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História Black Demigod - Ossos, Carne e Sangue


Escrita por: HyeJi

Notas do Autor


Então meus amores eu vou me desculpar pelo Hiatus enorme tenho muitas desculpas, mas vcs não precisam perder seu tempo lendo isso... Aproveitem o cap e quero avisar que vou parrar de prometer caps, pra caso eu não consiga cumprir a promessa, mas vou tentar o maximo por vcs! Obrigado por me esperarem!

Capítulo 33 - Ossos, Carne e Sangue


O mundo girando e girando e antes que eu me desse conta eu tinha caído no chão com tudo, por sorte não fui perfurada pela minha própria espada. Eu ainda estava meio tonta, mas tentei levantar com a ajuda do bom samaritano da Lufa-Lufa.

- Onde estamos? – Cedrico perguntou enquanto levantávamos Harry.

- Eu nunca estive na Europa antes, mas tenho certeza que não é Hogwarts. – Eu disse olhando em volta do escuro cemitério.

- Alguém disse pra vocês que a chave de um portal? – Harry perguntou olhando em volta desconfiado e eu neguei com a cabeça.

- Não. – Cedrico disse curioso. – Bom se isso for parte da tarefa acho melhor termos nossas varinhas.

- Meninos. Acho melhor voltarmos. – Eu disse tendo a certeza que nos observavam. – Geralmente eu fico muito confortável em cemitérios, mas eu estou com mau pressentimento.

Antes que pudéssemos dizer mais alguma coisa eu pude ver bem nitidamente na escuridão uma figura encapuzada com um bebê no colo andar em nossa direção. Apesar de o capuz estar sobreando o rosto eu pude ver exatamente o rosto de um homem de meia idade com horrorosos cabelos cor de palha e rosto redondo com uma enorme verruga grotesca. E o que ele carregava com certeza não era um bebê, eu podia sentir o fedor da morte naquela coisa e era quase possível destingir a identidade de tão próximo. Não abaixei a guarda, mas pude ver atrás de mim um lapide de dois metros de altura escrita “Tom Riddle” e apesar de não expelirem exatamente a mesma aura eram muito parecidas.

- Aquela trouxa de roupas é o semi cadáver de Tom Riddle. – Eu disse com os olhos alertas.

- Ficou louca?! – Cedrico disse nervoso.

Antes que mais alguma coisa acontecesse Harry caiu gritando feito louco no chão segurando a própria testa. Eu me inclinei ligeiramente pra ajudar o Potter e daí às coisas ficaram fora de controle total. Pude ouvir um sussurro vindo do semi zumbi dizendo “Mate os outros” e antes que eu pudesse fazer alguma coisa Cedrico pulou na minha frente sendo acertado pelo clarão verde.

Por um segundo, tudo ficou sem som. Eu não tive tempo de ter reação a não ser choque. Eu sabia que ele iria morrer, mas não pra salvar a minha vida. Se eu soubesse que seria pra me salvar eu não deixaria que isso acontecesse. O corpo morto e pesado de Cedrico caiu em cima de mim me fazendo cair de costas. Eu não conseguia me mover ou empurra-lo, era perturbador e triste.

- Mate a garota. – A voz voltou a falar.

O homem encapuzado veio andando em nossa direção e deu um leve chute na minha perna, provavelmente questionando se eu já não estava morta. Ele apontou a varinha pra minha cabeça, mas foi ai que o surto desesperado de sobrevivência falou mais alto. Eu comecei a hiperventilar e a ter um possível surto.

- PROTEGO! – Eu berrei um momento antes que ele me matasse.

O homem foi jogado pra trás me dando espaço pra me desesperar. Eu tentei tirar o cadáver de Cedrico de cima de mim, mas ele era pesado demais o que me fazia entrar ainda mais em desespero. O corpo do Lufano ficou mais leve quando Harry que tinha a cara vermelha me ajudava a tira-lo de cima de mim, mas não durou muito quando o homem encapuzado tinha começado a conjurar cordas com sua varinha. Quando eu pude perceber estávamos amarrados na lápide de Tom Riddle completamente desarmados.

- Você! – Harry exclamou quando pode ver o rosto do homem de meia idade.

O cara o ignorou e ficou verificando as cordas que nos prendiam até o pescoço e quando ficou satisfeito enfiou um pano na boca do garoto. Eu não entendia do porque agora me queriam, mas eu definitivamente não queria estar ali e por mais que tentasse eu não conseguiria me mover pelas sombras sem levar a imensa lápide junto. Ele voltou pra sei lá aonde deixando aquela coisa perto de nós. O corpo de Cedrico que fitava o céu intensamente estava ao lado de nossas varinhas e de uma das minhas adagas, um pouco depois estava à maldita taça. Nós tínhamos que pensar em fugir primeiro, o homem de meia idade estava arrastando um caldeirão de bruxa má que era tão grande que podia ser uma banheira de motel.

- Fica quieto. – Eu movi os lábios pra Harry pra que ele cooperasse comigo. – Confie em mim.

Eu olhei em volta pra ver se o cara da verruga estava distraído e aproximei meu rosto do dele fazendo o espaço entre nós diminuir, eu mordi um pedaço do pano que estava enfiado em sua boca e o puxei tirando ele deixando a boca do garoto livre. Antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa o homem pegou o troço meio morto e tirou as tiras de pano que o cobriam revelando uma coisinha nojenta e que eu não podia julgar Harry por ter gritado já que eu soltei um gritinho também. Aquela coisa parecia um cruzamento entre um bebê troll e uma cobra, era preto avermelhado, pelado, escamoso, cru e fedia muito à morte. Era repugnante e tinha uma carinha cega pior ainda. O homem jogou aquele troço dentro da poção me fazendo torcer para aquilo se afogar e nos deixar em paz. Harry começou a gritar me fazendo desejar não ter tirado o pano e eu não sentia mais o meu corpo de tão dormente que estava.

- Osso do pai, dado sem consentimento. – O homem tinha a voz fanha e aterrorizada. – Renove seu filho!

O chão abaixo de nós começou a tremer depois da ordem e logo depois nossos pés estavam cheios de terra do tumulo que havia explodido fazendo ossos voarem até o caldeirão de motel. Eu não sei que tipo de satanismo esse cara estava tentando fazer, mas eu não quero estar aqui pra ver isso até o final, já que tinha um risco muito alto da próxima morte ser a minha. Eu tentei me debater e alcançar meu colar que estava em meu pulso, mas estava parecendo impossível.

- Carne... Do servo... – O homem voltou a choramingar tirando um punhal do casaco. – Dada de bom grado... Ao seu amo.

- Ele ta de sacanagem... – Eu murmurei comigo mesma vidrada enquanto Harry fechava os olhos. O cara simplesmente decepou a própria mão direita que já não tinha um dedo e ele a pegou do chão berrando de dor e jogou dentro da poção que de prata pra vermelho vivo. – PUTA QUE PARIU QUE MERDA É ESSA?!

Eu comecei a me debater de desespero, se o cara cortava a própria mão eu não queria saber o que ele pensava que podia fazer comigo. Tudo o que eu queria nesse momento era esquecer o que aconteceu aqui e estar em um lugar quente chorando baixinho. Eu já havia enfrentado muitas coisas ruins mesmo, mas nem Cronos quando se apossou do meu ex-namorado me assustou tanto quanto essa coisa bizarra. O doente mental se aproximou tremendo sem uma mão para o lado de Harry.

- S... Sangue do inimigo... Tirado a força... – Ele furou o braço do garoto com o punhal. – Ressuscite... Seu adversário.

Não pudemos fazer nada já que tinha cordas mágicas nos amarrando. O cara que ainda estava chorando levou o sangue do garoto pro caldeirão das putas logo depois de concluir, seja lá o que ele estava fazendo, caiu pateticamente em posição fetal e começou a chorar ainda mais segurando o toco sangrento que antes tinha uma mão que além de me traumatizar estava dando uma imensa ânsia de vomito. A poção se transformou em uma nuvem de vapor branco se ergueu, repolhuda e densa, tampando tudo que havia na frente me impedindo de ver qualquer outra coisa que iria assombrar meus futuros pesadelos.

A névoa se transformou em uma silhueta masculina, gelada, alta, esquelética e escamosa.

- Me vista. – A figura exigiu com uma voz aguada e fria.

Seu capacho maneta se levantou e com a única mão tremula vestiu aquela coisa aos prantos patéticos. Depois de vestido àquela coisa começou a ganhar melhor forma na cabeça. Tenho o crânio careca, nariz inexistente e olhos vermelhos assassinos que o fazia parecer uma cobra. Aquela coisa tinha seus terríveis olhos em nós e agora eu tinha certeza absoluta.

Quem quer que fosse aquilo, ainda me traria muita dor de cabeça.


Notas Finais


Espero que chova bastante comentário pra mim responder!


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