Bufou.

- Nem para isso se prestam. – Resmungou.

Marcou as principais palavras que se repetiam em todos e fez uma lista. Recostou-se no espaldar da cadeira e buscou a mente de Maeve fazendo o mesmo trajeto que faria se fosse até ela fisicamente. Ainda não conseguia descrever corretamente a sensação de achar a mente da morena, mas era quase como a sensação de estar sendo tocado por várias mãos ao mesmo tempo. Uma vez feita a conexão era somente desfeita com o consentimento da pessoa, e explicava o por que de sempre parecer estar preso. O que não o incomodava, era mais fácil ouvir a mente dela e seus pensamentos mais imediatos.

Estava tranquila. Podia ouvir ela explicando excepcionalmente aos sextanistas sobre como se produzir de forma correta Felix Felicis e suas características principais. Ouviu ela caminhar e sentiu acariciar a própria aliança. Sentiu a sua esquentar e sua cabeça ser inundada por sensações diferentes. Ela continuou a explicar mas sabia que ele estava ligado a sua mente.

Severo, eu sei que está aqui.” – Sorriu pedindo para que os alunos preparassem suas balanças para pesarem seus ingredientes.

Achei que poderia lhe perturbar um pouco.” – Sorriu maldoso.

Podemos conversar tranquilamente. Não irei perder tanto o foco.” – Ela omitiu algum fato. Ele sabia qual era esse pois a informação pareceu pular para a sua mente.

Acho que sei como fazer você se desconcentrar.”

“ Por que quer fazer isso?” – Podia ouvir ela rir, mas era apenas o seu eco mental.

Não sei... Talvez descontar o que você me fazia.”

“Eu? Mas...” – Bateu com a varinha no quadro e as instruções de peso e medições de cada ingrediente apareceu.

Você tirava minha concentração.”

“ Como? Nunca percebi isso.” – Indagou sorrindo um pouco. Um Corvinal achou que o sorriso era para ele por estar mais a frente dela. Sentou-se mais ereto achando que ela de fato o estava observando.

Tem a péssima mania de ficar mordendo o lábio inferior quando está escrevendo algo, sabia?” – Seus olhos vagaram em suas órbitas fechadas relembrando as várias vezes que fingira não ver nada. “ Bem difícil manter a explicação concisa quando sua mente está empenhada em fazê-lo querer algo que não se é possível.” – Cruzou as mãos sobre a barriga sabia que estava conseguindo tirar os pensamentos dela dos trilhos.

Sabia que na maior parte do tempo eu fazia isso por que estava imaginando sua voz me ditando o que estava escrevendo?” – Ela sorriu torto pedindo para que os alunos começassem por partes e prestasse atenção a cada ingrediente. Um deles perguntou sobre um dos ingredientes mas antes que ela terminasse a explicação ele competiu com o que sua mente lhe jogava.

“ Suponho que tenha errado algumas vezes escrevendo sobre o que queria que eu fizesse com você.” – Sentiu a cabeça dela quase trocar as informações. Ela pausou. O aluno em questão perguntou se ela estava bem, e ela respondeu que sim respirando fundo e terminando de lhe explicar calma.

“ Como sabe disso?” – Indagou andando para sua cadeira e se sentando um pouco.

“ Eu reconheço um pergaminho enfeitiçado para apagar notas. E encontrei várias anotações no mínimo audaciosas da sua parte.” – Estava jogando sujo.

O que está tentando fazer, Severo?”

“Lhe incitar talvez. Adoraria terminar o que comecei ontem, em cima da nossa mesa..” – Pode sentir os pensamentos dela voltarem a se chocar quando um sonserino pediu ajuda no fim da sala. Levantou-se respirando fundo.

“ Está me tentando me fazer perder a linha, não é?” – Explicou tentando parecer normal ao aluno sobre quantas medidas deveria usar no segundo passo.

Ouviu a risada dele ecoar em sua mente, pesada e envolvente.

Ele não iria parar nem tão cedo, e ainda havia tempo o suficiente para ele brincar o quanto quisesse.

✥✥✥

Esperou intensamente olhando para o relógio em cima da sua mesa. A aula havia acabado com ela pedindo desculpa pela falta de atenção em alguns momentos o que quase ninguém percebeu mas assentiram em concordância. Quando todos saíram, permitiu-se relaxar em sua cadeira, respirando fundo. Não imaginava que Snape fosse fazer aquilo, mas entendia na pele o que ele queria dizer sobre querer coisas em horas inapropriadas.

Levantou-se e saiu limpando algumas partes das bancadas onde havia sinais de fogo ou pequenas explosões acenando a varinha. Tentou se manter calma, respirando fundo. Havia notado uma disposição interessantemente diferente em Snape. Parecia estar se empenhando de fato em fazê-la se atrapalhar, e não só com suas insinuações maliciosas, havia feito comentários ácidos contra os alunos que ela teve de se segurar para não rir.

Entretanto antes que pudesse deixar tudo em seu lugar alguém bateu a porta. Franziu a testa desconfiada.

- Entre. – Respondeu ao bater estranho com a voz alta.

Para sua irritação uma cabeleireira ruiva cor de fogo passou pela porta com seu dono. Ele sorria irônico.

- O que está fazendo aqui? – Maeve se afastou de varinha em mãos.

- Apenas admirar um pouco a nova mestra de poções. – Aquele olhar interessado a dava calafrios.

- Se está sendo idiota a esse ponto, sugiro que saia da minha sala o quanto antes, Victor.

- Sempre tão escusa. Por um momento cheguei a achar que era o Snape que estava aqui não você. – Fechou a porta com um movimento e saiu caminhando para perto dela. – Estou curioso.

- Com o que exatamente? – Seu tom ressoou frio.

- Depois de Wayne, achei que mataria a mim e a minha irmã.

Maeve riu.

- Está querendo morrer é isso? Vocês só estão vivos por que Kingsley me pediu para não fazer mais nada relacionado a isso. Mas em breve você estará sendo julgado pelo ministério com sua amada irmã e eu posso garantir que apodrecerão em Azkaban. – Sorriu irônica ainda empunhando a varinha.

- Estou com os dias contados então. Porém...

- Porém o que? Descobriu uma cartinha minha para o Noel e agora vai usar isso contra mim? Ou veio aqui só para me torrar a paciência? – Ela passou pelas bancadas ainda andando de costas até subir os degraus para a mesa.

- De tudo um pouco. – Caminhou observando os caldeirões agora limpos. – Mas é bom ver que ainda se sente acuada com a minha presença.

- Volte para sua sala, Victor. Antes que você encontre o que quer. – Retrucou ríspida. – Dumbledore e Kingsley podem ser diplomáticos, mas eu não sou. Então faça-me o favor e saia daqui, agora.

- Eu ainda posso me vingar de você sabia? Conheço as maneiras de fazer você dobrar essa sua arrogância.

- Não irei repetir.

- Aproveite enquanto ainda pode.

- Quem você acha que está ameaçando, senhor Carter?

A voz fria ressoou da porta agora escancarada. O olhar letal e frio lançado ao ruivo foi o suficiente para fazê-lo recuar.

- Snape.

Alguns segundos de silêncio se seguiram. Era apenas o tempo para o ruivo acabar caindo na presunção de achar que nada aconteceria. Só percebeu que seria atingido por algum feitiço quando a dor veio.

Crucio.

Dessa vez, havia sido atingido por dois ao mesmo tempo.

Caiu no chão como se estivesse sendo eletrocutado. As intensidades se misturavam de forma horripilante. Seu corpo parecia que estava sendo queimado e cortando em fatias, tudo parecia um mar negro de dor excruciante.

- Sectum... – Começou a falar o feitiço disposto a acabar logo com aquilo, mas foi impedido por uma voz firme atrás de si.

- Agora não Severo.

Dumbledore apareceu com Minerva e estranhamente com Pansy e Emilly fazendo caras de horror forçado. Maeve trincou o maxilar mas manteve a varinha em riste contra o ruivo caído. Aquilo era uma armação dos três e ela sabia muito bem pela forma como Emilly segurava a varinha em mãos. Parecia estar esperando apenas o momento. O Diretor levou Victor para fora da sala com a expressão de quem havia entendido tudo.

- Não se preocupem. A partir de agora este rapaz estará sobre minha jurisdição. – Dumbledore afirmou em tom soturno carregando o ruivo entrevado temporariamente pelo Crucio duplo.

Quando os dois bruxos mais velhos estavam longe, Emilly os seguiu lançando olhares vingativos para Maeve. Somente Pansy havia ficado estacada onde estava. Pela forma como olhava para o moreno provavelmente iria inventar alguma coisa para falar com ele, mas ao dar um passo para frente ouviu a voz de Maeve em um tom raivoso.

- Creio que sua próxima aula irá começar em breve, senhorita Parkinson. Vá. – Balançou a varinha em gesto de dispensa.

A outra retrucaria com certeza, mas pensou bem e saiu de cara amarrada por ter perdido a oportunidade. Maeve virou-se de costas e largou a varinha em cima da mesa. Estava esquentando de raiva, podia sentir os mínimos choques formando-se em suas articulações. Passou a mão pelos cabelos e os segurou na raiz com força. Gesto particularmente irritado que Snape já havia visto antes. A porta foi fechada com um baque surdo e o farfalhar de sua capa o levou até ela.

- Vai acabar tendo cabelos brancos antes de mim. – Alfinetou ignorando o limite de irritação dela, chegando perto demais.

- Severo... – Respirou fundo tentando se controlar.

- Por um momento achei que lançaria outro Crucio na Parkinson. Adoraria ver isso. – Um sorriso astuto repuxou os lábios finos ao vê-la estremecer.

- Está querendo que eu morra de raiva, é isso? – Virou-se tão rápido que sua capa tremulou no ar fazendo um barulho estranho. Seus olhos faiscavam de ódio, e se fosse possível estava estampado em seu rosto que mataria qualquer um no seu caminho. Entretanto isso acabava se suavizando um pouco quando sua mente lhe lembrava que era ele quem estava ali.

Ele arqueou a sobrancelha de forma sarcástica. Estava adorando vê-la irritada até a alma, apesar de saber que continuava sendo perigoso instilar ela a se irritar mais ainda. Mas iria em frente.

- Outra coisa talvez.

- Mas o que você... – Ela armou-se sentindo a irritação queimar no peito, mas da mesma forma que ele a calava quando estava resmungando, o fez ali. Beijou-a sem esperar que ela pudesse soltar aquela onda irritada por cima de si. Maeve correspondeu apesar de manter-se quieta. Deixou que ele a guiasse naquele misto de irritação e desejo beirando a um ataque de raiva. Todavia acabou cedendo puxando-o para si sentindo os braços dele a apertarem com força. Era notável a briga que os dois pareciam travar, suas mãos iam e vinham pelo corpo um do outro, ora apertando, ora puxando, até que o ar sumiu entre os dois e precisaram buscá-lo.

Maeve arfou sentindo-se totalmente confusa, não sabia se irritava-se mais ainda, ou entrava no jogo que Snape estava fazendo com ela. Se alguma vez achou que ele conseguiria deixa-la quase sem juízo aquele era o momento exato.

- Por que está fazendo isso? – Murmurou rouca.

- Eu prometi que iria lhe atormentar. – Sussurrou pausadamente, sílaba por sílaba, vendo-a estremecer em seus braços. – Agora, vamos continuar de onde paramos.

Alcançou a boca dela novamente e adentrando-a com voracidade enquanto a guiava para a mesa. Sentou-a e a inclinando para trás avantajou-se sobre si subindo a saia do vestido longo e verde para suas coxas, encaixando-se.

Ela poderia tentar se desvencilhar, sabia que em breve uma outra turma chegaria, mas não conseguia, e sabia que ele não a deixaria ir depois de tantas insinuações. Estavam brincando com o tempo.


Notas Finais


Tem gente que ainda não tomou vergonha na cara. Incridible kkkkkk
A pergunta que não quer calar, ces querem um hot, ou que o inicio da detenção da Pansy comece logo ashuashuashu #vingança #SnaeveisthePower
💚😂


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